Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

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PPGREAB - Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

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    Medo de cair é maior em idosos com neuropatia diabética
    (UFVJM, 2023) Silva, Carla Taynah Nascimento e; Bastone, Alessandra de Carvalho; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Santos, Ana Paula; Anjos, Daniela Maria da Cruz dos
    A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, incapacitante e uma das principais causas de perda de anos de vida. Caracteriza-se por hiperglicemia persistente, resultante de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou de ambas as respostas, sendo a neuropatia uma de suas principais complicações. Devido às alterações decorrentes das neuropatias diabéticas (ND), principalmente em membros inferiores, é muito comum associar o medo de cair à DM, uma vez que essa doença traz uma deficiência excessiva de equilíbrio e limitação de mobilidade. Com isso, o objetivo do estudo foi comparar o medo de cair em idosos sem DM e idosos diabéticos, sem e com ND, assim como comparar o desempenho funcional entre os diferentes grupos. Trata-se de um estudo transversal, conduzido com uma amostra de conveniência de idosos comunitários. O medo de cair foi avaliado por meio da Falls Efficacy Scale-International-Brazil (FES-I Brasil). O risco de quedas foi avaliado por meio do teste de alcance, o desempenho físico e cognitivo foi avaliado pelo Timed Up and Go (TUG), TUG associado à tarefa manual e a tarefa cognitiva, força de preensão palmar, teste de sentar e levantar e teste de fluência verbal categoria animal. Participaram da pesquisa 120 idosos divididos em 3 grupos: idosos sem DM (grupo SD, n=40), idosos com DM e sem ND (grupo D, n=40) e idosos com DM e ND (grupo ND, n=40). Em relação ao medo de cair, o grupo ND apresentou maior escore na FES-I quando comparado ao grupo SD (28,5±10,0 vs21,9±5,8; p = 0,001), assim como quando comparado ao grupo D (28,5±10,0 vs23,4±7,4; p = 0,012). O grupo ND apresentou maior risco de quedas quando comparado ao grupo SD, pior desempenho físico nos testes força de preensão palmar, TUG associado à tarefa manual e sentar e levantar quando comparado aos grupos SD e D e pior performance no TUG associado à tarefa cognitiva quando comparado ao grupo SD. A performance cognitiva avaliada pelo teste de fluência verbal não diferiu entre os grupos. De forma geral, idosos com ND apresentaram maior medo de cair, maior risco de quedas e pior performance física quando comparados com idosos sem DM e idosos com DM, mas sem ND.
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    Análise da predição da força muscular inspiratória pela força de preensão palmar e teste de sentar e levantar de idosos comunitários
    (UFVJM, 2023) Bento, Ana Flávia Saturnino Lima; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Neves, Camila Danielle Cunha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Neves, Camila Danielle Cunha; Mendonça, Vanessa Amaral; Avelar, Núbia Carelli Pereira de
    Introdução: Uma das graves mudanças associadas ao envelhecimento do corpo humano é o declínio progressivo da massa muscular esquelética e respiratória, que pode levar a redução da força muscular, da funcionalidade, da capacidade funcional, da mobilidade e da qualidade de vida de indivíduos idosos. Objetivo: Analisar a predição da força muscular inspiratória (FMI) pela força de preensão palmar (FPP) e teste de sentar e levantar (TLS-5) em idosos comunitários. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual indivíduos idosos residentes em comunidade foram submetidos a avaliações da FPP, da FMI e realização do TSL-5. A correlação das variáveis foi realizada pelo teste de Pearson ou o teste de Spearman. A acurácia da FPP e do TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória foi avaliada pela Curva receptor-operador (curva ROC). Os pontos de corte de FPP e TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória foram determinados pela melhor combinação de sensibilidade e especificidade, segundo o Youden index. A regressão linear múltipla foi realizada para explorar o preditores independentes da PImáx e para elaboração da equação. Para validação da equação, 20 voluntários foram avaliados e os resultados da PImáx obtidos foram comparados aos estimados pela equação por meio do teste T pareado. Resultados: A amostra foi composta por 117 voluntários (54,2% mulheres), com média de idade de 70,79 8,34. Existem correlações fortes e positivas entre a FPP e a FMI (r= 0,839; p<0,001) e correlações moderadas e negativas entre o TSL-5 e a FMI (r= -0,468; p<0,001). A análise de regressão demonstrou que FPP é um preditor independente da PImáx e, juntos, sexo e FPP são preditores mais fortes da PImáx. Existe uma acurácia satisfatória da FPP e do TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória, sendo a acurácia da FPP maior do que a do TSL-5. Os pontos de corte estabelecidos para detectar a presença de fraqueza muscular inspiratória no sexo masculino foram ≤ 30kgf e > 9,7s para FPP e TSL-5, respectivamente. Para o sexo feminino, os pontos de corte para a FPP e o TSL-5 foram respectivamente, ≤ 21 kgf e >11,9s; (5) Foi elaborada uma equação preditiva de PImáx utilizando as variáveis FPP e sexo: PImáx = -7,715 - (14,006 x sexo) + (2,426 x FPP). Não foi observada diferenças (p = 0,735) entre os valores de PImáx avaliados (57,5 ± 15,1 cmH2O) e calculados pela equação (57,6 ± 18,94 cmH2O). Conclusão: A FPP e o TSL-5 se mostraram testes acurados para identificar fraqueza muscular inspiratória, em especial a FPP.
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    Comprimento telomérico leucocitário está associado à diminuição da capacidade físico funcional em idosos?
    (UFVJM, 2019) Pereira, Fabiana Souza Máximo; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Bomfim, Fernando Russo Costa do
    A capacidade funcional em idosos é o resultado de uma interação entre saúde física e mental, fatores socioeconômicos e culturais, além de fatores pessoais e ambientais. O comprimento dos telômeros de leucócitos nos idosos tem sido associado positivamente ao curso e hábitos de vida saudáveis. Os fatores que interferem no encurtamento dos telômeros são semelhantes aos que podem estar associados à diminuição da capacidade física funcional. Objetivo: Investigar a relação entre o comprimento médio dos telômeros em leucócitos e a capacidade física funcional em idosos da comunidade. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma sub amostra de estudo multicêntrico, realizado com idosos comunitarios. A caracterização da amostra foi realizada utilizando um questionário clínico sociodemográfico. O comprimento dos telômeros foi avaliado por reação quantitativa em cadeia da polimerase e a capacidade física funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery. A estatistica descritiva foi usada para a caracterização da amostra. O coeficiente de correlação de Spearman foi usado para verificar a correlação entre o comprimento dos telômeros e a capacidade físico funcional avaliada pelo SPPB. O teste de Kruskal-Wallis foi usado para determinar as possíveis diferenças significativas entre as categorias baixa, moderada e boa performance no teste SPPB. O teste Mann Whitney foi usado para comparar o desempenho dos idosos categorizados pelo SPPB com o comprimento telomérico. Para verificar se algum dos domínios do SPPB apresentava impacto diferenciado na capacidade físico funcional foi utilizado um modelo de regressão multivariado. O nível de significância adotado foi α = 0.05 para todas as variáveis investigadas. Foi usado o programa GraphPad Prism for Windows (version 5.0) para a realização das análises dos dados e o R for Windows foi usado para as analises multivariadas. (version 3.5.1 The R Foundation for Statistical Computing). Resultados: Foram incluídos 113 idosos (70 ± 5,4 anos; 75 mulheres e 38 homens). Inesperadamente, verificou-se que o menor comprimento relativo dos telômeros foi associado a um melhor desempenho físico-funcional no escore global da Short Physical Performance Battery (p = 0,0002; R2 = -0,3436). Conclusão: No presente estudo o encurtamento dos telômeros foi observado com o aumento da idade, mas não foi associado à diminuição da capacidade física funcional. A funcionalidade é um contexto amplo e multidimensional, envolvendo o entrelaçamento de fatores biopsicossociais e culturais e mesmo que o comprimento telomerico leucocitário possa não ser considerado um marcador do envelhecimento funcional, ele ainda pode desempenhar um papel importante em estudos longitudinais que tentam elucidar as teorias do processo de envelhecimento.Estudos futuros devem ser incentivados com populações de idosos diferenciadas e com o uso de tecnicas mais acuradas, em subpopulações de células para mensuração dos telomeros.
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    Comparação entre a densidade mineral óssea, os estágios de sarcopenia, a força muscular respiratória e os aspectos físico funcionais de mulheres idosas comunitária
    (UFVJM, 2018) Teixeira, Leonardo Augusto da Costa; Parentoni, Adriana Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Leopoldino, Amanda Aparecida Oliveira
    Introdução: A Osteoporose é a causa mais comum de fraturas em idosos e pode ocasionar dor, deformidades, diminuição da mobilidade, internação, hospitalização e mortalidade. No envelhecimento há alterações da caixa torácica que podem comprometer a força muscular respiratória (FMR), inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx) e o funcionamento adequado do sistema respiratório. A presença de sarcopenia de forma concomitante poderia agravar estes quadros, já que ela se caracteriza pela perda progressiva e generalizada da massa, força e função musculares, acentuando-se com o avançar da idade. O The European Working Group on Sarcopenia in Elderly (EWGSOP) classifica os indivíduos como não sarcopênicos (NS), pré-sarcopênicos (PS), sarcopênicos (SA) e sarcopênicos graves (SG), mas não há consenso na literatura nem quanto à definição de Sarcopenia, nem quanto aos pontos de corte para seu diagnóstico e classificação, que considerem as particularidades de cada população. É de se esperar que a presença conjunta de perda de FMR, Osteoporose e da Sarcopenia, representem uma situação de maior comprometimento funcional, vulnerabilidade, incapacidade e desfechos adversos de saúde. Objetivos: (1) avaliar e detectar idosas com Sarcopenia , classificar seus estágios; 2),Comparar a frequência de Sarcopenia obtida, utilizando-se seis formas diferentes de diagnóstico e classificação dos seus estágios propostas na literatura; (3) classificar a amostra quanto à densidade mineral óssea (DMO) como sendo não osteoporótica (NO), osteopênica(OPE) e osteoporótica (OPO); (4) avaliar a FMR através das medidas de PImáx e PEmáx; 5) analisar a prevalência de Osteoporose e a sua relação coma Sc, PImáx, PEmáx e os aspectos físico funcionais em idosas residentes em Diamantina. Métodos: Trata-se de estudo observacional de corte transversal e exploratório. Avaliou-se 156 idosas com 65 anos ou mais de idade, quanto à: (1) índice de massa corporal (IMC); (2) composição corporal utilizando-se a Dual Energy X Ray Absorptiometry (DXA) identificando-se a Sarcopenia (através do cálculo do índice de massa magra –SMI) e, posteriormente, seus estágios como NS, PS, SA e SG, considerando seis autores diferentes. Via DXA, mediu-se também, a DMO e classificou-se as idosas como NO, OPE ou OPO; (3) avaliou-se a força de preensão palmar pelo dinamômetro Jamar® e a performance funcional nos testes Short Physical Performance Battery e de velocidade de marcha; (4) avaliou-se PImáx e PEmáx via manuvacuometria; Foram utilizados os testes, qui quadrado, ANOVA, Kruskall Wallis, Correlação de Spearman e regressão linear para análise estatística Resultados: Apresentados em dois artigos: No primeiro a frequência de Sc variou de 13% a 57% dependendo da definição e dos respectivos pontos de corte adotados. No segundo, a frequência de osteopenia e Osteoporose foi, respectivamente, de 33,94% e 22,01%. Não houve diferença entre indivíduos NO, OPE e OPO quanto à PImáx e PEmáx, ou seja, a DMO não se correlacionou com a FMR de idosas comunitárias, mas sim com SMI, peso e índice de massa corporal. Conclusão: Dependendo dos critérios adotados ocorre variação no diagnóstico e classificação de indivíduos sarcopênicos, definições operacionais padronizadas e de aplicações abrangentes são importantes para identificação e prevenção da Sarcopenia. A Osteoporose correlacionou com o IMC, o SMI e o peso dos indivíduos, mas não apresentou relação com a FMR.