PPGREAB - Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional (Dissertações)

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    Relação entre fatores das articulações do quadril e tornozelo e a ocorrência de tendinopatia do calcâneo em corredores recreacionais
    (UFVJM, 2018) Ferreira, Victor Matheus Leite Mascarenhas; Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Trede Filho, Renato Guilherme; Bittencourt, Natalia Franco Netto
    Introdução: A tendinopatia do calcâneo é caracterizada pela incapacidade, dor e inchaço na região do tendão do calcâneo. Essa condição está entre as lesões de membro inferior que mais acometem os corredores. Fatores biomecânicos locais vem sendo associados com a presença ou desenvolvimento da tendinopatia do calcâneo em corredores. Tais como, a pronação excessiva da articulação subtalar, o déficit de dorsiflexão do tornozelo e a fraqueza dos músculos flexores plantares. Entretanto, recentemente, alterações neuromusculares dos músculos do quadril também vêm sendo relacionadas com a tendinopatia do calcâneo. A interação entre fatores locais e não locais pode alterar a sobrecarga imposta no tendão do calcâneo e contribuir com o desenvolvimento ou continuidade da tendinopatia de calcâneo em corredores. Objetivo: Verificar a contribuição de fatores da articulação do quadril e do complexo tornozelo-pé na ocorrência de tendinopatia do calcâneo em corredores recreacionais. Métodos: Um estudo transversal foi conduzido com 51 corredores recreacionais, sendo 25 com tendinopatia do calcâneo e 26 saudáveis. Os participantes que reportaram e experimentaram dor na região do tendão do calcâneo durante a palpação foram inclusos no grupo tendinopatia. Em ambos os grupos, os participantes tinham que correr um mínimo de 15km por semana e não ter histórico de lesão (outras que tendinopatia do calcâneo para o grupo lesionado) nos últimos seis meses. A avaliação do alinhamento perna-antepé, da amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão de tornozelo e da ADM passiva de rotação medial (RM) do quadril, além da força isométrica dos músculos flexores plantares (FP) do tornozelo e dos rotadores laterais (RL) do quadril foi mensurada. A análise estatística foi feita através da Árvore de Regressão e Classificação e o cálculo da área abaixo curva ROC (Receiver Operatring Characteristic) foi realizado para determinar a acurácia do modelo. Além disso, a razão de prevalência foi calculada para cada nodo terminal do modelo. Resultados: A interação entre ADM de RM do quadril, o alinhamento perna-antepé, a força de RL do quadril e FP do tornozelo foi capaz de distinguir os indivíduos com e sem TC. O modelo foi capaz classificar corretamente 92% dos participantes do grupo controle e 72% do grupo TC. A área sobre a curva ROC foi de 0.88 e significativamente diferente da hipótese nula. Conclusão: A interação entre fatores do tornozelo e quadril foi capaz identificar a ocorrência de TC em corredores recreacionais. Os fisioterapeutas devem considerar uma avaliação específica para cada corredor com TC já que diferentes padrões biomecânicos podem ocorrer em pacientes com esta mesma condição.
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    Atitudes e crenças, conhecimento e prática clínica de fisioterapeutas brasileiros sobre a tendinopatia do tendão do calcâneo
    (UFVJM, 2019) Camelo, Paulo Ricardo Pinto; Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Vinicius Cunha de; Silva, Rodrigo Scattone da
    Introdução: A tendinopatia do tendão do calcâneo (TC) é uma das lesões por sobrecarga mais prevalentes na população em geral, embora seja frequentemente associada aos indivíduos fisicamente ativos. Atitudes e crenças, conhecimento e não aderência às melhores evidências disponíveis por parte dos fisioterapeutas podem levar a um manejo inadequado do paciente, prolongando o curso da lesão. O objetivo dessa pesquisa foi investigar atitudes e crenças, conhecimento e prática clínica de fisioterapeutas brasileiros sobre a TC. Métodos: Foi conduzido um estudo transversal no período de fevereiro a julho de 2018. A amostra consistiu em fisioterapeutas brasileiros de duas associações de especialidade. Os dados foram coletados via formulário online, categorizado em seis seções: 1) consentimento; 2) experiência clínica; 2) características demográficas; 4) atitudes e crenças; 5) conhecimento acerca da TC; e 6) prática clínica. Para avaliar atitudes e crenças foi utilizada uma escala do tipo Likert com cinco pontos, onde: 1= Discorda fortemente e 5= Concorda Plenamente. Para avaliar conhecimento foram utilizadas sete questões contendo informações verdadeiras/falsas acerca da TC (envolvendo definição, diagnóstico, exames de imagem, etiologia, etc.). Para avaliar a tomada de decisão clínica e aderência às diretrizes atuais sobre o manejo de pacientes com TC foi utilizado um caso clínico, no qual o fisioterapeuta deveria selecionar de uma até no máximo cinco opções de tratamento. Foi utilizada a estatística descritiva para resumir a distribuição, tendência central e dispersão das respostas. Resultados: Um total de 650 fisioterapeutas foram convidados e 150 participaram da pesquisa (Taxa de resposta de 23%). A maioria dos fisioterapeutas se mostraram confiantes na avaliação (concorda plenamente e concorda 96%, n= 144) e manejo de pacientes com TC (concorda plenamente e concorda 96%, n= 144). Os participantes acertaram corretamente em média 4,8 ± 1,4 (total de 7) questões de conhecimento sobre TC. Apesar da maioria dos fisioterapeutas brasileiros acreditarem que o uso da Prática Baseada em Evidência é essencial para tomada de decisão clínica em pacientes com TC, a aderência total às diretrizes atuais foi baixa (6,7% de aderência total, n= 10). Conclusão: Fisioterapeutas brasileiros demonstram atitudes positivas na avaliação e no manejo de pacientes com TC. No entanto, apesar de demonstrarem bom conhecimento, parecem não estar utilizando as melhores evidências disponíveis para tomada de decisão clínica.