Fratura por fragilidade: fatores de risco em uma coorte retrospectiva
Date
2021
Authors
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
UFVJM
Abstract
Frailty fractures occur globally every 3 seconds, with a high socioeconomic impact on
morbidity, mortality and costs, which can lead to loss of autonomy, reduced quality of life and
need for care. Therefore, the objective of this study was to evaluate the risk factors for fragility
fractures in patients hospitalized at Hospital Nossa Senhora da Saúde, municipality of
Diamantina, Minas Gerais. Sociodemographic, health, lifestyle, mobility and dependency data
were collected from the medical records of patients aged 50 years or over, admitted with
fragility fracture, at the Nossa Senhora da Saúde Hospital (HNSS) - Diamantina/ MG, from
April to September 2020. A total of 52 patients were admitted with a fragility fracture, 60%
with a diagnosis of proximal femur fracture. Only 17.3% of patients had a previous diagnosis
of osteoporosis. The most prevalent risk factors for fragility fracture were female gender, low
exposure to the sun, insufficient consumption of milk and dairy products and dependence on
instrumental activities of daily living. The subgroup with proximal femur fracture also had a
high prevalence of patients with advanced age (≥ 80 years), cognitive deficit, sarcopenia,
dynapenia, physical inactivity, limited mobility and dependence on basic activities of daily
living, whereas in the subgroup with other fractures, family history of osteoporosis and fractures
from falls, and recurrent history of falls were highly prevalent. Our results demonstrated an
underdiagnosis of osteoporosis in the studied population. Many modifiable risk factors for
osteoporosis and falls have been identified. Interventions aimed at these risk factors should be
considered in order to prevent fragility fracture.
As fraturas por fragilidade ocorrem globalmente a cada 3 segundos, com alto impacto socioeconômico, na morbidade, mortalidade e custos, podendo levar à perda da autonomia, redução da qualidade de vida e necessidade de cuidado. Diante disso o objetivo desse trabalho foi avaliar os fatores de risco para fratura por fragilidade em pacientes internados no Hospital Nossa Senhora da Saúde, município de Diamantina, Minas Gerais. Foram avaliados dados sociodemográficos, de saúde, estilo de vida, mobilidade e nível de dependência foram coletados dos prontuários de pacientes com idade maior ou igual a 50 anos, internados com fratura por fragilidade, no Hospital Nossa Senhora da Saúde (HNSS) – Diamantina/MG, no período de abril a setembro de 2020. Um total de 52 pacientes foram internados com fratura por fragilidade, sendo 60% com diagnóstico de fratura proximal de fêmur. Somente 17,3% dos pacientes possuíam diagnostico prévio de osteoporose. Os fatores de risco mais prevalentes para fratura por fragilidade foram sexo feminino, baixa exposição ao sol, consumo insuficiente de leite e derivados e dependência nas atividades instrumentais de vida diária. O subgrupo com fratura proximal de fêmur apresentou ainda alta prevalência de pacientes com idade avançada (≥ 80 anos), déficit cognitivo, sarcopenia, dinapenia, inatividade física, limitação na mobilidade e dependência nas atividades básicas de vida diária, ao passo que no subgrupo com outras fraturas, histórico familiar de osteoporose e de fraturas por quedas e histórico recorrente de quedas apresentaram alta prevalência. Nossos resultados demonstraram um subdiagnóstico da osteoporose na população estudada. Muitos fatores de risco modificáveis para osteoporose e quedas foram identificados. Intervenções direcionadas para estes fatores de risco devem ser consideradas de forma a prevenir a fratura por fragilidade.
As fraturas por fragilidade ocorrem globalmente a cada 3 segundos, com alto impacto socioeconômico, na morbidade, mortalidade e custos, podendo levar à perda da autonomia, redução da qualidade de vida e necessidade de cuidado. Diante disso o objetivo desse trabalho foi avaliar os fatores de risco para fratura por fragilidade em pacientes internados no Hospital Nossa Senhora da Saúde, município de Diamantina, Minas Gerais. Foram avaliados dados sociodemográficos, de saúde, estilo de vida, mobilidade e nível de dependência foram coletados dos prontuários de pacientes com idade maior ou igual a 50 anos, internados com fratura por fragilidade, no Hospital Nossa Senhora da Saúde (HNSS) – Diamantina/MG, no período de abril a setembro de 2020. Um total de 52 pacientes foram internados com fratura por fragilidade, sendo 60% com diagnóstico de fratura proximal de fêmur. Somente 17,3% dos pacientes possuíam diagnostico prévio de osteoporose. Os fatores de risco mais prevalentes para fratura por fragilidade foram sexo feminino, baixa exposição ao sol, consumo insuficiente de leite e derivados e dependência nas atividades instrumentais de vida diária. O subgrupo com fratura proximal de fêmur apresentou ainda alta prevalência de pacientes com idade avançada (≥ 80 anos), déficit cognitivo, sarcopenia, dinapenia, inatividade física, limitação na mobilidade e dependência nas atividades básicas de vida diária, ao passo que no subgrupo com outras fraturas, histórico familiar de osteoporose e de fraturas por quedas e histórico recorrente de quedas apresentaram alta prevalência. Nossos resultados demonstraram um subdiagnóstico da osteoporose na população estudada. Muitos fatores de risco modificáveis para osteoporose e quedas foram identificados. Intervenções direcionadas para estes fatores de risco devem ser consideradas de forma a prevenir a fratura por fragilidade.
Description
Keywords
Osteoporose, Quedas (Acidentes) em idosos, Fraturas, Quedas (Acidentes) em idosos - Fatores de risco, Falls, Fragility, Risk factors, Fractures
Citation
RIBEIRO, Rayane Fonseca. Fratura por fragilidade: fatores de risco em uma coorte retrospectiva. 2021. 51 p. Monografia (Especialização em Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso) – Programa de Pós-Graduação Multiprofissional em Saúde do Idoso, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2021.