PPGCFAR - Mestrado em Ciências Farmacêuticas (Dissertações)
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Item Caracterização de pacientes vivendo com HIV/AIDS em seguimento clínico acompanhados no serviço de assistência especializada do município de Diamantina, Minas Gerais(UFVJM, 2019) Siqueira, Karen Karina; Seixas, Sérgio Ricardo Stuckert; Santos, Sandro Luiz Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Carneiro, Guilherme; Dias, Carlos Alberto; Morais, Harriman Aley; Seixas, Sérgio Ricardo StuckertO perfil epidemiológico da aids foi sofrendo algumas transformações, possibilitando que, difundida nas metrópoles, mais tarde, atingisse os municípios de médio e pequeno porte. A epidemia de ais é um relevante problema de saúde pública que atinge, de forma heterogênea, diferentes segmentos da população e acomete as diversas regiões, segundo algumas características sociodemográficas. Este estudo teve por objetivo caracterizar os pacientes vivendo com HIV/Aids em seguimento clínico acompanhados no Serviço de Assistência Especializada do município de Diamantina-MG. Trata-se de um estudo transversal, de caráter avaliativo com análise descritiva com base em dados secundários, levantados mediante a verificação direta em prontuários. Foram utilizados os anos e 2016 e 2017 como referência, considerando o registro de casos de HIV/Aids desde o início do programa em 1996. Foi traçado o perfil sociodemográfico e cultural, tendo sido encontrado maior prevalência de casos do sexo masculino, heterossexuais, com idade média de 44,12 (±11,5) anos, ensino fundamental incompleto, pardos. A média de tempo de diagnóstico foi de 8,17 anos e 34,18% passou por internação hospitalar. A maioria dos encaminhamentos foram direcionados para psicólogo e assistente social. As coinfecções e comorbidades mais frequentes foram o alcoolismo, tabagismo, candidose, anemia, herpes e depressão. Foi realizada a caracterização e quantificação das medicações ARV em uso obteve-se o valor de 52,5% para TDF+3TC+EFZ com o maior número de casos. A quantidade de paciente com carga viral detectável foi de 21,5% e seis foram os casos de abandono de tratamento ARV. Quanto ao padrão comportamental de adesão ao tratamento antirretroviral 10,5% dos pacientes não buscaram medicamentos periodicamente. Entre os usuários cadastrados 7,7% não realizaram consulta no ano de 2016 e 8,3% passaram por falta de medicamentos na unidade de saúde. Os pacientes com carga viral detectável necessitam de um acompanhamento individualizado por parte da equipe multidisciplinar durante todo o período de tratamento, devendo esses profissionais levar em consideração o perfil biopsicossocial dos assistidos.