PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)

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    Sensibilidade de valores genéticos em função das relações triptofano: lisina em dietas de codornas de corte em crescimento
    (UFVJM, 2017) Rodrigues, Rúbia Francielle Moreira; Bonafé, Cristina Moreira; Sousa, Mariele Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bonafé, Cristina Moreira; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Lima, Heder José D'Avila; Sousa, Mariele Freitas
    Objetivou-se com este trabalho avaliar modelos de ajuste da variância residual (homogênea ou heterogênea) e a sensibilidade dos valores genéticos de codornas de corte às mudanças gradativas de ambiente. A variação residual foi ponderada quanto a diferentes relações de triptofano: lisina na dieta para a avaliação dos pesos corporais e características de carcaça por meio de normas de reação. Foram avaliadas duas linhagens de codornas de corte, LF1 e LF2, pertencentes ao Programa de Melhoramento Genético da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, alimentadas com dietas contendo cinco relações triptofano: lisina (0,17, 0,20, 0,23, 0,26 e 0,29%) na fase inicial de crescimento, de 1 a 21dias de idade e mantidas com ração basal contendo a relação de 0,17% de triptofano: lisina até o abate aos 35 dias de idade. Foram avaliados pesos corporais aos 14, 21, 28 e 35 dias de idade e características de carcaça. O modelo de regressão aleatória que melhor se ajustou foi o que considerou duas classes de variância residual e então foi utilizado para estimar os componentes de variância e os parâmetros genéticos de cada característica. A sensibilidade dos valores genéticos foi mensurada via modelos de regressão aleatória por meio de normas de reação, considerando o efeito fixo de sexo e efeito aleatório para o valor genético aditivo direto como funções das relações triptofano: lisina da dieta, modelados usando polinômios de Legendre de segunda ordem, admitindo-se heterogeneidade de variância residual de duas classes, como efeito da interação genótipo X ambiente. Os valores de herdabilidade sofreram variações conforme as características estudadas. Foi observada interação entre genótipo e ambiente na maioria das características estudadas, caracterizado pela sensibilidade dos valores genéticos aditivos para as relações dos níveis de triptofano: lisina avaliadas. Concluiu-se que a seleção deverá ser realizada após a definição da relação do aminoácido triptofano: lisina na dieta das aves.
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    Redução da proteína bruta da ração de frangos de corte tipo caipira
    (UFVJM, 2013) Ferreira, Cátia Borges; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Aldrin Vieira; Faria Filho, Daniel Emygdio de; Lima, Héder D’Avila
    Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a redução dos níveis de proteína bruta (PB) e a suplementação de aminoácidos industriais para frangos de corte, tipo caipira, a fim de determinar suas exigências para este nutriente. Foram realizados quatro ensaios, abrangendo as fases iniciais (um a 21 dias), crescimento I (22 a 42 dias), crescimento II (43 a 56 dias) e final (57 a 70 dias). Em cada ensaio, 630 machos de linhagem Colonial com idade correspondente à fase de criação foram alojadas nas instalações experimentais constituídas por 30 boxes e piquetes. Todos os boxes dispunham de área coberta e área de pastejo. O delineamento utilizado foi inteiramente casualisado, com cinco tratamentos e seis repetições de 21 aves cada. Os níveis de redução da PB avaliados foram: 21,5; 21,0; 20,5; 20,0 e 19,5% (fase inicial); 19,0; 18,5; 18,0; 17,5 e 17% (fase crescimento I); 17,5; 17,00; 16,5; 16,0 e 15,5% (fase crescimento II); 17,0; 16,5; 16,0; 15,5 e 15,0% (fase final). Foram avaliadas as características de desempenho (ganho em peso, consumo de ração e conversão alimentar), de carcaça (peso e rendimento de carcaça e de cortes nobres) e de qualidade da carne (cor, luminosidade, capacidade de retenção de água, perda de peso por cozimento e maciez objetiva). Os níveis de PB para frangos de corte tipo caipira podem ser reduzidos para 19,5% para a fase inicial e 17% para a fase de crescimento I, desde que seja feita a suplementação de aminoácidos. Para as fases crescimento II e final não são necessários mais que 15,5 e 15,0% de PB, respectivamente, por não acarretar em baixo desempenho e rendimento de carcaça e cortes, desde que seja atendida a relação ideal dos aminoácidos essenciais com a lisina digestível.