PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)
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Item Balanço eletrolítico em rações para suínos em crescimento.(UFVJM, 2012) Fonseca, Leonardo da Silva; Ferreira, Rony Antonio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rony Antonio, Ferreira; Abreu, Márcio Lobão Teixeira de; Pires, Aldrin Vieira; Pinheiro, Sandra Regina FreitasCom este trabalho, objetivou-se estudar os efeitos do balanço eletrolítico (BE) em rações para suínos na fase de crescimento. O experimento foi conduzido no Setor de Suinocultura da Escola Estadual Jerônimo Pontello em Couto de Magalhães de Minas, MG, durante os meses de fevereiro e março de 2011. Foram utilizados 36 leitões híbridos comerciais, 18 machos castrados e 18 fêmeas, em fase de crescimento, com peso inicial 23,48 ± 1,68 kg, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualisados, com cinco tratamentos e três repetições, sendo a unidade experimental composta por dois animais (um macho e uma fêmea), na baia. Os animais permaneceram em experimento recebendo ração e água à vontade até atingirem o peso de 55,98 ± 4,05 kg. As condições ambientais do galpão foram monitoradas diariamente, utilizando termo-higrômetro, a leitura dos equipamentos foi utilizada para caracterizar o ambiente térmico da instalação. Os animais receberam cinco rações, sendo: 100, 150, 200, 250 e 300 mEq/kg. Para correção do BE, foram utilizadas inclusões de bicarbonato de sódio e, ou, cloreto de cálcio em substituição à areia lavada. Durante o período experimental, as variáveis avaliadas foram consumo de ração diário (CRD), ganho de peso diário (GPD), conversão alimentar (CA), temperatura retal (TR) e superficial (TS), frequência respiratória (FR) e nível dos eletrólitos no sangue. A temperatura observada foi 25,89 ± 1,53 ºC com UR do ar de 78,5 ± 11,15 %, temperatura de globo negro de 26,1 ± 2,64 ºC e ITGU calculado em 75,0 ± 2,69, condições estas consideradas como moderado desconforto térmico para suínos em crescimento. O BE não influenciou o desempenho (CRD, GPD, CA) de suínos em crescimento, no entanto, promoveu alterações na consistência física das fezes para as caracterizadas como pastosas e diarreicas. Não houve efeito do BE na frequência respiratória, assim como para as demais características fisiológicas. Não houve diferença estatística para os níveis de eletrólitos no sangue dos animais. A correção do BE da ração não se faz necessária, visto que o desempenho não é alterado dentro da faixa de 100 a 300 mEq/kg, faixa na qual se encontra o BE de rações práticas e daquelas com teores reduzidos de proteína bruta.