PPGREAB - Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional (Dissertações)

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    Interação entre fatores musculoesqueléticos para a ocorrência de lesões em praticantes de Cross Training
    (UFVJM, 2022) Reis, Vitor Andrade; Mendonça, Luciana De Michelis; Bittencourt, Natália Franco Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Santos, Jonatas Ferreira da Silva; Resende, Renan Alves
    INTRODUÇÃO: A prática do Cross Training gera uma alta demanda no sistema musculoesquelético. O perfil de risco de lesão deve ser identificado para orientar as ações preventivas. OBJETIVO: Identificar, por meio de uma análise CART, as interações entre os fatores musculoesqueléticos associados à ocorrência de lesões sem contato dos membros inferiores em praticantes de Cross Training. MÉTODOS: Estudo transversal com 102 participantes. Foram avaliadas a amplitude de dorsiflexão do tornozelo, rigidez do quadril, função extensora do quadril, função do glúteo médio, função estabilizadora do tronco, amplitude de rotação medial do ombro, função do rotador lateral do ombro, flexibilidade do iliopsoas, flexibilidade do latíssimo do dorso e capacidade funcional do membro superior. O histórico de lesões foi coletado por meio de um questionário eletrônico. A classificação e análise de árvore de regressão foram realizadas para identificar os fatores de interação associados às lesões de membros inferiores sem contato. Uma curva ROC (Receiver Operating Characteristic) verificou a precisão do modelo. Para investigar a força das associações, foram calculadas razões de prevalência para cada nó terminal do modelo CART. RESULTADOS: As interações entre rigidez do quadril, função estabilizadora do tronco, CKCUEST e amplitude de dorsiflexão do tornozelo identificaram praticantes com e sem lesões nos membros inferiores. O modelo obteve sensibilidade de 93,2% e especificidade de 85,7%. A área sob a curva característica de operação do receptor foi de 0,96 intervalo de confiança de 95%: 0,70 – 0,82 erro padrão 0,03; p < 0,0001. CONCLUSÃO: Comprometimentos do quadril, tronco, membros superiores e tornozelo estão associados à presença de lesões sem contato dos membros inferiores em praticantes de CrossTraining.
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    Caracterização do processo avaliativo para reabilitação e prevenção de lesões esportivas de fisioterapeutas brasileiros
    (UFVJM, 2022) Reis, Natália Alexandre de Melo Andrade; Mendonça, Luciana De Michelis; Bittencourt, Natália Franco Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Alcântara, Marcus Alessandro de; Macedo, Christiane de Souza Guerino
    Os princípios fundamentais dos métodos de avaliação empregados na prática clínica se baseiam em uma série de fatores para construção do processo avaliativo, desde a formação desses profissionais, pelo conhecimento teórico-prático, até a abordagem propriamente dita dessas lesões. A proposta do presente estudo foi investigar a organização do processo avaliativo fisioterapêutico atual, tanto no processo preventivo como para reabilitação de lesões esportivas. Fisioterapeutas que atuam no esporte no Brasil foram contactados por intermédio das plataformas digitais, para o preenchimento de um questionário eletrônico, no qual 237 foram incluídos para as análises finais. Destes, 65,4% não são sócios SONAFE, 69,6% trabalham em clínicas privadas, com mais de 7 anos de experiência clínica. Dos profissionais que se formaram após a implementação da CIF, 37% utilizam o modelo biopsicossocial na sua atuação clínica. Uma taxa de 95,4% realizam avaliações preventivas, 98,7% para reabilitação e 95,4% dos profissionais reavaliam seus clientes. Porém, 36,3% apresentam dificuldades em manter-se atualizado e 27% têm limitações quanto a registrar todos os dados da avaliação, sendo que, 47,7% ainda utilizam avaliações manuscritas no papel. Essa pesquisa contribui para que os fisioterapeutas esportivos averiguem as suas estratégias avaliativas, mas também evidencia que uma grande parcela destes, ainda necessitam de aperfeiçoamento do conhecimento sobre esse processo avaliativo.
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    Associação do perfil de enfrentamento (coping) com a ocorrência de tendinopatia patelar em atletas voleibol e basquetebol
    (UFVJM, 2021) Pereira, Ulisses Eduardo Alves; Mendonça, Luciana De Michelis; Noce, Franco; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Costa, Henrique Silveira; Lopes, Fernando Joaquim Gripp; Noce, Franco
    Introdução: O elevado estresse em ambientes esportivos e uma limitada habilidade de enfrentamento nos atletas são fatores de risco que podem aumentar o desenvolvimento de lesões. Objetivo: Caracterizar o perfil de enfrentamento (coping) dos atletas de voleibol e basquetebol e verificar associação do enfrentamento com a ocorrência da Tendinopatia Patelar (TP). Método: Trata-se de um estudo transversal, observacional de caráter quantitativo. Os dados foram obtidos através de entrevistas com 246 atletas de alto rendimento das modalidades de voleibol e basquetebol de quatro clubes profissionais no Brasil que participaram de uma triagem de pré-temporada. Utilizando os instrumentos Victorian Institute Of Sport Assessoment Scale (VISA-P BR) para avaliar a gravidade dos atletas com sintomas de dor e/ou sensibilidade no polo inferior da patela, considerados portadores de TP e a versão brasileira do Athletic Coping Skills (ACSI 25 BR) para identificar estratégias de enfrentamento ao lidar com situações estressantes. O modelo estatístico utilizado foi o Classification and Regression Trees (CART) para identificar fatores de interações associados à TP. Resultados: A CART obteve sensibilidade de 77,7% e especificidade de 63,6%. A área sob Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) foi de 0,76 (intervalo de confiança de 95%:0,70, 0,82; P < 0,001) Verificou-se que baixos escores nas variáveis psicológicas confiança, concentração, desempenho sob pressão e lidar com a adversidade estão fortemente associados à presença de TP, assim como alta confiança e desempenho sob pressão foram identificados na ocorrência de TP em atletas de voleibol e basquete. Conclusão: O baixo gerenciamento do estresse e pouca habilidade de enfrentamento podem tornar os atletas mais vulneráveis às lesões nos ambientes esportivos. A árvore de classificação e regressão utilizada indicou que nenhuma variável isolada foi capaz de classificar indivíduos com ou sem TP e revelou que as interações entre as variáveis confiança, concentração, preparação mental, desempenho sob pressão e lidar com adversidade dependendo dos valores de corte sugerem ter efeito protetor para TP.