PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)

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    Adubação nitrogenada e potássica em cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha
    (UFVJM, 2017) Oliveira, Jéssica de; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Silva, Enilson de Barros; Moreira, Rodrigo Amato
    As informações sobre o manejo da adubação amoreira-preta no Brasil são incipientes e a recomendação, atualmente, é baseada exclusivamente na análise de solo, sem considerar o estado nutricional das plantas.Isso porque a interpretação da resposta à aplicação de nutrientes é baseada em pesquisas realizadas em outros países. Assim, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os teores foliares de nutrientes em resposta à adubação nitrogenada e potássica que proporcionam maior produção em cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha. Foram realizados três experimentos distintos.No primeiro, a produção de cultivares de amoreira-preta no 3º ciclo produtivo foi avaliada, seguindo o manejo da adubação proposta para as condições brasileiras; no segundo, avaliaram-se as doses de N, 30; 45; 60 e 75 g por planta e no terceiro, doses de K2O, 10; 20; 30 e 40 g por planta foram avaliadas. As cultivares de amoreira-preta avaliadas nos três experimentos foram Brazos, Guarani, Tupy e Xavante. O trabalho foi realizado em Diamantina, MG, localizada a1.384 m de altitude. O clima da região é do tipo Cwb, com temperatura média anual de a 18,3 ºC, precipitação media anual de 1.468 mm e solo classificado como Neossolo Quartzarênico. As características avaliadas nos experimentos foram a produção e os teores foliares de nutrientes das cultivares de amoreira-preta e os atributos químicos do solo. A adubação nitrogenada e potássica recomendada para o cultivo nas condições brasileiras não é suficiente para manter os teores de nutrientes em níveis adequados para o crescimento e a produção das cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha. O aumento da adubação para 75 g por planta de N e 40 g planta de K2O possibilitou a adequação dos teores foliares de N e K, respectivamente. As cultivares de amoreira-preta apresentam demanda distinta por nutrientes, sendo a 'Brazos' a que tem maior exigência nutricional e maior produção. O nitrogênio foi o nutriente observado em maior quantidade na matéria seca das cultivares de amoreira-preta.