Pós-Graduação em Ciências Humanas

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PPGCH - Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas

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    Do ouro ao diamante - a paisagem da mineração no Alto Vale do Jequitinhonha: estudo do Complexo Arqueológico Borbas, século XIX, Diamantina/MG
    (UFVJM, 2020) Demétrio, Gilson Junio de Andrade; Fagundes, Marcelo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fagundes, Marcelo; Fonseca, Vitória Azevedo da; Morais, Marcelino Santos de; Mucida, Danielle Piuzana
    O Complexo Arqueológico Borbas, localizado no município de Diamantina/MG, em um trecho de Estrada Real e fixado na Serra do Espinhaço Meridional, próximo ao distrito de Vau é grande achado da arqueologia histórica da região, que compreende um conjunto de 28 estruturas de pedra em junta seca ligadas a mineração do diamante, entre muros de contenção, desvios de rio e barragens, reconhecidas, vividas e descritas pelos viajantes/naturalistas estudados ao longo da pesquisa. A relevância da área de estudo se justifica por consistir em um excepcional remanescente das tecnologias de exploração mineral colonial do ouro e diamante, ainda pouco conhecidos e estudados na região. O objetivo norteador da pesquisa é evidenciar e analisar as estruturas de mineração na área, buscando um entendimento dos processos de exploração aplicados. Foram realizadas prospecções arqueológicas, limpezas de superfícies, fotografias, levantamentos fotogramétricos, croquis e plantas na unidade de mineração. Como resultado, na tentativa de compreender as estruturas arqueológicas ligadas à mineração, notou-se a importância de se discutir a forma como se dava as relações ambientais e econômicas da região no período do século XIX. Partindo do princípio de relato dos viajantes/naturalistas, geoprocessamento e acervos, associados as técnicas de garimpo e a cultura material presente, assim, como a geodiversidade local, foi possível registrar o sítio arqueológico no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e por meio das análises das estruturas entender como funcionava a Unidade Mineradora. Desta forma, a espacialização dos vestígios e compreensão do(s) serviço(s) de mineração formaram os alicerces que sustentaram a pesquisa, além de alavancar os estudos voltados a arqueologia histórica, sobretudo arqueologia da mineração, ainda escasso de referências à região de Diamantina e do Alto Vale do Jequitinhonha.