Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

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PPGREAB - Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

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    Comparação entre a densidade mineral óssea, os estágios de sarcopenia, a força muscular respiratória e os aspectos físico funcionais de mulheres idosas comunitária
    (UFVJM, 2018) Teixeira, Leonardo Augusto da Costa; Parentoni, Adriana Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Leopoldino, Amanda Aparecida Oliveira
    Introdução: A Osteoporose é a causa mais comum de fraturas em idosos e pode ocasionar dor, deformidades, diminuição da mobilidade, internação, hospitalização e mortalidade. No envelhecimento há alterações da caixa torácica que podem comprometer a força muscular respiratória (FMR), inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx) e o funcionamento adequado do sistema respiratório. A presença de sarcopenia de forma concomitante poderia agravar estes quadros, já que ela se caracteriza pela perda progressiva e generalizada da massa, força e função musculares, acentuando-se com o avançar da idade. O The European Working Group on Sarcopenia in Elderly (EWGSOP) classifica os indivíduos como não sarcopênicos (NS), pré-sarcopênicos (PS), sarcopênicos (SA) e sarcopênicos graves (SG), mas não há consenso na literatura nem quanto à definição de Sarcopenia, nem quanto aos pontos de corte para seu diagnóstico e classificação, que considerem as particularidades de cada população. É de se esperar que a presença conjunta de perda de FMR, Osteoporose e da Sarcopenia, representem uma situação de maior comprometimento funcional, vulnerabilidade, incapacidade e desfechos adversos de saúde. Objetivos: (1) avaliar e detectar idosas com Sarcopenia , classificar seus estágios; 2),Comparar a frequência de Sarcopenia obtida, utilizando-se seis formas diferentes de diagnóstico e classificação dos seus estágios propostas na literatura; (3) classificar a amostra quanto à densidade mineral óssea (DMO) como sendo não osteoporótica (NO), osteopênica(OPE) e osteoporótica (OPO); (4) avaliar a FMR através das medidas de PImáx e PEmáx; 5) analisar a prevalência de Osteoporose e a sua relação coma Sc, PImáx, PEmáx e os aspectos físico funcionais em idosas residentes em Diamantina. Métodos: Trata-se de estudo observacional de corte transversal e exploratório. Avaliou-se 156 idosas com 65 anos ou mais de idade, quanto à: (1) índice de massa corporal (IMC); (2) composição corporal utilizando-se a Dual Energy X Ray Absorptiometry (DXA) identificando-se a Sarcopenia (através do cálculo do índice de massa magra –SMI) e, posteriormente, seus estágios como NS, PS, SA e SG, considerando seis autores diferentes. Via DXA, mediu-se também, a DMO e classificou-se as idosas como NO, OPE ou OPO; (3) avaliou-se a força de preensão palmar pelo dinamômetro Jamar® e a performance funcional nos testes Short Physical Performance Battery e de velocidade de marcha; (4) avaliou-se PImáx e PEmáx via manuvacuometria; Foram utilizados os testes, qui quadrado, ANOVA, Kruskall Wallis, Correlação de Spearman e regressão linear para análise estatística Resultados: Apresentados em dois artigos: No primeiro a frequência de Sc variou de 13% a 57% dependendo da definição e dos respectivos pontos de corte adotados. No segundo, a frequência de osteopenia e Osteoporose foi, respectivamente, de 33,94% e 22,01%. Não houve diferença entre indivíduos NO, OPE e OPO quanto à PImáx e PEmáx, ou seja, a DMO não se correlacionou com a FMR de idosas comunitárias, mas sim com SMI, peso e índice de massa corporal. Conclusão: Dependendo dos critérios adotados ocorre variação no diagnóstico e classificação de indivíduos sarcopênicos, definições operacionais padronizadas e de aplicações abrangentes são importantes para identificação e prevenção da Sarcopenia. A Osteoporose correlacionou com o IMC, o SMI e o peso dos indivíduos, mas não apresentou relação com a FMR.