Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Práticas de sensibilização para a autoavaliação institucional participativa: um estudo de caso do IFNMG - Campus Januária
    (UFVJM, 2022) Santana, Érica Neves; Gomes Pereira, João Antônio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gomes Pereira, João Antônio; Glasenapp, Sirlei; Tameirão, Cinthya Rocha; Oliveira, Altamir Fernandes de; Leonel, Marcelino Serretti
    A Autoavaliação Institucional (AI) é um dos instrumentos normativos instituído pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e tem como principais finalidades ascender o conhecimento sobre a realidade institucional, identificar suas potencialidades e fragilidades, expandir a consciência crítica, política e participativa da comunidade acadêmica, verificar a pertinência e relevância científica e social das atividades desenvolvidas pela instituição frente às demandas apresentadas pela sociedade. Desse modo, a AI possui reconhecida importância estratégica para a gestão universitária, inovação e o desenvolvimento institucional. Nesse cenário, a participação da comunidade acadêmica é elemento essencial e balizador para que se construam processos avaliativos formativos. A problemática deste estudo emergiu diante dos desafios enfrentados pelo Instituto Federal de Educação - Campus Januária para sensibilizar a comunidade acadêmica a participar do processo de Autoavaliação Institucional. Assim, o objetivo principal desta pesquisa foi verificar as práticas de sensibilização que podem contribuir para a autoavaliação institucional participativa do IFNMG - Campus Januária, como instrumento de inovação. Para isso, buscou-se conhecer as estratégias de sensibilização desenvolvida na referida instituição e em instituições semelhantes, além de compreender a percepção da comunidade acadêmica quanto à AI praticada no IFNMG-Campus Januária. Trata-se de uma pesquisa de natureza aplicada, de cunho descritivo e de abordagem qualitativa do tipo estudo de caso. A coleta de dados se deu a partir da pesquisa documental e pesquisa de opinião e, para sua análise e interpretação, utilizou-se a técnica da análise de conteúdo, a análise descritiva e a triangulação. De acordo com os resultados da pesquisa, os principais problemas centram-se nas seguintes questões: insuficiência de ações voltadas à conscientização da comunidade acadêmica sobre a importância de se participar; à ausência de feedback sobre os resultados obtidos e à ausência de proposições para dirimirem as fragilidades apontadas nas autoavaliações; ferramentas de mobilização e divulgação incipientes e limitadas. Conclui-se que, embora a comunidade tenha conhecimento sobre a realização da AI, as práticas de sensibilização desenvolvidas pela Instituição não têm dado conta de propiciar a necessária conscientização sobre a importância e o valor da participação, não sendo capaz de estimular o interesse da comunidade acadêmica para participar das AIs realizadas. Diante dos resultados e da análise documental empreendida nos relatórios de AI de instituições semelhantes, foi possível verificar e propor novas práticas de sensibilização para o processo de AI do IFNMG-Campus Januária. As práticas mapeadas são apresentadas como produto desta dissertação e podem subsidiar os processos avaliativos no IFNMG e em IESs semelhantes, auxiliar na construção de diagnósticos institucionais cada vez mais fiéis à realidade e que orientem os gestores no processo de tomada de decisão.
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    Capacidade de mobilidade e participação de crianças com transtorno do espectro autista
    (UFVJM, 2020) Oliveira, Katherine Simone Caires; Camargos, Ana Cristina Resende; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Camargos, Ana Cristina Resende; Santos, Juliana Nunes; Hull, Egmar Longo
    Introdução: A restrição de participação de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) está relacionada principalmente às suas limitações persistentes na comunicação e interação social. Além destas, limitações na mobilidade também podem reduzir as oportunidades de adquirir habilidades apropriadas ao desenvolvimento, impactando negativamente na participação. Sabe-se que crianças com TEA apresentam atraso no desenvolvimento de habilidades motoras grossas e finas quando comparadas às crianças típicas, no entanto, nenhum estudo até o momento investigou se as limitações na capacidade de mobilidade estão associadas com a restrição da participação de crianças com TEA em casa, na escola e na comunidade. Objetivo: Verificar se a capacidade de mobilidade pode explicar a frequência, o número de atividades, o envolvimento e o desejo de mudança da participação de crianças com TEA em casa, na escola e na comunidade. Além disso, verificar se os fatores ambientais e os fatores pessoais podem modificar esta associação. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com crianças entre 5 e 10 anos de idade, diagnosticadas com TEA. A participação da criança em casa, na escola e na comunidade foi avaliada por meio do questionário Medida de Participação e do Ambiente – Crianças e Jovens e a capacidade de mobilidade por meio do Teste de Desenvolvimento Motor Grosso – 2ª edição, dos testes Timed up and Go (TUG) e Timed Up and Down Stairs e da Escala de Equilíbrio Pediátrica (EEP). Modelos de regressão linear múltiplo do tipo stepwise foram realizados. Resultados: Os escores do TGMD-2 foram capazes de explicar 28% da variabilidade do desejo de mudança na participação em casa, 11% da variabilidade do número de atividades realizadas na escola e 13% da variabilidade do desejo de mudança de participação na comunidade. Os escores do TUG explicaram 30% da variabilidade do envolvimento de participação na escola e 13% da variabilidade do desejo de mudança na participação na escola. Os escores da EEP explicaram 14% da variância do número de atividades realizadas na comunidade. Já o fator pessoal sexo modificou a associação entre os escores do TGMD-2 e o número de atividades realizadas na escola. Conclusão: A capacidade de mobilidade de crianças com TEA pôde predizer desfechos da participação em casa, na escola e na comunidade. Além disso, o sexo modificou a associação entre a capacidade de mobilidade e a participação na escola, sendo que meninas realizavam um menor número de atividades nesse ambiente.
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    O projeto político-pedagógico como instrumento de gestão democrática: um estudo a partir das escolas municipais em Pinheiros-ES
    (UFVJM, 2018) Zampronho, Josenaide Lopes Silva; Oliveira, Altamir Fernandes de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Altamir Fernandes de; Santos, Sandro Vinicius Sales dos; Vasconcelos, Kirleys Pereira; Pereira, João Antônio Gomes
    A presente pesquisa está situada no campo da gestão democrática e do PPP (Projeto Político-Pedagógico) como um instrumento nesse processo. Foi desenvolvida a partir de um estudo nas escolas municipais em Pinheiros, no estado do Espírito Santo. O objetivo consistiu em analisar o papel do gestor escolar frente aos processos de elaboração, reformulação e implementação do documento. A opção pela temática justifica-se em função do princípio da gestão democrática estabelecido pela Constituição Federal da República de 1988 em seu artigo 206, inciso VI e o que determina a LDB de 20 de dezembro de 1996 em seus artigos 12, 13 e 14 acerca da construção e execução do Projeto Pedagógico, no intuito de promover participação dos envolvidos nos processos decisórios da educação pública. A problemática foi determinada por razões práticas da pesquisadora, na observância da desinformação da comunidade escolar acerca do Projeto que caracteriza a identidade da instituição. Tais razões impeliram a discussão sobre o documento e o papel do gestor escolar enquanto liderança articuladora nesses processos. O arcabouço teórico foi fundamentado nos trabalhos de Freire (2001) que contextualiza acerca da educação e política no âmbito escolar, Lück (2011) ao analisar a gestão democrática nos estabelecimentos de ensino público, Padilha (2001) e Veiga (2002) que dialogam com os processos do Projeto Pedagógico e sua relevância. Trata-se de uma pesquisa de campo, desenvolvida numa abordagem qualitativa, com a utilização de entrevistas e questionários aplicados com gestores, professores, professor de (AEE) Atendimento Educacional Especializado, aluno e pais durante os meses de maio a agosto de 2018. Com os resultados, compreendemos que há necessidade de os gestores pensarem em alternativas para informar a comunidade escolar acerca da existência e relevância do PPP, como parcerias com profissionais da educação, há também a possibilidade de articular reuniões para discutir o documento na própria escola. Além disso, as instituições no âmbito da educação municipal em Pinheiros precisam pensar em ações de contrapartida para instruir a comunidade escolar sobre o PPP, tendo em vista que os atores envolvidos no estudo reconhecem a importância do documento como uma ferramenta contribuinte para a gestão democrática.
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    Participação popular no palco deliberativo: um estudo da vivência participativa da sociedade civil nos conselhos de políticas públicas de Assistência Social e Saúde de Diamantina/MG.
    (UFVJM, 2018) Pereira, Samuel Luiz de Souza; Ramos, Davidson Afonso de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos, Davidson Afonso de; Vale, Teresa Cristina de Souza Cardoso; Silva, Eduardo Moreira da
    A presente pesquisa insere-se nas atuais discussões da teoria política contemporânea sobre democracia e participação. Parte-se do pressuposto que o sistema político democrático pode ganhar qualidade quando concilia a democracia representativa aos espaços de democracia participativa, em suma, quando as instituições políticas formais conseguem, em algum grau, serem permeáveis às contribuições da sociedade no controle e proposição de políticas públicas. A assertiva que nos orienta, de alguma forma, também funcionou como base para criação dos Conselhos Gestores. Não obstante a este fato, resta-nos saber se de fato tais Instituições Participativas se fizeram exitosas em suas pretensões. Daí o estudo das experiências vividas no âmbito dos Conselhos Municipais de Assistência Social e Saúde de Diamantina/MG. Com foco nestes espaços, nos dirigimos a descortinar a dinâmica da participação compreendendo-a a partir de variáveis que acreditamos serem capazes de influenciá-la, inibindo ou impulsionando o protagonismo dos atores, são elas: o Desenho Institucional, portanto “as regras do jogo”, os elementos sociais que se relacionam a ele - poder e interesses e as motivações para participação seja elas vinculadas a escolha racional e/ou derivadas do capital cívico. O estudo empírico lança mão de pesquisa documental e entrevista junto aos atores sociais envolvidos. Os resultados da pesquisa revelam limites das Instituições Participativas analisadas principalmente no que se refere a representatividade dos atores sociais e na partilha de poderes entre Governo e Sociedade, mas, por outro lado, identifica potencialidade no que tange ao accountability tendo em vista a submissão de dados administrativos a apreciação dos conselhos.
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    A gestão democrática em escolas municipais de ensino fundamental de Vitória-ES: uma reflexão a partir da gestão colegiada
    (UFVJM, 2017) Gonçalves, Marilene Coutinho de Souza; Fonseca, Lilian Simone Godoy; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fonseca, Lilian Simone Godoy; Sabino, Geruza de Fátima Tomé; Lima, Josélia Barroso Queiroz
    Esta pesquisa teve como objetivo identificar a materialidade da gestão democrática na gestão colegiada em algumas Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Vitória, no Estado do Espírito Santo, a partir de depoimentos gravados. Na perspectiva de atender a esse objetivo foi aplicada a metodologia de abordagem qualitativa, por meio de entrevistas abertas semiestruturadas, totalizando 18 questões, aplicadas aos titulares dos Conselhos de Escola em quatro Escolas Municipais de Ensino Fundamental, com técnica de análise de conteúdo, baseada em Bardin (2011). Partiu-se da definição de gestão escolar, de gestão democrática no contexto escolar e de seus aspectos legais. Foram apresentados os mecanismos da Gestão Democrática, tais como: a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, o e atuação do Conselho de Escola e a Eleição do diretor da Unidade de Ensino. Durante as entrevistas realizadas com os conselheiros de escola da gestão 2016-2019, os entrevistados apontaram para a importância da Gestão Democrática nas escolas públicas do Município e o reconhecimento dos sujeitos educacionais. Algumas unidades de registros significativas apontaram para a Gestão Democrática: participação, fortalecimento, interesses da comunidade escolar, compartilhada, conversa, opiniões, sugestões, críticas, entre outras. Além disso, foi apontada a importância de mais investimento na educação para a melhoria do processo educativo e da infraestrutura das unidades de ensino. Também foi defendida a continuidade das eleições de conselheiros e de diretores das unidades de ensino para o fortalecimento da Gestão Democrática. Referentes aos mecanismos da Gestão Democrática foram elencados os pontos positivos, negativos, desafios e avanços enfrentados pelas quatro Escolas Municipais de Ensino Fundamental pesquisadas. Através da análise de Bardin (2011) o processo de estatística simples demonstrou a relação direta de 1-Conselho, 2-Participar e 3-Gestão Democrática, totalizando o percentual de 40,41% das frequências. De modo que foi possível interpretar que o mecanismo que mais representa a Gestão Democrática nas unidades de ensino pesquisadas é o Conselho de Escola. De fato, o Conselho de Escola é o órgão colegiado que deve gerir a escola.
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    Práticas de gestão escolar em uma unidade de ensino distrital no município de Diamantina/Minas Gerais
    (UFVJM, 2016) Santos, Tulyane da Cruz; Paccola, Rivaldo Alfredo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Paccola, Rivaldo Alfredo; Paiva, Adriana Gomes de; Vieira, Flávio César Freitas
    O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados obtidos durante um estudo realizado em uma escola distrital de um município de Minas Gerais, no período de 2015 a 2016, referente à gestão escolar e os processos de gestão democrática das ações no contexto escolar através da participação consciente de todos os envolvidos para promoção da qualidade de ensino e preparo para o exercício da cidadania. Foram feitas: pesquisa de campo, por meio da observação direta, que permitiu a aproximação da realidade estudada; a análise documental, por meio das atas de reuniões do colegiado, regimentos e questionários aplicados pela coordenação pedagógica da instituição; a delimitação das ações de pesquisa; também foram selecionados autores que deram suporte as definições utilizadas. Com isso, as ações desenvolvidas pela escola, focalizavam mais as questões burocráticas e apresentavam em sua organização dificuldades em estabelecer situações significativas de participação, pois os órgãos colegiados que deveriam exercer as funções deliberativas, consultivas, fiscais e mobilizadoras tanto da equipe como da comunidade escolar, apesar de possuírem representantes em sua composição, desconheciam a importância de sua atuação junto à gestão. Pelas mesmas razões, o Projeto Politico Pedagógico que deveria retratar a identidade e nortear todas as práticas da escola, tornando-se instrumento de direcionamento das ações nas dimensões pedagógica, administrativa, financeira e jurídica, não expressava os anseios da comunidade escolar. Conclui-se que a atuação da gestão escolar torna-se de extrema importância nos processos de conscientização e mobilização da equipe escolar, bem como dos pais, alunos e comunidade para a participação consciente, visto que somente com estes caminhos de envolvimento e de compromisso com a coletividade produzem experiências de participação que se concretizam a gestão democrática.
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    Implantação do Conselho Gestor no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais/ Campus Araçuaí: conquista ou regulamentação prevista?
    (UFVJM, 2016) Cantuária, Luna Ceci Oliveira; Fonseca, Lilian Simone Godoy; Guelpeli, Marcus Vinícius; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fonseca, Lilian Simone Godoy; Ramalho, Maria Nailde Martins; Magalhães, Fabiano Rosa de
    Desde o processo de redemocratização no final da década de 1980, e principalmente após a promulgação da LDB 9394/96, as escolas públicas brasileiras vêm passando por um processo de reorganização, alinhada com os princípios da gestão democrática previstos no artigo 14 da referida lei. Nesse contexto, o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, criado graças a unificação da Escola Agrotécnica Federal de Salinas e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária tem sua estrutura organizacional orientada por esses princípios, uma vez que, a Lei nº 11.892/2008 que criou os institutos federais prevê o Conselho Superior e o Colégio de Dirigentes, dois órgãos colegiados como instâncias máximas de sua gestão e dá autonomia aos campi da instituição para criar outros órgãos colegiados. O objetivo desse trabalho é compreender o processo de implantação co Conselho Gestor do campus Araçuaí, visando verificar se sua implantação ocorreu devido à participação da comunidade escolar ou ocorreu somente como mero cumprimento regimental. Para tanto, foram analisados diversos documentos produzidos pelo Conselho Superior e pelo Colégio de Dirigentes desde a publicação do Regimento Geral do IFNMG, em janeiro de 2011, que estabeleceu a criação do Conselho Gestor (CG), até a efetiva implantação do (CG) do campus Araçuaí, ocorrida, apenas, em março de 2015. O estudo desse processo revelou uma instituição cuja prática democrática, embora ainda incipiente, considerando a demora dessa implantação, demonstrou que, nesse processo, seus dirigentes pautaram suas ações e decisões a partir da participação da comunidade escolar. Essa valorização da participação é frequentemente percebida nas discussões apresentadas nos documentos produzidos pelas comissões e colegiados.