Pós-Graduação em Ciências Humanas

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PPGCH - Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas

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    Experiências de formação de psicólogos e o Sistema Único de Assistência Social - SUAS: uma investigação fenomenológica
    (UFVJM, 2023) Silva, Ana Paula Sá da; Gaspar, Yuri Elias; Leite, Roberta Vasconcelos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gaspar, Yuri Elias; Leite, Roberta Vasconcelos; Vale, Teresa Cristina de Souza Cardoso; Coelho Junior, Achilles Gonçalves
    Esta pesquisa tem como objetivo principal compreender como psicólogos elaboram sua trajetória de formação acadêmica, profissional e pessoal e a relacionam à sua atuação no Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Para isso, trouxemos no referencial teórico uma breve retomada da constituição da assistência social no Brasil, destacamos teóricos e escolas de desenvolvimento da psicologia social no mundo, na América Latina e no Brasil. Contextualizamos ainda a formação de psicólogos a partir da ótica da graduação e pós-graduação, bem como caracterizamos a educação permanente no SUAS no âmbito nacional e estadual e interdisciplinaridade. Na perspectiva da formação da pessoa, tomamos como base os postulados da filósofa Edith Stein (1930/2003), assim como suas contribuições acerca dos conceitos de massa, sociedade, comunidade e estado. A pesquisa tem caráter qualitativo, segundo pressupostos teórico-metodológicos da Fenomenologia Clássica. Para a investigação utilizamos entrevistas fenomenológicas semiestruturadas, realizadas à distância por vídeo chamadas, gravadas em registros sonoros e transcritas integralmente. Foram realizadas entrevistas com quatro (04) psicólogos que atuam em serviços municipais do SUAS do território do Alto Jequitinhonha, selecionados por critério de amostragem intencional. Para o processo de análise de cada entrevista e elaboração de sínteses utilizamos as diretrizes fenomenológicas descritas por Van Der Leeuw (1964). Identificamos, por meio das análises e sínteses dos relatos, elementos comuns essenciais da experiência de psicólogos no SUAS, tais como, a descoberta de si no fazer profissional, a constituição de referências e os processos subjetivos como parte da atuação. Esses elementos observados conjuntamente ajudaram a compor um desenho geral de um certo modo de formação do psicólogo na assistência social, o que possibilitou a construção da experiência-tipo. Na experiência-tipo destacamos que independente da abordagem ou linha teórico-metodológica da psicologia seguida pelos profissionais entrevistados, buscam aplicá-las à realidade profissional na assistência social. Além disso, demonstraram que o ser psicólogo no SUAS constitui-se também a partir de uma busca pelo desenvolvimento de modos próprios de estabelecer protagonismo, bem como abertura e disponibilidade para formação interdisciplinar. Na discussão dos resultados destacamos esses elementos de forma que compreendemos que na descoberta de si, a trajetória pessoal aparece configurando a experiência do psicólogo no SUAS, confirmando ou contestando pontos de vista que emergem na atuação. Na formação, ter pessoas de referência na relação de aprendizagem fazendo-se relevante na constituição pessoal e profissional, e que nas ações profissionais no SUAS esses sujeitos se colocam também a partir dos seus processos subjetivos, marcando as atividades profissionais com a singularidade de suas trajetórias.
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    A Formação da Pessoa nas "Cartas a um jovem poeta" de Rainer Maria Rilke: uma análise fenomenológica
    (UFVJM, 2023) Carvalho, Eduardo Vinícius Moura de; Gaspar, Yuri Elias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    A formação da pessoa humana é um tema fundamental para as ciências humanas. Objetivamos neste trabalho investigar as elaborações do renomado poeta Rainer Maria Rilke contidas no livro “Cartas a um jovem poeta” para descrever suas contribuições ao tema da formação da pessoa, tomando as cartas em seu conteúdo experiencial. Optamos pelo método fenomenológico para a análise das cartas de Rilke entendendo ser este um caminho rigoroso para a realização da análise da experiência. Identificamos como resultados, primeiramente, o modo próprio de Rilke elaborar e propor o tema da formação da pessoa. Ele abre-se cuidadosa e compreensivamente, dando base para adiante fazer pontuações críticas, centradas na experiência do jovem, distanciando-se de colocações não pautadas na pessoa e na relação; propõe a própria subjetividade na relação, colocando suas experiências pessoais, direta e indiretamente. Ao jovem, oferta assim, tanto o exemplo do valor de adentrar à própria experiência, como o convida ao mesmo processo, fazendo isto, portanto, sem se sobrepor ou anular a experiência do outro. Propõe reflexões abertas e provocativas, convidando para a continuidade de uma reflexividade pessoal a partir de suas colocações. Por fim, propõe a dimensão da companhia, ressaltando a qualidade de referência, que passa a compor a própria vida, e não apenas enquanto em sua dimensão de presença material. Posteriormente, apreendemos quatro categorias de sentido nas elaborações Rilke sobre o tema da formação da pessoa: (1) Solidão como relação com a interioridade enquanto critério pessoal; (2) Trabalho enquanto empenho com a vida: agarrar-se ao difícil, viver a espera; (3) Mistério como relação com o inexplicável: a novidade, que ninguém conhece, se ergue aí, calada, no meio; (4) Amor como o fio condutor das experiências: a obra para a qual todas as outras são uma preparação. Na discussão, debatemos sobre as elaborações de Rilke em diálogo com a fenomenóloga Edith Stein, que se dedica diretamente ao tema da formação da pessoa; sobre as contribuições de Rilke à contemporaneidade, como a revolução tecnológica e a crise de sentido, e refletimos sobre as dinâmicas humanas de busca de si e os processos de acompanhamento de pessoas. Concluímos que Rilke, em suas “cartas a um jovem poeta”, afirma a centralidade da experiência da pessoa para a formação humana, individual e coletiva, bem como abre horizontes para propostas de caminhos formativos estruturados a partir de elementos próprios da pessoa humana.
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    Relações entre cuidar e educar no trabalho com bebês: um olhar fenomenológico para a elaboração da experiência de professoras e educadoras de berçário
    (UFVJM, 2023) Machado, Jorge Pereira; Gaspar, Yuri Elias; Leite, Roberta Vasconcelos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gaspar, Yuri Elias; Leite, Roberta Vasconcelos; Carvalho, Leonardo Lana de; Batista, Rodolfo Luís Leite
    O objetivo desta pesquisa é investigar como as relações entre cuidar e educar bebês emergem na elaboração da experiência de professoras e educadoras de berçário de um CMEI de Diamantina-MG. Para isso, discorremos sobre a experiência do trabalho das professoras e educadoras de bebês dentro do berçário frente às concepções de infância, criança e as diferentes dimensões e concepções sobre cuidar e educar. Adotamos a fenomenologia como referencial teórico-metodológico para evidenciar como o modo de trabalho das professoras e educadoras que atuam com bebês é vivido e elaborado pelos sujeitos da experiência. Realizamos entrevistas semiestruturadas com três profissionais (1 professora e 2 educadoras) que atuam no berçário de um CMEI de Diamantina-MG, que foram analisadas segundo a perspectiva fenomenológica. Como resultados, primeiramente, descrevemos como se estrutura a educação infantil em Diamantina-MG, focando na caracterização do CMEI investigado. Posteriormente, apresentamos as relações entre cuidar e educar bebês na elaboração da experiência das entrevistadas. A partir das análises e discussões realizadas, apreendemos uma variabilidade de compreensões sobre cuidar e educar, que evidenciam uma complexidade e uma mútua implicação entre ambos, revelando desafios e possibilidades. Destacamos que a experiência pessoal e social, as estratégias utilizadas, e o posicionamento compõem os diferentes modos com os quais as relações entre cuidar e educar se estruturam. Concluímos que as ações desenvolvidas pelas professoras e educadoras são recursos imprescindíveis na construção da prática docente com os bebês. As trocas de experiências e a criação de vínculos com os pares oferecem elementos indispensáveis para constituir suas próprias experiências no âmbito do berçário.
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    Tornar-se docente universitário: trajetórias de formação e inserção no magistério superior da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    (UFVJM, 2021) Lima, Josiane Aparecida; Leite, Roberta Vasconcelos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Roberta Vasconcelos; Cardoso, Carolina de Resende Damas; Bonadiman, Heron Laiber
    É comum que a expectativa em torno de como o professor universitário de instituições públicas deva atuar não leve em conta os diversos fatores envolvidos na sua formação docente, na sua inserção na carreira, nas demandas laborais às quais ele deve responder. Nesse cenário, especificidades do magistério superior têm sido cada vez mais discutidas em pesquisas no âmbito educacional, pois muitas vezes o que se espera em termos de preparação do profissional para ensinar na universidade não se verifica na prática. Buscando contribuir para este debate, esta pesquisa objetiva compreender como professores que iniciaram sua carreira no magistério superior na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) elaboram suas trajetórias de formação e as relacionam às suas práticas docentes. Para tal proposta, buscando valorizar a perspectiva dos sujeitos da experiência, optamos por realizar uma pesquisa qualitativa de cunho fenomenológico. Iniciamos esta obra empreendendo diálogos teóricos sobre a docência no ensino superior com Pimenta e Anastasiou (2014), Bolzan e Isaía (2006), dentre outros. Discutimos como a ênfase na pesquisa durante a pós-graduação é concomitante a lacunas na formação pedagógica e como é importante maior integração entre pares no ensino superior. Buscamos em autores como Tardif (2002) contribuições sobre os saberes docentes e a construção desse ofício na prática para tematizar como se dá a inserção profissional de professores na universidade, além de apresentarmos questões pertinentes à carreira em instituições públicas de ensino superior. Para a coleta de dados, foram selecionados intencionalmente 5 participantes que atuam nas grandes áreas de maior expressão na UFVJM (ciências da saúde, exatas, humanas e agrárias), tendo como critérios: ser professor efetivo, ter iniciado o magistério superior na instituição e ter disponibilidade para participar da pesquisa. Realizamos entrevistas semiestruturadas individuais, gravadas e transcritas integralmente. Como resultados, apresentamos dados relativos ao contexto do estudo, delimitando especificidades desta instituição que nasceu em 1953 como a Faculdade de Odontologia de Diamantina, fundada pelo então governador de Minas Gerais Juscelino Kubitschek de Oliveira, e que se tornou efetivamente uma universidade federal no âmbito do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Seguem-se análises individuais do percurso de formação e atuação profissional de cada participante. Buscando explicitar proximidades e singularidades nas trajetórias, destacamos que, dos 5 entrevistados, 1 ingressou na IES antes de iniciar o mestrado, 2 com mestrado concluído e 2 com doutorado concluído. Os 3 primeiros narraram que cursar mestrado e/ou doutorado propiciou renovação do trabalho até então realizado. Todos relataram não terem recebido formação específica para o magistério superior, descrevendo como se tornaram professores na prática, elaborando erros e acertos e eventualmente contando com ajuda de colegas. 4 detalharam processos da construção e expansão da IES, destacando seu protagonismo na consolidação dos cursos a que se vinculam ou vinculavam. Todos tematizaram a relação com alunos, ora enfatizando desafios de conquistar seu respeito, ora descrevendo a alegria em acompanhar suas conquistas, ora tematizando mudanças no seu perfil dada a ampla disponibilidade de recursos tecnológicos atualmente. Todos relataram mudanças significativas em suas trajetórias de formação e/ou atuação profissional. A partir da discussão desses resultados com os aportes teóricos, compreendemos que a atuação docente nesta instituição de ensino superior vai muito além da prática na sala de aula e nos convida à revisão da concepção corrente de que o professor universitário federal se forma na pós graduação antes de iniciar o magistério superior. Na diversidade das experiências relatadas, emerge que a formação continua a acontecer concomitantemente à prática docente, especialmente neste momento de constantes inovações pedagógicas e tecnológicas.
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    Sentidos da Festa de Santa’Ana do Inhaí (MG): uma análise fenomenológica
    (UFVJM, 2021) Morais, Ingrid Priscila Alves de; Leite, Roberta Vasconcelos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Roberta Vasconcelos; Gaspar, Yuri Elias; Palhares, Virgínia de Lima; Pádua, Letícia Carolina Teixeira
    Estudos que abordam a cultura e a religiosidade popular de comunidades rurais podem desvelar como tais fenômenos entrelaçam-se de modo único e potente, permitindo compreender melhor como parte da população brasileira vive. Neste trabalho, objetivamos investigar os sentidos da festa de Sant’Ana do Inhaí (Distrito de Diamantina/MG) para sujeitos da experiência. Na atenção a diferentes modalidades de sentido (de pertencimento, relacionais, religiosos, econômicos), o intuito é delimitar elementos essenciais da festa para essa comunidade rural. De modo a aprender nuances das múltiplas vivências implicadas na festa enquanto fenômeno, adotamos a Fenomenologia Clássica (Husserl, Stein e Ales Bello) como referencial teórico-metodológico. Temas fundamentais para a pesquisa são desenvolvidos no referencial adotado: elementos essenciais das festas tradicionais; as relações entre tempo sagrado e tempo profano, espaço sagrado e espaço profano; as vinculações entre experiência religiosa e devoção a santos no catolicismo popular brasileiro; as especificidades das vivências comunitárias e das comunidades religiosas. Para a coleta de dados, realizamos pesquisa de campo no Inhaí durante e após as celebrações em homenagem a Sant’Ana no ano de 2019. Selecionamos intencionalmente sete sujeitos que compartilharam conosco suas vivências em relação à festa, alguns de forma presencial e outros de forma virtual. Colhemos relatos que foram transcritos, textualizados e analisados fenomenologicamente segundo as diretrizes de Van der Leeuw. Com esse método de análise, buscamos identificar especificidades das elaborações pessoais e captar elementos compartilhados, tendo como meta delinear como a comunidade do Inhaí vive a festa de Sant’Ana de modo típico. Sendo a pesquisa focada nas elaborações dos sujeitos da experiência, optamos, neste trabalho, por apresenta-las antes dos diálogos teóricos, de modo a valorizar os resultados da pesquisa. Essas elaborações versam sobre sentidos da festa que indicam especificidades de vivências temporais, espaciais, religiosas, comunitárias e de pertencimento. A festa suscita a vivência de um tempo forte e a elaboração sobre as distinções entre o antigamente e o agora, entre o espaço sagrado da fé e o espaço profano da rua. Alguns exaltam a expansão das atrações profanas atraem um público maior de jovens e movimentam a economia local. Outros lamentam o esvaziamento do espaço sagrado e temem pela continuidade da festa se ela perder seu ponto maior. Mesmo divergindo diante dessa tensão em relação ao modo como a festa se divide, devotos e não devotos reconhecem a centralidade de Sant’Ana na constituição da festa, bem como enfatizam o quanto festejar é ocasião de encontros e reencontros. Nos diversos modos de elaborar sentidos da festa, aparece como participar dela se enraíza em participar da comunidade. Na discussão dos resultados com produções sobre outras festas religiosas mineiras, observamos como as relações das múltiplas vivências implicadas em celebrações populares se mostram semelhantes, com um aspecto de resistência enquanto manifestação cultural. Conclui-se que os vários sentidos apreendidos apontam para a festa como vivência de re-união comunitária. Nas diferentes compreensões que diferentes miradas sobre a festa nos permitiram alcançar, colhemos um fio que perpassa, entrelaça, agrega: re-unir em festa é afirmar a comum-unidade.
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    A inclusão escolar na perspectiva dos professores
    (UFVJM, 2020) Pereira, Ana Flávia; Gaspar, Yuri Elias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gaspar, Yuri Elias; Ferreira, Bárbara Carvalho; Silva, Dener Luiz da
    No Brasil, a definição e o processo de inclusão escolar encontram-se em discussão atualmente, não se relacionando somente a pessoas com necessidades educacionais especiais - NEE, mas também a processos que necessitem de adaptações. Os professores têm papel importante na implementação da inclusão, podendo facilitá-la ou dificultá-la no ambiente escolar. Essa pesquisa tem como objetivo investigar de que modos professores empenhados vivenciam e elaboram o processo de inclusão escolar. Para tanto, adotamos a metodologia fenomenológica e, por meio de entrevistas semiestruturadas com quatro participantes, evidenciamos experiências e elaborações sobre a inclusão. Como resultados, dentre tantas compreensões, podemos destacar que, para Helena, a inclusão é elaborada como busca em entender quem é o outro em sua singularidade e, a partir daí, ela propõe formas e didáticas que o auxilie a desenvolver sua potencialidade. Na experiência de Roberto, a inclusão se pauta como uma questão de direito, e ele implementa esse processo com esforço e disponibilidade, buscando conhecimentos para lidar com os desafios e propondo uma relação de parceria com a professora de apoio. Para Alice, a inclusão é vivida de maneira significativa na experiência de socialização, pois os alunos não veem essa criança como diferente, ao contrário dos adultos, que se pautam pelo preconceito. Para Eduardo, é preciso adotar um olhar diferenciado para a pessoa em sua singularidade e humanidade, que contemple escuta ativa e diálogo. Desse modo a criança pode ser incluída de fato e não somente inserida no ensino regular. Os resultados apontam elaborações que indicam modalidades de atendimento aos alunos com NEE que se pautam por experiências que sejam realmente significativas para os educandos. Um objetivo fundamental é que eles sejam considerados e reconhecidos como pessoa, com seus limites e potencialidades. Podemos concluir que os profissionais observam a inclusão como ponto central, com potencial de transformação de toda a educação, não só do ponto de vista didático, mas contemplando toda a pessoa em seu processo formativo. Os dramas e dificuldades estão presentes na vivência dos professores, como a falta de formação docente, estrutura física e recursos disponíveis nas instituições. No entanto, diante dos desafios, eles se posicionam afirmando um olhar diferenciado que ressoa nas práticas e experiências como um caminho que nem sempre é fácil, porém carregado de possibilidades por meio do encontro com a inclusão.