Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
Browse
10 results
Search Results
Item Depressão e ansiedade em mulheres no climatério: estudo sobre o impacto do histórico de Síndrome dos ovários policísticos e da idade(UFVJM, 2023) Mourão, Renara de Pinho Caldeira; Honorato Sampaio, Kinulpe; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Depressão e Ansiedade são transtornos de humor que impactam significativamente a vida dos indivíduos. O climatério, caracterizado pela diminuição dos hormônios sexuais femininos, representa um período crítico no ciclo de vida da mulher e está associado ao aumento do risco de sintomas depressivos e ansiosos. Já a síndrome dos ovários policísticos (SOP), outro distúrbio reprodutivo endócrino feminino, também está associado a uma maior prevalência de depressão e ansiedade. Este estudo teve como objetivo investigar a presença de sinais e sintomas de depressão e ansiedade em mulheres climatéricas com e sem histórico de SOP. Trata-se de um estudo transversal com 73 mulheres em climatério, com idade entre 45 e 65 anos, e sem histórico prévio de depressão. Os dados clínicos, bioquímicos e hormonais foram analisados quanto à sua associação com escores de depressão e ansiedade obtidos através dos inventários de depressão e ansiedade de Beck. Observou-se que não existia diferença na prevalência de sinais e sintomas de ansiedade e depressão entre mulheres com e sem o histórico de SOP. Outros dados relacionados à sintomatologia de depressão e ansiedade, tais como alterações na qualidade de sono, apetite, interesse sexual, e irritabilidade também não apresentaram diferenças significativas. A análise de correlação de Pearson evidenciou correlação positiva entre peso corporal e índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e níveis de triglicerídeos. Já os níveis de FSH e LH correlacionaram entre si e com a idade feminina. Os níveis de estradiol correlacionaram-se com FSH, LH e pressão arterial sistólica. Como esperado, os escores de depressão e ansiedade também apresentaram correlação positiva. Já os escores de depressão mostraram uma correlação negativa com a idade em mulheres na perimenopausa, enquanto os escores de ansiedade não apresentaram o mesmo padrão. Nosso estudo teve a limitação da amostragem ser por conveniência. No entanto, permitiu-nos concluir que não existe relação entre um histórico de SOP e o desenvolvimento de ansiedade e depressão durante a perimenopausa. Além disso, a maior prevalência de sintomas de depressão em mulheres mais jovens indica a importância dos profissionais de saúde estarem atentos às queixas de saúde mental, principalmente quando as mulheres estão nas fases iniciais do climatério.Item Avaliação dos parâmetros de saúde mental em professores da rede pública estadual: um estudo no município de Itamarandiba-MG durante a pandemia do Covid-19(UFVJM, 2023) Lopes, Paulo Maurício; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Dias Peixoto, Marco Fabricio; Soares, Wellington DaniloIntrodução: Os problemas de saúde mental vêm se mostrando um grande problema de saúde pública mundial. Com a pandemia do COVID-19 e o distanciamento social, a preocupação com a saúde mental da população se intensificou de forma geral, tendo desencadeado sintomas como ansiedade, estresse e depressão em toda a população. Entretanto, na literatura são escassos estudos que buscam avaliar a saúde mental de professores da rede pública estadual do ensino básico, durante a pandemia. Objetivo: Avaliar os indicadores de saúde mental em professores da rede pública estadual de ensino básico no município de Itamarandiba-MG durante a pandemia de COVID-19. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, na cidade de Itamarandiba-MG, com professores da rede estadual de Educação. Os voluntários foram avaliados durante o retorno presencial, formando um grupo único (n=144). Resultados: Após a avaliação das variáveis, constou significância estatística entre os professores do sexo masculino em relação ao feminino para as variáveis Peso [F (1,142) =18,980, p<0,001]; Estatura [F (1,142) =2,770, p>0,001] e Circunferência da cintura [F (1,142) = 7,512, p= 0,007]. Porém os testes para avaliar os sintomas de depressão e ansiedade não apresentaram significância estatística entre os sexos, BDI [(z= -0,291; p= 0,771)]; BAI [(z= -0,466; p= 0,641)]; IDADE-ESTADO [(z= -0,283; p= 0,777)]; IDADE-TRAÇO [(z= -0,094; p= 0,925)]. Mais da metade dos professores apresentaram sintomas moderados ou graves (56,24% depressivos e 62,5% ansiosos). Sendo que a prevalência maior de casos moderado ou grave foram nos professores do sexo feminino (33,2% depressivos e 37,5% ansiosos), enquanto masculino foi de (22,91% depressivos e 25,99% ansiosos). Em relação ao estado de humor, notou-se no presente estudo que a média dos domínios depressão, raiva, fadiga e tensão foram maiores que a de vigor, assim fazendo um icebrg invertido, [Tensão, (média=5,67; DP= 2,64)]; [Depressão, (média=7,51; DP= 2,53)]; [Raiva, (média=6,78; DP= 2,52)]; [Vigor, (média=3,01; DP= 1,96)]; [Fadiga, (média=6,02; DP= 2,96)] e [C. Mental, (média=5,67; DP= 2,09)]. A Qualidade de Vida não apresentou diferença entre os sexos. Todos os domínios do SF-36 quando comparado entre si, apresentaram correlação positiva moderada. Já os fatores tempo de trabalho, idade e o peso apresentaram correlação positiva fraca, para os sintomas depressivos, ansiosos e estado de humor. [Tempo de trabalho-BDI (r= 0,407); idade-BDI (r= 0,441); Peso-BDI (r= 0,173); [Tempo de trabalho-BAI (r= 0,441); idade-BAI (r= 0,432); Peso-BAI (r= 0,253)]. Já o fator escolaridade apresentou correlação negativa [Escolaridade-BDI (r= -0,245) e Escolaridade-BAI (r= -0,173)]. Conclusões: Constatou-se alta prevalência de sintomas depressivos e ansiosos, mais evidente em professores do sexo feminino. O fator tempo de trabalho se mostrou capaz de piorar os níveis de depressão, ansiedade e humor. Já o fator idade, peso e sexo feminino, foram os efeitos destacados em piorar os sintomas de depressão e ansiedade. Devido ao fato da pandemia do COVID-19 poder ter influenciado a piora dos resultados apresentados, não podemos afirmar tal fato, pois não se tem dados pré e pós período pandêmico. Sendo assim, os fatores idade avançada, sexo feminino e longo tempo de serviço, associados a pandemia do COVID-19 são potencializadores de transtornos de depressão eItem Ansiedade e prontidão para mudança de comportamento em indivíduos com obesidade, usuários da Atenção Primária no interior de Minas Gerais(UFVJM, 2022) Soares, Waldirene Rodrigues de Souza; Teixeira, Romero Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Teixeira, Romero Alves; Guimarães, Fábio Tadeu Lourenço; Macedo, Mariana de Souza; Alves, Paula Aryane BritoIntrodução: A obesidade como parte do grupo de doenças crônicas e determinante para outros agravos é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. No Brasil, esse agravo apresenta alta taxa de morbimortalidade e elevado custo para o Sistema Único de Saúde. Considerando que mudança de comportamento é um fator prioritário para adesão ao controle da obesidade, tendo o transtorno da ansiedade um papel fundamental nessa meta, avaliar os fatores associados a essas duas condições é essencial na intervenção. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre ansiedade e os estágios de prontidão para mudança de comportamento em pessoas com obesidade, bem como fatores socioeconômicos, culturais e de saúde associados a essas duas características. Metodologia: Foram estudados indivíduos com obesidade de ambos os sexos, com idade compreendida entre 20 e 59 anos, com IMC maior ou igual a 30 kg/m2, atendidos na Atenção Primária de Curvelo-MG. Para isso foram utilizados o Inventário de Sintomas da Escala Beck para identificar sintomas de ansiedade e a SOC Scale do Modelo Transteórico para identificar o estágio de prontidão para mudança de comportamento. Para análise estatística utilizou-se a Regressão de Poisson Resultados: Observou-se que indivíduos com obesidade nos estágios iniciais de mudança de comportamento, possuem o hábito de realizar as refeições em frente às telas e não praticam exercícios físicos, quando comparados àqueles nos estágios finais da prontidão para mudança de comportamento. Além disso, foi observado que esses indivíduos apresentaram pouco interesse em fazer as coisas, quase todos os dias ou em mais da metade dos dias. Houve maior prevalência de sintomas de ansiedade grave em indivíduos com obesidade grau III e com outras comorbidades, e entre aqueles com problemas conjugais e com parentes. Já os indivíduos com sintomas de ansiedade grave tinham mais problemas com álcool que aqueles com sintomas de ansiedade leve ou sem sintomas. Verificou-se associação entre ansiedade grave e estar nos estágios iniciais da mudança de comportamento. Conclusão: Diante dos resultados, conclui-se que os indivíduos com obesidade, podem se encontrar em estágios diferentes de mudança comportamento e, que na presença de sintomas de ansiedade apresentam menor prontidão para mudança. Dessa forma torna-se premente adequar os protocolos que considerem tais fatores no processo de abordagem da obesidade.Item Os efeitos do treinamento de força sobre o comportamento ansioso, biomarcadores inflamatórios e morfologia do hipocampo em ratos submetidos à doses suprafisiológicas de esteroide anabólico androgênico(UFVJM, 2022) Oliveira, Lucas Renan Sena de; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Sousa, Ricardo Augusto Leoni de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Honorato Sampaio, Kinulpe; Machado, Frederico Sander MansurIntrodução: Os esteroides anabólicos androgênicos (EAA) são derivados sintéticos do hormônio masculino testosterona que exercem efeitos androgênicos (masculinização) e anabólicos (construção muscular). Os EAA foram criados para o uso terapêutico em diversas condições fisiopatológicas. Entretanto, começaram a se popularizar tanto para fins de melhoria do desempenho atlético que abrange aumento da massa muscular, diminuição da gordura corporal e quanto para objetivos estéticos. Dentre os efeitos colaterais pode-se destacar hipogonadismo, complicações no sistema cardiovascular, problemas hepáticos e renais, além de diversas complicações psicológicas. Paralelamente aos efeitos prejudiciais causados pelos abusos em altas doses dos EAA, o exercício físico mostrou ser eficaz em melhorar processos fisiopatológicos, tanto físicos quanto mentais dos abusos dos EAA. Portanto, é necessário entender se o treinamento de força (TF), poderia se opor aos efeitos prejudiciais para a saúde causados pelo EAA decanoato de nandrolona (DECA). Objetivo: Investigar os benefícios protetores do TF no comportamento ansioso, biomarcadores inflamatórios musculares e morfologia de neurônios do hipocampo de ratos submetidos a doses suprafisiológicas de DECA. Materiais e Métodos: Os animais foram distribuídos em quatro grupos (N= 12 por grupo): A) SED/Salina; B) SED/DECA; C) Exe/Salina e D) Exe/DECA. O EAA DECA foi administrado em doses suprafisiológicas. A dose usada nos animais foi de 15 mg/kg ao dia, por 8 semanas (5 dias por semana). O TF foi realizado em escada adaptada concomitantemente com as aplicações da DECA e consistiu em 40 dias de treinamento (8 semanas). Após as 8 semanas de intervenção experimental, os animais foram submetidos a testes de carga máxima, avaliação da composição corporal, teste de campo aberto, seguida de pesagem dos tecidos, análise dos biomarcadores inflamatórios e morfologia dos neurônios do hipocampo. Resultados: O TF induziu incremento da carga de trabalho em ambos os grupos treinados, porém o grupo que tiveram a associação do DECA e TF esse incremento foi ainda maior. Vimos que o uso do DECA sozinho não levou incremento da força. Avaliamos a massa corporal total e observamos uma diminuição significativa em gramas dos dois grupos que utilizaram o DECA em relação ao grupo SED/Salina. Quando avaliamos a gordura corporal total, observamos diminuição significativa dos grupos Exe/Salina e Exe/DECA em comparação ao grupo SED/Salina. No percentual de gordura também encontramos diminuição dos grupos SED/DECA, Exe/Salina e Exe/DECA em comparação ao grupo SED/Salina. No teste de campo aberto, observamos aumento do comportamento ansioso no grupo SED/DECA em relação aos outros grupos experimentais, indicando que o TF evitou esse efeito ansiogênico. Avaliamos os níveis de biomarcadores inflamatórios no músculo sóleo e observamos aumento nos níveis de Il-10 do grupo Exe/Salina em comparação aos grupos SED/Salina, SED/DECA e Exe/DECA. Além disso, vimos um aumento nos níveis de TNF-α no grupo SED/DECA em relação aos grupos SED/Salina, Exe/Salina e Exe/DECA. Observamos aumento nos níveis de Il-6 do grupo Exe/salina em comparação ao grupo SED/DECA. Observamos aumento significativo da espessura da camada de neurônios granulares do DG do grupo Exe/Salina em comparação aos grupos SED/Salina e grupo Exe/DECA em comparação ao grupo SED/DECA. Conclusão: O uso do DECA em doses suprafisiológicas induziu diversos prejuízos à saúde, causando aumento do comportamento ansioso, alterações em biomarcadores inflamatórios e mudança na anatomia do hipocampo. Em paralelo aos efeitos prejudiciais do DECA, observamos que 8 semanas de TF protegeu os animais contra os efeitos deletérios desse EAA, levando à melhoria do comportamento ansioso, impedindo o aumento de biomarcadores inflamatórios e induzindo um aumento na espessura da camada celular dos neurônios do DG do hipocampo, além de promover aumento do músculo esquelético e da força muscular.Item Efeitos da restrição calórica desde o nascimento na cognição e comportamento ansioso e depressivo em ratos adultos(UFVJM, 2022) Dias, Isabella Rocha; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Sousa, Ricardo Augusto Leoni de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Santos, Carina de Sousa; Monteiro Junior, Renato SobralA restrição calórica (RC) vem sendo, desde os primeiros estudos publicados, a intervenção não farmacológica mais utilizada para investigar os mecanismos relacionados ao envelhecimento e longevidade. Essa intervenção tem mostrado resultados benéficos na redução e incidência de diversas doenças crônicas e declínios funcionais relacionadas ao envelhecimento como cânceres relacionados à idade, alterações imunológicas e neuroendócrinas, disfunções motoras e desenvolvimento de doenças como Parkinson e Alzheimer. Apesar de seus resultados benéficos em diversas condições, os efeitos da RC na cognição e comportamento apresentam resultados ambíguos, uma vez que seus efeitos variam de acordo com sua intensidade e período em que é realizada. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da restrição calórica de 50% desde o nascimento na cognição e comportamento de ratos Wistar machos adultos. Os animais foram distribuídos em grupo controle (C) (n=24) e grupo restrito (R) (n=24) e iniciaram o protocolo de RC a partir do nascimento, sendo amamentados em mães em regime de restrição para o grupo restrito. Após o desmame, os filhotes receberam a mesma dieta das mães até os 100 dias de idade. Aos 90 dias, os animais realizaram testes comportamentais para avaliar comportamento exploratório, aprendizagem e memória, memória espacial, comportamento ansioso e comportamento depressivo. Os dados foram analisados utilizando teste-t não pareado ou teste de Mann-Whitney, Anovas One-Way e Two-Way seguidas pelo post-hoc de Tukey, sendo estabelecido nível de significância para p<0,05. Os resultados do presente trabalho mostraram que a RC desde o nascimento não causou prejuízos cognitivos nos ratos quando em idade adulta, e ainda se mostrou benéfica para atenuar o comportamento semelhante à ansiedade. Em conjunto, esses dados podem contribuir para uma melhor compreensão dos mecanismos relacionados aos efeitos da RC no cérebro em modelos animais.Item Efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade sobre a ansiedade e parâmetros neuroendócrinos em ratas Wistar ovariectomizadas: um estudo experimental(UFVJM, 2020) Leme, Paula Silveira Balsamão Paes; Leite, Hércules Ribeiro; Bastos, Cristiane Perácio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Drumond, Luciana Estefani; Santos, Ana PaulaO treinamento físico não é mais uma mera necessidade estética, mas é considerado essencial para o bem-estar humano e uma ferramenta de grande importância na prevenção de várias comorbidades, Nas mulheres, a presença de ansiedade e depressão é mais comum quando comparada aos homens. O exercício parece modular a liberação de hormônios sinalizadores de ansiedade e depressão. O Intervalo de treinamento de alta intensidade (HITT) promove alterações metabólicas e de desempenho que se superam em relação aos exercícios aeróbicos tradicionais. O presente estudo justifica-se pesquisando a influência da prática de exercício físico na melhoria das funções afetivas em mulheres que ao longo da vida são influenciadas por variações hormonais em sua fisiologia. O objetivo é avaliar os efeitos do HITT na quantificação de ansiedade e na expressão de corticosterona plasmática em ratas Wistar ovariectomizadas. O estudo foi dividido em duas fases: Fase 1: uma amostra de 43 animais foi dividida aleatoriamente em quatro grupos. Nesta etapa foram investigadas: Ansiedade na tarefa de labirinto cruzado elevado e campo aberto. Fase 2: Amostra composta por 43 animais, estes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos. Nesta etapa foram investigados; ansiedade no teste de transição luz escura e corticosterona.Item Efeitos da exposição materna a dieta hiperlipídica e lipopolissacarídeo sobre os parâmetros neuroinflamatórios, estado redox e comportamento de ratos Wistar adolescentes(UFVJM, 2021) Gomes, Arthur Rocha; Leite, Hércules Ribeiro; Vieira, Etel Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Zangrossi Júnior, Hélio; Bernardes, Danielle; Pinto, Nísia Andrade Villela DessimoniDurante os períodos embrionário e neonatal o sistema encefálico da prole encontra-se em pleno desenvolvimento, sendo muito susceptível a interferências ambientais. Dentre esses fatores interferentes, a exposição a uma dieta materna hiperlipídica é capaz de proporcionar neuorinflamação na prole e, consequentemente, alterações no comportamento ao longo da vida. Em contrapartida, a exposição materna a baixas e consecutivas doses de lipopolissacarídeo (LPS) vem surgindo na literatura como uma alternativa para modulação do estado neuroimune. Este efeito modulatório está relacionado ao potencial de atenuação ou hiporresponsividade da resposta imunológica após subsequentes aplicações do LPS, levando a um efeito de tolerização ao LPS. No entanto, estudos que abordam os efeitos da reexposição ao LPS em associação com a dieta materna hiperlipídica durante a gestação e lactação sobre o comportamento de ratos adolescentes ainda são escassos. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito protetor da tolerância ao LPS sobre os parâmetros neuroinflamatórios, do estado redox e comportamento (memória e ansiedade) na prole adolescentes de ratas Wistar tratadas com dieta hiperlipídica durante a gestação e lactação. Inicialmente 40 ratas Wistar fêmeas foram colocadas em caixas com a presença de ratos machos para cruzamento. Com a confirmação da cópula, as fêmeas foram destinadas ao alojamento isolado nas gaiolas, sendo definido esse como o dia “zero” da gravidez (GD0). A partir do GD0 as fêmeas receberam dieta padrão (n = 20; ração Nuvilab®) ou dieta hiperlipídica (n = 20; ração Nuvilab acrescida de banha de porco). No GD8 as ratas gestantes receberam via intraperitoneal veículo (salina) ou LPS (0,1mg.kg-1), tratamentos que se repetiram no GD10 e GD12. No 21º dia de lactação ocorreu o desmame da prole, que foi redistribuída (de acordo com a dieta e o tratamento das suas respectivas mães) isoladamente nas gaiolas, formando os grupos: Controle – filhotes das mães que receberam dieta padrão e aplicação intraperitoneal de salina (n = 60); Lipopolissacarídeo (LPS) – filhotes das mães que receberam dieta padrão e aplicação intraperitoneal de LPS (n = 60); Hiperlipídica (HP) – filhotes das mães que receberam dieta hiperlipídica e aplicação intraperitoneal de salina (n = 60); Lipopolissacarídeo + Hiperlipídica (LPS+HP) – filhotes das mães que receberam dieta hiperlipídica e aplicação intraperitoneal de LPS (n = 60). Após o desmame, todos esses animais (prole) receberam, até o 50º dia de vida, dieta padrão e água ad libitum. Entre o 42º e o 49º dia de vida, a prole de machos adolescentes realizou os testes comportamentais de memória (reconhecimento de objetos de curto e longo prazo), ansiedade (labirinto em cruz elevado, campo aberto, transição claro-escuro) e capacidade motora (rotarod). Parte dos animais foram eutanasiados no 21º dia de vida (n = 6 por grupo), enquanto o restante foi eutanasiado no 50º dia. Nesse momento foram retirados o córtex pré-frontal, o hipocampo e a amígdala para avaliação de citocinas pró (IL-1β, IL-6, TNF-α) e anti-inflamatórias (IL-10), e dos níveis de fator neurotrófico derivado do encéfalo - BDNF (este apenas no hipocampo). Além disso, foram avaliadas nessas estruturas o estado redox, através da capacidade antioxidante (método FRAP), enzimas antioxidantes (catalase, superóxido dismutase, glutationa peroxidase) e marcadores do estresse oxidativo (método TBARS e proteína carbonilada). A prole HP demonstrou aumento de IL-6 no hipocampo aos 21 dias de vida, enquanto que os animais LPS+HP reportaram elevação dos níveis de IL-10. No 50º dia foram observados maiores níveis de IL-10 no hipocampo dos animais LPS+HP, preservação dos seus níveis na amígdala, e menores concentrações dessa citocina na amígdala da prole HP. Em relação ao estado redox no 50º dia de vida, foi reportado melhora na capacidade antioxidante no córtex pré-frontal, hipocampo e na amígdala dos animais do grupo LPS+HP. Os resultados das dosagens de citocinas indicam que a prole HP desenvolveu um estado neuroinflamatório. Enquanto isso, o grupo LPS+HP demonstrou uma proteção nas regiões do hipocampo e da amígdala, devido ao aumento (hipocampo) ou preservação (amígdala) dos níveis de IL-10, além da elevação de enzimas antioxidantes. A IL-10 regula a ativação glial e está relacionada com um efeito compensatório para contenção da inflamação, estando também associada a melhora de processos cognitivos e na prevenção de doenças neuropsiquiátricas. Nos testes comportamentais, o grupo HP reportou prejuízos na memória de curto prazo e desenvolvimento de comportamento tipo-ansioso. Em contrapartida, a memória dos animais LPS+HP foi preservada e nenhum comportamento tipo-ansiedade foi observado nesse grupo. Esses resultados indicam que o efeito de tolerização promovido pela reexposição ao LPS nas mães que receberam dieta hiperlipídica foi capaz de modular o estado neuroimune do hipocampo e da amígdala da prole LPS+HP, o que preveniu alterações comportamentais na memória e ansiedade na adolescência desses animais.Item Adoecimento e atendimento psicológico de pós-graduandos: perfil, queixas e fatores associados aos sintomas de ansiedade(UFVJM, 2020) Câmara, Victor Mayer dos Santos; Bonadiman, Heron Laiber; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bonadiman, Heron Laiber; Ferreira, Bárbara Carvalho; Andrade, Mário César Rezende; Lima, Diego CostaCom a ampliação no número de Universidades Federais nos últimos vinte anos houve, por consequência, um aumento no número de cursos e programas de pós-graduação no Brasil. Esse crescimento, porém, evidenciou a existência de um adoecimento por parte dos estudantes, sendo que estudos vêm sendo conduzidos para investigar as possíveis causas desse adoecimento. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo analisar os dados referentes aos prontuários de atendimentos psicológicos presenciais aos estudantes de pós-graduação realizados pelo Serviço de Psicologia entre os anos de 2015 e 2018, nos Campi de Diamantina e Teófilo Otoni da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Procurou-se, por meio de um estudo documental de natureza observacional do tipo transversal, identificar o perfil dos usuários do serviço, assim como suas principais queixas e sintomas apresentados durante os atendimentos. Os resultados indicaram um aumento no número de atendimentos entre os anos de 2015 e 2018, com predomínio para estudantes do gênero feminino, na faixa etária de 22 a 30 anos, que cursavam Mestrado. As principais queixas mencionam sintomas de ansiedade, problemas acadêmicos, conflito de relacionamento, desânimo e problemas emocionais. Destacam-se as queixas de ansiedade, que devido a sua maior frequência, foram submetidas a análise de fatores associados, sendo encontradas associação estatisticamente significante com as variáveis, ano do atendimento [X²(3)=10,068; p=0,018], dificuldades de adaptação [X²(1)=5,101; p=0,024], desânimo [X²(1)=17,334; p=0,000] e estresse [X²(1)=7,960; p=0,005]. Considera-se, porém, que o aumento do número de programas, e consequentemente o crescimento no ingresso de estudantes, devido as contingências em que eles são expostos, possa estar relacionado ao aumento do adoecimento estudantil, sobretudo oriundo da ausência de políticas focais de saúde mental e qualidade de vida direcionadas aos docentes e discentes. Acredita-se que os estudantes de pós-graduação devam ser enxergados em suas particularidades, considerando seu perfil e os fatores associados ao seu adoecimento, desta forma, permitindo que sejam propostas campanhas preventivas focais e efetivas visando promover a saúde mental dos estudantes e da Universidade como um todo.Item Efedrina altera a ansiedade e locomoção de ratos Wistar tratados desde a lactação com dietas de cafeteria ou restrição calórica(UFVJM, 2016) Gomes, Arthur Rocha; Seixas, Sergio Ricardo Stuckert; Riul, Tania Regina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Seixas, Sergio Ricardo Stuckert; Riul, Tania Regina; Santos, Antonio Sousa; Leite, Hércules RibeiroO objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da efedrina no comportamento de ratos tratados com ração padrão (comercial), dieta de cafeteria ou dieta de restrição calórica desde a lactação. Foramutilizadas 12 ninhadas de ratos da linhagem Wistar (Rattus novergicus). Os animais foram alojados em gaiolas individuais, sob condições padrões (umidade natural; temperatura de 23 °C ± 2; e ciclo claro/escuro de 12 horas). Os ratos machos de cada ninhada formaram, da lactação até a fase adulta, osgrupos: Controle (C) –receberamração padrão eáguaadlibitum(n = 24);Cafeteria (CAF)–receberam dieta de cafeteria e água ad libitum (n = 24); Restrição (R) –receberam 50%daraçãoconsumidapelo grupoControle e águaadlibitum (n = 24). Entre o 113º e o 117º dia de vida, os animais foram subdividos (n = 12) para receberemo tratamento com salina (C, CAF e R) ou efedrina (C-E, CAF-E e R-E) e realizarem os testes comportamentais. No 118º foram anestesiados e eutanasiados por exsanguinação. Foram avaliados: o peso corporal, ganho de peso, consumo de ração, ingestão calórica, coeficiente de eficiência alimentar, comprimento naso-anal e índice de massa corporal; peso dos órgãos e tecido adiposo abdominal; comprimento do fêmur e tíbia, e teor de minerais totais; teores de colesterol total e frações, triacilglicerol e glicemia do soro; teor de lipídios, colesterol total e triacilglicerol do fígado; e os efeitos no comportamento pelos testes Labirinto em Cruz Elevado (LCE) eCampo Aberto. O grupo CAF demonstrou maior ingestão calórica, configurando em maior CEA e acúmulo de tecido adiposo abdominal, além de uma tendência em aumento do peso e do IMC. Ademais, CAF obteve elevação dos níveis de triacilglicerol plasmático e hepático, que possivelmente foram fatores responsáveis pelo aumento do tecido adiposo. Ao mesmo tempo, houve uma relação ruim entre as frações do colesterol plasmático (HDL-c, LDL-c e VLDL-c), com desenvolvimento de dislipidemia. Portanto, a dieta de cafeteria foi capaz de reproduzir um modelo de obesidade humana e de síndrome metabólica em CAF. Os animais de dieta de restrição obtiveram menor peso corporal e dos órgãos, apresentando ainda retardo no crescimento (menor CNA, da tíbia e do fêmur), e menores valores de IMC. O quadro nutricional desse grupo de animais indica que foi possível desenvolver um modelo de desnutrição. O grupo CAF obteve maior número de entradas nos braços fechados do LCE e uma tendência em atravessar maior número de quadrantes no início do teste de Campo Aberto, sugerindoaumento da locomoção. A efedrina proporcionou: maior número de entradas nos braços fechados; de entradas e tempo de permanência nos braços abertos do LCE; maior número de entradas, tempo de permanência no centro do e número de quadrantes atravessados no campo aberto; para ambos os tratamentos (CAF-E e R-E), sugerindo um efeito ansiolítico e de aumento da locomoção. As alterações no comportamento frente à efedrina indicam que os animais CAF e R possuem uma alteração no sistema dopaminérgico, que culmina com aumento do efeito ansiolítico e de locomoção da droga.Item Aplicação do software Guitar Pro no ensino de guitarra elétrica e a colaboração para o aprendizado e redução da ansiedade: uma proposta de uso de partitura e tablatura(UFVJM, 2016) Vanzela, Alexsander; Carvalho, Marivaldo Aparecido de; Oliveira, Leida Calegário de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Carvalho, Marivaldo Aparecido de; Oliveira, Leida Calegário de; Santos, Frederico Silva; Silva, Olavo Cosme da; Murta, Agnes Maria GomesÉ comum deparar-se com um grande número de pessoas que buscam aprender a tocar guitarra de forma rápida, sem o auxílio de um profissional qualificado, através de cursos livres e, ou outros meios disponíveis na Internet. Na ânsia deste aprendizado, o indivíduo passa a receber informações fracionadas, não utilizando métodos que aliem o uso de teoria musical à prática da guitarra, trazendo consigo uma deficiência teórica musical. Para que isso não ocorra, existem instituições que trabalham com o ensino musical, é o caso do Conservatório Estadual de Música “Lobo de Mesquita” de Diamantina, em Minas Gerais, que disponibiliza gratuitamente à população cursos de música, buscando a formação de profissionais nesta área, deixando-os aptos a ingressar em uma universidade ou a seguir uma carreira profissional. Um dos desafios neste processo do ensino trata-se da leitura e escrita musical, cujo aprendizado requer dedicação e causa ansiedade por ser uma linguagem musical. A questão central que norteou esse trabalho foi se a aplicação de recursos atuais poderia facilitar a leitura e a performance musical pelos estudantes de guitarra elétrica. A pesquisa foi desenvolvida no Conservatório Estadual de Música “Lobo de Mesquita” com estudantes do curso inicial de guitarra elétrica e visou avaliar um método de aprendizado em leitura de tablatura e partitura balizado pelas novas tecnologias disponíveis, sem prescindir das tradicionais. Pretendeu-se proporcionar ao estudante de guitarra elétrica uma forma diferenciada de aprender e executar peças escritas em partitura e tablatura, reduzir sua ansiedade e melhorar a performance com o uso de tecnologia da informação através do software Guitar Pro 6. Foram estimuladas as habilidades de escuta musical, leitura em partitura e tablatura e prática no instrumento musical a partir de exercícios propostos pelo professor, comparando-se o desempenho desenvolvido através do método tradicional e o resultado do uso do software Guitar Pro 6. Além da avaliação comparativa da técnica de execução desenvolvida pelos estudantes, foi analisada a ansiedade na performance musical inspirado na tabela Kenny Music Performance Anxiety Inventory (K-MPAI), cujo método foi modificado para aplicação a um público diferente. Com a análise dos resultados foi possível observar que o uso do software Guitar Pro 6 durante o curso de guitarra para alunos iniciantes influenciou positivamente o aprendizado, proporcionando aos mesmos uma melhora quanto às habilidades de leitura e execução a partir do registro em pauta e da leitura conjunta pauta/tablatura, contribuindo ainda para o aumento da autonomia e redução da ansiedade dos estudantes.