Pós-graduação em Ciência Florestal
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/8eab09a5-b6a9-4c3d-8459-c478f42d2530
PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal
Browse
Search Results
Item Distribuição espacial de árvores emergentes na Amazônia a partir de dados oriundos de escaneamento laser aerotransportado(UFVJM, 2021) Mourão, Gustavo Henrique de Oliveira; Gorgens, Eric Bastos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gorgens, Eric Bastos; Marra, Daniel Magnabosco; Oliveira, Marcio Leles Romarco deUma floresta pode ser descrita de acordo com sua estrutura vertical, normalmente dividida em três níveis: sub-bosque, dossel e emergente. O estrato emergente é formado por organismos que atingem alturas superiores ao dossel da floresta, sobressaindo-se. As árvores emergentes acumulam características como idade, altura e perímetro superiores às demais. Elas também desempenham papéis ecológicos que influenciam toda a dinâmica da floresta. O objetivo desta dissertação é descrever e comparar a distribuição espacial das árvores emergentes em diferentes regiões de floresta amazônica. Como objetivos específicos têm-se: (1) comparar o padrão espacial das árvores emergentes nos diferentes compartimentos topográficos numa região de Manaus; (2) comparar o padrão espacial das árvores emergentes em diferentes regiões da Amazônia no sentido leste/oeste; (3) comparar o padrão espacial das árvores emergentes com e sem a presença de árvores gigantes (árvores superiores a 80 metros de altura). Foram utilizados dados laser aerotransportados, coletados entre 2016 e 2018. Os dados LiDAR foram processados gerando os Modelos Digitais de Terreno (MDT) e Modelos Digitais de Altura do Dossel (MDAD). Pelo método de máximos locais, criou-se uma lista com a localização e altura das árvores a partir do MDAD, dos quais 5 % dos maiores indivíduos foram então considerados como os emergentes e usados para verificação do padrão espacial. Seis transectos foram usados para comparar a distribuição espacial em áreas de baixios e platôs. Outros seis transectos foram selecionados ao longo do gradiente leste/oeste para comparar a distribuição espacial ao longo da Amazônia. E por fim, outros seis transectos foram selecionados em locais de ocorrência de árvores gigantes para comparar com os transectos sem ocorrência de árvores gigantes. Para definir o padrão de distribuição espacial, usou-se a função K de Ripley com correção isotrópica. O padrão espacial das árvores emergentes segue distribuição agregada para todos os raios testados, nos diferentes compartimentos topográficos, nas diferentes regiões amazônicas no sentido leste/oeste e com ou sem presença de árvores gigantes.