PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)

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    Influência da evolução do uso e ocupação do solo na evapotranspiração em bacias hidrográficas
    (UFVJM, 2022) Silva, Bruno Hericlles Lopes; Gorgens, Eric Bastos; Matosinhos, Cristiano Christofaro; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gorgens, Eric Bastos; Mucida, Danielle Piuzana; Morais, Marcelino Santos de
    As mudanças do uso da terra, principalmente a substituição de áreas de vegetação nativas por monoculturas, consiste em um tema que gera controvérsias e continuam a despertar debates quanto a seus impactos no meio ambiente. De modo geral, criticam-se os efeitos sobre o solo (empobrecimento e erosão), a água (impacto sobre a umidade do solo, os aquíferos e lençóis freáticos) e a baixa biodiversidade resultante da antropização. Este trabalho tem por objetivo analisar o impacto da mudança do uso e ocupação da terra (1985-2020) no padrão de evapotranspiração de bacias hidrográficas. Foram escolhidas três bacias pertencentes à bacia do Jequitinhonha (Minas Gerais): Rio Soledade, Rio Preto e Ribeirão Santana. Os mapas anuais de cobertura e uso da terra foram obtidos pela plataforma MapBiomas para os anos de 1985 e 2020. Foram feitos mapas de evapotranspiração por meio da reclassificação dos valores do raster do MapBiomas, com os valores de evapotranspiração da vegetação encontrados na literatura e derivados de sensoriamento remoto pela metodologia Penman-Monteith-Leuning. Esses produtos foram usados para avaliar o impacto da mudança do uso e ocupação da terra (1985-2020) na evapotranspiração das bacias em estudo. Foi percebido que na bacia do Rio Preto e na do Ribeirão Santana onde o grau de mudança de uso e ocupação da terra foi mínimo, a mudança nas taxas de evapotranspiração em todos os cenários e também no modelo Penman-Monteith-Leuning apresentaram as menores variações, enquanto na bacia do Rio Soledade onde o grau de mudança de uso e ocupação da terra foi significativo, a mudança nas taxas de evapotranspiração apresentou aumento, indicativo de uma maior pressão sobre a disponibilidade hídrica da bacia.
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    Análise comparativa de metodologias de mapeamento de uso conflitante da terra: estudo de caso em sub-bacias do rio Araçuaí
    (UFVJM, 2022) Martins, Ilziane Carmem; Mucida, Danielle Piuzana; Gorgens, Eric Bastos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; França, Luciano Cavalcante de Jesus; Matosinhos, Cristiano Christofaro
    Estudos de avaliação de terras contribuem para a manutenção dos serviços ecossistêmicos, possibilitam usos mais sustentáveis e mitigam problemas ambientais. No âmbito das metodologias de avaliação fundiária, o método Unidades de Paisagem (UPs) compõe o manual oficial de Zoneamento Ambiental e Produtivo (ZAP) de Minas Gerais. Além dele, existe o Potencial de Uso para Conservação (PUC), proposto como alternativa na etapa de avaliação de terras do ZAP. Este trabalho teve como objetivo avaliar os produtos das metodologias UPs e PUC aplicadas em um estudo de caso nas bacias do Ribeirão Santana e do Rio Preto, no alto rio Araçuaí, principal afluente do Rio Jequitinhonha. Foram gerados mapas de unidades de paisagem e potencial de uso de conservação, cruzados com o mapa de uso e ocupação do solo. Como produtos, geramos mapas de conflitos da UPs e da PUC que mostram a compatibilidade, necessidade de controle e manejo ou incompatibilidade do uso atual da bacia. Com base nas UPs, o mapa de uso conflitante homogeneizou áreas muito extensas, enquanto a PUC gerou conflitos mais detalhados. Nas regiões antropizadas, o conflito pela PUC estabeleceu áreas mais necessárias de Controle e Manejo, enquanto pela UPs, muitos desses pontos foram classificados como Compatível ou Incompatível. A acurácia global obtida pelos métodos para os conflitos nas duas bacias foi de forte concordância. Os valores do índice Kappa (28%) indicam concordância razoável para Ribeirão Santana e concordância substancial (63%) para Rio Preto, revelada na precisão do usuário e produtor. As classes Controle e Manejo e Incompatível indicaram pontos mais sensíveis e discordantes na análise qualitativa. As bacias são caracterizadas principalmente por propriedades dedicadas à agricultura familiar e, nesse sentido, mapas mais detalhados são mais eficientes nas políticas públicas, considerando a escala dos imóveis rurais. Informações de campo indicaram que algumas áreas antropizadas, principalmente pastagens, apresentam alto grau de degradação, exigindo práticas de manejo conservacionistas. Nesse ponto, o mapa de conflitos pelo PUC foi mais condizente com a realidade. Apesar das vantagens da PUC para o cenário avaliado, o método UPs proporciona maior intimidade com a área de estudo. Além disso, fatores climáticos e tecnologias agrícolas, em escala regional, devem ser incluídos nas análises para avaliar a capacidade de uso da terra.