PPGREAB - Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional (Dissertações)
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Item Dose-resposta do uso de cunhas mediais em palmilhas na cinética e cinemática de membros inferiores e pelve durante a marcha e a corrida(UFVJM, 2019) Costa, Brunna Librelon; Trede Filho, Renato Guilherme; Magalhães, Fabrício Anício de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Trede Filho, Renato Guilherme; Martins, Fábio Luiz Mendonça; Magalhães, Fabrício Anício deA pronação excessiva do pé (PEP) é um desalinhamento dinâmico associado alterações funcionais nos membros inferiores (MI), podendo gerar lesões de uso excessivo como a Dor Patelofemoral (DPF). Seus sintomas, como dor retropatelar trazem limitações na vida diária, sobretudo em atividades mais intensas como na corrida. A PEP é realidade em parte considerável de indivíduos acometidos pela DPF. A literatura e a prática clínica reconhecem a eficácia do uso de palmilhas ortopédicas na redução do movimento PEP. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi verificar a dose-resposta do uso de palmilhas com cunhas mediais na cinnética e na cinemática dos MI e da pelve durante a marcha e a corrida de adultos com PEP. O estudo foi dividido em três capítulos: 1) revisão de literatura; 2) artigo científico; 3) considerações finais. A revisão de literatura inicialmente abordou a anatomia de MI, seguida da descrição do ciclo da marcha e da corrida e subsequente abordagem das lesões decorrentes de movimentos fora do padrão normal. Emfim, as funções e efeitos das palmilhas com cunha medial ao longo do membro inferior foram relatados. O artigo científico avaliou a dose-resposta do uso de palmilhas com cunhas mediais sobre a cinética e a cinemática dos membros inferiores e da pelve durante a marcha e a corrida. Nas considerações finais, afirmou que as palmilhas com cunha medias podem alterar os padrões de movimento e a mecânica dos MI, podendo diminuir o risco de lesões por uso excessivo, como a dor patelofemoral.Item Relação entre fatores das articulações do quadril e tornozelo e a ocorrência de tendinopatia do calcâneo em corredores recreacionais(UFVJM, 2018) Ferreira, Victor Matheus Leite Mascarenhas; Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Trede Filho, Renato Guilherme; Bittencourt, Natalia Franco NettoIntrodução: A tendinopatia do calcâneo é caracterizada pela incapacidade, dor e inchaço na região do tendão do calcâneo. Essa condição está entre as lesões de membro inferior que mais acometem os corredores. Fatores biomecânicos locais vem sendo associados com a presença ou desenvolvimento da tendinopatia do calcâneo em corredores. Tais como, a pronação excessiva da articulação subtalar, o déficit de dorsiflexão do tornozelo e a fraqueza dos músculos flexores plantares. Entretanto, recentemente, alterações neuromusculares dos músculos do quadril também vêm sendo relacionadas com a tendinopatia do calcâneo. A interação entre fatores locais e não locais pode alterar a sobrecarga imposta no tendão do calcâneo e contribuir com o desenvolvimento ou continuidade da tendinopatia de calcâneo em corredores. Objetivo: Verificar a contribuição de fatores da articulação do quadril e do complexo tornozelo-pé na ocorrência de tendinopatia do calcâneo em corredores recreacionais. Métodos: Um estudo transversal foi conduzido com 51 corredores recreacionais, sendo 25 com tendinopatia do calcâneo e 26 saudáveis. Os participantes que reportaram e experimentaram dor na região do tendão do calcâneo durante a palpação foram inclusos no grupo tendinopatia. Em ambos os grupos, os participantes tinham que correr um mínimo de 15km por semana e não ter histórico de lesão (outras que tendinopatia do calcâneo para o grupo lesionado) nos últimos seis meses. A avaliação do alinhamento perna-antepé, da amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão de tornozelo e da ADM passiva de rotação medial (RM) do quadril, além da força isométrica dos músculos flexores plantares (FP) do tornozelo e dos rotadores laterais (RL) do quadril foi mensurada. A análise estatística foi feita através da Árvore de Regressão e Classificação e o cálculo da área abaixo curva ROC (Receiver Operatring Characteristic) foi realizado para determinar a acurácia do modelo. Além disso, a razão de prevalência foi calculada para cada nodo terminal do modelo. Resultados: A interação entre ADM de RM do quadril, o alinhamento perna-antepé, a força de RL do quadril e FP do tornozelo foi capaz de distinguir os indivíduos com e sem TC. O modelo foi capaz classificar corretamente 92% dos participantes do grupo controle e 72% do grupo TC. A área sobre a curva ROC foi de 0.88 e significativamente diferente da hipótese nula. Conclusão: A interação entre fatores do tornozelo e quadril foi capaz identificar a ocorrência de TC em corredores recreacionais. Os fisioterapeutas devem considerar uma avaliação específica para cada corredor com TC já que diferentes padrões biomecânicos podem ocorrer em pacientes com esta mesma condição.