RMSI - Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso
Permanent URI for this collectionhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/collections/792a0fab-366e-4f03-bd3c-3ebbf4746e03
RMSI - Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso
Browse
Item Fragilidade em idosos da zona urbana e rural de Felício dos Santos - MG(UFVJM, 2023) Melo, Camila Silva de; Bastone, Alessandra de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Veloso, Eduarda Campos; Queiroz, Ana Carolina LanzaIntrodução: A fragilidade é uma síndrome geriátrica e um importante preditor de desfechos adversos, como quedas, institucionalização, hospitalização e morte. Além das peculiaridades do processo de envelhecimento, os idosos no contexto rural têm recursos educacionais limitados, menor acessibilidade a serviços e recursos de saúde, menor status socioeconômico, fatores que favorecem o surgimento ou avanço da fragilidade, entretanto, estudos que comparam a fragilidade e fatores associados entre idosos urbanos e rurais são escassos. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi comparar a prevalência de fragilidade e fatores associados em idosos da zona urbana (ZU) e rural (ZR). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de conveniência de idosos (≥ 60 anos) comunitários. As coletas foram realizadas no domicílio dos participantes. O Fenótipo de Fragilidade que consiste em avaliar cinco critérios (perda de peso não intencional, exaustão, fraqueza muscular, lentidão da marcha e baixo nível de atividade física) foi utilizado para classificar os idosos em robusto (nenhum critério), pré-frágil (1-2 critérios) e frágeis (≥3 critérios). Foram coletados dados sociodemográficos, de saúde e nível de dependência em atividades básicas e instrumentais por meio das escalas de Katz e Lawton & Brody, respectivamente. Resultados: Participaram do estudo 185 idosos, sendo 129 da ZU e 56 da ZR. A prevalência de idosos pré-frágeis e frágeis foi significativamente maior na ZU quando comparado a ZR (ZU 79,1% vs ZR 60,7%; p = 0,012). Os dois grupos não diferiram em relação ao sexo, idade, número de doenças crônicas e medicamentos, índice de massa corporal e nível de dependência em atividades básicas e instrumentais. Em relação aos critérios de fragilidade o percentual de idosos pré-frágeis e frágeis que pontuaram nos critérios lentidão da marcha (ZU 47,3% vs ZR 25,0%, p = 0,006) e baixo nível de atividade física (ZU 76,0% vs ZR 50,0%, p = 0,001) foi significativamente maior entre os idosos da zona urbana. Conclusão: Maior demanda de atividades físicas pode ter um efeito protetor para fragilidade em idosos da zona rural. A prevalência de idosos pré-frágeis e frágeis foi maior em idosos residentes na zona urbana. Nenhum dos fatores associados investigados apresentou diferença entre os idosos da ZU e ZR. Futuros estudos devem investigar fatores associados ao estilo de vida.Item Fratura por fragilidade: fatores de risco em uma coorte retrospectiva(UFVJM, 2021) Ribeiro, Rayane Fonseca; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Parentoni, Adriana Netto; Santos, Sérgio AntunesFrailty fractures occur globally every 3 seconds, with a high socioeconomic impact on morbidity, mortality and costs, which can lead to loss of autonomy, reduced quality of life and need for care. Therefore, the objective of this study was to evaluate the risk factors for fragility fractures in patients hospitalized at Hospital Nossa Senhora da Saúde, municipality of Diamantina, Minas Gerais. Sociodemographic, health, lifestyle, mobility and dependency data were collected from the medical records of patients aged 50 years or over, admitted with fragility fracture, at the Nossa Senhora da Saúde Hospital (HNSS) - Diamantina/ MG, from April to September 2020. A total of 52 patients were admitted with a fragility fracture, 60% with a diagnosis of proximal femur fracture. Only 17.3% of patients had a previous diagnosis of osteoporosis. The most prevalent risk factors for fragility fracture were female gender, low exposure to the sun, insufficient consumption of milk and dairy products and dependence on instrumental activities of daily living. The subgroup with proximal femur fracture also had a high prevalence of patients with advanced age (≥ 80 years), cognitive deficit, sarcopenia, dynapenia, physical inactivity, limited mobility and dependence on basic activities of daily living, whereas in the subgroup with other fractures, family history of osteoporosis and fractures from falls, and recurrent history of falls were highly prevalent. Our results demonstrated an underdiagnosis of osteoporosis in the studied population. Many modifiable risk factors for osteoporosis and falls have been identified. Interventions aimed at these risk factors should be considered in order to prevent fragility fracture.Item Idosas que participam de um programa regular de exercícios físicos apresentam maior nível de atividade física habitual e melhor desempenho da marcha(UFVJM, 2020) Pinhal, Kaio Cesar; Bastone, Alessandra de Carvalho; Alcântara, Marcus Alessandro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Lima, Vanessa Pereira de; Costa, Henrique SilveiraA atividade física habitual em idosos está associada a diversos benefícios relacionados à saúde. Esses benefícios podem ser obtidos por meio da participação em um programa de exercícios, estilo de vida ativo, ou ambos. Apesar do conhecimento de que um estilo de vida ativo está associado a um envelhecimento saudável, observa-se uma redução nos níveis de atividade física habitual com a idade. O objetivo deste trabalho foi comparar o nível de atividade física habitual, a velocidade da marcha, o comprimento do passo, a força muscular e o equilíbrio entre idosas que participam de um programa regular de exercícios físicos e idosas que não praticam exercícios físicos e investigar se a participação em um programa regular de exercícios físicos garante o atendimento às recomendações de atividade física descritas na literatura. Foram avaliadas 100 idosas com idade maior ou igual a 60 anos, divididas em dois grupos: 50 idosas que participavam de um programa regular de exercícios físicos e 50 idosas que não participavam de um programa regular de exercícios físicos. O nível habitual de atividade física foi mensurado por meio de um acelerômetro eletrônico triaxial e os parâmetros da marcha foram obtidos por meio do sistema GAITRite®. A força muscular foi avaliada pela força de preensão manual e pelo teste de sentar e levantar e o equilíbrio estático foi avaliado por meio do teste de apoio unipodal. As idosas que participavam de um programa regular de exercícios físicos apresentaram maior nível de atividade física habitual, maior velocidade da marcha e maior comprimento do passo. A força muscular e o equilíbrio não diferiram entre os grupos. A participação regular em um programa de exercícios não garantiu o atendimento às recomendações de atividade física. Mudanças comportamentais com o objetivo de reduzir o tempo sedentário e aumentar os níveis de atividade física de idosas comunitárias que participam ou não de um programa de exercícios físicos tornam-se necessárias.