Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional
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PPGREAB - Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional
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Item Fatores determinantes de funcionalidade em pacientes em hemodiálise abordando a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde(UFVJM, 2021) Santos, Luciana Martins de Mello; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Ramos Jorge, Maria Letícia; Oliveira, Murilo XavierIntrodução: A hemodiálise (HD) é um tratamento crucial para o controle dos sintomas da Doença Renal Crônica em estágio terminal, mas também leva à efeitos deletérios ao organismo, afetando o nível de atividade física, níveis de biomarcadores clínicos e a composição corporal. No entanto, a associação dessas variáveis com a Funcionalidade, abordando os domínios da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), não está clara. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar as possíveis associações entre nível atividade física, biomarcadores e composição corporal e a Funcionalidade de pacientes em HD usando a CIF. Métodos: Oitenta pacientes em HD (52,91 ± 15,97 anos, 61,25% do sexo masculino) realizaram diferentes testes agrupados de acordo com os domínios da CIF: Estrutura e função do corpo - força de preensão manual (HS), testes de sentar e levantar de 5 repetições e 60 segundos (5-TSL, 60-TSL, respectivamente); Atividade - Short Physical Performance Battery (SPPB); Participação - questionário Escala De Participação. A atividade física [questionário Perfil de Atividade Humana (PAH)], a composição corporal (Absormetria de Dupla Emissão de Raios-X), o paratormônio (PTH) e a fosfatase alcalina foram analisados como possíveis variáveis associadas aos domínios da CIF. As análises de dados foram realizadas usando modelos de regressão simples e múltiplas ajustados por idade, duração da HD, fração de depuração de uréia (Ktv) e volume de diurese. Resultados: No domínio da estrutura e função corporal, a massa magra apendicular, o nível de PTH e a idade foram associados à FPM (R² = 0,558); PAH e PTH foram associados ao 5-STS (R² = 0,263); e o PAH, PTH, duração da HD e idade foram associados ao 60-STS (R² = 0,337). No domínio de Atividade, PAH, PTH, fosfatase alcalina, duração da HD, idade e gordura corporal foram associados com o SPPB (R² = 0,689). Por fim, apenas o PAH foi associado à Escala De Participação (R² = 0,067). Conclusão: A atividade física e os níveis de PTH são determinantes protagonistas da Funcionalidade em todos os domínios da CIF em pacientes em HD.Item Há relação entre a massa gorda e a força muscular respiratória em idosas comunitárias?(UFVJM, 2020) Alvarez, Geovana Duarte; Parentoni, Adriana Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Pereira, Daniele SirineuIntrodução: No envelhecimento há redução da expansibilidade da caixa torácica, redução da força muscular, incluindo dos músculos respiratórios e substituição de tecido muscular por tecido fibroso e adiposo ocasionando redução da funcionalidade.Objetivo: Analisar a relação entre massa gorda e a força muscular respiratória em idosas comunitárias. Métodos: Avaliou-se idosas com 65 anos ou mais de idade, quanto à: altura, massa corporal, índice de massa corporal (IMC), composição corporal utilizando o Dual-Energy X-ray Absorptiometry (DXA, obtendo as variáveis massa magra, gordura total, gordura no tronco, tecido adiposo visceral), desempenho físico funcional, por meio da força de preensão palmar (FPP, medida pelo dinamômetro Jamar®); Short Physical Performance Battery (SPPB); e teste de velocidade de marcha (VM). A força muscular respiratória foi avaliada pela mensuração das pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImáx e PEmáx, respectivamente) por manovacuometria. Dividiu-se as idosas em 3 grupos conforme a classificação de Lipschitz (1994) em: baixo peso (BP), eutróficas (EU) e com excesso de peso (EP).Utilizou-se ANOVA one-way com Post Hoc de Tukeypara comparar as variáveis paramétricas e o teste Kruskal-Wallis com Post Hoc deMann Whitney para as variáveis não paramétricas. Nas correlações utilizou-se testes de Sperman e Pearson. Resultados: Foram avaliadas 109 idosas com média de idade de 73,85 ± 7,01, sendo 12 no BP, 41 no EU e 56 no EP. Os grupos não diferiram quanto à idade (p=0,134), altura (p=0,391), SPPB (p=0,357) e VM (p=0,129). Houve diferenças significativas entre os 3 grupos quanto ao: IMC, massa magra, gordura total, gordura no tronco, tecido adiposo visceral (p=0,0001), PImáx (p=0,014) e PEmáx (p=0,008). Em todas as variáveis supracitadas, o grupo EP obteve os maiores valores e o BP os menores.A FPP foi significativamente maior nas idosas com EP do que nas EU (p=0,023). O nível de significancia adotado foi de p ≤ 0,05. Na amostra total houve correlação fraca e positiva entre a gordura no tronco com: a PImáx (r=0,242: p=0,011) e PEmáx (r=0,258: p=0,007) e entre o tecido adiposo visceral com PEmáx (r=0,295: p=0,002). Houve correlação moderada e positiva entre tecido adiposo visceral com PImáx (r=0,326: p=0,001). Apenas no grupo BP houve correlação moderada e positiva entre gordura total e PEmáx (r=0,628: p=0,029) e entre gordura no tronco e PEmáx (r=0,613: p=0,034). Conclusão: Os três grupos diferiram quanto aos parâmetros adiposos e a força muscular respiratória. No grupo EP houve melhor desempenho nos testes, sugerindo que, o sobrepeso teve um efeito protetor na funcionalidade e na força muscular respiratória. Em contra partida, há a necessidade de avaliação e acompanhamento destes fatores nas idosas de baixo peso, pois estas tiveram o pior desempenho nos testes de força muscular respiratória.