Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

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PPGREAB - Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

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    Prevalência e fatores associados ao medo de cair em idosas com osteoartrite de joelho: um estudo transversal
    (UFVJM, 2021) Fernandes, Vanessa de Oliveira; Bastone, Alessandra de Carvalho; Costa, Henrique Silveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Santos, Ana Paula; Avelar, Núbia Carelli Pereira de
    A prevalência do medo de cair (MC) em idosos é alta e estudos têm demonstrado que o MC está associado a desfechos negativos em saúde , como maior probabilidade a quedas, depressão, inatividade física, restrição de atividades funcionais, diminuição do contato social e menor qualidade de vida. No entanto, pouco se conhecesobre a prevalência e os fatores preditores do MC em idosas com osteoartrite de joelho. Tratou-se de um estudo transversal com 93 idosas com osteoartrite de joelho. As participantes responderam a um questionário contendo dados sociodemográficos e de saúde, histórico de quedas e uso de medicamentos. Foram realizadas medidas antropométricas, de composição corporal e força de preensão palmar. O MC foi avaliado por meio da Falls Efficacy Scale-Brazil e para a avaliação dos sintomas da osteoartrite e da incapacidade física, utilizou-se o Western Ontario and McMaster Universities Index (WOMAC). As variáveis explicativas que apresentaram correlação significativa (p < 0.1) com o MC foram inseridas em um modelo de regressão linear multivariada. A prevalência do MC foi 89,25%. Os fatores associados ao MC foram incapacidade, histórico de quedas, força de preensão palmar, obesidade, número de medicamentos e dor. Os profissionais de saúde devem considerar os fatores associados ao MC, para o desenvolvimento de estratégias que possam prevenir ou minimizar esta condição de saúde nesta população.
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    Percepção de benefícios e barreiras associadas à prática regular do exercício físico em idosos comunitários: um estudo transversal
    (UFVJM, 2021) Lourenço, Mylleid Aparecida; Bastone, Alessandra de Carvalho; Costa, Henrique Silveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Costa, Henrique Silveira; Santos, Jonatas Ferreira da Silva; Silva, Silvia Lanziotti Azevedo da
    Os benefícios do exercício físico regular para idosos são bem estabelecidos. Esta pesquisa objetivou avaliar a percepção de benefícios e barreiras associados à participação regular em um programa de exercício físico em idosos comunitários. Um estudo transversal incluindo idosos comunitários cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde de Curvelo/MG foi realizado. Foram excluídos idosos com déficit cognitivo e de mobilidade. Os idosos foram selecionados aleatoriamente e classificados em participantes (participação regular em um programa de exercício físico por no mínimo seis meses) e não participantes. Os idosos responderam a um questionário contendo dados de saúde, sociodemográficos e de estilo de vida, a Escala de Benefícios/Barreiras para o exercício, a Escala Geriátrica de Depressão (EGD) e realizaram o Timed Up & Go (TUG), para avaliação da funcionalidade. Os dados foram analisados por meio da Regressão de Poisson. As análises múltiplas foram ajustadas por escolaridade, histórico de hospitalização no último ano, índice de massa corporal, EGD, TUG, marcha domiciliar e tabagismo. Participaram do estudo 109 idosos (70,6% sexo feminino; 69,5±7,0 anos), sendo 38 participantes e 71 não participantes de um programa de exercício físico. A perspectiva psicológica, que engloba a saúde mental em geral, foi o único benefício que apresentou associação com a prática regular de exercício físico (RP 1,21; IC95% 1,03-1,42; p=0,021). Tempo disponível (RP 0,87; IC95% 0,76-0,99; p=0,048), esforço físico (RP 0,81; IC95% 0,72- 0,92; p=0,001) e encorajamento familiar (RP 0,87; IC95% 0,76-0,99; p=0,048) apresentaram-se como barreiras à prática regular de exercício físico. Estratégias de incentivo à prática de exercício físico devem ter uma abordagem multidimensional, que inclua o idoso, os familiares e adequação dos programas de exercício físico.
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    Validação do Late Life Function and Disability Instrument (LLFDI) em idosos comunitários
    (UFVJM, 2021) Silva, Bárbara Patrícia Santana; Santos, Ana Paula; Bastone, Alessandra de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Ana Paula; Bastone, Alessandra de Carvalho; Rodrigues, Vinicius Dias; Santos, Juliana Nunes
    O envelhecimento saudável pode ser definido como o processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade avançada. A capacidade funcional é avaliada por meio das atividades realizadas corriqueiramente. O instrumento denominado Late Life Function and Disability Instrument (LLFDI) foi desenvolvido em consonância com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e avalia a função e a incapacidade de pessoas idosas, entretanto faltam evidências da validade do LLFDI em idosos comunitários brasileiros. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade de construto do LLFDI em idosos comunitários, correlacionando-o com o perfil de atividade humana (PAH); com as escalas de Katz; de Lawton & Brody e geriátrica de depressão (GDS); e com os testes Timed Up and Go (TUG) e o Short Physical Performance Battery (SPPB). Trata-se de um estudo do tipo observacional descritivo, com delineamento transversal, realizado nos municípios de Montes Claros e Diamantina-MG. A amostra foi composta por idosos comunitários (≥60 anos). A avaliação foi realizada em um único momento onde foram aplicados: um questionário com dados sociodemográficos, perfil de saúde e suporte social; Escala de Katz; Escala de Lawton & Brody; PAH; GDS; TUG e SPPB. Foi realizada estatística descritiva composta de medidas de frequência, de tendência central e variabilidade; e inferencial que incluiu os testes de correlação de Pearson e Spearman e o teste t-student e Mann-Whitney (p˂0,05). Foram avaliados 100 idosos, com idade média de 70,1 + 7,9 anos, sendo 61% do sexo feminino. Em relação às comorbidades a mais prevalente foi a hipertensão arterial (65%). O escore total do LLFDI para o componente Incapacidade foi de 56,0 + 8,9 e para o componente Função foi de 73,7 + 17,0. As correlações foram mais fortes com o componente Função do LLFDI (p<0,01). Houve coeficientes de correlação moderada a boa entre as variáveis Lawton & Brody, SPPB e TUG e alguns domínios do componente Incapacidade do LLFDI (p<0,01). Todos os domínios dos componentes Função e Incapacidade da LLFDI diferenciaram os idosos inativos dos moderadamente ativos e ativos (p<0,01) e os dependentes dos independentes nas atividades instrumentais (p<0,01). Da mesma forma o instrumento LLFDI diferenciou de forma significativa (p<0,01) os idosos com histórico de quedas recorrentes dos que não têm. Nossos achados suportam o uso do LLFDI para avaliar a função e a incapacidade de idosos comunitários.
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    Fatores associados ao medo de quedas em idosos residentes no interior do Amazonas: área urbana e comunidades ribeirinhas
    (UFVJM, 2020) Lira, Elane Marinho de; Bastone, Alessandra de Carvalho; Freire Júnior, Renato Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Freire Júnior, Renato Campos; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Moreira, Bruno de Souza
    No indivíduo idoso, a preocupação com quedas pode desencadear um ciclo autoperpetuante de inatividade, descondicionamento físico, redução da capacidade funcional, instabilidade postural, confiança reduzida no equilíbrio e aumento no risco de quedas. Fatores associados ao estilo e condições de vida, saúde e educação influenciam o processo do envelhecimento. Objetivo: Estimar a prevalência do medo de cair e investigar seus fatores associados em idosos em área urbana e comunidades ribeirinhas do interior do estado do Amazonas. Métodos: Tratou-se de um estudo com delineamento transversal, de caráter exploratório, descritivo e analítico. Foram incluídos idosos com idade ≥ 60 anos, de ambos os sexos, cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde da área urbana e das comunidades ribeirinhas do município de Coari/AM. O medo de cair foi avaliado por meio da Falls Efficacy Scale-International-Brasil. Os idosos foram classificados em baixa, moderada e alta preocupação com quedas. Foram avaliados dados sociodemográficos, de estilo de vida, saúde e funcionalidade. O controle postural foi avaliado pela versão traduzida e adaptada para o Português do Brasil do MiniBESTest e a força de preensão palmar por meio do dinamômetro JAMAR. A associação entre os níveis de preocupação com quedas e as variáveis independentes foi avaliada por meio de regressão logística multinomial, sendo estimadas as razões de chances (odds ratio) e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Participaram do estudo 199 idosos. A maioria estava na faixa etária de 60-69 anos (56,7%) e era do sexo feminino (57,7%). A prevalência de baixa, moderada e alta preocupação de quedas foi de 26,2, 29,6 e 44,2%, respectivamente. Comparado ao grupo com baixa preocupação com quedas, sexo feminino apresentou associação significativa com moderada (OR 5,81; IC95% = 1,65 – 20,46) e alta preocupação com quedas (OR, 5,04; IC95% = 1,48 – 17,76), ao passo que residir em comunidade ribeirinha (OR 3,47; IC95% = 1,17 – 10,31), autopercepção de saúde “muito ruim – ruim” (OR 3,75; IC95% = 1,09 – 12,93) e “regular” (OR 2,94; IC95% = 1,15 – 7,50) e controle postural (OR 0,90; IC95% = 0,84 – 0,97) apresentaram associação significativa com alta preocupação de quedas. Conclusão: O presente estudo identificou alta prevalência de idosos com alta preocupação com quedas no interior do estado do Amazonas. Sexo feminino, residir em comunidade ribeirinha, autopercepção de saúde regular, muito ruim ou ruim e pior controle postural apresentaram associação significativa com alta preocupação de quedas.
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    Há relação entre a massa gorda e a força muscular respiratória em idosas comunitárias?
    (UFVJM, 2020) Alvarez, Geovana Duarte; Parentoni, Adriana Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Pereira, Daniele Sirineu
    Introdução: No envelhecimento há redução da expansibilidade da caixa torácica, redução da força muscular, incluindo dos músculos respiratórios e substituição de tecido muscular por tecido fibroso e adiposo ocasionando redução da funcionalidade.Objetivo: Analisar a relação entre massa gorda e a força muscular respiratória em idosas comunitárias. Métodos: Avaliou-se idosas com 65 anos ou mais de idade, quanto à: altura, massa corporal, índice de massa corporal (IMC), composição corporal utilizando o Dual-Energy X-ray Absorptiometry (DXA, obtendo as variáveis massa magra, gordura total, gordura no tronco, tecido adiposo visceral), desempenho físico funcional, por meio da força de preensão palmar (FPP, medida pelo dinamômetro Jamar®); Short Physical Performance Battery (SPPB); e teste de velocidade de marcha (VM). A força muscular respiratória foi avaliada pela mensuração das pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImáx e PEmáx, respectivamente) por manovacuometria. Dividiu-se as idosas em 3 grupos conforme a classificação de Lipschitz (1994) em: baixo peso (BP), eutróficas (EU) e com excesso de peso (EP).Utilizou-se ANOVA one-way com Post Hoc de Tukeypara comparar as variáveis paramétricas e o teste Kruskal-Wallis com Post Hoc deMann Whitney para as variáveis não paramétricas. Nas correlações utilizou-se testes de Sperman e Pearson. Resultados: Foram avaliadas 109 idosas com média de idade de 73,85 ± 7,01, sendo 12 no BP, 41 no EU e 56 no EP. Os grupos não diferiram quanto à idade (p=0,134), altura (p=0,391), SPPB (p=0,357) e VM (p=0,129). Houve diferenças significativas entre os 3 grupos quanto ao: IMC, massa magra, gordura total, gordura no tronco, tecido adiposo visceral (p=0,0001), PImáx (p=0,014) e PEmáx (p=0,008). Em todas as variáveis supracitadas, o grupo EP obteve os maiores valores e o BP os menores.A FPP foi significativamente maior nas idosas com EP do que nas EU (p=0,023). O nível de significancia adotado foi de p ≤ 0,05. Na amostra total houve correlação fraca e positiva entre a gordura no tronco com: a PImáx (r=0,242: p=0,011) e PEmáx (r=0,258: p=0,007) e entre o tecido adiposo visceral com PEmáx (r=0,295: p=0,002). Houve correlação moderada e positiva entre tecido adiposo visceral com PImáx (r=0,326: p=0,001). Apenas no grupo BP houve correlação moderada e positiva entre gordura total e PEmáx (r=0,628: p=0,029) e entre gordura no tronco e PEmáx (r=0,613: p=0,034). Conclusão: Os três grupos diferiram quanto aos parâmetros adiposos e a força muscular respiratória. No grupo EP houve melhor desempenho nos testes, sugerindo que, o sobrepeso teve um efeito protetor na funcionalidade e na força muscular respiratória. Em contra partida, há a necessidade de avaliação e acompanhamento destes fatores nas idosas de baixo peso, pois estas tiveram o pior desempenho nos testes de força muscular respiratória.