PPGES - Mestrado Profissional Interdisciplinar em Ensino em Saúde (Dissertações)

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    Interação fármaco-nutriente em idosos: uma revisão
    (UFVJM, 2023) Santos, Tatiele Pereira dos; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Gomes, Arthur Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    As interações fármaco-nutriente são frequentemente vistas em idosos devido à alta prevalência no uso de polifarmácia por estes indivíduos. De forma agravante, o impacto destas interações em idosos pode levar a um grande índice de morbidade, hospitalizações e mortalidade. Sabe-se que as interações fármaco-nutriente podem aumentar ou diminuir a eficácia de medicamentos e contribuir para efeitos adversos. Nessa revisão da literatura foi feito um levantamento dos tópicos mais pertinentes dentro dessa temática, abordando os principais conceitos a serem levados em consideração nas principais interações fármaco-nutriente em pacientes idosos. Durante o trabalho ficou evidenciado que as interações podem envolver propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas de medicamentos, resultando na amplificação ou redução, tanto no efeito do medicamento, como na absorção do nutriente. Um outro fator importante está relacionado ao horário de tomar a medicação em função das refeições diárias. Um conhecimento prévio sobre possíveis interações deve estar bem estabelecido entre profissionais e pacientes, de forma a reduzir eventuais problemas com relação aos horários das medicações e das refeições. Em pacientes hospitalizados que estão sob regime de alimentação via enteral, alguns cuidados devem ser tomados, visto que a via de administração dos fármacos e da alimentação é a mesma. Ademais, a busca realizada na literatura indicou classes de medicamentos que se deve ter mais cuidado para possíveis interações fármaco-nutriente, sendo elas: antibióticos, antidiabéticos, anti-hipertensivos, anticoagulantes e anticonvulsivantes. Os profissionais de saúde devem utilizar métodos multidisciplinares e uma abordagem coordenada para beneficiar pacientes na prevenção de interações fármaco-nutriente.
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    O uso da tele Estomatologia no atendimento a pacientes geriátricos durante a pandemia da COVID-19
    (UFVJM, 2022) Santos, Larissa Kelly; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Lesões e alterações orais em idosos podem ocorrer frequentemente devido a alterações decorrentes do envelhecimento e/ou uso de medicamentos. Além disso, limitações funcionais e redução de mobilidade decorrentes da idade diminuem a acessibilidade dos idosos aos serviços de saúde, dificultando o diagnóstico e tratamento precoce de alterações em cavidade oral. Com a pandemia da COVID-19 e o isolamento social, o teleatendimento em saúde mostrou-se como forma alternativa aos atendimentos presenciais, além de ferramenta para a orientação de outros profissionais à distância. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o uso da tele Estomatologia no atendimento de pacientes geriátricos durante a pandemia da COVID-19. Foi realizada coleta dos dados contidos nos prontuários dos pacientes idosos que utilizaram o serviço de tele Estomatologia no período de junho de 2020 a novembro de 2021 tais como idade, sexo, localização da lesão, diagnóstico clínico e histopatológico, tratamento, presença ou não de dor. A análise dos dados foi feita no programa Excel, com análise de frequência, média e porcentagem. Com os dados coletados obteve-se um total de 63 pacientes idosos atendidos por meio da tele Estomatologia. Dos 63 pacientes incluídos na pesquisa, 45 entraram em contato com o serviço pelo WhatsApp para realizar agendamento. A média de idade dos pacientes era de 69 anos, com idade mínima de 60 e máxima de 93 anos. A prevalência se deu por pacientes do sexo masculino, com um total de 35. Quanto a localização da lesão, a maior frequência foi de lesões em língua, seguido por lesões localizadas em lábio. Foi proposto a biópsia para 24 dos 63 pacientes da pesquisa como procedimento para diagnóstico complementar, sendo a desordem oral maligna e a desordem oral potencialmente maligna os resultados mais encontrados. Os resultados obtidos evidenciaram a importância do uso da tele Estomatologia como método de assistência à saúde da população, especialmente aos idosos. Além disso, contribuiu com o diagnóstico e tratamento realizados pelos demais profissionais da atenção primária à saúde, diminuindo consultas presenciais, evitando contaminação, agilizando o tratamento e reduzindo custos financeiros para a população e o sistema de saúde.