PPGES - Mestrado Profissional Interdisciplinar em Ensino em Saúde (Dissertações)

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    Depressão e ansiedade em mulheres no climatério: estudo sobre o impacto do histórico de Síndrome dos ovários policísticos e da idade
    (UFVJM, 2023) Mourão, Renara de Pinho Caldeira; Honorato Sampaio, Kinulpe; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Depressão e Ansiedade são transtornos de humor que impactam significativamente a vida dos indivíduos. O climatério, caracterizado pela diminuição dos hormônios sexuais femininos, representa um período crítico no ciclo de vida da mulher e está associado ao aumento do risco de sintomas depressivos e ansiosos. Já a síndrome dos ovários policísticos (SOP), outro distúrbio reprodutivo endócrino feminino, também está associado a uma maior prevalência de depressão e ansiedade. Este estudo teve como objetivo investigar a presença de sinais e sintomas de depressão e ansiedade em mulheres climatéricas com e sem histórico de SOP. Trata-se de um estudo transversal com 73 mulheres em climatério, com idade entre 45 e 65 anos, e sem histórico prévio de depressão. Os dados clínicos, bioquímicos e hormonais foram analisados quanto à sua associação com escores de depressão e ansiedade obtidos através dos inventários de depressão e ansiedade de Beck. Observou-se que não existia diferença na prevalência de sinais e sintomas de ansiedade e depressão entre mulheres com e sem o histórico de SOP. Outros dados relacionados à sintomatologia de depressão e ansiedade, tais como alterações na qualidade de sono, apetite, interesse sexual, e irritabilidade também não apresentaram diferenças significativas. A análise de correlação de Pearson evidenciou correlação positiva entre peso corporal e índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e níveis de triglicerídeos. Já os níveis de FSH e LH correlacionaram entre si e com a idade feminina. Os níveis de estradiol correlacionaram-se com FSH, LH e pressão arterial sistólica. Como esperado, os escores de depressão e ansiedade também apresentaram correlação positiva. Já os escores de depressão mostraram uma correlação negativa com a idade em mulheres na perimenopausa, enquanto os escores de ansiedade não apresentaram o mesmo padrão. Nosso estudo teve a limitação da amostragem ser por conveniência. No entanto, permitiu-nos concluir que não existe relação entre um histórico de SOP e o desenvolvimento de ansiedade e depressão durante a perimenopausa. Além disso, a maior prevalência de sintomas de depressão em mulheres mais jovens indica a importância dos profissionais de saúde estarem atentos às queixas de saúde mental, principalmente quando as mulheres estão nas fases iniciais do climatério.
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    Avaliação dos parâmetros de saúde mental em professores da rede pública estadual: um estudo no município de Itamarandiba-MG durante a pandemia do Covid-19
    (UFVJM, 2023) Lopes, Paulo Maurício; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Dias Peixoto, Marco Fabricio; Soares, Wellington Danilo
    Introdução: Os problemas de saúde mental vêm se mostrando um grande problema de saúde pública mundial. Com a pandemia do COVID-19 e o distanciamento social, a preocupação com a saúde mental da população se intensificou de forma geral, tendo desencadeado sintomas como ansiedade, estresse e depressão em toda a população. Entretanto, na literatura são escassos estudos que buscam avaliar a saúde mental de professores da rede pública estadual do ensino básico, durante a pandemia. Objetivo: Avaliar os indicadores de saúde mental em professores da rede pública estadual de ensino básico no município de Itamarandiba-MG durante a pandemia de COVID-19. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, na cidade de Itamarandiba-MG, com professores da rede estadual de Educação. Os voluntários foram avaliados durante o retorno presencial, formando um grupo único (n=144). Resultados: Após a avaliação das variáveis, constou significância estatística entre os professores do sexo masculino em relação ao feminino para as variáveis Peso [F (1,142) =18,980, p<0,001]; Estatura [F (1,142) =2,770, p>0,001] e Circunferência da cintura [F (1,142) = 7,512, p= 0,007]. Porém os testes para avaliar os sintomas de depressão e ansiedade não apresentaram significância estatística entre os sexos, BDI [(z= -0,291; p= 0,771)]; BAI [(z= -0,466; p= 0,641)]; IDADE-ESTADO [(z= -0,283; p= 0,777)]; IDADE-TRAÇO [(z= -0,094; p= 0,925)]. Mais da metade dos professores apresentaram sintomas moderados ou graves (56,24% depressivos e 62,5% ansiosos). Sendo que a prevalência maior de casos moderado ou grave foram nos professores do sexo feminino (33,2% depressivos e 37,5% ansiosos), enquanto masculino foi de (22,91% depressivos e 25,99% ansiosos). Em relação ao estado de humor, notou-se no presente estudo que a média dos domínios depressão, raiva, fadiga e tensão foram maiores que a de vigor, assim fazendo um icebrg invertido, [Tensão, (média=5,67; DP= 2,64)]; [Depressão, (média=7,51; DP= 2,53)]; [Raiva, (média=6,78; DP= 2,52)]; [Vigor, (média=3,01; DP= 1,96)]; [Fadiga, (média=6,02; DP= 2,96)] e [C. Mental, (média=5,67; DP= 2,09)]. A Qualidade de Vida não apresentou diferença entre os sexos. Todos os domínios do SF-36 quando comparado entre si, apresentaram correlação positiva moderada. Já os fatores tempo de trabalho, idade e o peso apresentaram correlação positiva fraca, para os sintomas depressivos, ansiosos e estado de humor. [Tempo de trabalho-BDI (r= 0,407); idade-BDI (r= 0,441); Peso-BDI (r= 0,173); [Tempo de trabalho-BAI (r= 0,441); idade-BAI (r= 0,432); Peso-BAI (r= 0,253)]. Já o fator escolaridade apresentou correlação negativa [Escolaridade-BDI (r= -0,245) e Escolaridade-BAI (r= -0,173)]. Conclusões: Constatou-se alta prevalência de sintomas depressivos e ansiosos, mais evidente em professores do sexo feminino. O fator tempo de trabalho se mostrou capaz de piorar os níveis de depressão, ansiedade e humor. Já o fator idade, peso e sexo feminino, foram os efeitos destacados em piorar os sintomas de depressão e ansiedade. Devido ao fato da pandemia do COVID-19 poder ter influenciado a piora dos resultados apresentados, não podemos afirmar tal fato, pois não se tem dados pré e pós período pandêmico. Sendo assim, os fatores idade avançada, sexo feminino e longo tempo de serviço, associados a pandemia do COVID-19 são potencializadores de transtornos de depressão e