PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)

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    Alga marinha calcária na alimentação de poedeiras semipesadas
    (UFVJM, 2023) Moraleco, Debora Duarte; Lima, Heder José D'Avila; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Objetivou-se avaliar a inclusão de níveis de alga calcária em substituição ao calcário calcítico em dietas para poedeiras semipesadas da linhagem Hisex Brown de 12 até 28 semanas de vida, sobre os parâmetros de desempenho, termorregulação, qualidade de ovos e componentes da casca dos ovos. Para atender às exigências nutricionais das aves, as dietas foram preparadas de acordo com as fases de vida, a fase de recria (12 a 15 semanas), fase de pré-postura (16 a 18 semanas), fase de início de postura (19 a 23 semanas) e fase de pico de postura (24 a 28 semanas). Foram utilizadas 144 galinhas semipesadas da linhagem Hisex Brown distribuídas em 4 tratamentos com 6 repetições com 6 aves em cada parcela. Os tratamentos experimentais foram a inclusão de alga calcária de 0%, 10%, 20% e 30% em substituição ao calcário calcítico na dieta de cada fase. Nas fases de recria e pré-postura foram avaliados os parâmetros de desempenho (consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, peso corporal e viabilidade) e termorregulação (temperatura retal, temperatura média da pele e temperatura média corporal). Nas fases de início e pico de postura, foram avaliados o desempenho (consumo de ração, ganho de peso, peso corporal, viabilidade, conversão alimentar por dúzia e massa de ovos, produção de ovos e ovos comercializáveis), qualidade dos ovos e componentes da casca dos ovos. Não houve diferença significativa (P>0,05) na termorregulação das aves durante as fases de recria e pré-postura. Não houve diferença significativa (P>0,05) em nenhum dos parâmetros avaliados de desempenho durante a fase de recria. Porém, na fase de pré-postura houve diferença significativa (P<0,05) para o consumo de ração. Na fase de início de postura não houve diferença significativa (P>0,05) em nenhum dos parâmetros avaliados de desempenho. No entanto, a fase de pico de postura houve significância (P<0,05) para ovos comercializáveis, as demais variáveis de desempenho não apresentaram. Para qualidade de ovos, houve efeito (P<0,05) para altura de albúmen, altura de gema e índice de gema durante a fase de início de postura. Na fase de pico de postura, não houve efeito significativo (P>0,05) em nenhuma das variáveis de qualidade dos ovos. Os componentes da casca dos ovos: matéria mineral, % de cálcio e % de fósforo, não apresentaram efeito significativo (P>0,05). Conclui-se que a inclusão de até 30% de alga calcária na dieta de poedeiras semipesadas de 12 a 28 semanas de vida não prejudica a termorregulação e o desempenho das aves, aumenta a percentagem de ovos comercializáveis durante a fase de pico de postura e melhora a altura de albúmen, altura de gema e índice de gema durante a fase de início de postura. Portanto, os resultados indicam que é possível substituir o calcário calcítico pela alga marinha calcária na dieta de poedeiras semipesadas.
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    Grãos secos de destilaria de milho na alimentação de aves poedeiras
    (UFVJM, 2018) Bittencourt, Tatiana Marques; Lima, Heder José D’Ávila; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Heder José D’Ávila; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Potença, Alexandra; Sousa, Mariele Freitas
    O grão seco de destilaria com solúveis (DDGS) é um coproduto da indústria de etanol do milho e pode ser utilizado na alimentação animal, como substituto do farelo de soja. Foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar diferentes níveis de inclusão de DDGS de milho na dieta de codornas e galinhas poedeiras, sobre o desempenho, qualidade dos ovos, pigmentação da gema e análise econômica. No experimento 1, foram utilizadas 210 codornas poedeiras (Coturnix japonica) com 23 a 31 semanas de vida, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições, com sete aves por unidade experimental. No experimento 2, foram 150 galinhas poedeiras (Hisex Brown) com 54 a 62 semanas de vida, distribuídas em delineamento interiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições, com cinco aves por unidade experimental. Os tratamentos utilizados nos dois experimentos foram: ração controle; inclusão de 5% de DDGS; inclusão de 10% de DDGS; inclusão de 15% de DDGS e inclusão de 20% de DDGS. As variáveis avaliadas foram: consumo de ração, conversão alimentar por dúzia e massa de ovos, produção de ovos, peso dos ovos, peso da gema, albúmen, variação do peso corporal, viabilidade das aves, gravidade específica, coloração da gema, componente do ovo e análise econômica. No experimento 1, para as variáveis consumo individual, conversão alimentar por massa de ovos, taxa de postura, gravidade específica e e coloração da gema pelo leque colorimétrico houve efeito com a inclusão do DDGS (P<0,05), para as demais variáveis não houve efeito significativo. No experimento 2, para as variáveis coloração da gema pelo leque colorimétrico e colorimetro digital (L* e a*) houve efeito linear com a inclusão do DDGS (P<0,05), para as demais variáveis não foi observada diferença significativa. Quanto à análise econômica, o DDGS pode ser considerado um alimento alternativo pelo baixo custo (R$). O DDGS de milho tem o potencial pigmentante na gema do ovo, fazendo com que apresente mais amarela sem influenciar o desempenho e a qualidade dos ovos das galinhas e codornas poedeiras, além de ser um produto mais econômico.