PMPGCF - Mestrado em Ciências Fisiológicas (Dissertações)

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    Efeitos do decanoato de nandrolona na aprendizagem/memória de ratos submetidos a treinamento resistido
    (UFVJM, 2019) Magalhães, Caíque Olegário Diniz e; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Peixoto, Marco Fabricio Dias; Monteiro Júnior, Renato Sobral
    Introdução: O uso de decanoato de nandrolona (DN) é frequentemente utilizado como esteroide anabólico androgênico (EAA), em doses suprafisiológicas, por atletas e não atletas, com fins de melhoria de desempenho esportivo ou estético. Recentes estudos têm mostrados efeitos deletérios no hipocampo e prejuízo na aprendizagem/memória com o uso de DN. Em contrapartida, muitos estudos têm mostrado um aumento da plasticidade cerebral em ratos submetidos a treinamento resistido (TR), mas nenhum ainda verificou o uso de DN na aprendizagem/memória associado ao TR. Devido ao fato de ser muito comum o uso do DN, em doses suprafisiológicas, por praticantes recreativos de TR e principalmente por atletas amadores e profissionais para aceleração do desempenho, torna-se fundamental entender como o DN pode interferir nos benefícios do TR na aprendizagem/memória. Objetivo: avaliar os efeitos do DN associado ao TR, na aprendizagem/memória e neuroplasticidade cerebral de ratos Wistar. Materiais e Métodos: Os animais foram distribuídos em quatro grupos (N= 12): a) SED/SAL; b) SED/DECA; c) TREIN/SAL; d) TREIN/DECA. O uso do DN foi administrado em dose suprafisiológica para simular o uso abusivo que ocorre em humanos. Para isso, a dose administrada nos animais foi de 15mg/Kg ao dia, por 8 semanas (5 dias por semana). O TR foi realizado em escada adaptada e consistiu em 40 dias de treino (8 semanas). Cada sessão de treino consistiu em 8 séries (2x50%, 2x75%, 2x90%, 2x100%) com sobrecarga aplicada depois de um teste de força máxima. Após a intervenção, os animais foram submetidos ao teste de reconhecimento de objetos (NOR). Resultados: Treinamento Resistido, no momento pré (SEM 1) sem diferença entre os grupos. No grupo SED/SAL SEM 1 (279,8±29,95g) e SEM 8 (297,4±29,06g) p>0,05 sem diferença. Grupo SED/DECA SEM 1 (264,1±22,47g) e SEM 8 (446,9±19,49g) p<0,05. Grupo TREI/SAL SEM 1 (294,4±31,20g) e SEM 8 (933,3±51,87g) p<0,05. Grupo TREI/DECA SEM 1 (319,2±29,55g) e SEM 8 (1086±95,88g). No momento pós (SEM 8) diferença entre grupo SED/DECA (446,9±19,49g) em relação aos grupos TREI/SAL (933,3±51,87g) e TREI/DECA (1086±95,88g) p<0,05. Diferença no momento pós para o grupo TREI/SAL (933,3±51,87g) em relação ao grupo TREI/DECA (1086±95,88g) p<0,05. Treino do NOR não houve diferença entre os grupos. Aprendizagem em curto prazo. No (A) SED/SAL, maior exploração do objeto novo, no (B) SED/DECA, observa-se nesse grupo uma maior exploração do objeto familiar, (C) TREI/SAL, maior exploração do objeto novo (D) TREI/DECA não houve preferência por nenhum objeto. Aprendizagem em longo prazo (A) SED/SAL maior exploração do objeto novo (B) SED/DECA, maior exploração do objeto familiar, (C) TREI/SAL, maior exploração do objeto novo (D) TREI/DECA não houve preferencia por nenhum objeto. Memória de curto prazo (A) representa os dados em relação ao objeto familiar. SED/SAL (24,82±5,7seg), SED/DECA (39,18±15,4 seg) e TREI/SAL (14,00±3,8 seg) p<0,05. SED/DECA (39,18±15,4 seg) TREI/SAL (14,00±3,8 seg) p<0,05, TREI/SAL (14,00±3,8 seg) TREI/DECA (30,18±16,2 seg) p<0,05. (B) representa os dados em relação ao objeto novo. SED/SAL (36,55±10,5 seg) SED/DECA (24,91±10,3 seg) e TREI/SAL (55,18±10,9 seg) p<0,05. SED/DECA (24,91±10,3 seg) TREI/SAL (55,18±10,9 seg) p<0,05, TREI/SAL (55,18±10,9) TREI/DECA (24,36±9,3) p,0,05. (C) representa o índice de discriminação na memória de curto prazo SED/SAL (0,58±0,1) SED/DECA (0,38±0,12) e TREI/SAL (0,79±0,04) p<0,05. SED/DECA (0,38±0,12) TREI/SAL (0,79±0,04) p<0,05, TREI/SAL (0,79±0,04) TREI/DECA (0,46±0,13) p<0,05. Memória de longo prazo. (A) representa os dados em relação ao objeto familiar. SED/SAL (21,55±6,9 seg) SED/DECA (40,18±13,6 seg) p<0,05, SED/DECA (40,18±13,6 seg) TREI/SAL (15,00±8,4 seg) p<0,05, TREI/SAL (15,00±8,4 seg) TREI/DECA (28,18±9,1 seg) p<0,05. (B) representa os dados em relação ao objeto novo. SED/SAL (40,45±17,3 seg) SED/DECA (22,55±4,6 seg) p<0,05. SED/DECA (22,55±4,7 seg) TREI/SAL (57,82±22,2 seg) p<0,05, TREI/SAL (57,82±22,2 seg) TREI/DECA (16,91±7,4 seg) p<0,05. (C) representa o índice de discriminação na memória de longo prazo SED/SAL (0,63±0,1) SED/DECA (0,36±0,1) p<0,05, TREI/SAL (0,80±0,1) e TREI/DECA (0,38±0,1) p<0,05. SED/DECA (0,36±0,1) TREI/SAL (0,80±0,1) p<0,05, TREI/SAL (0,80±0,1) TREI/DECA (0,38±0,1) p<0,05. Conclusões: O treinamento resistido se mostrou eficiente, pois conseguiu aumentar a carga de trabalho durante as 8 semanas de intervenção, além de ter proporcionado uma melhora no teste de reconhecimento de objetos, tanto de aprendizagem quanto nas memórias de curto e longo prazo. O decanoato de nandrolona mostrou o seu efeito anabólico, ao potencializar os efeitos do TR no ganho da força muscular. No entanto, atuou como um agente prejudicial na função cerebral e causou prejuízo de aprendizagem e memórias. Além disso, o DN associado ao TR causou uma supressão dos efeitos benéficos do TR na saúde cerebral, o que que prejudicou a aprendizagem e memórias.
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    Impacto do treinamento de corrida intervalada versus treinamento contínuo sobre as funções cognitivas e BDNF sérico de Policiais Militares do Estado de Minas Gerais
    (UFVJM, 2018) Lima, Neumir Sales de; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Leite, Hércules Ribeiro; Machado, Frederico Sander Mansur
    Vários métodos de treinamento vêm se mostrando eficientes ao longo dos anos para produzir melhoras significativas na saúde humana. Já é sabido dos benefícios do Treinamento contínuo de Intensidade Moderada na saúde geral e cerebral, entretanto quanto ao Treinamento Intervalado de Alta intensidade, embora seus efeitos na saúde geral estejam bem consolidados, mas quantos aos efeitos sobre a saúde cerebral pouco ainda se sabe. Objetivo: Analisar os efeitos de dois protocolos de treinamento de corrida, Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) e Treinamento Contínuo de Intensidade Moderada (MICT) nas funções cognitivas e fator de crescimento derivado do cérebro (BDNF) sérico de indivíduos adultos. Metodologia: 25 indivíduos adultos foram distribuídos em dois grupos, (HIIT/ n= 13 e Contínuo/ n=12). O treinamento teve duração de 8 semanas, sendo as seções realizadas 3 vezes por semana, sendo que o grupo HIIT treinou em média entre 15 e 20 minutos e o MICT treinou por 30 minutos. Uma semana antes e após o treinamento, os voluntários foram submetidos a avaliação neuropsicológica e dosagem sérica de BDNF. Resultados: Após 8 semanas, ambos o grupos melhoraram o desempenho nos testes neuropsicológicos (Memória lógica; Números ordem direta e inversa; Números e letras; Semelhanças; Teste de trilhas; e Figura complexa de Rey). Assim como foi observado aumento nos níveis do BDNF sérico. Surpreendentemente, os efeitos neuropsicológicos observados em resposta ao treinamento foram similares para os diferentes protocolos (HIIT x MICT). Conclusões: Os protocolos de corrida HIIT e Contínuo foram eficazmente similares no aperfeiçoamento das funções cognitivas e aumentar os níveis séricos de BDNF de indivíduos adultos.
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    Avaliação da distribuição e perfil funcional das subpopulações de monócitos na obesidade associada à resistência à insulina em resposta à sobrecarga oral de glicose
    (UFVJM, 2018) Garcia, Bruna Caroline Chaves; Vieira, Etel Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Ferreira, Adaliene Versiani Matos; Freitas, Bethânia Alves de Avelar
    Os monócitos são células mononucleares fagocíticas, classificados em três subpopulações distintas, conforme a expressão de CD14 e CD16: monócitos clássicos (CD14++ CD16- ), intermediários (CD14++ CD16+ ) e não-clássicos (CD14+ CD16++). Os monócitos nãoclássicos são responsáveis pelo patrulhamento do endotélio e têm sido relacionados com o estado pró-inflamatório de diversas doenças. Nosso grupo de pesquisa observou, em estudos prévios, aumento dessa subpopulação de monócitos em indivíduos obesos. Também foi observada correlação positiva entre o percentual de monócitos não clássicos com a glicemia no teste oral de tolerância a glicose (TTOG), o que sugere relação entre a intolerância à glicose e a maior frequência dessas células. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a distribuição e perfil funcional das subpopulações de monócitos em obesos sensíveis e resistentes à insulina em resposta à sobrecarga oral de glicose. Participaram do estudo 22 indivíduos obesos e 11 eutróficos, classificados em três grupos conforme a sensibilidade à insulina: controle eutrófico (CONT), obeso sensível à insulina (OBS) e obeso resistente à insulina (OBR). Inicialmente os voluntários passaram por avaliação antropométrica (aferição de massa corporal, estatura e composição corporal) e bioquímica (insulina e glicemia de jejum, triglicerídeos, colesterol total e frações). A distribuição e o perfil funcional das subpopulações de monócitos nos voluntários foram avaliadas antes, uma e três horas após o TTOG. No jejum os indivíduos obesos, independente da sensibilidade à insulina, apresentaram maior percentual de monócitos não-clássicos. Já os indivíduos do grupo OBR apresentaram menor percentual de monócitos clássicos e menor percentual de monócitos CD11b+ comparados ao CONT. O grupo OBS apresentou menor expressão de HLA-DR pelos monócitos. A sobrecarga oral de glicose não teve efeito sobre nenhuma das subpopulações de monócitos nos indivíduos do grupo controle. Contudo, no grupo OBS foi observada redução do percentual de monócitos não clássicos e aumento do percentual de monócitos clássicos 1 hora após o TTOG. Estas alterações não foram observadas 3 horas após o teste, o que indica um efeito transitório da sobrecarga oral de glicose no percentual dos monócitos clássicos e não clássicos nos indivíduos obesos sensíveis à insulina. Já no grupo OBR as mesmas alterações foram observadas 1 horas após o TTOG, contudo, diferente do grupo OBS, o percentual de monócitos clássicos se manteve aumentado e o de monócitos não-clássicos reduzido 3 horas após o TTOG. A sobrecarga oral de glicose também alterou a expressão de HLA-DR preferencialmente nos indivíduos obesos resistentes à insulina. Foi observada menor expressão de HLA-DR entre 1 e 3 horas após o TTOG, nas três subpopulações de monócitos do grupo OBR, enquanto no grupo controle essa redução foi observada apenas para os monócitos clássicos. Esses dados demonstram que a sobrecarga oral de glicose afeta de forma distinta a distribuição das subpopulações de monócitos e a expressão de HLA-DR em indivíduos obesos resistentes à insulina. Os achados indicam que o efeito da sobrecarga oral de glicose na distribuição e perfil funcional de monócitos é dependente da obesidade e agravada pela resistência à insulina.
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    Concentração de Angiotensinas e atividades da ECA e ECA 2 circulantes de pacientes em hemodiálise
    (UFVJM, 2018) Gomes, Renata Vitoriano Corradi; Endlich, Patrick Wander; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Endlich, Patrick Wander; Villela, Daniel Campos; Gouvêa, Sônia Alves
    Introdução - A Doença Cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte entre os pacientes portadores de Doença Renal Crônica Terminal (DRCT) em Hemodiálise (HD). A desregulação do Sistema Renina Angiotensina (SRA) exerce significativa influência na progressão da DCV e renal. Objetivo - Analisar o efeito da sessão de hemodiálise sobre os componentes do SRA dos pacientes DRCT e estudar a repercussão dos fármacos sobre esse sistema. Métodos - Este estudo caracterizado como observacional analítico transversal, avaliou 87 pacientes DRCT em hemodiálise. Os participantes do estudo tiveram o sangue coletado imediatamente antes e após a primeira sessão de hemodiálise da semana, no qual realizamos a análise da atividade das enzimas, ECA e ECA 2, por método fluorimétrico e da concentração plasmática de angiotensinas, Angiotensina I, Angiotensina II e Angiotensina-(1-7), por meio da espectrometria LC-MS/MS. Também realizamos essas mesmas análises dividindo os pacientes em grupos conforme os fármacos utilizados, a saber: Controle- (sem antihipertensivos), Beta-bloqueador, Beta-bloqueador+iECA e Beta-bloqueador+Bloq.AT1. Resultados – Encontramos aumento da atividade da ECA no período pós-dialítico. Quando estratificamos nossos pacientes de acordo com os fármacos utilizados, observamos que ocorreu diminuição na atividade da ECA nos grupos Beta-bloqueador, Beta-bloqueador +iECA e Beta-bloqueador+Bloq.AT1. Em relação a ECA2, nossos resultados mostraram diminuição de atividade no período pós-dialítico. Após estratificação de acordo com os fármacos utilizados, observamos redução apenas no grupo Beta-bloq+ Bloq. AT1. Em relação às angiotensinas, não observamos diferenças na concentração plasmática de Ang I e Ang-(1-7). No entanto, ocorreu diminuição nos níveis plasmáticos de Ang II no período pósdialítico. Ao analisarmos os diferentes grupos, evidenciamos diminuição nos níveis plasmáticos de Angiotensina II nos grupos Beta-bloqueador+iECA e Betabloqueador+Bloq.AT1. Conclusões - Demonstramos que a hemodiálise interfere no SRA dos pacientes DRCT, aumentando a atividade da ECA e diminuindo a atividade da ECA2 e a concentração plasmática da Ang II. E ainda, que o uso de fármacos Beta-bloqueadores, inibidores da ECA e Bloqueadores do Receptor AT1 estão associados com alterações significativas dos componentes deste sistema, dentre as quais, destacamos diminuição na atividade da ECA em pacientes em uso de Beta-bloqueador associado ao iECA e aumento na atividade da ECA 2 naqueles em uso de Beta-bloqueador associado a Bloqueador do Receptor AT1. Considerando a clínica, nosso estudo abre uma lacuna para discussão de possíveis mudanças de conduta relacionadas à terapia medicamentosa como, por exemplo, horário de administração dos fármacos, suplementação de dose após sessão de hemodiálise, que podem beneficiar os pacientes DRCT, minimizando o impacto da doença e eficientizando o tratamento. Por fim, enquanto perspectivas futuras, nosso estudo inicia o entendimento da modulação da hemodiálise e terapia farmacológica sobre o SRA em pacientes portadores de DRCT.
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    Efeitos da restrição calórica intensa desde o nascimento sobre a função e estado redox do coração de ratas Wistar ovariectomizadas como modelo experimental de menopausa
    (UFVJM, 2019) Rodrigues, Cíntia Maria; Sampaio, Kinulpe Honorato; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Sampaio, Kinulpe Honorato; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Esteves, Elizabethe Adriana; Moura, Cristiane Rocha Fagundes
    A menopausa é uma transição experimentada por 1,5 milhão de mulheres a cada ano, trazendo algumas alterações que afetam diretamente seu organismo e qualidade de vida. Essa transição é caracterizada por degeneração dos folículos ovarianos e declínio da produção de estrógenos, estando intimamente ligada ao surgimento de doenças cardiometabólicas. A reposição hormonal é capaz de reverter alguns sintomas da menopausa, porém, nem todas as mulheres podem receber essas terapias, por isso, métodos alternativos de tratamento são necessários. A mudança de hábitos, em especial os alimentares, são a principal forma de intervenção. Nesse cenário, a restrição calórica (RC) destaca-se como medida preventiva bem eficaz. Um estudo recente promovido por nosso grupo de pesquisa mostrou que a restrição calórica intensa (RCI) desde o nascimento melhorou a função cardíaca em ratos Wistar machos. Com isso, o presente estudo investigou os efeitos RCI desde o nascimento sobre a função cardíaca e estado redox do coração de ratas Wistar ovariectomizadas como modelo experimental de menopausa. Para isso, o delineamento experimental iniciou-se com as mães a partir do nascimento, sendo divididas em 2 grupos (conjunto matriz/prole), C-SHAM e R-SHAM. Após o desmame, o protocolo se manteve com a ninhada até a vida adulta e aos 90 dias foi realizada ovariectomia como indução do modelo de menopausa, totalizando a partir desse momento 4 grupos: C-SHAM, C-OVX, R-SHAM e R-OVX. Realizou-se caracterização do modelo e confirmação da efetividade da castração através de redução do peso uterino. Foram realizadas avaliações da pressão arterial sistólica (PAS) e frequência cardíaca (FC) in vivo por plestimografia de cauda, a função cardíaca ex vivo pela técnica de coração isolado por Langendorff, além de avaliar o diâmetro das fibras cardíacas e o estado redox no coração. O grupo controle após ovariectomia (C-OVX) apresentou maior PAS, FC e dublo produto (DP) in vivo, menor função cardíaca basal ex vivo, maior dano oxidativo e atividades antioxidantes reduzidas quando comparado ao grupo sem castração. As fêmeas submetidas à RCI desde o nascimento (grupos R-SHAM e R-OVX) apresentaram menor PAS, FC e DP in vivo, além de maior função cardíaca basal ex vivo e melhora do estado redox, indicando que a RCI previne os efeitos deletérios da ovariectomia. Em conjunto a RCI desde o nascimento até a vida adulta promoveu efeitos cardioprotetores após redução dos estrógenos, através de melhora da função cardíaca e do estado redox no coração de ratas Wistar ovariectomizadas.
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    Influência da glicose sob a resposta antiviral e anti-inflamatória frente à infecção por Zika vírus
    (UFVJM, 2019) Rocha, Kamila Lorene Soares; Oliveira, Danilo Bretas de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Danilo Bretas de; Santos, Carina de Sousa; Dornas, Fábio Pio
    O Zika virus(ZIKV) é um arbovírus membro da família Flaviviridae e gênero Flavivirus tal qual o Dengue virus e o Yellow fever virus. Embora este vírus tenha sido descoberto no ano de 1947 na floresta de Zika na África, o mesmo só veio a ser intensamente estudado a partir do ano de 2007, devido a notificações de infecção causadas por ZIKV, ocorridos nas Ilhas Yap na Micronésia, que afetou cerca de três quartos da população. No Brasil, o ZIKV foi introduzido no ano de 2015, e em razão ao grande número de vetores existentes no nosso país, este vírus se dissipou rapidamente por todo território nacional. Suas manifestações clínicas são variáveis, e podem se apresentar de forma assintomática, que correspondem cerca de 80% dos casos que são identificados a partir de dados sorológicos ou sintomáticos, que são frequente caracterizados como uma síndrome ‘tipo-dengue’. Os interferons (IFN) tipo I, assim como os genes estimulados por interferon (ISGs), são agentes importantes no controle da infecção pelo ZIKV. Nas infecções virais agudas, indivíduos com doenças crônicas pré-existentes, como diabetes mellitus, são mais propensos a desenvolver quadros mais graves, contudo não foram realizados estudos a cerca desta relação com o ZIKV. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a respeito da interferência da glicose na infecção ocasionada pelo ZIKV, bem como avaliar a expressão de ISGs resultante deste quadro. Para tal, a multiplicação do ZIKV foi realizada em modelo in vitroe analisada sob diferentes concentrações de glicose, sendo elas, high-0,4% (HG) e normal 0,1% (NG).O modelo consistiu na utilização de dois tipos celulares, sendo eles as célulasVero e A549. As mesmas foram mantidas e cultivadas no Laboratório de Doenças Infecciosas e Parasitárias (Ladip) da UFVJM. Os vírus, portanto, foram multiplicados em garrafas de cultura contendo monocamada completa destas células. Elas foram cultivadas em MEM suplementado com 5% de SFB, com diferentes concentrações de glicose. A expressão de IFNα/β, assim como os ISGs, foram avaliados por PCR em tempo real, após infecção pelo ZIKV. Em nossos resultados observamos que, altos níveis de glicose aumentam três vezes a carga viral 24 horas pós-infecção e quatro vezes o nível do RNA viral intracelular. Em 6 e 12 horas pós-infecção não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos analisados. Assim, a alta concentração de glicose maximizou a multiplicação viral, semelhantemente, os ISGs OAS e PKR foram mais expressos no grupo HG infectado que em comparação ao grupo NG infectado. Estes resultados sugerem que o nível de glicose é importante para a replicação do vírus e para a estimulação de ISGs por vias independentes de IFNI.Por conseguinte, estes achados sugerem que a alterações no metabolismo da glicose em indivíduos que apresentam resistência a insulina ou diabetes mellitus podem interferir na replicação viral, tornando estes grupos mais susceptíveis aos danos causados pelo ZIKV.
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    Efeitos do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) no balanço energético e em biomarcadores imunometabólicos de camundongos alimentados com dietas balanceada e hiperlipídica
    (UFVJM, 2019) Mendes, Mateus Ferreira; Esteves, Elizabethe Adriana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Esteves, Elizabethe Adriana; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Morais, Harriman Aley
    A obesidade é o resultado do excessivo consumo energético em relação ao gasto. No contexto do macronutrientes, o gasto energético pode ser influenciado pela ingestão lipídica, e a composição em ácidos graxos dietéticos poderá exercer impactos diferenciais, sendo que os ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) vêm sendo apontados como mais sacietógenos e termogênicos que os saturados (SFA) ou poliinsaturados (PUFA). Em consequência, os MUFA podem contribuir para reduzir os impactos imunometabólicos da obesidade. O óleo de pequi é rico em MUFA e antioxidantes, apresenta potencial funcional na redução do risco de doenças cardiometabólicas, mas ainda não foi estudado no contexto do balanço energético. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ingestão do óleo de pequi em indicadores do balanço energético e em biomarcadores imunometabólicos de camundongos alimentados com dietas balanceada e hiperlipídica. Para tal, 36 camundongos da linhagem Swiss, machos e com 15 semanas de idade foram distribuídos em quatro grupos experimentais (n=9) sendo: C, que recebeu dieta controle (balanceada), CP que recebeu dieta controle 1% das calorias lipídicas substituídas por óleo de pequi; HL que recebeu dieta hiperlipídica (60% kcal de lipídeos) e HLP, que recebeu dieta HL com 1% das calorias lipídicas substituídas por óleo de pequi. Todos os animais foram submetidos ao final, à análise do consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono por calorimetria indireta e ao teste de sequência comportamental de saciedade (SCS). Foram avaliados indicadores da ingestão alimentar, antropométricos e da adiposidade visceral, imunometabólicos e indicadores do comportamento alimentar. No contexto de dieta balanceada, não houve diferenças para a maioria dos indicadores e bioamarcadores avaliados, à exceção das concentrações séricas de adiponectina que foram menores e as de IL12p70 que foram maiores para o grupo CP em relação ao C. (p<0,05). No teste de SCS, a frequência da alimentação e o tempo de repouso foram maiores e o tempo de atividade, menores para o grupo CP (p<0,05). No contexto da dieta hiperlipídica, observamos um maior IAd do grupo HL, seguido pelo HLP e por último o C (P<0,05). No teste de SCS, a ingestão alimentar e calórica do grupo HLP foi menor do que a dos grupos HL e C (p<0,05). O grupo HLP apresentou maior tempo de atividade em relação ao grupo HL (p<0,05). O tempo de repouso dos animais HLP foi menor do que o do grupo HL (p<0,05). As concentrações séricas de proteína C reativa (PCR), de IL12p70 e interferon gama (IFN-γ) foram maiores para o grupo HL, seguidas pelo HLP e pelo C (p<0,05). Assim, no contexto de dieta balanceada, a óleo de pequi não alterou respostas em indicadores da adiposidade, da ingestão alimentar e da termogênese, mas os animais tenderam a apresentar maior tempo de comportamento ingestivo e tiveram pequenas alterações em biomarcadores pró-inflamatórios. Na dieta hiperlipídica, o óleo de pequi não afetou a termogênese, mas pomoveu menor acúmulo de gordura visceral com melhorias no perfil pró-inflamatório, o que pode ter contribuido para o comportamento mais ativo desses animais e para a tendência de menor ingestão alimentar.
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    Efeito da reposição hormonal com 17β-estradiol sobre o balanço de calor corporal e mitocôndrias do tecido adiposo marrom em modelo experimental de menopausa
    (UFVJM, 2019) Bello, Fernanda Luiza Menezes; Sampaio, Kinulpe Honorato; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Sampaio, Kinulpe Honorato; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Schetino, Luana Pereira Leite
    Os estrógenos, hormônios pertencentes ao grupo dos esteroides gonadais, têm importante papel na fisiologia reprodutiva feminina. Aproximadamente na quinta década de vida, as mulheres entram na menopausa que é caracterizada por uma queda de produção dos hormônios sexuais e que pode ser acompanhada sintomas responsáveis pela diminuição da qualidade de vida, destacando-se as ondas de calor. Essa disfunção pode ser revertida através da terapia de reposição hormonal. O tecido adiposo marrom (TAM) é um tecido termogênico e desempenha um importante papel na produção de calor devido a sua grande quantidade de mitocôndrias e à presença da proteína desacopladora 1 (Ucp1). Com isso, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do estradiol sobre o balanço de calor e sobre as mitocôndrias do TAM em ratas ovariectomizadas (OVX), que são utilizadas nos estudos das ondas de calor na menopausa. Para isso, foram realizadas análise de temperatura e calorimetria de ratas OVX com e sem reposição de estradiol (E2), e fragmentos do TAM foram submetido à microscopia eletrônica de transmissão para avaliar a morfologia das mitocôndrias e PCR em tempo real para análise da expressão de genes relacionados à biogênese (Pgc1a), fusão (Mfn1 e Mfn2) e termogênese (Ucp1) mitocondrial. Nossos resultados mostraram que os animais OVX apresentaram temperatura da cauda maior do que o grupo E2 sem alteração na temperatura interna. Já os dados da calorimetria não apontaram diferenças na taxa metabólica basal das ratas. As mitocôndrias dos animais tratados com E2 foram maiores e apresentaram expressão de Mfn2 aumentada e Mfn1 reduzido em relação ao grupo OVX. Os adipócitos dos animais castrados apresentam maior densidade volumétrica mitocondrial, expressão aumentada de Pgc1a e Ucp1, e tamanho reduzido das mitocôndrias, sugerindo maior atividade termogênica dos adipócitos dos animais OVX. Nossos resultados sugerem que a ovariectomia promove aumento na termogênese através de alterações morfofuncionais em mitocôndrias do TAM e que o estradiol é capaz de prevenir essas alterações.
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    Indução do emagrecimento pela restrição calórica com dieta hiperlipídica e seus efeitos na inflamação do tecido adiposo de camundongos obesos
    (UFVJM, 2018) Neves, Nilma Nayara; Esteves, Elizabethe Adriana; Magalhães, Flávio de Castro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Esteves, Elizabethe Adriana; Magalhães, Flávio de Castro; Melo, Gustavo Eustáquio Alvim Brito de; Santos, Carina de Sousa
    O acúmulo excessivo de triglicerídeos nos adipócitos leva à produção e secreção alterada de adipocinas e citocinas, além de desregulação na infiltração de células do sistema imune, o que contribui para a inflamação crônica de baixo grau. A restrição calórica (RC) com dietas balanceadas é amplamente utilizada para induzir perda de gordura corporal, sendo os lipídeos dietéticos impactantes nos efeitos pró-inflamatórios. Entretanto, não existe um consenso sobre efeitos diretos da RC com dieta hiperlipidica, no tecido adiposo obeso, especialmente na inflamação. O objetivo deste estudo foi investigar efeitos da RC com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo visceral de camundongos obesos. Foram utilizados 52 camundongos C57BL/6 machos. Inicialmente, os animais foram divididos em dois grupos que receberam dieta controle (10% do conteúdo energético em lipideos – C; n=16) e dieta obesogênica (60% do conteudo energético em lipídeos – Ob; n=36). Após oito semanas (Fase de indução da obesidade), seis animais de cada grupo foram eutanasiados para avaliação da adiposidade visceral e estado inflamatório. Em seguida, os animais Ob foram divididos em três grupos (n=10): Ob - continuaram recebendo dieta Ob, ObS – submetidos ao emagrecimento pela substituição da dieta Ob pela C e acesso livre e ObR - submetidos ao emagrecimento por receberem quantidades restritas em calorias da dieta Ob para atingirem a mesma massa corporal dos animais ObS, o que perdurou por mais sete semanas (Fase de emagrecimento). Foram analisados marcadores relacionados à composição corporal, metabolismo, inflamação sistêmica e do tecido adiposo epididimal. Os animais do grupo Ob tornaram-se obesos e inflamados. Ao final da fase de emagrecimento, a RC com dieta hiperlipídica resultou em massas corporais e Índices de Lee semelhantes entre os grupos C e ObS, sendo os três grupos inferiores ao Ob (p<0,05). Entretanto, e eficiência energética para o grupo ObR foi maior o que refletiu em menor perda de massa corporal para esses animais em comparação aos ObS (p<0,05), mesmo ingerido a mesma quantidade de calorias. O grupo ObR também apresentou maior Índice de adiposidade visceral em comparação ao ObS ou C e inferior ao Ob (p<0,05). A RC com dieta hiperlipídica não foi capaz de reduzir as concentrações de leptina e adiponectina do tecido adiposo epididmal em comparação ao grupo Ob, mas reduziu os infiltrados de células inflamatórias de forma semelhante ao grupo C. Além disso, reduziu a frequência de adipócitos hipertrofiados a valores intermediários entre os grupos Ob e C. Em consonância, as concentrações das citocinas IL-6, TNF, IFN-γ e da quimiocina MCP-1 neste tecido foram reduzidas em relação ao grupo Ob (p<0,05), mas não se igualaram ao grupo C. As concentrações de IL-12p70 e IL-10 não foram alteradas. A tolerância intraperitoneal a insulina foi reduzida a valores basais pela RC com dieta hiperlipídica (p<0,05), embora a tolerância oral a glicose tenha se mantido semelhante ao grupo Ob. Houve redução das concentrações serica e hepática de PCR e dos lipídeos hepáticos a valores intermediários aos grupos Ob e C (p<0,05). A RC com dieta hiperlipídica promoveu emagrecimento, mas foi menos eficiente em promover perda de gordura visceral. Assim, houve atenuação do estado pró-inflamatório tecidual e sistêmico, com ligeira melhora na homeostase da glicose. É provável que, mesmo com RC, efeitos deletérios advindos da sobrecarga lipídica e de ácidos graxos saturados tenham sido os principais determinantes dos desfechos observados.
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    Avaliação da função endotelial e dos parâmetros do estado redox como marcadores da programação fetal mediada por dieta hipersódica em prole de ratos Wistar
    (UFVJM, 2018) Rodrigues, Luciano Firmino; Villela, Daniel Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Daniel Campos; Esteves, Elizabethe Adriana; Moura, Cristiane Rocha Fagundes
    A hipertensão é um distúrbio multifatorial caracterizado pela interação de fatores genéticos e ambientais. Estudos epidemiológicos recentes sugerem que insultos ao feto, muitas das vezes ocasionados pela nutrição materna inadequada, favorecem alterações em sua programação fetal. Sendo assim, esse estudo avaliou, a função endotelial, biomarcadores teciduais do estado redox, assim como possíveis lesões em órgãos alvo, através da sobrecarga de sal em prole de ratos Wistar. Inicialmente, quatro machos e dez fêmeas (geração P) foram divididos igualmente em grupos controle (N) e tratado (H), este com ração suplementada com NaCl 4%, durante 16 semanas. Após esse período houve o acasalamento dos animais em cada um dos grupos, dando origem as crias (F-1). Após o desmame, as proles do grupo controle (N) foram divididas nos grupos (NN) recebendo dieta padrão e (NH) recebendo dieta com NaCl 4%. As do grupo tratado (H) foram divididas em (HN) recebendo dieta padrão e (HH) recebendo dieta com NaCl 4%, durante o mesmo período. Em seguida avaliamos a função endotelial em ratos acordados, biomarcadores (TBARS, FRAP, SOD, CAT E PC) e a urina de 24 horas. Percebemos uma redução da reatividade vascular dependente do endotélio na relação 200ng ACH/20μg NPS quando comparamos os grupos NH (1.00±0.09) e HH (0.70±0.21), mmhg, p<0,05. Na avaliação do estado redox do arco aórtico, verificamos que os grupos HN (0.14±0.03) e HH (0.18±0.06) reduziram o TBARS em relação ao grupo NH (0.37±0.08), nmol MDA/proteína mg, p<0.005. Percebemos também nesta amostra que os grupos NN (0.97±0.34) e NH (1.16±0.5) reduziram a SOD em relação ao grupo HH (1.93±0,5), U/proteína mg, p<0.05. Na adrenal os grupos NN (0,803 ± 0,313), NH (0,722 ± 0,297) e HH (0,695 ± 0,186) reduziram o TBARS em relação ao HN (1,886 ± 1,044), nmol MDA/proteína mg, p<0.05. Nos ventrículos cardíacos observamos que o grupo HN (0.77±0.16) reduziu o TBARS em relação ao HH (1.13±0.18), nmol MDA/proteína mg, p<0,05. Neste tecido o grupo HN (0.51±0.47) aumentou a SOD em relação ao grupo NH (0.47±0.45 U/proteína mg), p<0,05. Nos rins a microalbuminúria no grupo HH (0,011 ± 0,006) foi maior que o grupo HN (0,005 ± 0,002) mg/24hs, p<0,05. Em síntese, os principais achados do presente estudo foram a piora de função endotelial e o indício de lesão renal no grupo HH, assim como aparente proteção evidenciada no grupo HN ao dano oxidativo.