PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)
Permanent URI for this collectionhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/collections/ef8f507f-9124-4005-b152-61e6207ecb77
Browse
6 results
Search Results
Item Inclusão de silagem da planta de abacaxi em dietas de vacas mestiças em lactação(UFVJM, 2017) Silva, Helenita Bárbara Fonseca; Leonel, Fernando de Paula; Villela, Severino Delmar Junqueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leonel, Fernando de Paula; Gomes, Raphael dos Santos; Villela, Severino Delmar JunqueiraO estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a inclusão da silagem da planta de abacaxi na dieta de vacas em lactação, por meio de técnicas in vitro de avaliação de alimentos e do desempenho animal. Para a produção de gás pela técnica in vitro foram feitas medições de volume realizadas nos tempos 0; 1; 2; 3; 4; 6; 8; 10;12; 16; 20; 30; 36; 48; 72 e 96 horas após a adição do inóculo ruminal. O volume cumulativo dos gases da fermentação foram obtidos somando-se as leituras corrigidas para o marco nos tempos subsequentes ao tempo zero. Os volumes de gases lidos foram padronizados para mL/0,1 g de matéria seca. Para as análises de desempenho animal, foram utilizadas oito vacas mestiças (Holandês x Gir), com peso médio de 555±30 kg, produção média de 12,50±3,25 kg de leite/dia e período lactacional entre o 60º e 90º dias. A silagem de resíduo da lavoura de abacaxi, que foi composta por plantas após a colheita dos frutos, foi incluída na fração volumosa da dieta em proporções crescentes, com a recíproca retirada da silagem de sorgo (SS) dessas dietas. Assim, os tratamentos em estudo foram, fração volumosa com: 0% de silagem de abacaxi (SA); 34% SA; 67% de SA; 100% de SA. Comparando o volume de gases produzidos pela fermentação de carboidratos de rápida digestão dos dois alimentos (VF1 AS e VF1 SS), não houve diferença estatística observando o intervalo de confiança (α=0,01). Mesmo resultado obtido no volume de gases produzidos pela fermentação de carboidratos de lenta digestão e para taxas de degradação dos carboidratos de lenta degradação (k2'). A inclusão da silagem de plantas de abacaxi na fração volumosa da dieta teve efeito positivo (p<0,05) sobre a produção de leite (PL), produção de leite corrigido a 4% de gordura (PL4) e sobre os teores de gordura (G) e solidos totais (ST) no leite. Assim, pode-se recomendar a inclusão da silagem de abacaxi como volumoso em dietas de vacas mestiças em lactação, independente da proporção.Item Silagem mista de sorgo e capim-colonião com adição de farelo de crambe(UFVJM, 2014) Bicalho, Guilherme Pires; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Rocha, Norberto Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Rocha, Norberto Silva; Domingues, Felipe Nogueira; Evangelista, Antônio Ricardo; Villela, Severino Delmar JunqueiraObjetivou-se determinar os efeitos da inclusão do farelo de crambe na ensilagem mista de sorgo e capim-colonião, avaliando a qualidade da silagem e o desempenho de vacas leiteiras durante a estação seca do ano. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Moura, pertencente à Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), localizada no Município de Curvelo, Minas Gerais. Para avaliar o efeito do farelo de crambe na qualidade da silagem foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo (inicio, meio e final de utilização da silagem) em dois tratamentos (silagem de sorgo e capim-colonião e silagem de sorgo e capim-colonião com adição de 10% de farelo de crambe). Para o consumo de matéria seca e nutrientes, produção e qualidade de leite, foi utilizado delineamento em Change-Over com efeitos para tratamentos. Para qualidade de silagem, todos os parâmetros fermentativos apresentaram efeito (P<0,05) de acordo com os tratamentos. O tratamento com adição do coproduto apresentou elevação do pH, CE e N-NH3, e diminuição do Aw, ácido lático e ácido butírico. O fator tempo de utilização da silagem não influenciou (P>0,05) para o pH, CE, N-NH3 e ácido butírico. Para Aw e o ácido lático houve efeito (P<0,05) para os tempos de utilização do silo. A dieta com adição de farelo de crambe promoveu elevação do consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e carboidratos não fibrosos. A produção de leite foi elevada em 4,3%, sem alteração na composição do leite.Item Diferentes processamentos da soja na dieta de vacas F1, em pastagem de capim-braquiária(UFVJM, 2011) Andrade, Vinícius Raimundi; Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Pereira, Idalmo Garcia; Santos, Roseli Aparecida dosObjetivou-se avaliar o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, bem como a produção e composição do leite de vacas mestiças (Holandês x Gir) mantidas a pasto e suplementadas com cana e concentrado (28% de PB). Foram utilizadas cinco vacas com 150 ± 14 dias de lactação e produção média de 7,1 ± 2,1 kg/dia de leite, distribuídas no delineamento em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos foram constituídos por dietas contendo soja que passou por diferentes processamentos e soja grão in natura sendo que, todos os animais receberam de forma casualizada, um dos seguintes tratamentos: concentrado a base de farelo de soja (FS); concentrado a base de grão de soja (SGC); concentrado a base de grão de soja triturado (STC); concentrado a base de grão de soja tostado (SGT) e concentrado a base de grão de soja triturado e tostado (STT). Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos totais (CHO) e nutrientes digestíveis totais (NDT) não foram influenciados pela dieta, entretanto o consumo de extrato etéreo (EE) foi superior para os animais que receberam dietas com inclusão de soja em relação aos que receberam farelo de soja. As digestibilidades da MS, MO, FDN, PB e EE não diferiram, enquanto que a digestibilidade dos CHO foi alterada em função da dieta. A produção de leite corrigida diferiu entre as dietas, sendo que o tratamento com SGC foi o que propiciou a menor produção de leite em relação aos demais tratamentos que não diferiram entre si. A composição do leite não variou independente da forma de utilização da soja. Conclui-se, portanto, que o farelo de soja pode ser substituído pela soja grão triturada ou pela soja tostada, triturada ou não em dietas de vacas de baixa produção em pastagem de Brachiaria decumbens sem que haja prejuízo na produção e composição do leite. Assim, recomenda-se o uso destas matérias primas alternativas sempre que sua inclusão representar menor custo da dieta.Item Avaliação de bem-estar em vacas em lactação(UFVJM, 2012) Paz, Taianna de Campos; Figueiredo, Margarida Maria Nascimento; Pires, Maria de Fátima Ávila; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Margarida Maria Nascimento Figueiredo de; Pires, Maria de Fátima Ávila; Villela, Severino Delmar JunqueiraO bem-estar dos animais de produção e as questões ambientais se tornaram assuntos de grande discussão no cenário mundial. No Brasil, apesar de se perceber uma preocupação cada vez maior com relação ao bem-estar animal, esta conscientização é mais bem veiculada em países desenvolvidos onde a população tem demandado um número cada vez maior de regulamentações que melhorem a qualidade de vida dos animais. O objetivo deste trabalho foi avaliar indicadores de bem-estar animal aplicados a diferentes sistemas de produção de leite. A avaliação do bem-estar foi realizada com vacas em lactação, em três sistemas de criação: intensivo com gado Holandês; semi-intensivo com gado mestiço Gir x Holandês e misto, intensivo e semi-intensivo, localizados em uma mesma propriedade situada na região da zona da mata de Minas Gerais. Através da utilização do protocolo de avaliação de bem-estar animal para gado leiteiro Welfare Quality®, foram observados indicadores fisiológicos e comportamentais, referentes à alimentação, saúde, instalações e comportamento dos animais. Através da avaliação de critérios de bem-estar, obteve-se o escore de bem-estar para cada princípio e a partir da avaliação dos escores obtidos, foi possível classificar os sistemas de acordo com o bem-estar dos animais. Os resultados permitiram evidenciar os principais pontos críticos do bem-estar de gado leiteiro em cada sistema avaliado, e indicam que boa parte destes pontos críticos é evitável.O bem-estar dos animais de produção e as questões ambientais se tornaram assuntos de grande discussão no cenário mundial. No Brasil, apesar de se perceber uma preocupação cada vez maior com relação ao bem-estar animal, esta conscientização é mais bem veiculada em países desenvolvidos onde a população tem demandado um número cada vez maior de regulamentações que melhorem a qualidade de vida dos animais. O objetivo deste trabalho foi avaliar indicadores de bem-estar animal aplicados a diferentes sistemas de produção de leite. A avaliação do bem-estar foi realizada com vacas em lactação, em três sistemas de criação: intensivo com gado Holandês; semi-intensivo com gado mestiço Gir x Holandês e misto, intensivo e semi-intensivo, localizados em uma mesma propriedade situada na região da zona da mata de Minas Gerais. Através da utilização do protocolo de avaliação de bem-estar animal para gado leiteiro Welfare Quality®, foram observados indicadores fisiológicos e comportamentais, referentes à alimentação, saúde, instalações e comportamento dos animais. Através da avaliação de critérios de bem-estar, obteve-se o escore de bem-estar para cada princípio e a partir da avaliação dos escores obtidos, foi possível classificar os sistemas de acordo com o bem-estar dos animais. Os resultados permitiram evidenciar os principais pontos críticos do bem-estar de gado leiteiro em cada sistema avaliado, e indicam que boa parte destes pontos críticos é evitável.Item Ureia de liberação lenta em dietas de vacas mestiças em lactação(UFVJM, 2013) Santiago, Bruno Tadeu; Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Santos, Roseli Aparecida dos; Mourthé, Mário Henrique FrançaObjetivou-se, com este trabalho, avaliar o desempenho de vacas F1 (Holandês x Zebu) em lactação, em função de diferentes níveis de substituição do farelo de soja por nitrogênio não proteico equivalente proteína, oriundo de ureia de liberação lenta (ULL). Foram utilizadas oito vacas F1 (Holandês x Zebu) no terço inicial de lactação, com produção média de 12,7 kg (± 3,1 kg) de leite/dia e 552 kg (± 30 kg) de peso vivo. O delineamento experimental foi composto de dois quadrados latinos simultâneos 4x4, de acordo com os seguintes tratamentos: Controle (100% de farelo de soja e 0% de ULL), 34ULL (66% de farelo de soja e 34% de ULL), 66ULL (34% de farelo de soja e 66% de ULL) e 100ULL (0% de farelo de soja e 100% de ULL). O volumoso fornecido, juntamente ao concentrado, foi silagem de sorgo. Amostras das dietas e das sobras foram coletadas para análises bromatológicas. Foram mensurados os consumos de matéria seca (CMS), de proteína bruta (CPB) e de fibra em detergente neutro (CFDN). Os consumos também foram expressos em função do peso corporal (CMSPC, CPBPC e CFDNPC) e do peso metabólico (CMSPM, CPBPM e CFDNPM). A eficiência alimentar (EA) e a conversão alimentar (CA) também foram calculadas. As digestibilidades aparentes da matéria seca (DAMS), da proteína bruta (DAPB) e da fibra em detergente neutro (DAFDN) foram avaliadas utilizando o óxido crômico como marcador externo. A produção de leite foi mensurada e sua composição analisada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, através do programa estatístico SAEG, adotando-se o nível de 5% de probabilidade. Nenhuma variável de consumo apresentou diferença significativa (P>0,05) entre tratamentos, sendo que as médias de CMS, CPB e CFDN foram 18,35 kg/dia, 2,62 kg/dia e 5,85 kg/dia, respectivamente. Já as médias de CMSPC, CMSPM, CPBPC, CPBPM, CFDNPC e CFDNPM foram 3,39 %, 163,61 g/kg de PC0,75, 0,48 %, 23,35 g/kg de PC0,75, 1,08 % e 52,19 g/kg de PC0,75, respectivamente. A eficiência alimentar apresentou média de 0,72 kg leite/kg CMS e a conversão alimentar média foi 1,44 kg CMS/kg leite e não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre tratamentos para ambas variáveis. Os resultados de digestibilidade aparente também não apresentaram diferenças (P>0,05) entre tratamentos, sendo que as médias observadas para a DAMS, DAPB e DAFDN foram 58,16 %, 58,64 % e 36,21 %, respectivamente. A produção e composição do leite foram semelhantes (P>0,05) entre tratamentos. A média de produção de leite corrigida para 4% de gordura foi 13,39 kg/animal/dia e as médias dos teores de gordura, proteína, extrato seco total e extrato seco desengordurado foram 3,78 %, 3,23 %, 12,79 % e 9,00 %, respectivamente. As variáveis de consumo, de digestibilidade, de produção e de composição do leite não são alteradas em função da substituição da proteína da soja pela ureia de liberação lenta. Assim, para animais mestiços de média produção de leite, essa substituição depende apenas de variáveis econômicas.Item Consumo de forragem e produção de leite de vacas mestiças em pastagem de capim-xaraés(UFVJM, 2013) Alves, Danilo de Oliveira; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Mourthé, Mário Henrique França; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Roseli Aparecida dos; Santos, Márcia Vitória; Paciullo, Domingos Sávio Campos; Morenz, Mirton José FrotaObjetivou-se, com este trabalho, avaliar a influência de duas estratégias de pastejo de lotação intermitente, dias fixos de rebrotação (24 dias) e com desfolhação aos 95% de IL sobre o consumo de forragem e produção do leite de vacas mestiças Holandês x Zebu, manejadas em pasto de capim-xaraés. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Moura, localizada no Município de Curvelo, Minas Gerais. Ambas as estratégias de pastejo avaliadas (dias fixos e 95% de IL), foram constituídas por 9 piquetes de aproximadamente 3000 m², nos quais os animais foram manejados por meio do método de pastejo de lotação intermitente. Foram utilizadas oito vacas lactantes como animais-teste, em quatro ciclos de pastejo. O óxido crômico foi utilizado como indicador externo e como indicador interno. Foram utilizados a fibra insolúvel em detergente ácido indigestível (FDAi) e a fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), para determinação do consumo da MS da forragem. Para isto foram utilizadas amostras do pasto ingerido (extrusa ruminal e pastejo simulado). Para avaliação da produção de leite, foi utilizado o delineamento em Change-over, com efeitos de períodos e para consumo de matéria seca foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 3 x 4, sendo duas estratégias de pastejo, três dias de ocupação e quatro repetições (animais). As estratégias de manejo influenciaram a disponibilidade de massa de forragem pré-pastejo, com médias de 715,6 e 566,4 Kg de MS/ha para IL 95% e DF, respectivamente. Esta diferença entre os tratamentos foi obtida sem que a duração média dos ciclos fosse afetada, 27,3 e 27 dias para IL e DF, respectivamente, fato este que proporcionou o incremento de 26,3% na disponibilidade de forragem apenas com a estratégia de pastejo que preconiza os aspectos fisiológicos da planta para colheita. O acréscimo na produção de forragem do tratamento baseado em 95% de IL em comparação ao tratamento DF resultou em aumento de 11,4% na taxa de lotação (4,14 e 3,72 UA/ha, respectivamente). A produção individual das vacas e a produção individual corrigida para 3,5% de gordura não foram afetadas pelas estratégias de pastejo. A produção de leite por unidade de área (kg/ha/dia) foi superior (P<0,05) para o manejo IL, que apresentou 55,75Kg em relação ao manejo DF com 49,44Kg. O consumo de forragem não foi alterado pelas estratégias de pastejo. A estratégia de pastejo 95% de IL proporcionou maior taxa de lotação e maior produção de leite por área. O dia de ocupação no piquete altera o consumo de matéria seca e a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura.