PPGREAB - Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional (Dissertações)

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    Associação entre fraqueza muscular inspiratória, sarcopenia e osteopenia em indivíduos com doença renal crônica dialítica
    (UFVJM, 2021) Lopes, Gabriela de Araújo Nominato; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Mendonça, Vanessa Amaral; Parentoni, Adriana Netto
    Introdução: Pacientes em hemodiálise frequentemente apresentam fraqueza muscular inspiratória, o que afeta negativamente a capacidade funcional e a qualidade de vida. Tal condição pode ser consequência do complexo mecanismo patogênico, associado à doença e ao próprio tratamento dialítico, que leva à sarcopenia e osteopenia nestes pacientes. Entretanto, não é conhecido se pacientes em hemodiálise com sarcopenia e osteopenia possuem maior probabilidade de apresentar fraqueza muscular inspiratória.Objetivo: Avaliar a associação entre força muscular inspiratória, sarcopenia e osteopenia em pessoas em hemodiálise. Metodologia: Pacientes em hemodiálise foram submetidos ao exame de Absormetria Radiológica de Dupla Energia, para registro da densidade mineral óssea (DMO) e da massa magra apendicular; testes de medida da Força de Preensão Palmar, pelo dinamômetro analógico Jamar®; e da força muscular inspiratória, por meio da mensuração da pressão inspiratória máxima (PImáx), utilizando um manovacuômetro analógico. As associações entre fraqueza muscular inspiratória, sarcopenia e osteopenia foram analisadas por regressão logística binária. Resultados: foram avaliados 91 pacientes, com média de idade de 52,4 anos. Houve correlação significativa moderada da PImax com FPP, DMO total e massa magra apendicular (r = 0,69; r = 0,40; r = 0,52 respectivamente), assim como correlação fraca entre PImáx e %gordura (r = - 0,25). Indivíduos com fraqueza muscular inspiratória apresentaram menor FPP [diferença de 12,4 kgf (IC95% 8,8 – 16,0)], massa magra apendicular [diferença de 3,92 kg (IC95% 2,0 – 5,8)] e DMO [diferença de 0,10 g/cm³ (IC95% 0,04 – 0,16)], e maior % de gordura [diferença de 5,1% (IC95% 0,87 – 9,34)]. A presença de baixa FPP e sarcopenia na amostra foi associada a um risco 8,3 e 5,3 vezes maior, respectivamente, de apresentar fraqueza muscular inspiratória. Conclusão: As alterações da estrutura e função muscular, provocadas pela DRC e pela HD e que são manifestadas pela sarcopenia e baixa FPP, estão associadas a fraqueza muscular inspiratória. Entretanto, as alterações da função óssea parecem não interferir na força muscular inspiratória.
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    Relação entre diurese residual e função óssea e muscular de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise
    (UFVJM, 2020) Rodrigues, Vanessa Gomes Brandão; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Costa, Henrique Silveira; Neves, Camila Danielle da Cunha
    Introdução: Pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) dialítica podem apresentar alterações da função óssea e muscular, que são dependentes tanto da DRC quanto do próprio tratamento dialítico. Pacientes em hemodiálise que apresentam função renal residual, apresentam menores níveis de citocinas inflamatórias circulantes e melhores avaliações cardiovasculares. Postula-se também que este subgrupo de pacientes apresentem uma progressão menos acentuada da disfunção osteomuscular. Entretanto, a influência da diurese residual sobre a função óssea e muscular de pacientes em hemodiálise ainda precisa ser estudada. Objetivo: Avaliar a relação da diurese residual com a função óssea e muscular de pacientes com DRC em hemodiálise. Métodos: Por meio de um estudo transversal, pacientes em hemodiálise foram submetidos ao exame de Absormetria Radiológica de Dupla Energia (DEXA), para registro da densidade mineral óssea e do índice relativo de massa muscular esquelética). Com base no volume de diurese coletado em 24h, os pacientes foram estratificados em anúricos (diurese ≤ 100 mL/dia) ou não anúricos (diurese > 100 mL/dia). Os valores de densidade mineral óssea foram correlacionados ao volume de diurese em 24 h pelo teste de Spearman. Os dados do DEXA e a proporção de indivíduos osteopênicos e sarcopênicos entre os grupos Anúrico e Não Anúrico foram comparados pelos testes Mann Whitney e qui-quadrado, respectivamente. A influência da ausência de diurese residual sobre presença de sarcopenia e osteopenia foram analisadas por modelos de regressão logística binária simples e ajustados por idade, sexo e tempo de tratamento em diálise. Significância estatística foi considerada quando p < 0,05. Resultados: Noventa e dois pacientes, com média de idade de 54,4 anos (IC95% 51,3 – 57,4), foram avaliados (47 anúricos e 45 não anúricos). O volume de diurese diário apresentou correlação significativa com a densidade mineral óssea (r=0,24; p=0,02). O grupo anúrico apresentou menor densidade mineral óssea (p=0,007) e maior proporção de indivíduos com osteopenia (p=0,025), em comparação ao não anúrico. Não houve diferenças entre os grupos na proporção de indivíduos com sarcopenia (p=0,129). Pacientes anúricos apresentaram um risco 2,77 vezes maior de apresentar sarcopenia e 2,60 vezes maior de apresentar osteopenia, independente do sexo, idade e tempo de diálise. O sexo foi a outra variável preditora para presença de sarcopenia, tendo o sexo masculino um risco de 3,30 vezes maior. Conclusão: Em pacientes em hemodiálise, a presença de diurese residual está relacionada a melhor função óssea e muscular.
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    Teste de sentar e levantar como preditor de sarcopenia em DPOC moderado
    (UFVJM, 2019) Silva, Guilherme Pinto da; Mendonça, Vanessa Amaral; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Costa, Henrique Silveira
    A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença crônica e prevenível, na qual a principal característica é limitação do fluxo aéreo. Atualmente representa a quinta principal causa de morte no mundo e alcançará a terceira posição até 2030. A doença desencadeia diversas alterações contribuindo para redução da tolerância ao exercício físico em decorrência da disfunção muscular periférica. Adicionalmente, a perda de massa magra é uma condição que pode estar presente, sendo fator importante para desenvolvimento e progressão da sarcopenia. Participaram do estudo indivíduos com DPOC, de ambos os sexos, maiores de 50 anos, que foram alocados em dois grupos: DPOC sarcopênicos (DS) e DPOC não sarcopênicos (DNS), sendo avaliados quanto à função pulmonar (espirometria) e prognóstico da doença pelo índice Body Mass Index, Airway Obstruction, Dyspnea and Exercice Capacity (BODE). Avaliou-se a composição corporal por meio do cálculo do Índice de massa corporal (IMC), e realizou-se a mensuração da circunferência abdominal. Para avaliar o risco de sarcopenia, realizou-se a medida da força de preensão palmar. Para o diagnóstico de sarcopenia realizou-se o exame de Absormetria Radiológica de Dupla Energia (DEXA) e Short Physical Performance Battery (SPPB). Em adição ao teste de sentar e levantar 5 vezes, realizaram-se: teste de sentar e levantar 10 vezes e sentar e levantar por 30 segundos, a fim de avaliar a capacidade funcional e resistência dos membros inferiores, respectivamente. Para avaliar a capacidade de exercício do indivíduo realizou-se o teste de caminhada de 6 minutos (TC6). A avaliação do nível de atividade física foi realizada por meio da aplicação do questionário Active Austrália Questionaire (AAQ) e pelo acelerômetro Polar Loop. A força muscular respiratória por meio da Pressão Inspiratória máxima (PImáx) e a Pressão Expiratória máxima (PEmáx). Trinta e cinco pessoas com diagnóstico de DPOC participaram deste estudo, sendo 24 homens (68,6%) e 11 mulheres (31,4%). Os grupos DNS e DS apresentaram, respectivamente: média de idade 73,4 e 75,3 anos (p=0,52); FEV1 médio de 58,6 e 55,5% (p=0,65); BODE index médio 2,4 e 3,3 (p=0,15); IMC médio 27,1 e 20,8 kg/m2 (p<0,01); RSMI médio 7,5 e 5,7 (p=0,00). A média (DP) dos anos-maço foi de 30,7 (25,2) e 40,9 (41,5) nos grupos DNS e DS, sem diferenças entre os grupos (p=0,60).Observou-se correlação entre o IMC e a força de preensão manual (r=0,49; p=0,00), STS-5 vezes(r=-0,34;p=0,04), STS-10 vezes (r=-0,39; p=0,02); STS- 30 segundos (r=0,37;p=0,04), velocidade da marcha (r=0,52;p=0,00); trabalho TC6 (r=0,61;p=0,00) e calorias diárias (r=0,47;p=0,001). Realizou-se regressões lineares univariadas para examinar as associações entre sarcopenia, variáveis de teste físico e funcional. A análise de regressão linear múltipla foi realizada posteriormente para explorar os preditores independentes das mensurações físicas e funcionais. Podemos concluir que a sarcopenia na DPOC esteve associada a baixa composição corporal e baixo desempenho nos testes funcionais, principalmente nos testes STS. Os testes STS parecem ser uma ferramenta simples e acessível para sarcopenia de varredura em pacientes com DPOC, principalmente aqueles com obstrução moderada, sendo uma opção adicional para a avaliação desses pacientes com poucos comprometimentos funcionais.oas com DPOC e sarcopenia apresentam baixa composição corporal e baixo desempenho nos testes físico-funcionais.
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    Comparação entre a densidade mineral óssea, os estágios de sarcopenia, a força muscular respiratória e os aspectos físico funcionais de mulheres idosas comunitária
    (UFVJM, 2018) Teixeira, Leonardo Augusto da Costa; Parentoni, Adriana Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Leopoldino, Amanda Aparecida Oliveira
    Introdução: A Osteoporose é a causa mais comum de fraturas em idosos e pode ocasionar dor, deformidades, diminuição da mobilidade, internação, hospitalização e mortalidade. No envelhecimento há alterações da caixa torácica que podem comprometer a força muscular respiratória (FMR), inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx) e o funcionamento adequado do sistema respiratório. A presença de sarcopenia de forma concomitante poderia agravar estes quadros, já que ela se caracteriza pela perda progressiva e generalizada da massa, força e função musculares, acentuando-se com o avançar da idade. O The European Working Group on Sarcopenia in Elderly (EWGSOP) classifica os indivíduos como não sarcopênicos (NS), pré-sarcopênicos (PS), sarcopênicos (SA) e sarcopênicos graves (SG), mas não há consenso na literatura nem quanto à definição de Sarcopenia, nem quanto aos pontos de corte para seu diagnóstico e classificação, que considerem as particularidades de cada população. É de se esperar que a presença conjunta de perda de FMR, Osteoporose e da Sarcopenia, representem uma situação de maior comprometimento funcional, vulnerabilidade, incapacidade e desfechos adversos de saúde. Objetivos: (1) avaliar e detectar idosas com Sarcopenia , classificar seus estágios; 2),Comparar a frequência de Sarcopenia obtida, utilizando-se seis formas diferentes de diagnóstico e classificação dos seus estágios propostas na literatura; (3) classificar a amostra quanto à densidade mineral óssea (DMO) como sendo não osteoporótica (NO), osteopênica(OPE) e osteoporótica (OPO); (4) avaliar a FMR através das medidas de PImáx e PEmáx; 5) analisar a prevalência de Osteoporose e a sua relação coma Sc, PImáx, PEmáx e os aspectos físico funcionais em idosas residentes em Diamantina. Métodos: Trata-se de estudo observacional de corte transversal e exploratório. Avaliou-se 156 idosas com 65 anos ou mais de idade, quanto à: (1) índice de massa corporal (IMC); (2) composição corporal utilizando-se a Dual Energy X Ray Absorptiometry (DXA) identificando-se a Sarcopenia (através do cálculo do índice de massa magra –SMI) e, posteriormente, seus estágios como NS, PS, SA e SG, considerando seis autores diferentes. Via DXA, mediu-se também, a DMO e classificou-se as idosas como NO, OPE ou OPO; (3) avaliou-se a força de preensão palmar pelo dinamômetro Jamar® e a performance funcional nos testes Short Physical Performance Battery e de velocidade de marcha; (4) avaliou-se PImáx e PEmáx via manuvacuometria; Foram utilizados os testes, qui quadrado, ANOVA, Kruskall Wallis, Correlação de Spearman e regressão linear para análise estatística Resultados: Apresentados em dois artigos: No primeiro a frequência de Sc variou de 13% a 57% dependendo da definição e dos respectivos pontos de corte adotados. No segundo, a frequência de osteopenia e Osteoporose foi, respectivamente, de 33,94% e 22,01%. Não houve diferença entre indivíduos NO, OPE e OPO quanto à PImáx e PEmáx, ou seja, a DMO não se correlacionou com a FMR de idosas comunitárias, mas sim com SMI, peso e índice de massa corporal. Conclusão: Dependendo dos critérios adotados ocorre variação no diagnóstico e classificação de indivíduos sarcopênicos, definições operacionais padronizadas e de aplicações abrangentes são importantes para identificação e prevenção da Sarcopenia. A Osteoporose correlacionou com o IMC, o SMI e o peso dos indivíduos, mas não apresentou relação com a FMR.
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    Comparação entre os níveis de sarcopenia e a força da musculatura respiratória em idosas comunitárias
    (UFVJM, 2018) Duarte, Tamiris Campos; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Pereira, Leani Souza Máximo
    Introdução: A sarcopenia é uma síndrome geriátrica caracterizada pela perda da massa muscular, diminuição da força muscular e funcionalidade, contribuindo para desfechos adversos na saude do idoso. Falta consenso quanto aos seus critérios diagnósticos.. A redução da força muscular encontrada em idosos pode não estar limitada à musculatura apendicular, podendo coexistir um declínio da força da musculatura respiratória (FMR) e, este último, pode comprometer a função pulmonar, já que a FMR apresenta um elevado valor prognóstico, embora pouco explorada na sarcopenia. Objetivos: Avaliar e categorizar idosas comunitárias quanto aos níveis de sarcopenia e verificar a sua associação com alterações da FMR respiratória avaliada através das medidas de força das musculaturas ins e expiratórias (MIP e MEP). Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, observacional do tipo transversal, Participaram mulheres idosas com 65 anos ou mais, sem distinção de raça e/ou classe social. A Sarcopenia foi diagnosticada por meio do Índice de Massa Muscular Esquelética (SMI) dado pela Massa Muscular Apendicular Esquelética/Altura2 (ASM/h2), obtido pelo DXA, considerando-se como ponto de corte SMI<5,77kg/m2, e também pelo desempenho nos testes de força de preensão palmar (FPP<15) e Short Physical Performance Battery (SPPB≤8). Deste modo foi possível classificar e distribuir as idosas em 4 grupos: NS – Não Sarcopênicas, PS – Pré-Sarcopênicas, SA – Sarcopênicas e SG – Sarcopênicas-Graves. Para a avaliação da FMR, tanto a MIP quanto a MEP foram avaliadas por meio do manovacuômetro analógico. Realizou-se análise descritiva (média±desvio padrão) para a caracterização da amostra; testou-se a normalidade via Shapiro-Wilk, para as comparações realizou-se ANOVA com post hoc de Tukey ou Kruskal-Walis e, utilizou-se o teste Man-Whitney, considerando-se significativo o valor de p≤0,05. O Odds Ratio foi usado para verificar a razão de chances da idosa apresentar declínio da FMR. A correlação dos dados foi feita com os testes de Pearson ou Spearman. Resultados: Após a avaliação das participantes e obedecidos os critérios de exclusão, foram incluídas 156 idosas com média de 74,32±7,24 anos, sendo que as mais velhas estavam no SG (80,88±6,01 anos) e todos os grupos se diferiram entre si. A prevalência global de sarcopenia foi de 16,7% (n=26); NS 73,70% (n=115); 9,60% (n=15) PS; 11,55% (n=18) SA e 5,15% (n=8) SG. As idosas do grupo SG apresentavam 15,6 vezes mais chances de declínio respiratório na MIP se comparadas às do NS. Já na MEP o simples fato de ser sarcopênica aumentou em 17,91vezes as chances de se ter comprometimento respiratório. A medida da FPP se correlacionou positivamente com SMI (p<0,0001, r2=0,46); com a MIP (p<0,0001, r2=0,36) e com a MEP (p<0,0001, r2=0,43). Conclusão: Idosas comunitárias sarcopênicas graves eram as mais velhas, apresentavam menor IMC, piores desempenhos nos testes de FPP, SPPB, MIP e MEP. A correlação positiva observada entre a FPP e o SMI e a FMR (MIP e MEP), sugere que a medida da FPP poderia ser usada na prática clínica tanto para o rastreio de sarcopenia, quanto para a detecção do declínio da FMR.