Pós-Graduação em Ciências Humanas
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PPGCH - Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas
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Item Inclusão na Educação Profissional e Tecnológica: uma análise no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais(UFVJM, 2021) Almeida, Nayara Barbosa de; Ferreira, Bárbara Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Bárbara Carvalho; Leite, Roberta Vasconcelos; Barbosa, Ana Alves NetaDesde a promulgação das leis que tratam da inclusão dos alunos público-alvo da educação especial no ensino regular, é tarefa das instituições de ensino buscar a superação das barreiras existentes a fim de promover a inclusão destes estudantes, sem quaisquer distinções. Em se tratando do ensino profissional e tecnológico, mais especificamente nos Institutos Federais de Educação, é notória a mobilização para a promoção do acesso, permanência e conclusão da escolarização destes alunos. No entanto, muitas instituições ainda se encontram em gradativo estabelecimento de suas políticas inclusivas, visando assegurar o atendimento a este público. Assim, com o intuito de compreender tais contextos,esta pesquisa teve por objetivo analisar o panorama da inclusão no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais(IFNMG), na perspectiva dos coordenadores dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNEs), docentes e estudantes com deficiência matriculados na instituição. Para tanto, utilizou-se as metodologias quantitativa e qualitativa, com a participação de 11 coordenadores de NAPNEs, que responderam um questionário semi estruturado; 165 professores e 03 alunos públicos da educação especial, que responderam um questionário com questões abertas. A partir da análise dos dados foi constatado que sob a perspectiva dos coordenadores dos NAPNEs, esses núcleos apresentam uma importante atuação na instituição e, apesar da necessidade de estruturação, figuram-se como uma referência inclusiva em seus campi. Já os docentes, apesar de pouca informação e carência de formação na área, demonstram boa receptividade em relação a inclusão dos alunos público-alvo da educação especial no ensino técnico e superior. Em relação aos estudantes com deficiência, evidenciou-se que as lacunas de formação docente e instabilidade das políticas de inclusão refletem diretamente no atendimento construtivo destes alunos. Conclui-se, portanto, que a instituição se mostra aberta e intencionalmente disposta a estabelecer a inclusão em todas as suas unidades, no entanto, encontra-se ainda em processo de estruturação de suas políticas inclusivas, assim como de consolidação de seus NAPNEs. Necessitando assim de mais investimento em seus processos formativos, visando o estabelecimento de políticas inclusivas que atendam toda a instituição.Item A inclusão escolar na perspectiva dos professores(UFVJM, 2020) Pereira, Ana Flávia; Gaspar, Yuri Elias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gaspar, Yuri Elias; Ferreira, Bárbara Carvalho; Silva, Dener Luiz daNo Brasil, a definição e o processo de inclusão escolar encontram-se em discussão atualmente, não se relacionando somente a pessoas com necessidades educacionais especiais - NEE, mas também a processos que necessitem de adaptações. Os professores têm papel importante na implementação da inclusão, podendo facilitá-la ou dificultá-la no ambiente escolar. Essa pesquisa tem como objetivo investigar de que modos professores empenhados vivenciam e elaboram o processo de inclusão escolar. Para tanto, adotamos a metodologia fenomenológica e, por meio de entrevistas semiestruturadas com quatro participantes, evidenciamos experiências e elaborações sobre a inclusão. Como resultados, dentre tantas compreensões, podemos destacar que, para Helena, a inclusão é elaborada como busca em entender quem é o outro em sua singularidade e, a partir daí, ela propõe formas e didáticas que o auxilie a desenvolver sua potencialidade. Na experiência de Roberto, a inclusão se pauta como uma questão de direito, e ele implementa esse processo com esforço e disponibilidade, buscando conhecimentos para lidar com os desafios e propondo uma relação de parceria com a professora de apoio. Para Alice, a inclusão é vivida de maneira significativa na experiência de socialização, pois os alunos não veem essa criança como diferente, ao contrário dos adultos, que se pautam pelo preconceito. Para Eduardo, é preciso adotar um olhar diferenciado para a pessoa em sua singularidade e humanidade, que contemple escuta ativa e diálogo. Desse modo a criança pode ser incluída de fato e não somente inserida no ensino regular. Os resultados apontam elaborações que indicam modalidades de atendimento aos alunos com NEE que se pautam por experiências que sejam realmente significativas para os educandos. Um objetivo fundamental é que eles sejam considerados e reconhecidos como pessoa, com seus limites e potencialidades. Podemos concluir que os profissionais observam a inclusão como ponto central, com potencial de transformação de toda a educação, não só do ponto de vista didático, mas contemplando toda a pessoa em seu processo formativo. Os dramas e dificuldades estão presentes na vivência dos professores, como a falta de formação docente, estrutura física e recursos disponíveis nas instituições. No entanto, diante dos desafios, eles se posicionam afirmando um olhar diferenciado que ressoa nas práticas e experiências como um caminho que nem sempre é fácil, porém carregado de possibilidades por meio do encontro com a inclusão.Item Inclusão na perspectiva de professores universitários das ciências exatas(UFVJM, 2020) Martins, Gabriella Lely Cardoso; Ferreira, Bárbara Carvalho; Bonadiman, Heron Laiber; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Bárbara Carvalho; Bonadiman, Heron Laiber; Braga, Elayne de Moura; Souza, Renato Ferreira deA inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior tem sido um tema debatido nas últimas décadas. Ainda que esse público tenha direito ao acesso e permanência nos diversos espaços da sociedade, as legislações que regulamentam a inclusão no ensino superior não são suficientes para garantir a conclusão do curso pelos alunos com deficiência, uma vez que existem algumas questões que podem dificultar esse processo, como, por exemplo, a formação docente para atuar com este público. Considerando esses aspectos, a presente pesquisa tem como objetivo geral verificar como professores universitários, da área de ciências exatas, compreendem o processo de inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior, e como objetivos específicos: (a) investigar a formação de professores universitários no que se refere à educação especial e inclusiva; (b) analisar os saberes, concepções e experiências dos docentes sobre a prática voltada à pessoa com deficiência e sobre a inclusão na UFVJM. Participaram da pesquisa, 50 professores do Instituto de Engenharia Ciência e Tecnologia (IECT/Campus Janaúba) e do Instituto de Engenharia Ciência (ICT/Campus Diamantina) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de questionário via Google Docs a todos os professores e posteriormente e pela realização de uma entrevista com seis dos professores que tiveram experiências na docência com alunos com deficiência. Os dados dos questionários foram analisados por meio de estatística descritiva e as entrevistas, transcritas e analisadas de acordo com análise de conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que a maioria dos docentes, 80%, não teve na formação inicial e continuada contato com conteúdos relacionados à educação escolar inclusiva e práticas pedagógicas para alunos com deficiência. Sobre os conhecimentos a respeito da área, os dados indicaram que 66% dos professores desconhecem as legislações que regem a educação escolar inclusiva. Outro dado relevante é que 48% dos professores concordaram parcialmente que para a prática docente é necessário ter conhecimento sobre didática e práticas de ensino. Quanto à universidade estar preparada para receber alunos com deficiência, apenas 8% dos docentes afirmaram isso. Já sobre os saberes docentes, 36% dos participantes apontaram ter como modelo para lecionar os professores da graduação e 42% apontou que foi a prática que os capacitou enquanto docentes. A partir dos resultados observados na pesquisa, conclui-se que é indispensável a oferta de orientações aos servidores, bem como formação continuada aos professores na área da inclusão de pessoas com deficiência.Item Educação física e inclusão: análise da formação inicial nas perspectivas do projeto pedagógico e dos discentes(UFVJM, 2020) Siqueira, Daniela Souza; Ferreira, Bárbara Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Bárbara Carvalho; Braga, Elayne de Moura; Oliveira, Sandra Regina Garijo deBuscando atender as novas propostas da educação inclusiva, os cursos de licenciatura em Educação Física possuem, em seu currículo, disciplinas que possibilitam a discussão a respeito da inclusão, entre elas a Educação Física Adaptada. Entretanto, estudos na área apontam que, mesmo sendo obrigatória a presença de conteúdos que abordem a inclusão de pessoas com deficiência nas aulas de Educação Física, durante o processo de formação inicial a maioria dos professores não se sente preparada para atuar com alunos com necessidades educacionais especiais. Pensando na formação profissional como parte essencial de uma escola realmente inclusiva, e na Instituição de Ensino Superior como mediadora no processo de conhecimentos relativos às teorias e práticas docentes, é importante investigar como está ocorrendo a formação inicial dos professores de Educação Física para atuarem na perspectiva da inclusão. Diante disso, o presente estudo teve, como objetivo geral, analisar a formação inicial em licenciatura em Educação Física no que se refere à educação inclusiva, especificamente, à disciplina Educação Física Adaptada. Para tanto, foi realizada uma pesquisa documental, do tipo levantamento de dados e de caráter quantitativo, com a participação de 23 discentes do curso de licenciatura em Educação Física da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que já haviam cursado a disciplina Educação Física Adaptada, e que estavam matriculados nos três últimos períodos da graduação. Para a coleta de dados, foi realizada a análise documental do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de licenciatura em Educação Física da UFVJM, buscando identificar no documento direcionamentos para a formação de profissionais aptos a atuarem em ambientes inclusivos e a aplicação de um questionário para os discentes. Os questionários foram analisados por meio da estatística descritiva, sendo adotado o programa Excel Windows versão 2017. Os resultados indicam que o PPC atende a legislação vigente quanto à inserção de disciplinas que abordem a temática da inclusão em cursos de licenciatura. Os resultados apontam que a maioria dos discentes não compreendem a diferença entre inclusão e integração escolar, entretanto sabem identificar o público-alvo da educação especial e reconhecem o direito a matrícula em escolas públicas. A maior parte dos participantes se sente capacitada para atuar em contexto inclusivo e ressalta que o curso oportuniza contato e atuação com pessoas com deficiência. De acordo com os discentes, o curso proporciona uma formação inicial adequada para atuar em contexto inclusivo; entretanto, o panorama encontrado sugere novos direcionamentos para disciplina Educação Física Adaptada.