PPGCFAR - Mestrado em Ciências Farmacêuticas (Dissertações)
Permanent URI for this collectionhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/collections/ff0dd4a6-e2e9-4ec5-b67f-36715ee1f807
Browse
Item Atividade antitumoral e antimicrobiana de alcaloides bisbenzilisoquinolínicos de Cissampelos sympodialis Eichler (Menispermaceae)(UFVJM, 2020) Ribeiro, Malu Pereira; Oliveira, Eduardo de Jesus; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Eduardo de Jesus; Grael, Cristiane Fernanda Fuzer; Rodrigues, Ana PaulaCissampelos sympodialis (Menispermaceae) é uma espécie popularmente conhecida como “milona”, utilizada na medicina popular, especialmente para afecções do trato respiratório. Apesar de inúmeras ações dos extratos e de alcaloides bisbenzilisoquinolínicos desta espécie já terem sido relatados, estes ainda não haviam sido testados de forma sistemática para atividade antitumoral ou antimicrobiana. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática das atividades antitumoral e antimicrobiana de alcaloides bisbenzilisoquinolínicos e testar os alcaloides isolados frente às atividades mencionadas. Para isso, a fração de alcaloides dos rizomas foi preparada e subfracionada utilizando cromatografia líquida preparativa. Os alcaloides isolados (warifteína e metilwarifteína) foram caracterizados por técnicas espectrométricas. Ensaios de atividade antitumoral foram realizados em linhagens HepG2, de tumor hepático, e HCT116, de tumor de cólon. A atividade antimicrobiana foi testada frente a várias espécies bacterianas gram positivas e gram negativas. A revisão sistemática identificou 38 estudos relativos à atividade antitumoral, envolvendo 31 alcaloides bisbenzilisquinolínicos diferentes. Os resultados mais promissores envolvem a ação da tetrandrina em câncer de colo uterino, cólon, e mama, com CI50 < 2 μM. Com relação à atividade antibacteriana e antifúngica, um número bem menor de artigos foi identificado, envolvendo nove alcaloides, e 18 espécies bacterianas, sendo Bacilus subtilus, Mycobacterium tuberculosis e Staphylococcus aureus aquelas com mais cepas testadas com maior número de ABBI diferentes. Foram identificados trabalhos com seis espécies fúngicas, sendo a C. albicans a única testada com dois ABBI diferentes, e demais espécies apenas com um ABBI. A subfração de alcaloides de C. sympodialis codificada como P04 (ainda não identificada) apresentou resultado promissor frente à linhagem HCT116, com CI50 23,68 μg/mL, porém nenhuma das frações triadas nesse estudo apresentou resultado promissor para a linhagem HepG2. A warifteína foi efetiva contra três espécies bacterianas, E. coli, S. agalactiae e K. oxytoca, na concentração de 200 μM.Item Isolamento biomonitorado de alcaloides bisbenzilisoquinolínicos de Cissampelos sympodialis com atividade antiviral(UFVJM, 2019) Fonseca, Aventino Humberto; Silva, Taízia Dutra; Oliveira, Eduardo de Jesus; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Taízia Dutra; Oliveira, Eduardo de Jesus; Carvalho Júnior, Álvaro Dutra de; Kato, Kelly CristinaCissampelos sympodialis (Menispermaceae) é uma espécie popularmente conhecida como milona usada na medicina popular para o tratamento de várias condições, especialmente aquelas relacionadas a doenças respiratórias. Vários alcaloides bisbenzilisoquinolínicos já foram anteriormente isolados desta espécie. Neste trabalho, foi utilizado um método de Cromatografia líquida de Alta Eficiência preparativa para obter subfrações da Fração de Alcaloides Terciários Totais (FATTrz) preparada a partir dos rizomas da espécie e para isolar warifteína a partir da FAT. Seis subfrações e a warifteína isolada foram testadas frente ao sorotipo II do Vírus da Dengue (DENV-2) e frente à cepa do virus da Zika (ZIKV) circulante no Brasil. Foi utilizada uma linhagem de células epiteliais (Vero) para avaliar a citotoxicidade e selecionar concentrações a serem testadas das amostras contra DENV-2 e ZIKV. O efeito antiviral das amostras foi comparado ao do ribosídeo da 6-metilmercaptopurina (6MMPr), um análogo nucleosídeo com atividade antiviral recentemente caracterizada. Todas as subfrações da FAT demonstraram um efeito antiviral contra DENV-2 e ZIKV, mas o pico cromatográfico 6 em particular demonstrou uma atividade antiviral promissora frente a DENV-2 com concentração inibitória (IC50) de 3,3 μM e concentração citotóxica média (CC50) de 35,44 μM, apresentando índice de seletividade (IS) de 10,74, enquanto a warifteína demonstrou potente efeito antiviral frente ao ZIKV, com uma IC50 de 2,2 μM e CC50 de 150,3 μM, com um IS de 68,3. O pico 6 foi posteriormente identificado como metilwarifteína.