Pós-Graduação em Ensino em Saúde
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PPGES - Programa de Pós-Graduação em Ensino em Saúde
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Item O currículo integrado na tessitura mnemônica de professores do curso técnico em enfermagem do Instituto Federal da Bahia, campus Eunápolis(UFVJM, 2016) Santos, Juliana de Almeida Pereira e; Oliveira, Wellington de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Wellington de; Marques, Fernanda Helena; Alves, Leila de Cássia FariaPropõe-se pensar, neste estudo, as dificuldades de implantação de uma proposta curricular contra-hegemônica, não somente pela ordem conceitual, mas a partir da capacidade da categoria docente em atuar nesse cenário, contrabalanceando princípios ideológicos sobrejacentes e práticas e resultados na relação de ensino-aprendizagem. Isso, a partir da seguinte questão norteadora: De que modo se dá o processo de construção de uma nova práxis pedagógica de professores que vivenciam uma reforma curricular, do modelo tradicional para o modelo integrado? Tendo como objetivo descrever o processo de construção de uma nova práxis pedagógica, com base em uma reforma curricular, do tradicional para o integrado, a partir da trajetória de professores do curso técnico em enfermagem do Instituto Federal da Bahia, campus Eunápolis. Para tanto, utilizou-se pesquisa de natureza básica, do tipo exploratória, com abordagem hipotético-dedutiva e enfoque qualitativo. No que tange ao procedimento, utilizou-se o estudo de caso, a partir da técnica de história oral, na modalidade temática. Para captação das informações, foi empregada a entrevista semiestruturada, a partir do registro de depoimentos com recursos de captação de áudio, transcrição de fontes, e constituição do arquivo. Paralelamente, e de modo complementar, utilizou-se uma pesquisa documental em acervo legal acerca do tema, englobando leis, decretos, resoluções, portarias e documentos escolares pertinentes. Os resultados apontam para um percurso heterogêneo e controverso, em que os bons resultados formativos competem com disputas ideológicas e questões administrativas, extrapolando o espaço intraescolar.Item Educação Popular em Saúde: um referencial de autonomia e transformação(UFVJM, 2017) Alves, Michely Rodrigues; Oliveira, Wellington de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Wellington de; Miranda, João Luiz de; Alves, Leila de Cássia FariaA educação popular em saúde (EPS), mesmo sendo um referencial político, teórico e metodológico, consolidado como estratégia política, é um assunto que exige ampla reflexão e conhecimento para sua efetividade. De acordo com o eixo norteador instituído pela Política Nacional de Educação Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS) em 2013, por meio de uma prática político-pedagógica, os saberes populares são reconhecidos a partir da construção compartilhada do conhecimento, com potencial de instrumento auxiliar para reorientação das práticas em saúde. O objetivo deste estudo foi estimular um processo de educação e construção de conhecimentos, junto aos atores sociais do grupo HIPERDIA, norteado pelo referencial da EPS. A pesquisa foi desenvolvida a partir do problema: a EPS pode contribuir com melhorias na qualidade de vida dos usuários no município de Senhora do Porto/MG?O trabalho foi desenvolvido por meio da metodologia da pesquisa-ação, com a aplicação da técnica de observação participante para a coleta dos dados, caráter descritivo e com abordagem qualitativa. Os demais atores participantes foram os integrantes do grupo de hipertensos e diabéticos (HIPERDIA) adscritos no município de Senhora do Porto-MG. A análise dos dados foi feita através do referencial teórico da Educação Popular, trabalhado dentro da prática pedagógica das “rodas de conversa”, sistematizadas por Paulo Freire. O estudo do resultado foi realizado por meio da análise do discurso, referenciado pelas teorias de Foucault. Os resultados revelam que a EPS não é um desafio para os atores sociais envolvidos, pois através das observações foram percebidas ações de mobilização, autonomia e diálogo entre eles, nos momentos que tiveram oportunidade de se expressar. Seria então um impasse para os profissionais de saúde desconstruir práticas norteadas pela cultura medicamentosa, aos gestores que deveriam apoiar a educação permanente dos trabalhadores, adicionando os princípios e as práticas de EPS, e ainda, responsabilidade do Ministério da Saúde em auxiliar nas estratégias de comunicação e divulgação da potencialidade das práticas articuladas às culturas populares.