PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)
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Item Desempenho no treinamento com simulador de realidade virtual Harvester(UFVJM, 2017) Pereira, Nayara Natacha de Jesus; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Ângelo Márcio Pinto; Araújo Junior, Carlos Alberto; Rocha, Wellington WillianÉ cada vez mais crescente a demanda por profissionais capacitados para operar máquinas com elevada tecnologia e valor comercial. A fim de resolver parte desse gargalo, o simulador de realidade virtual de máquinas florestais está entre as tecnologias mais utilizadas para treinamento com menor custo/benefício. Logo, definir e conhecer o perfil de um futuro operador frente às condições de trabalho do simulador possibilita maior chance de êxito na execução das atividades de campo, com máquinas de colheita florestal. Objetivou-se, com este trabalho avaliar o desempenho de operadores no treinamento com simulador de realidade virtual Harvester, considerando-se diferentes classes de idades, grau de escolaridade e categoria de habilitação. Os dados são provenientes do Centro Técnico de Formação de Operadores de Máquinas Florestais, situado no Campus JK da UFVJM, em Diamantina- MG. Foram avaliados 40 profissionais, sem experiência na operação do Harvester. No decorrer dos treinamentos coletaram-se dados do desempenho dos profissionais, referentes apenas ao módulo V do software específico (Simlog), por se tratar da fase que melhor caracteriza as principais atividades da máquina. Com isso, os resultados evidenciaram que a diferença de tempo médio gasto no ciclo de operação do modulo V apresentou alta correlação com a idade do operador, sendo diretamente proporcional ao aumento desta, ou seja, quanto maior a idade do operador em treinamento, maior a diferença entre o tempo médio gasto por ele em relação à meta estabelecida. Para o teste de Kruskal-Wallis, a significância de 5% para Dif – Tempo apontou diferença significativa apenas para os agrupamentos por habilitação, mostrando que as diferentes categorias de habilitação exercem influência sobre o tempo de execução das tarefas, sendo a categoria B a que apresentou menor Dif – Tempo médio em relação às outras categorias. Já os agrupamentos por categoria de habilitação e escolaridade não apresentam diferenças significativas entre si.Item Projeção diamétrica com base em dados observados antes e após o desbaste em povoamentos de eucalipto(UFVJM, 2017) Lacerda, Talles Hudson Souza; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Araújo Junior, Carlos Alberto; Oliveira, Márcio Leles Romarco deO objetivo desse trabalho foi avaliar, do ponto de vista estatístico e biológico, simulações realizadas por dois modelos de distribuição diamétrica, ajustados pelos métodos de aproximação linear e máxima verossimilhança, em plantações de eucalipto submetidos a desbaste. Os dados foram provenientes de um povoamento híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, sob regime de desbaste, localizado no nordeste da Bahia, vinculados à empresa BAHIA SPECIALTY CELLULOSE. Os dados utilizados neste estudo foram obtidos nas idades 27, 40, 50, 61, 76, 87, 101, 112, 122, 137, 147, 158 e 165 meses. Esse povoamento foi submetido a tratamentos de remoção seletiva de 20%, 35% e 50%, nas idades 58 e 142 meses. Utilizou-se dois modelos de distribuição diamétrica, empregando bases de dados observadas aos 27 meses (antes do primeiro desbaste), aos 61 meses (após o primeiro desbaste) e aos 147 meses (após o segundo desbaste). Por meio dos modelos gerou-se três sistemas, os quais se diferiram no método de ajuste da função Weibull. No sistema 1 os parâmetros da função Weibull foram ajustados pelo método de aproximação linear. No sistema 2 e no sistema 3, os parâmetros foram ajustados pelo método da máxima verossimilhança. As projeções realizadas pelos sistemas foram confrontadas com as distribuições diamétricas observadas, por meio do teste de aderência Kolmogorov-Smirnov a 1% de significância, e pelo teste F de Graybill, com nível de significância de 5%. Os três sistemas proporcionaram distribuições diamétricas projetadas estatisticamente semelhantes às observadas, antes e após o desbastes. O sistema 2 apresentou um maior percentual de projeções não significativas para os dois testes estatísticos empregados. As simulações realizadas pelos modelos apresentaram realismo estatístico e tendência do crescimento da distribuição de diâmetros para diferentes porcentagens de desbaste. Houve maior eficiência dos modelos ao se utilizar distribuições diamétricas observadas em idades imediatamente antes do desbaste. As projeções das distribuições diamétricas, empregando-se como base inicial as distribuições observadas antes do primeiro desbaste e imediatamente após os desbastes (simulações 1, 2 e 3), foram mais precisas do que as projeções obtidas quando foram utilizadas somente as distribuições diamétricas observadas antes do primeiro desbaste como base inicial para as projeções e, em seguida, simulados os desbastes nas idades previstas e, por último, realizadas as projeções empregando-se a distribuição estimada remanescente do desbaste como base inicial para projetar as distribuições para idades subsequentes (simulações 4, 5 e 6).