PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)

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    Seleção de fungos ectomicorrízicos em viveiro comercial de mudas de eucalipto
    (UFVJM, 2016) Gomes, Ângela Laís Fernandes; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Marriel, Ivanildo Evódio; Fernandes, José Sebastião Cunha
    Os benefícios das associações ectomicorrízicas são dependentes da planta hospedeira, do isolado fúngico e do ambiente. O objetivo deste trabalho foi selecionar isolados de Pisolithus sp. que colonizem mudas clonais de eucalipto propagados por miniestaquia e que promovam maior sobrevivência, crescimento e nutrição das mudas em viveiro comercial. Os clones PT3335 e PT3336 foram inoculados com 18 isolados de Pisolithus sp. e crescidos em substrato com adubação fosfatada reduzida, mais os controles não inoculados com (Controle) e sem (Comercial) redução da adubação fosfatada de substrato. A inoculação dos fungos ectomicorrízicos aumentou a sobrevivência, enraizamento, colonização, crescimento e teores de Fe em relação aos controles, porém estes efeitos foram dependentes de isolados e clones. Para o PT3335, alguns isolados dobraram a sobrevivência das mini-estacas em relação ao Controle e ao Comercial, sendo os melhores o D29, D62, D63, D118 e D216. Para o PT3336 os melhores isolados foram D5, D29 e D88, com aumento da sobrevivência de até 25 %. Os maiores aumentos de altura foram observados nas mudas do clone PT3335 inoculadas com D15, D16, D95, D184, D198, D206 e D216, sendo de 27 % a 32 % em relação às mudas do Comercial. Os isolados D63 e D216 aumentaram a massa seca (MS) da parte aérea dos dois clones em relação ao Comercial, sendo os maiores aumentos de 140 % nas mudas inoculadas com o D216 e de 87,5 % naquelas inoculadas com o D63. As mudas do PT3336 inoculadas com o D216 apresentaram maiores MS total (31,6 %) e teores de clorofila (39,9 %) em relação às mudas do Comercial. Os isolados que mais colonizaram as raízes foram D5 (19,5 %), D10 (11,7 %), D216 (10,5 %) e D63 (8,8 %) para o PT3335 e D118 (15,6 %), D206 (11,7 %), D216 (11,1 %) e D63 (10,0 %) para o PT3336. Os teores de Fe nas mudas do PT3336 inoculadas com D5, D10, D58, D85, D106, D118, D170, D184 e D216 foram de 21 a 79,3 % maiores do que os das mudas do Comercial e de 38,6 % a 110 % maior que os das do Controle. A colonização se correlacionou positivamente com a MS da parte aérea, das raízes e total para o PT3335 e com a sobrevivência e teores de P para o PT3336. A inoculação com isolados de Pisolithus sp. aumenta a colonização ectomicorrízica e o crescimento de mudas eucalipto em viveiro comercial, mas isto é dependente do clone e do isolado. Os isolados D63 e D216 são os mais promissores para utilização em programas de inoculação em viveiro comercial de mudas clonais de eucalipto.
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    Seleção de clones de corymbia responsivos à inoculação de fungos ectomicorrízicos
    (UFVJM, 2016) Rocha, Aline Ferreira; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Titon, Miranda; Silva, Alexandre Christófaro
    A seleção de clones de Corymbia menos dependentes da adubação fosfatada e mais responsivos as ectomicorrizas poderá tornar o cultivo desta planta menos dependente deste insumo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de inoculantes de isolados de Pisolithus sp. na produção de mudas de clones de Corymbia pela miniestaquia, em condições de viveiro. Os clones de Corymbia AEC0007, AEC0022, AEC0043 e AEC0045 inoculados com os isolados de Pisolithus sp. C9C, C16 com a mistura dos dois isolados (MIX = C9C+C16), foram crescidos em substrato com redução da adubação fosfatada. Como controle, os mesmos clones, não inoculados, foram crescidos em substrato com (Controle) e sem (Comercial) redução da adubação fosfatada. A sobrevivência das mudas nos clones AEC0007 e AEC0043 não foi influenciada pela inoculação. Para os demais clones, as mudas inoculadas com C16 foram até 75 % maiores que as mudas do Comercial. A inoculação com MIX aumentou a altura das mudas do AEC0007, AEC0043 e AEC0045, todos em relação às mudas do Comercial e do Controle. O C16 aumentou o diâmetro das mudas do AEC0007 e AEC0045 em até 25 % em relação às do Comercial, e para os demais clones, a inoculação não teve influência. As maiores porcentagens de colonização foram observadas nas mudas do AEC0007, AEC0022 e AEC0043 inoculadas com C9C e com MIX. A inoculação, em geral, aumentou a frequência de torrões firmes e parcialmente enraizados e firmes e bem enraizados, exceto para o AEC0045. Os teores de P, N, K, Ca e Mg estavam abaixo do considerado ideal e os teores de Zn e Fe estavam acima da faixa adequada. Apenas os teores de Mn permaneceram dentro da faixa considerada adequada. As porcentagens de pontas colonizadas se correlacionaram positivamente com parâmetros de crescimento e nutrição nos clones AEC0007, AEC0022 e AEC0043, mas a quantidade de parâmetros e a intensidade da correlação foram dependentes do clone. A inoculação com Pisolithus sp. aumenta a colonização ectomicorrízica e o crescimento de mudas Corymbia em viveiro comercial, mas isto é dependente do clone e do isolado. Os inoculantes mais promissores foram MIX> C9C>C16, pois promoveram maiores crescimento, sobrevivência, massa seca, colonização e qualidade de torrões das mudas de Corymbia. O clone AEC0043 foi o mais responsivo à inoculação por fungos ectomicorrízicos, obtendo maiores benefícios.
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    Doses de inoculante ectomicorrízico em viveiro comercial de mudas clonais de eucalipto
    (UFVJM, 2016) Avelar, Débora Cíntia dos Santos; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Fernandes, José Sebastião Cunha; Rossi, Márcio José; Lopes, Carla Aparecida Ragonezi Gomes
    A determinação da dose de inoculante é essencial para a obtenção de benefícios da utilização de fungos ectomicorrízicos (FEM) em mudas de eucalipto. O objetivo deste estudo foi avaliar a melhor dose de inoculante miceliano de isolados de Pisolithus sp., encapsulados em gel de alginato de cálcio, visando a promoção da colonização, nutrição e do crescimento das mudas de clones de eucalipto em viveiro comercial. Em experimentos independentes e utilizando adubação fosfatada reduzida, foram produzidas mudas de dois clones de eucalipto (AEC 2034 e AEC 2233) inoculados com 9, 18 e 36 esferas de inoculante miceliano dos isolados fúngicos D17, D216, D5 e D95 e um tratamento Não-inoculado (fatorial 3x5). Além disso, foram feitos mais dois tratamentos adicionais com (Controle) e sem (Comercial) redução da adubação fosfatada do substrato e sem adição dos inoculantes. A dose de 36 esferas de inoculante, em geral, promoveu maiores ganhos para as mudas de eucalipto, como maior colonização, massa seca da parte aérea (MSPA) e de raízes (MSR) e teores de K, sendo algumas vezes maior que nas mudas do Controle e Comercial. A maior altura da parte aérea e diâmetro do coleto foram observados com o uso de 18 esferas. A colonização ectomicorrízica foi maior nas mudas inoculadas e considerada média para os dois clones. A inoculação prévia nos dois clones não promoveu aumento nos teores de P em relação ao Comercial, no entanto para o clone AEC 2233 com a utilização do D216, houve aumento nos teores de P em relação ao Não-inoculado, sendo este isolado o mesmo que proporcionou uma das maiores porcentagens de colonização, contribuindo para maior absorção desse nutriente. Em relação aos isolados, a inoculação com o D17 em geral aumentou a sobrevivência, altura, MSPA, MSR e teores de K no AEC 2034 e a altura e diâmetro no AEC 2233, mas isto foi dependente da dose e do clone de eucalipto. A dose de 18 esferas foi mais apropriada, pois, na maioria dos casos, os maiores benefícios como sobrevivência, altura, diâmetro, MSPA, MSR, colonização, teores de N e K foram obtidos com a adição de 18 ou mais esferas por mini-estaca e, em alguns casos, os parâmetros altura e colonização foram reduzidos nas maiores doses. O isolado D17 é promissor para uso em programas de micorrização controlada em viveiros comerciais de mudas clonais de eucalipto e a dose de 18 esferas por mini-estaca é a mais recomendada.