RMSI - Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso
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RMSI - Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso
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Item Atuação da odontologia na equipe da residência multiprofissional em saúde do idoso - relato de experiência(UFVJM, 2021) Silva, Jéssica Pereira Vidal da; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mesquita, Ana Terezinha Marques; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Silva, Larissa Doalla de Almeida eIntrodução: Os programas de residência iniciaram-se em 1977, através do Decreto nº 80.281, de 5 de setembro do mesmo ano, e por algumas décadas as residências médicas eram as únicas que existiam. Até que em 2005, através da Lei nº 11.129 foram criadas as residências multiprofissionais. Podem fazer parte dessa residência, indivíduos de diversas áreas, dentre elas a odontologia, enfermagem, nutrição, educação física, fisioterapia, farmácia e psicologia, por exemplo. A população brasileira está envelhecendo. Nessa perspectiva, a assistência aos idosos requer pessoal qualificado que deve estar inserido em uma equipe multidisciplinar, exigindo o máximo de recursos do sistema de saúde para que durante o tratamento e atendimento todas as necessidades sejam atendidas e proporcionem maior bem estar. Objetivo: Diante disso, o objetivo deste trabalho é apresentar através de um relato descritivo, a experiência de uma cirurgiã dentista, residente na Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Diamantina, no período de março de 2019 a fevereiro de 2021. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência descritivo. A experiência adquirida nessa residência certamente foi única, todas as dificuldades e facilidades de cada local contribuíram para amadurecimento profissional e pessoal. Conclusão: As relações interpessoais e interprofissionais vivenciadas possibilitaram a troca de conhecimentos, experiências, de modos de pensar e viver. O esperado é que este relato contribua com a evolução do programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso na UFVJM.Item Atuação do profissional de Educação Física na saúde do trabalhador, no contexto da pandemia do COVID-19 em ambiente hospitalar: relato de experiência(UFVJM, 2021) Costa, Natália Andrade; Silva, Flávia Gonçalves da; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Flávia Gonçalves da; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Oliveira, Sandra Regina Garijo deEste estudo trata-se de um relato de experiência com o objetivo de mostrar o trabalho do Profissional de Educação Física em ambiente hospitalar, tendo como pano de fundo a humanização e acolhimento ao longo do monitoramento de trabalhadores da saúde em tempos de pandemia do COVID-19. Entende-se que as ações do Profissional de Educação Física podem ir além de apenas movimentos e exercícios; deve também contemplar a promoção do atendimento integral do indivíduo, considerando a necessidade do acolhimento e humanização. Justifica-se mostrar que a atuação do profissional de Educação Física vem sendo ampliada, possibilitando novas perspectivas no modo de promover saúde, na busca da integralidade e da atuação interprofissional, que foi tratado ao longo desse estudo. Minimizar o sofrimento psíquico através do acolhimento e humanização permitiu o melhor desempenho de suas funções profissionais, bem como promover a saúde mental. Fornecer apoio, monitorar a saúde e reforçar procedimentos de segurança fizeram com que os trabalhadores se sentissem cuidados em momentos difíceis. Concluiu-se que por se tratar de um relato de experiência em meio a uma pandemia, o trabalho em equipe, o acolhimento, a humanização e a atuação na prevenção são ações cruciais em um momento de crise. Assim, o afeto e a empatia vieram em grandes doses ao longo do monitoramento dos trabalhadores, auxiliando a lidar com o medo e as incertezas.Item Autopercepção do idoso sobre o envelhecimento, preconceitos e conhecimento dos seus direitos na sociedade(UFVJM, 2021) Fernandes, Danielle Cristina; Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Moreira, Barbara LopesIntrodução: Alcançar a velhice implica numa série de questionamentos acerca da relevância do ser no contexto social no qual se encontra inserido e o desconhecimento dos seus direitos pode causar prejuízo ao seu convívio na sociedade na qual também podem ocorrer os preconceitos inerentes à velhice. O preconceito é formado por conflitos surgidos durante o processo de socialização. A formação da personalidade predisposta ao preconceito está diretamente ligada à nossa cultura e tem pouca ou nenhuma relação com a natureza do objeto alvo de perseguição. Isso pode estar ligado à falta de respeito que os idosos são vítimas, sendo que na legislação, eles contam com um grande aparato que lhes garante bem-estar social na terceira idade. Mas grande preocupação ainda reside na violação da garantia dos direitos sociais próprios da população idosa. Objetivo: avaliar a autopercepção que os idosos possuem do preconceito em relação ao processo de envelhecimento e os seus direitos na sociedade. Metodologia: a população do estudo foi composta por 12 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, ambos os sexos, do município de Diamantina. A estratégia de coleta de dados adotada foi uma entrevista estruturada. As análises dos dados foram realizadas confrontando as respostas dos idosos entrevistados com a revisão de literatura sobre o tema. Resultado: O nível de conhecimento dos direitos específicos expresso pelos idosos parece ser bem reduzido. A maioria dos idosos (58,33%) não soube narrar ao menos 3 direitos que possuem. Quase todos os idosos (91,66%) narraram ao menos 1 direito que é específico e está presente no Estatuto do idoso. Além dos idosos terem pouco conhecimento específico sobre os seus direitos na sociedade, eles narraram que em poucos casos são respeitados. O processo de envelhecimento está intimamente ligado ao declínio e perdas funcionais para alguns idosos. Apenas 2 participantes relataram ter sido vítima de preconceito de fato. Conclusão: Podemos concluir que os idosos entrevistados possuem pouco conhecimento sobre seus direitos específicos e que são assegurados por lei através do estatuto do idoso. É dever da sociedade a responsabilidade em transmitir e cobrar das autoridades competentes a informação desses direitos aos idosos de formas mais eficientes e continuadas. Em relação ao preconceito, podemos concluir que este ainda aparece de forma sutil em forma de cuidado excessivo praticado por familiares e por parte do filho. Mas, não rara a exceções o preconceito aparece de forma explicita por parte de alguma pessoa em relação aos idosos, talvez pelo ato de terem medo do envelhecimento ou por não aceitarem que este processo é natural e que todos vamos passar por ele.Item Como o exercício físico e o lazer podem contribuir para o bem estar de idosos institucionalizados?(UFVJM, 2021) Dores, Anderson de Jesus das; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Santos, Gilbert de Oliveira; Cristianismo, Rayana SantosO envelhecimento da população, consequência do avanço em campos nas áreas da saúde e das tecnologias, trouxe mudanças significativas no contexto social, exigindo que diferentes políticas sociais fossem criadas para a manutenção da qualidade de vida dos idosos. Nesse cenário, também encontramos idosos que vivem de forma institucionalizada, em asilos ou casas de repouso, necessitando também de cuidados especiais. Em meio a esses cuidados, destacamos as atividades/exercícios físicos como forma de lazer e manutenção da saúde dos idosos nessas instituições. Ante essas considerações, o trabalho a seguir, a partir de revisão bibliográfica de dissertações que tratam da importância das atividades/exercícios físicos e lazer para idosos institucionalizados, tem por objetivo apontar os benefícios que essas atividades podem trazer para os idosos internos em Instituições de Longa Permanência, tanto no aspecto da saúde, como também da convivência e da interação entre os idosos.Item Comorbidades em hipertensos, segundo o sexo, cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família de Diamantina/MG(UFVJM, 2021) Caldeira, Ana Luísa de Paulo; Campos, Fernanda Fraga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Campos, Fernanda Fraga; Costa, Magnania Cristiane Pereira da; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Dias, Carlos AlbertoItem Cuidados, vida plena e bem-estar: orientações para cuidadores(UFVJM, 2020) Silva, Darlene da; Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Moreira, Bárbara LopesO acidente vascular encefálico (AVE) é uma síndrome, caracterizada pelo início súbito de um déficit neurológico, com duração maior que 24 horas. Apresenta-se como a principal causa de incapacidade a longo prazo, em diferentes graus de deficiência crônica, que limitam as suas capacidades funcionais e cognitivas, afetando as atividades de vida diária. O paciente quando recebe alta, necessitará de cuidados frequentes e, nesse momento, surge a figura do cuidador. O objetivo deste trabalho foi preparar o cuidador para receber o paciente em casa, oferecendo ajuda necessária, minimizando assim a sobrecarga imposta sobre ele. Foi desenvolvido na Clínica Neurológica (CLN) da Santa Casa de Caridade de Diamantina (SCCD), no ano de 2019, realizando uma intervenção semanal e oferecidas orientações e capacitação ao cuidador, diretamente no leito. Foram orientados 57 cuidadores e 58 pacientes, 38 cuidadores do sexo feminino. Conseguimos levar informações importantes sobre os cuidados ao portador de sequela provenientes do AVE, podendo preparar melhor o cuidador para recebe-lo em casa, reduzindo o grau de ansiedade e insegurança apresentado por eles, podendo minimizar sobrecargas, facilitando assim o processo de recuperação e prevenindo novas sequelas.Item Efeitos de 12 semanas de um programa de exercício físico sobre os aspectos funcionais, cognitivos e qualidade de vida de idosos(UFVJM, 2020) Santos, Luana Otoni Costa; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Lima, Neumir Sales de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Mendes, Bruno Ferreira; Magalhães, Caíque Olegário Diniz eIntrodução: O envelhecimento populacional vem aumentando ao longo das últimas décadas, com isso se aumenta o risco de declínio cognitivo, diminuição funcional e piora da qualidade de vida. Diante deste cenário, a prática de exercício físico ganha destaque por seu caráter preventivo e/ou terapêutico, de custo baixo e acessível. A maioria dos estudos utilizam períodos longos de intervenção (6 meses ou mais), com exercícios aeróbios ou resistidos, no entanto são escassos os trabalhos que utilizam da metodologia de treinamento em circuito e com período mais curto. Desta maneira, o presente estudo avaliou os efeitos de 12 semanas de um programa de treinamento em circuito sobre aspectos funcionais, funções cognitivas e qualidade de vida de idosos. Metodologia: Vinte idosos foram submetidos a um programa de treinamento em circuito por um período de 12 semanas e avaliados no período pré e pós intervenção. Foram utilizados: questionário SF-36, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Time Get up and go (TUG), Teste de sentar e levantar, Teste de flexão de antebraço, Teste de velocidade de marcha de 6 minutos. Resultados: Os dados obtidos mostraram uma melhora de 26% na média do SF-36, 7% na velocidade da marcha para o teste de 6 minutos, 15% no TUG, 12% no Teste de sentar e levantar, 14% no Teste de flexão de antebraço e aumento de 1,6 pontos para o mini mental. Conclusão: O treinamento físico em circuito foi capaz de melhorar qualidade de vida, funcionalidade e cognição em idosos.Item Enfermeiros no cuidado de idosos com estomas de eliminação: estratégias educativas realizadas no pré-operatório e o impacto no autocuidado(UFVJM, 2020) Moreira, Jéssica Lorrane Silva; Ramos, Danielle Mandacaru; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos, Danielle Mandacaru; Silva, Hudson José da; Ruas, André Monteiro LimaIntrodução: O envelhecimento da população brasileira tem refletido no aumento significativo de enfermidades crônicas, amplamente conhecidas pelos impactos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade e sistema de saúde. Dentre as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), a neoplasia se destaca como uma doença de grande importância epidemiológica e responsável por intervenções diagnósticas e terapêuticas que podem ou não resultar na confecção de estomas, definitivos ou temporários, cujo, o surgimento de complicações estão comumente associados a problemas de múltiplas etiologias. Tal condição resulta na incapacidade de manter o controle voluntário das eliminações fisiológicas. Objetivo: Identificar e descrever, na literatura as estratégias educativas realizadas no pré-operatório que auxiliam no autocuidado nos pacientes idosos com estomia. Metodologia: Para o desenvolvimento do trabalho, o método de pesquisa adotado foi o de pesquisa bibliográfica. Foi realizado um levantamento de artigos nas bases de dados on line Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Resultado: A coleta resultou em seis artigos. Os artigos listados ressaltam a importância do trabalho da enfermagem voltado para a orientação do paciente quanto aos cuidados com a estomia e a importância do apoio familiar, social e profissional.Conclusão: Concluiu-se que as estratégias educativas no período pré-operatório e a presença da rede de apoio impactam positivamente no autocuidado estimulando a responsabilidade na continuidade dos cuidados após a alta hospitalar.Item Estudo retrospectivo de lesões bucais em idosos atendidos na Clínica de Estomatologia da UFVJM no período de 25 anos(UFVJM, 2021) Garcia, Joice Crislainy Gomes; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mesquita, Ana Terezinha Marques; Tavano, Karine Taís Aguiar; Benitez, Juciane Fagundes DurãesCom o envelhecimento, a mucosa oral torna-se mais suscetível a estímulos externos, traumas, patógenos e agentes carcinogênicos, sendo afetada por uma ampla variedade de lesões que podem ser inofensivas ou com complicações graves. A prevalência de lesões que afetam a mucosa bucal é um parâmetro importante na avaliação da saúde bucal e consequentemente da qualidade de vida do idoso. O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento epidemiológico e socioespacial dos pacientes idosos atendidos na Clínica de Estomatologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), visando identificar a prevalência, distribuição espacial e a severidade das principais alterações bucais em pacientes com idade igual ou superior a 60 anos. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo dos prontuários clínicos dos pacientes idosos atendidos na referida clínica no período de 1994 a 2019. Foram coletados dados como idade, gênero, diagnóstico e endereço de residência do paciente. Foram incluídos no estudo prontuários de 826 pacientes, procedentes de 63 municípios, sendo a maioria mulheres (62,3%), com média de idade de 69,50 anos. Quanto à prevalência de alterações bucais foram diagnosticadas lesões não neoplásicas (n=561; 56,7%); lesões neoplásicas benignas (n=111; 11,3%); lesões neoplásicas malignas (n=104; 10,7%) e 50 (5,1%) variação anatômica da normalidade . As patologias mais frequentes foram candidíase oral (11,2%) hiperplasia fibrosa inflamatória (7,9%) e carcinoma espinocelular (5,1%). Este estudo contribuiu para identificar a distribuição e severidade das principais doenças e alterações bucais encontradas na população estudada, evidenciando a necessidade e importância de um tratamento diferenciado, específico e com qualidade à população idosa.Item Fragilidade em idosos da zona urbana e rural de Felício dos Santos - MG(UFVJM, 2023) Melo, Camila Silva de; Bastone, Alessandra de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Veloso, Eduarda Campos; Queiroz, Ana Carolina LanzaIntrodução: A fragilidade é uma síndrome geriátrica e um importante preditor de desfechos adversos, como quedas, institucionalização, hospitalização e morte. Além das peculiaridades do processo de envelhecimento, os idosos no contexto rural têm recursos educacionais limitados, menor acessibilidade a serviços e recursos de saúde, menor status socioeconômico, fatores que favorecem o surgimento ou avanço da fragilidade, entretanto, estudos que comparam a fragilidade e fatores associados entre idosos urbanos e rurais são escassos. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi comparar a prevalência de fragilidade e fatores associados em idosos da zona urbana (ZU) e rural (ZR). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de conveniência de idosos (≥ 60 anos) comunitários. As coletas foram realizadas no domicílio dos participantes. O Fenótipo de Fragilidade que consiste em avaliar cinco critérios (perda de peso não intencional, exaustão, fraqueza muscular, lentidão da marcha e baixo nível de atividade física) foi utilizado para classificar os idosos em robusto (nenhum critério), pré-frágil (1-2 critérios) e frágeis (≥3 critérios). Foram coletados dados sociodemográficos, de saúde e nível de dependência em atividades básicas e instrumentais por meio das escalas de Katz e Lawton & Brody, respectivamente. Resultados: Participaram do estudo 185 idosos, sendo 129 da ZU e 56 da ZR. A prevalência de idosos pré-frágeis e frágeis foi significativamente maior na ZU quando comparado a ZR (ZU 79,1% vs ZR 60,7%; p = 0,012). Os dois grupos não diferiram em relação ao sexo, idade, número de doenças crônicas e medicamentos, índice de massa corporal e nível de dependência em atividades básicas e instrumentais. Em relação aos critérios de fragilidade o percentual de idosos pré-frágeis e frágeis que pontuaram nos critérios lentidão da marcha (ZU 47,3% vs ZR 25,0%, p = 0,006) e baixo nível de atividade física (ZU 76,0% vs ZR 50,0%, p = 0,001) foi significativamente maior entre os idosos da zona urbana. Conclusão: Maior demanda de atividades físicas pode ter um efeito protetor para fragilidade em idosos da zona rural. A prevalência de idosos pré-frágeis e frágeis foi maior em idosos residentes na zona urbana. Nenhum dos fatores associados investigados apresentou diferença entre os idosos da ZU e ZR. Futuros estudos devem investigar fatores associados ao estilo de vida.Item Fratura por fragilidade: fatores de risco em uma coorte retrospectiva(UFVJM, 2021) Ribeiro, Rayane Fonseca; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Parentoni, Adriana Netto; Santos, Sérgio AntunesFrailty fractures occur globally every 3 seconds, with a high socioeconomic impact on morbidity, mortality and costs, which can lead to loss of autonomy, reduced quality of life and need for care. Therefore, the objective of this study was to evaluate the risk factors for fragility fractures in patients hospitalized at Hospital Nossa Senhora da Saúde, municipality of Diamantina, Minas Gerais. Sociodemographic, health, lifestyle, mobility and dependency data were collected from the medical records of patients aged 50 years or over, admitted with fragility fracture, at the Nossa Senhora da Saúde Hospital (HNSS) - Diamantina/ MG, from April to September 2020. A total of 52 patients were admitted with a fragility fracture, 60% with a diagnosis of proximal femur fracture. Only 17.3% of patients had a previous diagnosis of osteoporosis. The most prevalent risk factors for fragility fracture were female gender, low exposure to the sun, insufficient consumption of milk and dairy products and dependence on instrumental activities of daily living. The subgroup with proximal femur fracture also had a high prevalence of patients with advanced age (≥ 80 years), cognitive deficit, sarcopenia, dynapenia, physical inactivity, limited mobility and dependence on basic activities of daily living, whereas in the subgroup with other fractures, family history of osteoporosis and fractures from falls, and recurrent history of falls were highly prevalent. Our results demonstrated an underdiagnosis of osteoporosis in the studied population. Many modifiable risk factors for osteoporosis and falls have been identified. Interventions aimed at these risk factors should be considered in order to prevent fragility fracture.Item Idosas que participam de um programa regular de exercícios físicos apresentam maior nível de atividade física habitual e melhor desempenho da marcha(UFVJM, 2020) Pinhal, Kaio Cesar; Bastone, Alessandra de Carvalho; Alcântara, Marcus Alessandro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Lima, Vanessa Pereira de; Costa, Henrique SilveiraA atividade física habitual em idosos está associada a diversos benefícios relacionados à saúde. Esses benefícios podem ser obtidos por meio da participação em um programa de exercícios, estilo de vida ativo, ou ambos. Apesar do conhecimento de que um estilo de vida ativo está associado a um envelhecimento saudável, observa-se uma redução nos níveis de atividade física habitual com a idade. O objetivo deste trabalho foi comparar o nível de atividade física habitual, a velocidade da marcha, o comprimento do passo, a força muscular e o equilíbrio entre idosas que participam de um programa regular de exercícios físicos e idosas que não praticam exercícios físicos e investigar se a participação em um programa regular de exercícios físicos garante o atendimento às recomendações de atividade física descritas na literatura. Foram avaliadas 100 idosas com idade maior ou igual a 60 anos, divididas em dois grupos: 50 idosas que participavam de um programa regular de exercícios físicos e 50 idosas que não participavam de um programa regular de exercícios físicos. O nível habitual de atividade física foi mensurado por meio de um acelerômetro eletrônico triaxial e os parâmetros da marcha foram obtidos por meio do sistema GAITRite®. A força muscular foi avaliada pela força de preensão manual e pelo teste de sentar e levantar e o equilíbrio estático foi avaliado por meio do teste de apoio unipodal. As idosas que participavam de um programa regular de exercícios físicos apresentaram maior nível de atividade física habitual, maior velocidade da marcha e maior comprimento do passo. A força muscular e o equilíbrio não diferiram entre os grupos. A participação regular em um programa de exercícios não garantiu o atendimento às recomendações de atividade física. Mudanças comportamentais com o objetivo de reduzir o tempo sedentário e aumentar os níveis de atividade física de idosas comunitárias que participam ou não de um programa de exercícios físicos tornam-se necessárias.Item Implantação do programa de cessação do tabagismo em uma farmácia pública de um município em Minas Gerais(UFVJM, 2020) Moreira, Jéssica de Oliveira; Andrade, Renata Aline de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Andrade, Renata Aline de; Souto, Carlos Tobias Pires; Silva, Flávia Gonçalves daO tabagismo é uma doença crônica gerada pela depedencia de nicotina, sendo considerada a segunda causa de morte no mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), contribuindo para o desenvolvimento ou agravamento de diversas doenças. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a implantação do grupo de cessação do tabagismo na farmácia básica municipal de Diamantina – Minas Gerais (MG), com ênfase na análise do perfil clínico epidemiológico, taxa de cessação do tabagismo e fatores associados. Metodologia: Foram analisados os dados de 32 participantes, atraves da ficha de avaliação clínica, onde foram levantados dados sociodemográficos, clínicos, referentes ao tabagismo e os resultados da cessação do tabagismo. Os participantes passaram por quatro sessões de abordagem cognitiva- comportamental em grupo, associadas ou não a reposição de nicotina. Para análise estatística, foi utilizado o teste de Qui-quadrado, com nível de significancia de 5%. Resultados: Durante o periodo de tratamento, 50% dos pacientes cessaram o tabagismo, 46,9% reduziram o número de cigarros/dia e apenas 3,1% não parou de fumar. As variáveis tempo de tabagismo (p = 0,03) e consumo de bebida alcoolica (p = 0,05) foram associadas a não parar de fumar durante o tratamento. A ansiedade foi apontada como principal estímulo para fumar, sendo citada por 90,6% dos participantes. Conclusão: Os resultados mostram que a abordagem cognitiva comportamental associada ao medicamento é eficaz na cessação do tabagismo, assim como é importante conhecer os fatores relacionados ao sucesso e insucesso do tratamento, auxiliando nas ações de prevenção e combate ao tabagismo.Item A importância da alimentação adequada para a qualidade de vida dos idosos(UFVJM, 2020) Silva, Cristhiane Carvalhais Reis; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Miranda, Lucilene Soares; Neumann, DoraO crescimento no número de idosos no Brasil vem desencadeando rápido envelhecimento populacional, fazendo com que aumente a procura e demanda dos serviços de saúde. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão da literatura demonstrando a importância dos nutrientes para a qualidade de vida dos idosos. O referencial teórico foi consultado nos meses de abril de 2019 a dezembro de 2020. Foram considerados como critério de inclusão: trabalhos publicados nos últimos 15 anos que abordassem assuntos pertinentes à pesquisa, sendo selecionados artigos da literatura na língua portuguesa e inglesa. Como fontes de pesquisa foram utilizados artigos científicos, teses, dissertações e arquivos oficiais. A pesquisa foi realizada pelos periódicos científicos indexados na Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Ao analisar o percentual de pesquisas sobre “A importância da alimentação adequada para a qualidade de vida dos idosos”, observou-se que 56,6% desses artigos de 1995 a 2020, utilizando os descritores “idosos, avaliação nutricional, consumo alimentar, nutrientes, hábitos alimentares” abordavam este assunto. Os resultados dos estudos demonstraram que é importante que o consumo alimentar e o estado de saúde, sejam constantemente monitorados neste grupo para incentivar boas práticas alimentares, e adesão de hábitos de vida mais saudáveis a fim de prevenir o surgimento de DCNT e garantir uma melhor qualidade de vida a população idosa.Item A importância das ferramentas de triagem na identificação da desnutrição em idosos: uma revisão(UFVJM, 2022) Rodrigues, Renata Cristina; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Alves, Rafaella Lemos; Guimarães, Fábio Tadeu LourençoObjetivo: revisão das ferramentas de triagem nutricional e o método mais utilizado na prática clínica de identificação da desnutrição em idosos. Métodos: realizado a revisão sistemática utilizando as plataformas eletrônicas: National Library of Medicine (PUBMED), The Scientific Electronic Library Online (SciELO), ScienceDirect ® (Elsevier’s premier platform of peer-reviewed literature). Resultados: Observou-se que a maioria dos estudos usou como ferramenta de triagem nutricional de idosos a Mini Avaliação Nutricional apresentando maior eficácia na descoberta e prevenção da desnutrição, e levando a uma intervenção significativamente maior no grupo triado. Conclusão: Esse artigo de revisão demonstrou que a triagem nutricional de idosos por meio da ferramenta de Mini Avaliação Nutricional foi um preditor confiável na identificação e gestão da desnutrição, conseguindo predizer um alto percentual de risco nutricional e levando a intervenções de forma adequada.Item Indicadores do serviço de Acompanhamento Farmacoterapêutico para pacientes hipertensos e diabéticos(UFVJM, 2021) Batista, Renata Anastácia de Oliveira; Andrade, Renata Aline de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Andrade, Renata Aline de; Ferreira, Laura Roberta de Sá; Ferreira Júnior, Cláudio LuizO Acompanhamento Farmacoterapêutico (AF) é o serviço farmacêutico de gerenciamento da terapia farmacológica no qual se realiza intervenções prevenir e resolver problemas relacionados aos medicamentos e alcançar resultados clínicos satisfatórios, redução de riscos e melhorar a eficiência e qualidade da atenção (CFF, 2016). Este trabalho tem por objetivos avaliar o desempenho do serviço de AF oferecido à pacientes idosos portadores de HAS e/ou DM. Trata-se de um estudo descritivo, longitudinal, quantitativo e retrospectivo de base populacional no qual os participantes foram submetidos ao Acompanhamento Farmacoterapêutico baseado no método Dáder no período de 2017 a 2019. Utilizou-se o instrumento dos indicadores de desempenho para serviços de AF prestados para pacientes ambulatoriais desenvolvido e validado por LIMA (2018). Foram analisados os indicadores “Consultas farmacêuticas realizadas”, “Problemas relacionados à farmacoterapia resolvidos” e Situação Clínica dos pacientes” de 54 pacientes com idade média de 69 anos, todos hipertensos e 28 (51,85%) diabéticos. Ao se avaliar o serviço de AF para pacientes com 3 consultas ou mais, identificou-se melhora expressiva dos resultados, exceto para o indicador “Problemas relacionados à farmacoterapia resolvidos”. O instrumento dos indicadores de desempenho para serviços de Acompanhamento Farmacoterapêutico prestados para pacientes ambulatoriais desenvolvido e validado por LIMA (2018) apresenta-se fundamental ao serviço AF. Os resultados obtidos possibilitaram a identificação das prioridades a serem trabalhadas para melhora da qualidade serviço.Item Integração ensino-serviço da residência multiprofissional em saúde do idoso: relato de experiência na atenção odontológica(UFVJM, 2020) Sousa, Márcia Maria de; Soares, Suelleng Maria Cunha Santos; Oliveira, Dhelfeson Willya Douglas de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Suelleng Maria Cunha Santos; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Lopes Martins, Olga BeatrizO processo de envelhecimento populacional tem ocorrido de forma acelerada. Estima-se que no Brasil até 2025 serão cerca de 32 milhões de idosos, transformando-se na sexta maior população de idosos no mundo. Nessa situação de envelhecimento faz-se necessário ter planejamentos de ações de saúde direcionadas a este público específico. As residências multiprofissionais em saúde surgem como resposta às novas necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Tornando possíveis a construção de conhecimentos de práticas baseadas no ensino-serviço na perspectiva da integralidade do cuidado, pautados nos princípios e diretrizes do sistema público nacional. O presente trabalho tem por objetivo relatar uma experiência exitosa de uma residente da área de odontologia no contexto do SUS na Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Diamantina/MG.Item Levantamento epidemiológico dos idosos internados na Clínica Médica da Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG(UFVJM, 2023) Alves, Vitória Pereira; Isolan, Cristina Pereira; Dietrich, Lia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Isolan, Cristina Pereira; Dietrich, Lia; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Batista, Anne MargarethO envelhecimento da população mundial é um cenário sociodemográfico, especialmente em países em desenvolvimento. Dados do Ministério da Saúde (2019) estimam que no Brasil, a população com 60 anos ou mais seja de 30 milhões de pessoas, representando cerca de 14% da população geral (210 milhões habitantes). O processo de envelhecimento além de impactos epidemiológicos, gera também impactos sociais e econômicos, destacando-se a necessidade de internação hospitalar. Esse trabalho teve como objetivo realizar um levantamento epidemiológico de pacientes acima de 60 anos internados na Clínica Médica da Santa Casa de Caridade de Diamantina (SCCD), para caracterizar a população idosa que usufrui do serviço. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, realizado a partir da avaliação dos prontuários dos pacientes idosos internados na Clínica Médica da SCCD no período de março de 2022 até outubro de 2022. Os dados foram obtidos a partir da análise dos prontuários dos idosos que estiveram internados na Clínica Médica no período da pesquisa, e foram submetidos à avaliação odontológica. Foram coletados dos prontuários selecionados os dados referentes à idade, sexo, cidade de residência do idoso, hábitos (etilismo e tabagismo) e comorbidades prévias. Para a avaliação odontológica, as seguintes variáveis : perfil odontológico , presença de lesões, uso de próteses dentárias e condição da higiene bucal . Os dados foram coletados, digitados e organizados em um banco de dados, utilizando o programa Microsoft Excel, sendo apresentados de forma decritiva. Do total dos 363 idosos que entraram no estudo, 189 eram do sexo feminino (52%) e 174 do sexo masculino (48%). 220 idosos tinhan entre 70-79 anos. Dentre Doenças Crônicas Não Transmíssiveis (DCNT) mais prevalentes nos idosos hospitalizados , observou-se : Hipertensão Arterial Sistólica (HAS) com 60%, Diabetes Mellitus (DM) com 23% e Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva (DPOC) com 23%.Notou-se uma condição de higiene bucal satisfatória em 188 (52%) E insatisfatória em 175 idosos (48%). 259 idosos eram totalmente edêntulos. 308 (84,8%) idosos eram edêntulos superior , 53 (14,6 %) dentados parcial superior , 2 (0,6%) dentados total superior, 273 (75,2%) edêntulos inferior, 89 (24,5%) dentados parcial inferior e 1 (0,3 %) dentado total inferior. Os resultados mostraram o quanto há necessidade de intervenções voltadas a melhoria da saúde oral em idosos hospitalizados. Além disso, este estudo demonstrou a necessidade e importância da inserção de profissionais Cirurgiões Dentistas nas equipes multiprofissionais de assistencia a pacientes hospitalizados.Item Perfil dos idosos atendidos na atenção primária à saúde quanto aos prenunciadores de declínio funcional(UFVJM, 2021) Veloso, Cleber Henrique; Lara, Maristela Oliveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lara, Maristela Oliveira; Macedo, Camila Diana; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Simões, Mariana Roberta LopesA população idosa no Brasil e no mundo cresce cada vez mais paralelamente ao aumento da expectativa de vida. A longevidade está intimamente ligada ao processo de fragilização, porém a capacidade funcional dos idosos está ligada a vários outros fatores. A fragilidade dos idosos não tem a relevância que deveria frente ao sistema de saúde, tratada muitas vezes como normal da idade avançada. Objetivo: descrever as características da população idosa atendida na APS em uma cidade do interior de Minas Gerais por uma equipe multiprofissional de residentes em saúde do idoso, considerando-se as dimensões indicadoras de fragilidade, e caracterizar o declínio funcional de acordo com a idade, gênero e região onde mora (rural e urbana). Método: estudo epidemiológico de corte transversal, retrospectivo, descritivo exploratório, de abordagem qualiquantitativa. A população foi composta por 60 idosos atendidos num período de 6 meses do ano de 2019 pela equipe de residentes na APS de uma cidade do interior de Minas Gerais. Os dados deste estudo foram coletados do instrumento de avaliação IVCF-20, que envolve vários aspectos da condição de saúde do idoso e que podem indicar o risco de declínio funcional. A coleta de dados se deu por meio de consulta em prontuários. Resultados: evidenciado que 10 % dos idosos foram classificados em baixo risco, 36,7% em médio risco e 53,3% em alto risco de declínio funcional. Dentre as dimensões do IVCF-20 as que mais tiveram destaque foram: idade avançada (75 anos ou mais), capacidade aeróbica e muscular prejudicada, polipatologia, déficit na realização de AVD e quedas. Verificou-se possível correlação do aumento da idade com o aumento do risco de declínio funcional. Constatou-se maior prevalência de incapacidades funcionais no gênero feminino, e semelhança na classificação de risco entre os gêneros, estando homens e mulheres em sua maioria no grupo de alto risco. Averiguou-se que os idosos residentes na zona urbana têm ligeiramente maior risco de incapacidades funcionais que aqueles residentes em zona rural. Conclusão: a caracterização do perfil de risco de fragilização dos idosos obtida neste estudo possibilita a aplicação em pesquisas futuras, dá um norteamento para o atendimento e triagem do idoso na atenção primária e fornece embasamento para propostas de políticas de envelhecimento saudável.Item Prevalência de síndrome metabólica em idosos brasileiros: uma revisão de literatura(UFVJM, 2021) Oliveira, Tatiara de; Silva, Daniele Ferreira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Daniele Ferreira da; Miranda, Lucilene Soares; Neves, Kelly da RochaA população de idosos no Brasil vem crescendo nas últimas cinco décadas devido às várias mudanças ocorridas, como o aumento da expectativa de vida e mudanças nas doenças mais acometidas na população, com um predomínio das doenças crônicas não transmissíveis, dentre elas a Síndrome Metabólica, que é fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes. Objetivo: Trata-se de um trabalho de revisão de literatura que teve como objetivo verificar a prevalência de síndrome metabólica em idosos brasileiros. Metodologia: As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, e LILACS, usando termos como “Metabolic syndrome”, “Prevalence”, and “Elderly”. Foram inclusos estudos transversais que avaliaram a prevalência de síndrome metabólica em idosos brasileiros. Resultados: Encontraram-se 496 artigos, sendo selecionados 13 artigos por preencherem os critérios de inclusão. A prevalência de SM variou de 30,11% à 69,1%, dependendo do critério utilizado. Os critérios de diagnostico que foram utilizados nos estudos foram da: OMS, NCEP ATP III, NCEP ATP III revisado, IDF e JIS. O critério mais utilizado foi o NCEP ATP III. A maioria dos estudos apresentaram maiores prevalências no sexo feminino. Entre os componentes que fazem parte da SM com maiores prevalências foram a pressão arterial alta e a circunferência abdominal alterada. A CA está alterada principalmente no sexo feminino. Conclusão: Conclui-se que a SM está presente consideravelmente nos idosos brasileiros e deve-se buscar estratégias de prevenção e promoção da saúde através de uma equipe multiprofissional para auxiliar os idosos a terem uma longevidade saudável.