PPGREAB - Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional (Dissertações)

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    Asma e exercício aquático: uma revisão sistemática de ensaios clínicos controlados e randomizados
    (UFVJM, 2022) Angelo de Deus, Franciele; Lima, Vanessa Pereira de; Oliveira, Vinícius Cunha de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Vanessa Pereira de; Oliveira, Vinícius Cunha de; Costa, Henrique Silveira; Peixoto, Marco Fabricio Dias
    Objetivo: Realizar uma revisão sistemática das evidências disponíveis que investigaram o efeito dos exercícios aquáticos sobre a função pulmonar e a qualidade de vida em pacientes asmáticos. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados MEDLINE, CINAHL, COCHRANE LIBRARY, EMBASE, AMED, SPORTDISCUSS e Physiotherapy Evidence Database (PEDro) para ensaios controlados randomizados (RCTs) que avaliaram o efeito do exercício aquático em comparação com o controle (sem exercício) ou exercício em solo sobre a função pulmonar e a qualidade de vida em pacientes asmáticos. Os estudos elegíveis foram revisados independentemente por dois revisores. A qualidade metodológica dos estudos incluídos foi avaliada utilizando a escala PEDro. A meta-análise foi realizada utilizando o modelo de efeitos aleatórios quando possível, e estimativas foram apresentadas como diferenças médias (DMs) e os intervalos de confiança de 95% (ICs) foram apresentados. A qualidade da evidência foi avaliada utilizando a ferramenta GRADE. Resultados: Nove estudos, incluindo 361 participantes, foram incluídos nesta revisão sistemática. Evidências de muito baixa qualidade foram encontradas em favor do exercício aquático em pacientes asmáticos para Volume Expiratório Forçado em 1 segundo (VEF1 L/s); DM: 0,20, 95% IC: 0,02-0,38 N: 91) e para Capacidade Vital Forçada (CVF L); DM: 0,32, 95% IC: 0,08-0,56 N: 80). Nenhum efeito dos exercícios aquáticos foi observado na relação VEF1/CVF (DM:1,11, 95% IC: -1,28-3,49 N:80) em comparação com o controle. Apenas um estudo avaliou o efeito do exercício aquático sobre a qualidade de vida dos pacientes, indicando discreta melhora na qualidade de vida após a intervenção. Conclusões: As melhorias na função pulmonar e na qualidade de vida de pacientes asmáticos submetidos ao exercício aquático não são apoiadas por evidências de alta qualidade. Os resultados atuais precisarão ser confirmados por estudos adicionais com maior rigor do ponto de vista metodológico.