PPGSSA - Mestrado Profissional Interdisciplinar em Saúde, Sociedade & Ambiente (Dissertações)

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    Geografia da saúde: distribuição espacial da leishmaniose visceral na área urbana do município de Virgem da Lapa, Minas Gerais
    (UFVJM, 2020) Pacheco, Dhiego Gonçalves; Moura, Lúcio do Carmo; Cambraia, Rosana Passos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Moura, Lúcio do Carmo; Cambraia, Rosana Passos; Teixeira, Romero Alves; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Morais, Marcelino Santos de
    A Geografia da Saúde e suas técnicas de análise espacial com suporte dos sistemas de informação geográfica e geoprocessamento podem contribuir com diferentes formas de investigação, tornando-se útil no monitoramento e mapeamento de doenças. O principal objetivo deste estudo foi investigar a distribuição espacial da leishmaniose visceral humana e canina no período entre 2016 a 2018 na área urbana do município de Virgem da Lapa, médio Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. O mapeamento da doença foi realizado com o uso dos sistemas de informação geográfica e geoprocessamento. A distribuição espacial da doença apontou tendência de agrupamentos de áreas de transmissão dos casos humanos e caninos em locais próximos a bairros de ocupação recente, áreas de loteamento e com aspectos rurais. Os fatores sociais e ambientais mais significativos encontrados foram: presença de árvores e quintais nas residências, matas e vazios urbanos nas proximidades dos locais de ocorrência. Detectou-se correlação positiva e estatisticamente significativa entre os casos caninos e humanos por bairros de ocorrência, que ressalta a importância do cão no ciclo de transmissão da doença. A análise ambiental através do cálculo do NDVI não apresentou dados significativos em relação à presença da vegetação e o número de casos humanos nas áreas de ocorrência, apontando a adaptação do vetor à área urbana. O estudo contribuiu para a identificação das áreas de ocorrência dos casos de leishmaniose visceral humana e canina, bem como sua correlação com os fatores sociais e ambientais presentes nessas áreas. O uso da Geografia da Saúde mostrou-se, portanto, relevante para auxiliar e oferecer subsídios para o planejamento de ações em saúde, prevenção e controle da doença no município.
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    Geografia da saúde: indicadores de saúde e aspectos socioambientais na qualidade de vida de três comunidades quilombolas da Serra do Espinhaço Meridional
    (UFVJM, 2014) Sousa, Jean Carlo Laughton de; Cambraia, Rosana Passos; Vinõlas Prat, Bernat; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cambraia, Rosana Passos; Vinolas Prat, Bernat; Leite, Marcos Esdras; Queiroz, Ana Carolina
    Em termos gerais a população afrodescendente apresenta baixos indicadores de saúde. Nesta população ainda existem grupos especiais, ou melhor, tradicionais que vivem em regiões isoladas mantendo suas práticas culturais parcialmente preservadas, são os chamados quilombolas. Em Diamantina (MG), próximo ao distrito de São João da Chapada, existe uma comunidade quilombola denominada Quartel do Indaiá, comunidade esta que se formou desde a década de 30 do século XVIII. Embora existam informações acerca desta comunidade e de outras da região, a exemplo Covão e Algodoeiro, estas informações estão dispersas em projetos isolados ou condensadas correspondendo à população negra ou geral do município. Os indicadores socioambientais desta população também são fragmentados ou aglomerados compondo o cenário dos dados demográficos de todo o município de Diamantina. O objetivo geral desta pesquisa é investigar os indicadores socioambientais, os agravos de saúde e o referenciamento aos serviços de saúde de três comunidades Quilombolas na Serra do Espinhaço Meridional. Como específicos: 1) identificar a estrutura demográfica e a sua distribuição espacial; 2) caracterizar os principais agravos de saúde e 3) verificar o referenciamento aos serviços de saúde e a inserção destes nos programas assistenciais e nas políticas governamentais. A análise de dados constituiu-se de quatro fases com metodologia multicritério distinta. Na primeira fase teórica foram escolhidos os três grandes requerimentos (ambiental saúde e social) a serem utilizados na ferramenta multicritério e seus respectivos pesos. Na segunda fase foram criados os critérios de cada requerimento e realizado um estudo forma individual, mediante revisão bibliográfica e de dados comparativos de valores de cada indicador, e mediante a consulta com especialistas na área, para a definição de pesos e a forma de avaliação de cada indicador. Na terceira fase, foi criada a ferramenta multicritério, além da elaboração de um aplicativo (tabela eletrônica) para esta ferramenta, para que qualquer usuário no futuro possa utilizá-la de forma fácil. Esta tabela eletrônica permitiu a geração de um ranking da situação de cada comunidade, o qual auxiliará os responsáveis por desenvolvimento de projetos, ou a tomada de decisão por parte dos agentes públicos em ações a serem realizadas nas referidas comunidades. Por último, na quarta fase após a leitura das informações da análise multicritério, foi elaborado um teste de sensibilidade com agentes da Emater e Procaj, com o intuito de clarificação de alguns indicadores aproximando mais da atual realidade destas comunidades. A metodologia de avaliação desenvolvida possibilita a visibilidade de comunidades como as quilombolas e outras comunidades tradicionais, desde se adaptem alguns indicadores, visando a otimização de políticas públicas e priorizando os aspectos que sejam mais precários e prioritários.