PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)

Permanent URI for this collectionhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/collections/b1349b75-0cae-4760-8cf1-e041aeb253ce

Browse

Search Results

Now showing 1 - 1 of 1
  • Thumbnail Image
    Item
    Influência do desbaste e da fertilização na produção de um povoamento de eucalipto.
    (UFVJM, 2012) Silva, Jadir Vieira da; Nogueira, Gilciano Saraiva; Santana, Reynaldo Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Leite, Hélio Garcia; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Santana, Reynaldo Campos
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar as estimativas de produção de biomassa, conteúdo de nutrientes total na parte aérea e do tronco das árvores, em resposta a diferentes intensidades de desbaste e a fertilização pós-desbaste em um povoamento de clones de eucalipto. Foi instalado um experimento em povoamento clonal de eucalipto na empresa ArcellorMittal BioFlorestas, em Martinho Campos, MG. O experimento constituiu-se em um delineamento em blocos casualizados, com dois blocos, quatro intensidades de desbaste (0, 20, 35 e 50%), com e sem fertilização pós-desbaste. A idade técnica de desbaste foi determinada pelo método dos ingressos percentuais, sendo realizada aos 89 meses e a fertilização pós-desbaste determinada pelo método de exportação de nutrientes aos 107 meses. A análise dos dados foi feita aos 36 meses após o desbaste e 18 meses após a fertilização. Verificou-se que o método dos ingressos percentuais foi adequado do ponto de vista biológico para estimar a idade técnica do primeiro desbaste. O desbaste proporcionou maior influência na produção florestal, em relação à fertilização. O desbaste influenciou significativamente o crescimento do diâmetro, da área basal, do volume e da biomassa por hectare. A altura total e a altura de copa não diferenciaram estatisticamente dentre os tratamentos de desbastes. A fertilização realizada aos 18 meses pós-desbaste não afetou o crescimento e a produção das variáveis de povoamento analisadas. Não houve diferença estatística da eficiência de uso dos nutrientes em relação às intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste. Observou-se relação positiva entre conteúdo de nutrientes e produção de matéria seca. O acúmulo de nutrientes para o conteúdo total na parte aérea e no tronco foi proporcional à intensidade de desbaste, sendo que o conteúdo reduziu à medida que aumentou a intensidade de desbaste, e não foi afetado significativamente pela fertilização pós-desbaste. O acúmulo de serrapilheira no solo não foi alterado significativamente em relação às intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste; já o conteúdo de nutrientes, apresentou diferença estatisticamente significativa para o efeito desbaste apenas para o cálcio e para efeito fertilização para potássio, cálcio, magnésio e enxofre.