PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)

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    Redução da proteína bruta e suplementação de aminoácidos das dietas na produção de frangos de corte
    (UFVJM, 2012) Carvalho, Hélio Beirigo; Moreira, Joerley; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Moreira, Joerley; Pires, Aldrin Vieira; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Fassani, Édison José; Lima, Heder José D'Avila
    Este trabalho foi realizado para avaliar o efeito da formulação de dietas que consideram o atendimento das exigências de proteína bruta, dietas com redução dos valores de proteína bruta e atendimento das exigências de aminoácidos digestíveis e dietas com atendimento das exigências de aminoácidos sobre os parâmetros de desempenho, consumo de energia, proteína, aminoácidos, rendimento de carcaça e cortes, empenamento e custos na produção de frangos de corte nas diferentes fases de criação. Foram realizados cinco experimentos, conduzidos no setor de Avicultura da UFVJM, no Campus JK, em Diamantina – MG. As aves usadas nos experimentos foram todas machos, da linhagem Cobb 500. No total, foram usadas 2.430 aves e consideradas as fases de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 35, 36 a 42 e 42 a 49 dias de idade. Em todos os experimentos, as aves foram distribuídas segundo um delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis tratamentos (T1 – Dieta-controle formulada de acordo com recomendações das Tabelas Brasileiras para aves e suínos (2011) para atender proteína bruta e aminoácidos digestíveis; T2 – Dieta com 5% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T3 - Dieta com 10% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T4 - Dieta com 15% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T5 - Dieta formulada para atender as exigências de aminoácidos digestíveis da dieta-controle com o valor da proteína bruta livre; T6 - Dieta formulada para atender o valor da proteína bruta da dieta-controle deixando livre o atendimento dos aminoácidos digestíveis. Na fase de 42 a 49 dias foram utilizadas três repetições, mas nas demais fases foram usadas quatro repetições por tratamento. Com relação ao desempenho das aves, foi observado que, com o atendimento das exigências de aminoácidos digestíveis, é possível reduzir em até 10% os valores da proteína bruta nas recomendações nutricionais feitas por Rostagno et al. (2011) e, dessa forma, o desempenho das aves não é afetado. No entanto, dietas formuladas para atender apenas as exigências de aminoácidos digestíveis, pioram o desempenho das aves. De modo geral, não houve diferenças no consumo de energia; porém, o consumo de proteína e de aminoácidos diferiu à medida em que se alterou os níveis de proteína bruta e aminoácidos digestíveis das dietas. A redução dos valores de proteína bruta das dietas em até 15% não afetou o rendimento de carcaça e cortes, mas as dietas formuladas para atender apenas às exigências de aminoácidos digestíveis causaram pioras no rendimento de carcaça e carne do peito das aves. O empenamento das aves não foi afetado pelas dietas avaliadas. As análises de custos realizadas mostraram que dietas formuladas para o atendimento da proteína bruta apresentam menor custo; porém, até os 35 dias, a redução de até 10% dos valores da proteína bruta com suplementação de aminoácidos digestíveis melhoram o custo do ganho em peso das aves.
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    Níveis de proteína em rações de codornas de corte
    (UFVJM, 2012) Dumont, Mariana Almeida; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; Pires, Aldrin Vieira; Moreira, Joerley
    Objetivou-se avaliar diferentes níveis de proteína bruta para codornas de corte nos períodos de 1-14, 14-28 e 28-42 dias de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, constituído de cinco tratamentos e cinco repetições. Para a primeira fase, as rações experimentais foram formuladas com 26%, 28%, 30%, 32% e 34% PB, para a segunda fase, foram formuladas com 22%, 24%, 26%, 28% e 30% PB e para a terceira, com 19%, 21%, 23%, 25% e 27% PB. Para o período de 1 a 14 dias de idade, os níveis de proteína bruta estudados não influenciaram o ganho de peso e a conversão alimentar das aves, porém, o nível de 26% PB apresentou menor consumo. Os níveis de proteína bruta utilizados no período de 14 aos 28 dias de idade influenciaram o consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar das codornas de corte, com o nível de 22% PB apresentando melhor ganho de peso e melhor conversão alimentar. Para a fase de crescimento (28 a 42 dias) das codornas de corte, as características de desempenho apresentaram efeito significativo em relação aos níveis de proteína bruta estudados, com melhores resultados de ganho de peso e conversão alimentar observados em codornas alimentadas com 23% PB. A exigência de proteína bruta recomendada é de 26%, 22% e 23% PB para as fases de 1 a 14 dias, 14 a 28 dias e 28 a 42 dias de idade, respectivamente. Porém, para melhor rendimento de carcaça e rendimento de carne de peito, aos 42 dias de idade das codornas, o nível de proteína bruta da terceira fase poderá ser reduzido para 19% de PB. Em relação à qualidade da carne de peito, houve efeito significativo (P<0,05) dos níveis de proteína para as características pH, maciez objetiva, perda de água por cozimento e tendência ao vermelho. O nível que apresentou melhor resultado para essas características foi o de 19% PB.
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    Níveis de proteína degradável no rúmen em dietas para cordeiros
    (UFVJM, 2010) Silva, Janaina de Lima; Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Valadares Filho, Sebastião de Campos
    Foram conduzidos dois experimentos para avaliar o efeito de dietas com diferentes níveis de proteína degradável no rúmen (PDR) sobre o consumo, a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho em cordeiros. As dietas consistiram de quatro níveis de PDR (9,15; 9,97; 10,79 e 11,61% na MS), correspondentes a 14,25; 15,50; 16,75 e 18,00% de PB, com 40% de silagem de milho e 60% de concentrado, na base da matéria seca. No ensaio de digestibilidade e balanço de nitrogênio foram utilizados oito cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 26,9 e 24,7 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4. Cada período experimental teve a duração de 15 dias, sendo 10 para adaptação e cinco para coletas. Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas individuais, usando-se sacolas para coleta total de fezes, para fins de cálculos dos coeficientes de digestibilidade in vivo. A coleta de urina foi realizada durante 24 horas, utilizando-se baldes plásticos cobertos com telas, quando mediu-se o volume da quantidade excretada nesse período. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PDR. As digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, bem como o balanço de nitrogênio, também não foram influenciadas pelos níveis de PDR. No ensaio de desempenho foram utilizados 31 cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 22,0 kg, distribuídos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (9,15 a 11,61% de PDR na MS), três com oito repetições e um com sete repetições. Além desses animais, mais quatro foram abatidos no início da fase experimental, representando os animais-referência na metodologia do abate comparativo. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, bem como para o peso vivo ao abate, ganho de peso total, ganho médio diário, conversão alimentar e características de carcaça (peso, ganho e rendimento). Conclui-se que os níveis de PDR, de 9,15 a 11,61% na MS das dietas, não alteram o consumo de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, nem a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho de cordeiros. Assim, pode-se recomendar a utilização do nível mais baixo de PDR (9,15% na MS, com 14,25% de PB), contribuindo para a redução da excreção de nitrogênio no ambiente e de custos no sistema de produção.
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    Consumo, digestibilidade e desempenho de ovinos alimentados com casca de maracujá desidratada
    (UFVJM, 2011) Sena, Janaina Adna Barbosa; Villela, Severino Delmar Junqueira; Santos, Roseli Aparecida dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Santos, Roseli Aparecida dos; Pereira, Idalmo Garcia; Castro, Gustavo Henrique de Frias
    O experimento foi conduzido no Campus Experimental Moura, no Laboratório de Ruminantes do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Curvelo, MG. Foram utilizados para o ensaio de digestibilidade 12 ovinos, machos mestiços Santa Inês, alimentados com quatro dietas totais, com diferentes níveis de substituição do feno de Tifton 85 pelo resíduo de maracujá: 0% (controle); 20%; 40% e 60% de substituição. Avaliou-se o consumo e fez-se coleta total de fezes e urina, com devidas amostragens para posteriores análises. O delineamento utilizado foi o DIC, com peso inicial como covariável. O consumo de nutrientes não foi influenciado pelos níveis de substituição. À exceção da FDN, não houve diferença significativa para a digestibilidade aparente dos nutrientes, bem como para o balanço de nitrogênio. Para o ensaio de desempenho foram utilizados 20 animais, machos mestiços Santa Inês, confinados. Os mesmos tratamentos foram testados. Rações fornecidas e sobras foram amostradas para análises. Pesagens foram realizadas semanalmente para avaliar o ganho de peso. Ao final de 63 dias de confinamento avaliou-se as medidas biométricas e os animais foram abatidos. Avaliou-se então, pesos e rendimentos de carcaça, e os componentes não-carcaça. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, sendo as médias submetidas à análise de regressão pelo PROC GLM do programa estatístico SAS (SAS, 2002). Os consumos de MS e PB foram influenciados pelos tratamentos, com superioridade para o nível de 40% de substituição; assim como os ganhos em peso. Para os rendimentos de carcaça os melhores resultados foram registrados para 60% de substituição. Para a análise de cortes e medidas biométricas apenas a paleta e a circunferência de tórax diferiram, assim como rúmen/retículo, omaso e intestino delgado para os componentes não-carcaça. Recomenda-se a substituição do feno pelo resíduo de maracujá quando houver redução no custo da dieta.
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    Avaliação de codornas de corte em cruzamentos dialélicos
    (UFVJM, 2012) Drumond, Eduardo Silva Cordeiro; Pires, Aldrin Vieira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Aldrin Vieira; Silva, Martinho de Almeida e; Pereira, Idalmo Garcia; Cristina Moreira, Bonafé; Moreira, Joerley
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o controle gênico das características de desempenho, rendimento de carcaça, produção e qualidade dos ovos de codornas de corte, por meio da análise de um dialelo completo, bem como a indicação de linhagens e cruzamentos superiores. O experimento foi realizado nas instalações do Programa de Melhoramento de Codornas da UFVJM no período de dezembro de 2011 a maio de 2012. Foram avaliadas quatro linhagens de codornas de corte em cruzamentos dialélicos, denominadas L1, L2, L3 e L4, sendo proporcionados 16 grupos de progênies avaliadas segundo a metodologia de dialelos completos de Griffing. No primeiro experimento, foi avaliado o peso corporal ao nascimento, aos 35 e aos 42 dias de idade; o consumo de dieta e a conversão alimentar, do nascimento aos 35 e do nascimento aos 42 dias de idade. Houve significância da capacidade geral de combinação para todas as características avaliadas, com exceção do consumo médio de dieta, e da conversão alimentar do nascimento aos 35 dias de idade. Houve efeito significativo da capacidade específica de combinação, que representa a influência dos efeitos genéticos não aditivos, para o peso ao nascimento, conversão alimentar do nascimento aos 35 e do nascimento aos 42 dias de idade, e o consumo de dieta do nascimento aos 35 dias de idade. O efeito recíproco apresentou significância apenas para o peso ao nascimento. Com base na capacidade geral de combinação as linhagens L1 e L2 foram as mais favoráveis para aumento do peso corporal. Para a conversão alimentar, pela capacidade específica de combinação, os cruzamentos L1xL3 e L2xL4 são os mais favoráveis, enquanto para o consumo de dieta do nascimento aos 35 dias de idade, os cruzamentos L1xL3 e L2xL3 foram os melhores. No segundo experimento, foram avaliados o peso corporal, o peso e rendimento de carcaça, peito, pernas e asas de machos abatidos aos 42 dias de idade. Foi observada a predominância de efeitos aditivos na expressão das características, nas quais as linhas L1, L2 e L4 foram recomendadas para as características de peso, sendo o cruzamento L2xL4 recomendado para um maior peso de pernas. No terceiro experimento, foi avaliada a postura do 51º ao 150º dia de idade das aves, dividido em três períodos (51 a 80; 81 a 110 e 111 a 150 dias de idade), em cada um dos quais foi realizada análise para qualidade dos ovos, sendo avaliado o peso do ovo e a unidade Haugh. A variabilidade genética aditiva, expressa pelos quadrados médios da capacidade geral de combinação foi significativa para peso do ovo em todos os períodos avaliados, da mesma forma a unidade Haugh, com exceção do período de 51 a 80 dias de idade. Assim a escolha de progenitores geneticamente superiores dentro das linhas puras é viável. A capacidade específica de combinação foi significativa apenas para unidade Haugh com exceção do segundo período, permitindo a identificação de combinações híbridas superiores para esta característica. Visando maior produção de ovos os cruzamentos da L3 resultam em ganhos satisfatórios, enquanto para peso do ovo as linhagens L1 e L4 podem aumentar esta característica, já para unidade Haugh o cruzamento L2xL3 é o mais indicado.
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    Desempenho e características de carcaça de três genótipos comerciais de frangos de corte alimentados com diferentes dietas
    (UFVJM, 2013) Polcaro-Silva, Maria Teresa; Pires, Aldrin Vieira; Torres Filho, Rodolpho de Almeida; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Aldrin Vieira; Torres Filho, Rodolpho de Almeida; Bonafé, Cristina Moreira; Moreira, Joerley; Pinheiro, Sandra Regina Freitas
    Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar características de desempenho e de carcaça de três genótipos comerciais de frangos de corte, nos períodos de 1 a 35, 1 a 42 e 1 a 49 dias de idade. Foram utilizados 2.970 pintos de um dia, machos e fêmeas, sexados, de três genótipos comerciais de frangos de corte (Cobb 500, Hubbard Flex e Ross 308). Foram utilizados três programas nutricionais, com diferentes níveis de aminoácidos. As aves foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em ensaio fatorial 3x3x2 (genótipo x ração x sexo), com cinco repetições e 33 aves/parcela. As características conversão alimentar (CA), ganho em peso médio diário (GPMD) e consumo de ração médio individual (CR) peso corporal aos 35 (PC35), 42 (PC42) e 49 (PC49) dias de idade. Duas aves de cada repetição foram abatidas aos 35, 42 e 49 dias de idade para se avaliarem as características de carcaça: peso corporal ao abate, peso e rendimento da carcaça, peso e rendimento dos cortes (peito, pernas e asas). Verificou-se, no período de 1 a 35 dias, interação entre genótipo x sexo para GPMD e PC35. No período de 1 a 42 dias de idade, não houve diferenças entre os genótipos para PC42, CR, GPMD ou CA. Verificou-se interação significativa sexo x genótipo para peso do peito, sendo que, entre os frangos de corte machos, as aves Cobb 500 apresentaram maior peso do peito, não diferindo dos machos Ross, que por sua vez não diferiram dos machos Hubbard. Por fim, no período de 1 a 49 dias de idade, não houve diferença entre os genótipos para CR, GPMD ou PC49. De maneira geral, os desempenhos das aves Cobb 500, Hubbard Flex e Ross 308 não foram muito diferentes, sendo essas diferenças mais presentes nas características de carcaça. A ração basal apresentou, de forma geral, melhores resultados que as rações com mais ou menos 10% de aminoácidos, evidenciando a boa adequação dos níveis nutricionais da mesma. Os machos apresentaram-se superiores, de forma geral, para as características de desempenho e de carcaça, em relação às fêmeas.
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    Desempenho, características de carcaça e da carne de bovinos confinados de diferentes grupos genéticos
    (UFVJM, 2013) Diniz, Frederico Borba; Villela, Severino Delmar Junqueira; Mourthé, Mário Henrique França; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Avaliaram-se as características de desempenho de 48 bovinos inteiros dos grupos genéticos Guzerá, F1Guzerá x Holandês (Guzolando), F1 Guzerá x Nelore (Guzonel) e F1 ½ Simental + ¼ Guzerá + ¼ Nelore (Tricross) com idade média de vinte meses e peso corporal médio de 386,45 ± 9,7 kg; 395,25 ± 14,2 kg; 435,07 ± 20,5 kg e 461,59 ± 11,7 kg, respectivamente. Os animais foram confinados por 83 dias, com dieta a base de silagem de sorgo e o concentrado (50: 50). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. Os animais Guzolando apresentaram ganho de peso diário semelhante ao dos grupos Tricross e Guzerá e superior aos animais Guzonel. Os animais Guzonel apresentaram menores ganhos de peso total, porém não houve diferença na eficiência alimentar e conversão alimentar entre os grupos. O consumo de matéria seca foi menor para o grupo Guzerá e igual entre os demais grupamentos; o consumo de matéria seca em relação ao peso corporal foi menor no grupo Tricross. Para as características de carcaça, foram abatidos dezoito animais, sendo seis Guzolando, seis Guzonel e seis Tricross. O grupo Tricross apresentou melhor eficiência biológica (EB) e maior ganho de peso de carcaça do que os demais grupos genéticos. O rendimento de carcaças quente e fria foi menor para o grupo Guzolando e semelhante entre os grupos Tricross e Guzonel. Não houve diferença entre os grupos para as perdas por resfriamento e proporção do traseiro. O grupo Tricross apresentou maiores rendimentos de costela e contrafilé e menores para o de filé mignon que os demais grupos. O grupo Guzonel foi superior para os rendimentos de alcatra completa e alcatra. Houve semelhança entre os grupos para os rendimentos dos cortes fraldinha, coxão, maminha, lagarto e picanha. Para os componentes não integrantes da carcaça, o grupo Guzonel apresentou maior rendimento de couro; o Guzolando, maior rendimento de fígado e o Tricross, menor rendimento de patas. Não houve diferença no rendimento de cabeça, língua, pulmão e traquéia, baço, coração e rabo entre os grupos genéticos. Para qualidade da carne, a análise das variáveis foi feita em amostras do Longíssimus dorsi retirados entre a 12a e a 13a costela de cada animal. Os animais Tricross apresentaram maior área de olho-de-lombo e profundidade do que os demais cruzamentos, não havendo diferença no comprimento entre os grupos genéticos e na espessura de gordura subcutânea. A força de cisalhamento foi maior para os animais Guzonel comparada aos Guzolando, entretanto foi semelhante aos animais Tricross. Os valores para pH, capacidade de retenção de água e características de coloração da carne foram semelhantes entre os grupos genéticos. Os animais do grupo Tricross foram mais eficientes em direcionar alimentos em carcaça. Os grupos foram equivalentes em produzir cortes cárneos de valor comercial e nos componentes não-integrantes de carcaça, porém os animais Guzolando apresentaram a carne mais macia.
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    Lisina digestível para frangos de corte tipo caipira
    (UFVJM, 2013) Oliveira, Renata Gomes de; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Pires, Aldin Vieira; Saraiva, Alysson; Moura, Guilherme de Souza
    Foram conduzidos quatro experimentos para avaliar níveis de lisina digestível para frangos de corte tipo caipira, linhagem Colonial, machos e fêmeas, criados em semiconfinamento durante as fases: inicial (1 a 21 dias), crescimento I (22 a 42 dias), crescimento II (43 a 56 dias) e final (57 a 60 dias). As aves foram alojadas em 30 boxes (área de abrigo), com acesso à área de pastejo. Em cada experimento foram utilizados 630 frangos e o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado, em esquema fatorial 5x2 (níveis de lisina x sexo) e três repetições de 21 aves cada. Os níveis de lisina digestível avaliados foram: 8,1; 9,5; 10,9; 12,3 e 13,7(g/kg) na fase inicial; 7,07; 8,07; 9,07; 10,7 e 11,07 (g/kg) na fase de crescimento I; 6,07; 7,07; 8,07; 9,07 e 10,07 (g/kg) na fase de crescimento II e 6,0; 7,0; 8,0; 9,0 e 10,0 (g/kg) na fase final. As variáveis de desempenho avaliadas foram: consumo de ração (CR, g/ave), consumo de lisina (CL, g/ave), ganho em peso (GP, g/ave) e conversão alimentar (CA, g ração consumida/ g de ganho em peso). Foram avaliadas as variáveis de carcaça e de qualidade da carne: rendimento de carcaça, peso da gordura, rendimento e peso dos cortes de peito, de asa+coxinha e de coxa+sobrecoxa, o potencial hidrogeniônico (pH), a capacidade de retenção de água (CRA), a perda de peso por cozimento (PPC), a maciez objetiva (MO) cor e luminosidade (L*, a*, b*). Para o período inicial, recomenda-se o nível de 12,95 g de lisina/kg, na ração de machos e fêmeas para melhor CA. Na fase de crescimento I, recomenda-se 9,61 g de lisina/kg na ração para minimizar a CA de ambos os sexos, e, para melhor GP, os níveis de 10,08 e 9,49 g de lisina digestível/kg na ração de machos e fêmeas, respectivamente. Verificou-se que, para a fase de crescimento II, o nível de 6,0 g lisina/kg de ração atende às exigências dos frangos. Para a fase final, observou-se efeito dos níveis de lisina digestível para a CA, sendo recomendados 8,51 g de lisina/kg de ração. Para as variáveis de rendimento de carcaça obteve-se efeito linear crescente de lisina sobre o rendimento de coxa + sobrecoxa das fêmeas. A MO da carne de coxa aumentou, linearmente, com os níveis de lisina, e, para a CRA e L* da carne do peito, observou-se efeito linear decrescente dos níveis de lisina.