PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)

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    Avaliação nutricional do farelo de crambe em dietas para ovinos
    (UFVJM, 2018) Azevedo, Katharine Kelly de; Figueiredo, Darcilene Maria de; Rennó, Luciana Navajas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Darcilene Maria de; Silva, Leandro Diego da; Rennó, Luciana Navajas; Santos, Roseli Aparecida dos
    Objetivou-se avaliar o efeito de níveis crescentes de substituição da PB do concentrado (0, 25, 50 e 75% com base na MS) pela PB do farelo de crambe (FC) em dietas para ovinos, sobre o consumo e digestibilidade de nutrientes, parâmetros ruminais, N ureico no plasma sanguíneo (NUP), excreção urinária de N ureico (EUNU), balanço de N, fluxo intestinal de N microbiano (NMIC) e eficiência de síntese de proteína microbiana (EFIM). Foram utilizados quatro ovinos fistulados no rúmen, SRD, machos, castrados, alojados em gaiolas metabólicas, com idade média inicial de 18 meses e peso vivo médio inicial de 50 kg, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 x 4 (4 tratamentos e 4 períodos). Cada período foi composto de 14 dias, sendo sete dias destinados à adaptação dos animais à dieta e às condições experimentais e sete dias para as coletas. As dietas foram compostas por 50% de volumoso (silagem de milho) e 50% de concentrado (%MS). Os resultados foram submetidos à análise de variância e estudo de regressão a 5% de significância, utilizando-se o programa estatístico SAS. Foi verificado efeito linear crescente para o consumo de extrato etéreo e linear decrescente para o consumo de carboidratos não fibrosos corrigidos para cinzas e proteína. Com o aumento dos níveis de FC nas dietas observou-se redução na digestibilidade de todos os nutrientes avaliados, exceto para PB e EE. Não houve efeito para o pH do líquido ruminal, porém para os valores de N amoniacal no líquido ruminal foi observado efeito linear decrescente com a inclusão do FC na dieta. Também não foi observado efeito das dietas para o balanço de N e EUNU. Contudo, para a concentração de NUP houve efeito linear decrescente. O NMIC e EFIM apresentaram efeito linear crescente com a inclusão do FC. De acordo com os resultados alcançados no presente estudo, o FC possui potencial como alimento proteico alternativo na dieta de ovinos, pois assegura consumo e utilização do N semelhante a alimentos convencionais e contribui pra melhor síntese de proteína microbiana. Apesar da redução da digestibilidade dos nutrientes com a inclusão do FC às dietas, o consumo de NDT não foi prejudicado.
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    Uso de probiótico sobre a energia e digestibilidade de nutrientes em rações para suínos
    (UFVJM, 2014) Souza, Gabrielle Silva; Saraiva, Alysson; Hannas, Melissa Izabel; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Saraiva, Alysson; Hannas, Melissa Izabel; Moreira, Joerley
    Para avaliar os efeitos do uso de probióticos sobre a metabolizabilidade da energia e digestibilidade de nutrientes em rações para suínos, realizou-se um experimento com 32 suínos, machos castrados, com peso de 31,2±4,7Kg, distribuídos em delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 2x2, sendo dois níveis de energia metabolizável (3200 e 3300 kcal/kg de energia metabolizável), com ou sem adição de probiótico, em 4 tratamentos e 8 repetições com um animal por unidade experimental. Os tratamentos foram assim constituídos: T1 - ração com 3200 kcal/kg de EM (3200 EM), T2 -ração T1 + 400 g/tonelada de probiótico (3200 EM+P), T3 - ração com 3300 kcal/kg de EM (3300 EM) e T4 - ração T3 + 400 g/tonelada de probiótico (3300 EM+P) e o período experimental foram de 10 dias, sendo 5 dias para adaptação dos suínos às gaiolas e 5 dias para coleta de fezes e urina. Foram determinados os valores digestíveis da energia (ED), energia metabolizável (EM), energia metabolizável corrigida para balanço de nitrogênio (EMn), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EED), fibra bruta (FD), fibra em detergente neutro (FDND) e fibra em detergente ácido (FDAD), matéria mineral (MMD), cálcio (CaD) e fósforo (PPD) das rações, para cálculo dos coeficientes de metabolizabilidade e digestibilidade da energia e dos nutrientes. Maiores valores (P<0,05) de ED, EM e EMn, FDAD, EED e coeficiente de digestibilidade de extrato etéreo foram determinados na ração contendo 3300 EM+P. Não houve diferença (P>0,05) entre as rações em relação aos coeficientes de digestibilidade e metabolizabilidade de energia, assim como para os valores de MMD, CaD, PPD, PD, FD e FDND. A inclusão de probiótico nas rações proporcionou incremento na energia das rações, devido à melhoria na digestibilidade da FDA e EE.
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    Níveis de proteína degradável no rúmen em dietas para cordeiros
    (UFVJM, 2010) Silva, Janaina de Lima; Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Valadares Filho, Sebastião de Campos
    Foram conduzidos dois experimentos para avaliar o efeito de dietas com diferentes níveis de proteína degradável no rúmen (PDR) sobre o consumo, a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho em cordeiros. As dietas consistiram de quatro níveis de PDR (9,15; 9,97; 10,79 e 11,61% na MS), correspondentes a 14,25; 15,50; 16,75 e 18,00% de PB, com 40% de silagem de milho e 60% de concentrado, na base da matéria seca. No ensaio de digestibilidade e balanço de nitrogênio foram utilizados oito cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 26,9 e 24,7 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4. Cada período experimental teve a duração de 15 dias, sendo 10 para adaptação e cinco para coletas. Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas individuais, usando-se sacolas para coleta total de fezes, para fins de cálculos dos coeficientes de digestibilidade in vivo. A coleta de urina foi realizada durante 24 horas, utilizando-se baldes plásticos cobertos com telas, quando mediu-se o volume da quantidade excretada nesse período. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PDR. As digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, bem como o balanço de nitrogênio, também não foram influenciadas pelos níveis de PDR. No ensaio de desempenho foram utilizados 31 cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 22,0 kg, distribuídos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (9,15 a 11,61% de PDR na MS), três com oito repetições e um com sete repetições. Além desses animais, mais quatro foram abatidos no início da fase experimental, representando os animais-referência na metodologia do abate comparativo. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, bem como para o peso vivo ao abate, ganho de peso total, ganho médio diário, conversão alimentar e características de carcaça (peso, ganho e rendimento). Conclui-se que os níveis de PDR, de 9,15 a 11,61% na MS das dietas, não alteram o consumo de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, nem a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho de cordeiros. Assim, pode-se recomendar a utilização do nível mais baixo de PDR (9,15% na MS, com 14,25% de PB), contribuindo para a redução da excreção de nitrogênio no ambiente e de custos no sistema de produção.
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    Consumo, digestibilidade e desempenho de ovinos alimentados com casca de maracujá desidratada
    (UFVJM, 2011) Sena, Janaina Adna Barbosa; Villela, Severino Delmar Junqueira; Santos, Roseli Aparecida dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Santos, Roseli Aparecida dos; Pereira, Idalmo Garcia; Castro, Gustavo Henrique de Frias
    O experimento foi conduzido no Campus Experimental Moura, no Laboratório de Ruminantes do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Curvelo, MG. Foram utilizados para o ensaio de digestibilidade 12 ovinos, machos mestiços Santa Inês, alimentados com quatro dietas totais, com diferentes níveis de substituição do feno de Tifton 85 pelo resíduo de maracujá: 0% (controle); 20%; 40% e 60% de substituição. Avaliou-se o consumo e fez-se coleta total de fezes e urina, com devidas amostragens para posteriores análises. O delineamento utilizado foi o DIC, com peso inicial como covariável. O consumo de nutrientes não foi influenciado pelos níveis de substituição. À exceção da FDN, não houve diferença significativa para a digestibilidade aparente dos nutrientes, bem como para o balanço de nitrogênio. Para o ensaio de desempenho foram utilizados 20 animais, machos mestiços Santa Inês, confinados. Os mesmos tratamentos foram testados. Rações fornecidas e sobras foram amostradas para análises. Pesagens foram realizadas semanalmente para avaliar o ganho de peso. Ao final de 63 dias de confinamento avaliou-se as medidas biométricas e os animais foram abatidos. Avaliou-se então, pesos e rendimentos de carcaça, e os componentes não-carcaça. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, sendo as médias submetidas à análise de regressão pelo PROC GLM do programa estatístico SAS (SAS, 2002). Os consumos de MS e PB foram influenciados pelos tratamentos, com superioridade para o nível de 40% de substituição; assim como os ganhos em peso. Para os rendimentos de carcaça os melhores resultados foram registrados para 60% de substituição. Para a análise de cortes e medidas biométricas apenas a paleta e a circunferência de tórax diferiram, assim como rúmen/retículo, omaso e intestino delgado para os componentes não-carcaça. Recomenda-se a substituição do feno pelo resíduo de maracujá quando houver redução no custo da dieta.
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    Níveis de proteína bruta e de concentrado em dietas para cordeiros
    (UFVJM, 2013) Santos, Regina Silva; Ribeiro, Karina Guimarães; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Karina Guimarães; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Villela, Severino Delmar Junqueira
    Foram conduzidos dois experimentos para avaliar o efeito de dietas, contendo dois níveis de proteína bruta e de concentrado sobre o consumo e a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio (BN), o pH, a concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) no rúmen, a eficiência microbiana e o desempenho em cordeiros. As dietas consistiram de 10,0 e 14,25% de proteína bruta (PB) e de 40 e 60% de concentrado (CONC), utilizando-se a silagem de milho como volumoso. No ensaio de digestibilidade, foram utilizados quatro cordeiros machos, não castrados, F1 Santa Inês x Texel desmamados, com peso vivo médio de 21 kg, fistulados no rúmen e distribuídos em quadrado latino 4 x 4, com quatro animais, quatro dietas e quatro períodos. Cada período experimental teve duração de 15 dias, sendo nove dias para adaptação e seis para coletas. Houve efeito da interação tripla (PBxCONCxTempo) sobre os teores de nitrogênio amoniacal ruminal, enquanto o pH não foi afetado. Não houve efeito da interação PB x CONC sobre as variáveis estudadas. Houve efeito de níveis de PB sobre o consumo e a digestibildade de PB, bem como, sobre as quantidades de N ingerido, absorvido, urinário e retido (BN) e sobre as excreções de ácido úrico. No ensaio de desempenho, foram utilizados 30 cordeiros F1 Santa Inês x Texel, não castrados, com peso vivo médio de 19 kg, distribuídos em esquema fatorial 2x2, no delineamento em blocos casualizados, com quatro dietas e oito repetições. Além desses, mais quatro cordeiros foram abatidos no início da fase experimental, representando os animais referência. Houve efeito da interação de níveis de PB e de concentrado para os consumos de EE, FDNcp e CNF. Houve efeito de níveis de PB sobre os consumos de MS, MO, PB, FDNcp, NDT, PDR e PNDR, o GMD, GCPCJ e a CA. Houve efeito dos níveis de concentrado sobre os consumos de MS, MO, PB, CNF e NDT e sobre GMD, GCPCJ, GCPCJ/GMD e CA. Conclui-se que, dietas com nível mais alto de PB ou de concentrado, proporcionam mais alto consumo de nutrientes e melhor desempenho animal.