Pós-Graduação em Zootecnia
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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Item Manejo alimentar com Artemia sp. em fases iniciais de vida do pacamã (Lophiosilurus alexandri)(UFVJM, 2016) Nascimento, Maria da Paixão do; Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Silva, Robson Campos; Schorer, MarianneA alimentação é considerada um dos principais fatores críticos para a sobrevivência e crescimento na larvicultura de espécies de peixes com potencial para a piscicultura. Foram desenvolvidos dois experimentos, com o objetivo de: Avaliar o desempenho e a sobrevivência de larvas de pacamã cultivadas em duas salinidades de 0 e 2‰ e alimentadas com náuplios de Artemia sp. viva e resfriada e no segundo experimento avaliou-se o desempenho e sobrevivência de larvas de pacamã Lophiosilurus alexandri submetidas a diferentes porcentagens de náuplios de Artemia sp. resfriada. O primeiro experimento, foi conduzido durante 15 dias, foram utilizadas 900 larvas de pacamãs, distribuídas em 4 tratamentos e 5 repetições: Artemia sp. viva + 0‰ salinidade, Artemia sp. viva + 2‰ salinidade, Artemia sp. resfriada + 0‰ salinidade e Artemia sp. resfriada + 2‰ salinidade, em uma densidade de 45 larvas-1. O segundo experimento foi conduzido durante 21 dias e foram utilizadas 1000 larvas, distribuídas em 4 tratamentos e 5 repetições: A10 (10% Artemia sp. peso vivo dia-1), A40 (40% Artemia sp. peso vivo dia-1), A70 (70% Artemia sp. peso vivo dia-1) e A100 (100% Artemia sp. peso vivo dia-1), em uma densidade de 50 larvas -1. Os peixes de ambos os experimentos foram alimentados quatro vezes ao dia, sob aeração constante e fotoperíodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro. Ao término dos dois experimentos foram observadas a taxa de sobrevivência, biomassa, peso, comprimentos total e padrão, ganho de peso, conversão alimentar, fator de condição de Fulton, largura do corpo e quociente intestinal. Verificou-se também a qualidade de água do cultivo: oxigênio dissolvido, pH, temperatura, condutividade elétrica, amônia, fosfato, nitrito e nitrato. Para o segundo experimento analisou-se também a alcalinidade na água. É indicado para o cultivo de larvas de pacamã a utilização de Artemia sp. viva em salinidade de 2‰, por melhorar o desempenho produtivo. A Artemia sp. resfriada mostrou-se um alimento viável, devendo ser empregado preferencialmente em momentos de carência de náuplios vivos e sem salinização da água. É indicado no segundo experimento pelo resultado da regressão polinomial os dados de comprimentos padrão e total, largura do corpo, conversão alimentar e quociente intestinal, sugere-se que a porcentagem ótima de oferecimento de náuplios de Artemia sp. resfriada para larvas de pacamã seja entre 10 a 40%, e para biomassa entre 40 a 70%.Item Porcentagens de náuplios de Artêmia resfriada no cultivo de larvas de pacamã(UFVJM, 2015) Nascimento, Maria da Paixão do [UFVJM]; Pedreira, Marcelo Mattos [UFVJM]; Schorer, Marianne [UFVJM]; Santos, Thais Garcia [UFVJM]; Almeida, Maíra da Silva [UFVJM]; Ferreira, André Lima [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de ZootecniaO pacamã é uma espécie nativa e endêmica da bacia hidrografia do Rio São Francisco. Os náuplios de Artemia sp. constituem um importante insumo, principalmente para a criação de larvas de peixes, de camarões marinhos e de água doce. Portanto o objetivo desse trabalho foi avaliar diferentes porcentagens de náuplios de Artemia sp.resfriada na alimentação de larvas de pacamã. Os náuplios de Artemia sp. são adequadas para a alimentação de larvas de pacamã, sendo recomendado o fornecimento de 70 a 100% do seu peso vivo.Item Tempo de digestão e caracterização do trato digestório de larvas de pacamã (Lophiosilurus alexandri)(UFVJM, 2016) Pereira, Daiane Kelly Alves; Pedreira, Marcelo Mattos; Santos, José Cláudio Epaminondas dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Santos, José Cláudio Epaminondas dos; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Silva, Robson CamposA aquicultura é uma prática brasileira que cresceu expressivamente nas últimas décadas, contudo, a produção de pescados ainda é insuficiente para atender a demanda interna. Na Ásia, maior produtor mundial de pescados, 95% das espécies produzidas são nativas, enquanto no Brasil, esse percentual está abaixo de 20%. Este estudo teve como objetivo verificar o tempo de digestão e avaliar o trato digestório de larvas de Lophiosilurus alexandri, uma espécie nativa do Rio São Francisco. As larvas foram avaliadas com 12 e 19 dias de vida, alimentadas com náuplios de artêmia salina. Para avaliação do tempo de digestão nos diferentes dias de amostragem foi utilizada uma regressão linear. Ao término do experimento foram aferidas as medidas de peso (g), e comprimento total (CT), comprimento de boca (CBO) e largura de boca (LBO) (mm). Para caracterização do trato, além das já citadas, foram tomadas medidas de comprimento total, comprimento boca/esôfago, comprimento do estômago, comprimento do intestino, comprimento da boca, largura de boca e quociente intestinal para 12 e 19 dias de vida. As larvas apresentaram nos diferentes dias de amostragem peso, CT, CBO, LBO e QI de 41,18 mg e 76,88 mg, 17,78 mm e 20,98 mm, 0,42 mm e 0.73 mm, 2,71 mm e 3,57 mm, 0,29 mm e 0,32 mm aos 12 e 19 dias respectivamente. Foi verificado para os parâmetros observados um maior desenvolvimento das larvas com 19 dias em relação as de 12 dias. Os parâmetros de qualidade de água mantiveram-se estáveis durante todo o período experimental, permanecendo dentro dos valores aceitáveis para a larvicultura da espécie, assim como o crescimento em peso e comprimento. A avaliação do desenvolvimento do sistema digestório das larvas foi realizada através de análises histológicas. O tempo de digestão em larvas com 12 dias de vida foi menor (2 h 39 min 18 s) do que as de 19 dias (3 h 5 min 50 s). Por outro lado, larvas com 19 dias de vida apresentam trato digestório mais diferenciado em relação a 12 dias, permitindo assimilar melhor o alimento, aumentando assim a probabilidade de sobrevivência dos indivíduos.Item Estratégias de manejo e alimentação para larvas de Prochilodus argenteus(UFVJM, 2014) Dias, Maria Letícia Fernandes; Pedreira, Marcelo Mattos; Moura, Guilherme de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Moura, Guilherme de Souza; Lanna, Eduardo Arruda TeixeiraO presente estudo foi realizado durante 24 dias, em janeiro de 2013, CODEVASF, em Três Marias, Minas Gerais. O primeiro experimento teve como objetivo verificar o momento adequado para a transição alimentar, de artêmia para ração, no desempenho das larvas de curimatã. O experimento foi realizado em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e seis repetições. As larvas foram alimentadas com náuplios de artêmia nos dois (ART2), quatro (ART4), seis (ART6) e oito (ART8) primeiros dias e posteriormente ração até 24º dia e somente com ração durante todo o período experimental (Ração). Ao término foi observada a taxa de sobrevivência, biomassa, taxa de crescimento específico e fator de condição de Fulton. Também verificou-se o oxigênio dissolvido, pH, condutividade elétrica, temperatura, concentração de íons amônio e fosfato da água de cada tanque no 7°, 14° e 21° dia do experimento. Já o segundo experimento foi dividido em duas partes: a primeira parte teve como objetivo verificar o tempo de digestão no 14° e 24° dia de experimento das larvas submetidas ao alimento vivo. E a segunda parte avaliou o desempenho de larvas alimentadas 2, 3 e 4 vezes ao dia. Para comparação entre o tempo de digestão nos diferentes dias de amostragem foi utilizada uma regressão linear e para o experimento de diferentes frequências alimentares um delineamento experimental inteiramente casualizado com três tratamentos e quatro repetições. Ao término do experimento foi observada a taxa de sobrevivência, biomassa, fator de condição de Fulton, número de itens no trato, largura e comprimento da boca das larvas. Verificou-se o oxigênio dissolvido, pH, condutividade elétrica, temperatura, concentração dos íons amônio e fosfato da água de cada tanque no 14° e 24° dia do experimento. Tais análises de qualidade de água também foram feitas para o estudo de frequência alimentar no 7°, 14° e 21° dia do período experimental. Concluiu-se que a oferta de alimento vivo até o quarto dia de experimentação foi o que apresentou melhores resultados para a larvicultura do curimatã. Além disso, tempo de digestão no 14° dia foi estimado em 15 h e 29 min e no 24° dia 11 h e 44 min, verificou-se ainda a utilização de diferentes frequências de arraçoamento não interferem no desempenho dos animais.