PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)

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    Bem-estar de vacas mestiças leiteiras em sistema de ordenha mecanizada
    (UFVJM, 2012) Abreu, Vinícius Barroso de Araújo; Oliveira, Margarida Maria Nascimento Figueiredo de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Margarida Maria Nascimento Figueiredo de; Almeida, Anna Christina de; Santos, Márcia Vitória; Castro, Gustavo Henrique de Frias
    Objetivou-se com este trabalho avaliar os principais pontos críticos de bem-estar durante a ordenha, em vacas em lactação por meio da relação entre os principais indicadores de bem-estar em dez propriedades leiteiras na região Norte de Minas Gerais. Os experimentos foram realizados na região Norte/Nordeste de Minas Gerais, nos municípios de Janaúba, Porteirinha, Pai Pedro, Quem-Quem, Jaíba e Capitão Enéas durante o período de novembro de 2011 a janeiro de 2012. No primeiro experimento foram realizadas observações diretas dos comportamentos da equipe de ordenha (conversar, tatear, nomear, bater, gritar e empurrar) e das vacas (defecação, micção, ruminação, movimentação dos membros posteriores, vocalização e reatividade), além do tempo de permanência em sala de ordenha (TPO) e tempo de ordenha (TOR). Após a ordenha foram realizados testes de distância de fuga no pasto. Foram encontradas interações (P<0,05) nas ações comportamentais da equipe de ordenha e dos animais. Encontrou-se efeito (P<0,05) sobre as medianas dos testes de distância de fuga do ordenhador e uma pessoa desconhecida. Houve interação (P<0,01) em relação ao TPO e TOR entre as ações positivas e aversivas da equipe de ordenha, demonstrando variação dos tempos de acordo com o comportamento humano. Encontrou-se interação (P<0,05) entre TPO e os comportamentos do animal: ruminação e vocalização. O TOR não foi influenciado (P>0,05) pelo comportamento animal. O comportamento aversivo da equipe de ordenha altera o comportamento de vacas leiteiras na sala de ordenha, além de influenciar o TPO e TOR, o que consequentemente compromete a produção e qualidade do leite. No segundo experimento os dados foram coletados em dez propriedades leiteiras, representando os níveis tecnológicos baixo, médio e alto. A condição corporal foi medida pelo método de avaliação visual, simultaneamente, por 2 avaliadores. O California Mastitis Test (CMT) foi realizado após a entrada dos animais na sala de ordenha, sempre na ordenha da manhã. Não houve diferença (P>0,05) nas medianas dos TPO e TOR com relação ao nível tecnológico da propriedade. Foram encontradas diferenças (P<0,001) na prevalência de mastite subclínica entre os níveis tecnológicos, sendo 5,54%, 29,79% e 15% para os níveis tecnológicos 1, 2 e 3, respectivamente. Encontrou - se diferenças (P<0,05) nas medianas do ECC com relação ao nível tecnológico da propriedade. O nível tecnológico influenciou a prevalência de mastite, o ECC e comprometeu o manejo de ordenha dos animais.
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    Avaliação de dois modelos de maternidade para suínos
    (UFVJM, 2010) Sabino, Luana Araújo; Ferreira, Rony Antonio; Abreu, Paulo Giovanni de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Um dos maiores problemas relacionados ao conforto térmico e bem-estar animal na suinocultura está na maternidade, na qual se têm dois ambientes distintos a serem avaliados, com exigências bem diferenciadas. Objetivou-se com esse estudo ampliar o conhecimento relativo ao efeito dos modelos de maternidade e de aquecimento do abrigo escamoteador para leitões, utilizando como ferramenta de avaliação a análise de imagem para o entendimento do comportamento animal, avaliar alguns dos índices zootécnicos tanto dos leitões quanto das fêmeas que podem ser influenciados pelo ambiente e possibilitar análise econômica dos modelos. Foram avaliados dois tipos de celas parideiras e dois tipos de escamoteador. O modelo 1 (MOD 1) formado por 8 celas parideiras com piso semi-ripado, e escamoteador de alvenaria, com aquecimento por meio de resistência elétrica embutida no piso e iluminação com lâmpada fluorescente de 7 W. O modelo 2 (MOD 2) composto por 8 celas parideiras totalmente ripado de ferro, com o escamoteador de madeira, com o aquecimento por meio de lâmpada incandescente de 60 W. Os dados foram coletados do nascimento até o 21˚ dias. O MOD 1 obteve os melhores valores de desempenho para os leitões. Escamoteadores do MOD 1 obtiveram maiores percentuais de temperaturas dentro do conforto térmico em relação ao MOD 2, apesar dos elevados percentuais de temperatura abaixo do conforto. A temperatura do piso do MOD 1 obteve maiores percentuais de valores dentro do conforto térmico em todas as semanas do períodos experimental. A temperatura do piso das celas no MOD 1 foi mais elevadas em relação ao MOD 2. A higiene das celas não foi afetada diretamente pela estrutura da cela e sim por alterações no manejo, como arraçoamento em horário diferente do habitual. A mortalidade, onfalite, artrite e lesões nos joelhos dos leitões não apresentaram diferença significativa ente os modelos (p< 0,05). O modelo 1 apresentou um lucro superior ao modelo 2, de aproximadamente R$ 1,37 por leitegada, sendo necessário avaliar o gasto com mão de obra para inferir qual o modelo é mais rentável para o produtor.