Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

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PPGREAB - Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

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    Efeitos da joelheira de neoprene sobre a cinemática e a cinética do exercício front squat em indivíduos praticantes de CrossFit
    (UFVJM, 2023) Araújo, Vinicius Lopes; Trede Filho, Renato Guilherme; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Foi realizado um estudo para investigar se o uso da joelheira de neoprene de 7mm altera a cinética ou cinemática do exercício front squat em praticantes de crossfit. A amostra incluiu dezenove voluntários praticantes de Crossfit do sexo masculino, com média de idade de 28,9 ± 6,0 anos, altura média de 175,1 ± 5,9cm, massa corporal média de 80,0±12,0kg. No início das coletas foi realizado o procedimento de Uma Repetição máxima, front squat sem joelheira e com uso das joelheiras nas duas pernas. Após, foi realizada uma coleta de dados estática e uma coleta de dados dinâmica. Como resultado, foi demonstrado que o uso da joelheira diminui o momento externo de flexão plantar do tornozelo na excêntrica e de dorsiflexão na concêntrica; maior momento externo de abdução na excêntrica; maior ângulo de dorsiflexão na excêntrica, maior ângulo de abdução na concêntrica. Na articulação do joelho a joelheira diminuiu o momento externo de flexão na excêntrica, maior momento externo de flexão na concêntrica, menor momento externo de abdução na excêntrica e menor momento externo de abdução na concêntrica, maior momento externo de rotação externa na concêntrica; menor ângulo de flexão na excêntrica e maior ângulo de flexão na concêntrica. Na articulação do quadril a joelheira diminuiu o momento externo de flexão na concêntrica; diminuiu o ângulo de flexão na excêntrica e diminuiu o ângulo de abdução na concêntrica. Os resultados demonstram que o uso da joelheira de neoprene altera cinemática e cinética do front squat nas articulações do tornozelo, joelho e quadril.
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    Efeitos do uso crônico de palmilhas com cunha medial em indivíduos com pronação excessiva sobre os aspectos cinéticos e cinemáticos: um estudo longitudinal
    (UFVJM, 2019) Vieira, Fernanda Muniz; Trede Filho, Renato Guilherme; Resende, Renan Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Trede Filho, Renato Guilherme; Oliveira, Vinicius Cunha de; Santos, Thiago Ribeiro Teles dos
    Introdução: As palmilhas com cunha medial e suporte do arco longitudinal medial agem como barreira mecânica contra a eversão de calcâneo assim, limitando a pronação excessiva do pé. Devido aos acoplamentos articulares dos membros inferiores, a redução da eversão do calcâneo impede que o joelho e o quadril rode medialmente de forma livre, reduzindo o torque externo eversor de calcâneo, aumentando o torque externo adutor de joelho e reduzindo o torque externo rotador medial de joelho e quadril. Entretanto, a maior parte dos estudos avaliam os efeitos imediatos das palmilhas sobre a biomecânica da marcha, não dando respaldo científico se esses efeitos seriam mantidos com o passar do tempo. Objetivo: Avaliar os efeitos imediatos e a longo prazo do uso de palmilhas com cunha medial na cinemática e cinética dos membros inferiores durante a marcha em indivíduos com pronação excessiva dos pés. Métodos: Dezenove indivíduos com idade média de 27,3 anos, IMC de 21,6 kg/m² e pontuação de 9,87 no Foot Posture Index (FPI) foram recrutados. Os sujeitos realizaram uma caminhada usando uma palmilha intervenção com suporte de arco longitudinal medial e cunha medial de 6º de inclinação no retropé e uma palmilha controle plana. Os dados cinemáticos e cinéticos foram obtidos utilizando um sistema de captura de movimento tridimensional com 9 câmeras (Oqus 3+, Qualisys Medical AB, Gothenburg, Suécia) captando a uma frequência de 200 Hz, sincronizado com três plataformas de força FP4060-08 (Bertec, Columbus, Ohio, EUA) captando a uma frequência de 1000 Hz. Essas coletas foram realizadas em três momentos (T1: coleta imediata; T2: após 6 semanas e T3: após 12 semanas) durante o período de três meses de uso das palmilhas intervenção pelos voluntários. Resultados: Ao utilizar a palmilha intervenção em comparação com a palmilha controle, os voluntários apresentaram uma redução no pico de eversão do calcâneo (p < 0,001, pη2 = 0,72), redução do torque externo eversor de calcâneo (p < 0,001, pη2 = 0,73) e redução na amplitude de movimento no plano coronal (p < 0,001, pη2 = 0,60), tanto no momento imediato quanto a longo prazo. Na articulação do joelho, ao utilizar a palmilha intervenção houve redução no pico de rotação medial (p = 0,015, pη2 = 0,46) e no pico de torque externo de rotação medial (p = 0,001, pη2 = 0,44) durante o primeiro momento (T1) e após seis semanas (T2), deixando de ser significativo após 12 semanas de uso (T3). Houve também um aumento do pico de torque externo adutor de joelho (p < 0,001, pη2 = 0,68), com efeitos imediatos e a longo prazo (T1-T3). No quadril, os voluntários demostraram uma redução no pico de rotação medial (p = 0,002, pη2 = 0,41) e pico de torque externo rotador medial (p = 0,025, pη2 = 0,25) e um aumento do pico de abdução do quadril (p = 0,005, pη2 = 0,37) ao utilizar a palmilha intervenção, entretanto essas diferenças ocorreram somente a longo prazo (T3). Já o pico de torque externo rotador lateral do quadril (p < 0,001, pη2 = 0,61) e o pico de torque externo abdutor do quadril (p = 0,001, pη2 = 0,48) aumentaram ao usar a palmilha intervenção, com efeitos imediatos e a longo prazo (T1-T3). Conclusões: A intervenção por palmilhas com suporte do arco longitudinal medial e cunha medial em comparação a uma palmilha controle modifica a cinemática e cinética dos membros inferiores durante a marcha em adultos com pronação excessiva, reduzindo o pico de rotação medial do quadril a longo prazo e aumentando o torque externo adutor de joelho e diminuindo o pico de eversão do calcâneo, a curto e longo prazo.
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    Efeito de uma palmilha com cunha medial sobre a cinemática, cinética e ativação muscular dos membros inferiores e pelve de voluntários hígidos durante a tarefa de descida de degrau
    (UFVJM, 2018) Bonifácio, Douglas Novaes; Trede Filho, Renato Guilherme; Richards, Jim; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Trede Filho, Renato Guilherme; Mendonça, Luciana de Michelis; Cassilhas, Ricardo Cardoso
    Diariamente, o sistema locomotor humano é desafiado a transpor diferentes níveis de terrenos. Subir e descer escadas é uma atividade comum da vida diária, podendo ser um obstáculo quando a função motora está comprometida. Pacientes com dor patelofemoral se queixam de dor retropatelar agravada por atividades como subida e descida de degraus, sendo a dor maior durante a descida de degraus. A necessidade de controle durante a tarefa de descida de degrau e conseguida através da contração muscular excêntrica. Na descida de degrau, os indivíduos devem transportar ativamente o centro de gravidade para frente e resistir a gravidade durante a fase de descida controlada. Estudos vêm investigando respostas das alterações dos padrões fisiológicos de movimentos nos pés, por acreditarem que essas alterações podem originar compensações aos membros inferiores. A pronação excessiva tem sido relacionada a numerosas alterações funcionais nos membros inferiores, indicando lesões de uso excessivos que afetam o quadril, joelho, tornozelo e pé. Os clínicos geralmente concordam que algumas formas de órteses ou calçados ortopédicos especializados podem controlar a pronação excessiva. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito de uma palminha com cunha medial a cinemática, cinética e a ativação muscular dos membros inferiores e pelve de voluntários hígidos durante a tarefa de descida degrau. O estudo foi dividido em três capítulos: 1) revisão de literatura; 2) artigo científico; 3) considerações finais. A revisão de literatura aborda inicialmente a anatomia de membros inferiores e pelve, seguida das fases e subfase da tarefa de decida de degrau. Em seguida foram abordados a cinemática, cinética e ativação muscular de membros inferiores e pelve durante a tarefa de decida de degrau e uma discussão sobre o uso de palmilhas com arco longitudinal medial e sua resposta de forma ascendente aos membros inferiores. O artigo científico avaliou a influência e os benefícios das órteses plantares quanto a cinemática, cinética e ativação muscular na tarefa de decida de degrau. Como consideração final apontou que as órteses plantares podem alterar a mecânica articular do pé e dos membros inferiores, fornecendo benefícios funcionais durante a tarefa de descida de degrau.
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    Influência do alinhamento perna-antepé e de fatores da articulação do quadril na cinemática do joelho no plano frontal durante o agachamento unipodal
    (UFVJM, 2017) Diniz, Káren Marina Alves; Mendonça, Luciana De Michelis; Resende, Renan Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Fonseca, Sérgio Teixeira da; Trede Filho, Renato Guilherme
    A abdução do joelho durante atividades dinâmicas realizadas em cadeia cinética fechada é considerada o principal mecanismo envolvido nas lesões não traumáticas do joelho. A abdução do joelho está relacionada ao aumento da adução do quadril, da rotação medial do fêmur e da pronação do pé, tais alterações cinemáticas podem ser influenciadas por alterações de alinhamento estrutural, amplitude de movimento e força muscular. Especificamente, o varismo excessivo do antepé, a diminuição da força muscular de rotadores laterais de quadril e o aumento da amplitude de movimento passiva de rotação medial do quadril podem contribuir para o aumento da pronação do pé e da rotação medial da tíbia e fêmur, o que consequentemente pode contribuir para a abdução do joelho em cadeia fechada. Portanto, entender como estes fatores em conjunto interagem e influenciam a abdução do joelho permite desenvolvimento de estratégias de prevenção e reabilitação mais eficientes. O objetivo da presente dissertação foi investigar a influência do alinhamento do pé, torque muscular de rotadores laterais do quadril e amplitude de movimento passiva em rotação medial do quadril na cinemática do joelho no plano frontal durante o agachamento unipodal. Quarenta e um indivíduos participaram do estudo, sendo avaliados nos testes de torque isométrico de rotadores laterais do quadril (TRLQ), amplitude de movimento (ADM) passiva de rotação medial (RM) do quadril, alinhamento perna-antepé (APA) e avaliação da cinemática do joelho no plano frontal durante o agachamento unipodal através do sistema de análise do movimento em 3D. A árvore de classificação e regressão (Classification and Regression Tree - CART) foi utilizada para identificar os fatores e interações que estão associados ao movimento do joelho no plano frontal. A curva receiver operating characteristic (ROC) foi usada para determinar a acurácia do modelo desenvolvido pela CART. Finalmente, utilizou-se a razão de prevalência (RP) para identificar a força de associação das interações indicadas em cada nodo terminal da árvore com o desfecho. Os resultados revelaram que 14 indivíduos (93,3%) classificados com abdução do joelho apresentaram menores valores de TRLQ (entre 0,26 e 0,47) e maiores valores de APA (>10,11°), com RP igual a 3,03. O modelo desenvolvido pela CART obteve acurácia adequada (91,5% (IC 95%= 82,7-100) p < 0.0001), indicando como predição correta 81,8% de indivíduos com abdução de joelho e 94,7% de indivíduos com adução do joelho. Concluise que a abdução do joelho é influenciada e depende da interação entre TRLQ e APA, sendo assim, indivíduos com menores valores de TRLQ e maiores APA apresentam abdução do joelho.