PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)
Permanent URI for this collectionhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/collections/4daf2bbb-bcbf-4e69-b089-f15dae72258d
Browse
5 results
Search Results
Item Insetos mastigadores, polinizadores e predadores em plantas de Acacia auriculiformis A. Cunn. ex Beth (Fabales: Fabaceae) fertilizada com lodo de esgoto desidratado(UFVJM, 2021) Mota, Marcos Vinicius Souza; Leite, Germano Leão Demolin; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Germano Leão Demolin; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos SantosVárias atividades antrópicas causam a redução e fragmentação das paisagens. Isso resulta na perda da capacidade de recuperação natural, impacta os processos ecológicos e promove a redução da abundância, diversidade e riqueza dos organismos, envolvendo não só o meio biótico, mas também o solo, a água e o ar. Diante disso, a promoção de ações básicas como: a implantação do tipo correto de vegetação, a mitigação de problemas graves de conservação do solo, o isolamento e retirada dos fatores da degradação e o monitoramento, apresentam bons resultados e proporcionam um retorno e um aumento gradual dos índices e relações ecológicas. A utilização de plantas pioneiras tais como Acacia auriculiformis A. Cunn. ex Beth (Fabales: Fabaceae) e a fertilização com lodo de esgoto desidratado, podem acelerar o processo de recuperação de áreas degradadas, melhorando a produtividade local, as propriedades físicas do solo, aumentando a fertilidade, a quantidade de matéria orgânica e contribuindo com a apropriada destinação de resíduos urbanos, tendo como perspectiva a economia circular. Além disso, a utilização de bioindicadores como os insetos, podem fornecer informações extrapoláveis. A abundância, diversidade e riqueza de insetos por exemplo, são diretamente acometidas pela disponibilidade de alimento, estrutura trófica, presença de inimigos naturais (predadores e parasitoides), dinâmica populacional, diversidade e densidade vegetal, complexidade estrutural do habitat, dentre outros fatores que refletem a saúde e o funcionamento do ecossistema. O objetivo deste trabalho foi avaliar os insetos mastigadores, polinizadores e predadores, seus índices e relações ecológicas em plantas de A. auriculiformis fertilizadas com lodo de esgoto desidratado, em área degradada, durante 24 meses. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com dois tratamentos (com e sem adubação com lodo de esgoto desidratado) e 24 repetições (uma repetição = uma planta), resultando em um total de 48 plantas. Para contabilização, coleta e identificação dos artrópodes, foram avaliadas 12 folhas/planta/avaliação, durante 12 meses. A desfolha causada pelos insetos foi mensurada em uma escala de 0 – 100%. Alguns espécimes foram capturados, separados e identificados a nível de espécie, para possibilitar o cálculo dos índices ecológicos. O número total de insetos mastigadores Parasyphraea sp. (Coleoptera: Chrysomelidae), Nasutitermes sp. (Blattodea: Termitidae) e Tropidacris collaris (Stoll, 1813) (Orthoptera: Romaleidae), porcentagem de desfolha, e do índice ecológico abundância de Coleoptera e de Orthoptera foram maiores em plantas de A. auriculiformis fertilizadas com lodo de esgoto desidratado. Plantas de A. auriculiformis, com maior quantidade de galhos/árvore, apresentaram maiores abundâncias de Coleoptera e Orthoptera, riqueza de espécies de insetos polinizadores, porcentagem de desfolha e número total de Parasyphraea sp. e T. collaris, e as com maior folhas/galho os de riqueza de espécies de Coleoptera e Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera: Chrysomelidae). Por tanto, a utilização de A. auriculiformis, adubada com lodo de esgoto desidratado, é promissora na recuperação de áreas degradadas devido ao aumento dos índices ecológicos de insetos mastigadores, polinizadores e aranhas na área.Item Índices e relações ecológicas de artrópodos nas faces abaxial e adaxial de folhas de Acacia mangium (Fabales: Fabaceae)(UFVJM, 2021) Gomes, Gleisiany Nunes; Leite, Germano Leão Demolin; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Germano Leão Demolin; Soares, Marcus Alvarenga; Alves, Pedro Guilherme LemesAcacia mangium Willd. (Fabaceae) é uma planta exótica, de rápido crescimento e com potencial nitrificador, o que pode favorecer a sucessão vegetal e, assim, auxiliar no processo de recuperação de áreas degradadas. Além disso, essa planta foi indicada como uma estratégia viável para amenizar o efeito estufa global. Os insetos podem ter preferência por atacar diferentes partes da planta ou das folhas (faces adaxial e abaxial). Geralmente, insetos sugadores tendem a preferir a face abaxial das folhas, devido a características como tecido mais macio, epiderme fina, e com nervuras mais espessas, além de servir como proteção contra inimigos naturais e fatores climáticos. Nesse contexto, os objetivos deste trabalho foram avaliar durante 24 meses em uma área degradada, a distribuição espacial (aleatório, agregado ou regular) e os índices ecológicos (abundância, diversidade e riqueza de espécies) em função das faces das folhas (adaxial e abaxial), as interações entre os grupos de artrópodes e a dominância K em plantas de A. mangium. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com dois tratamentos (folhas adaxial e abaxial) e 24 repetições (árvores). Os artrópodos constantes (> 50% nas amostras) foram Araneidae (Araneae), os himenópteros Camponotus sp., Pheidole sp. e Pseudomyrmex termitarius Smith (Formicidae) e Trigona spinipes Fabricius (Apidae) e Dolichopodidae (Diptera). O inseto mais frequente (14,54%) foi Brachymyrmex sp. (Hymenoptera: Formicidae). As maiores dominâncias-k de insetos fitófagos nas faces adaxial e abaxial foram os hemípteros Aethalium reticulatum L. (Aethalionidae) e Bemisia sp. (Aleyrodidae), dos inimigos naturais, Brachymyrmex sp. e Camponotus sp., respectivamente, e de abelhas T. spinipes, em ambas as faces foliares. Os insetos fitófagos os hemípteros A. reticulatum, Balclutha hebe Kirkaldy (Cicadellidae) e Membracidae, Euxesta sp. (Diptera: Otittidae), e os ortópteros Tettigoniidae e Tropidacris collaris (Stoll) (Romaleidae); as abelhas polinizadoras Apis mellifera L., Tetragonisca angustula Latreille e T. spinipes (Hymenoptera: Apidae); e os inimigos naturais Araneae Araneidae, Oxyopidae e Salticidae, o díptero Dolichopodidae, os himenópteros Brachymyrmex sp., Camponotus sp., Cephalotes sp., Ectatoma sp., Pheidole sp. e P. termitarius (Formicidae) e Polybia sp. (Vespidae) foram mais observados (P < 0,05) nas faces adaxiais e com comportamento de agregação. Phenacoccus sp. (Hemiptera: Pseudococcidae) foi mais observado (P < 0,05) na face abaxial e de forma agregada, em folhas de A. mangium. As maiores abundâncias, diversidades e riquezas de espécies de insetos fitófagos e polinizadores e inimigos naturais (P <0,05) foram observadas nas faces adaxiais das folhas de A. mangium, exceto diversidade de polinizadores que não se detectou diferença estatística (P >0,05). As abundância, diversidade e riqueza de espécies de inimigos naturais foram afetados positivamente com as de fitófagos totais e polinizadores. De forma geral, o aumento em formigas protocooperantes pode reduzir o crescimento desta planta porque estão associadas a insetos sugadores e afugentam inimigos naturais como as aranhas. O conhecimento da face foliar preferida por insetos herbívoros, da diversidade de espécies e o tipo de distribuição espacial, auxilia a realização de planos amostrais e programas de manejo de pragas, além de fornecer informações importantes sobre a ecologia e a relação inseto planta em árvores de A. mangium.Item Distribuição espacial de insetos fitófagos e de inimigos naturais em Leucaena leucocephala utilizada como quebra-vento em região de cerrado no Brasil(UFVJM, 2016) Damascena, Joyce Gomes; Leite, Germano Leão Demolin; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Germano Leão Demolin; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Soares, Marcus AlvarengaLeucaena leucocephala (Lam.) de Wit. (Fabaceae: Mimosoideae), conhecida como leucena, é bastante cultivada no mundo pelo valor nutricional de suas folhas e ramos finos, sendo considerado um alimento completo para ruminantes e monogástricos, por isso utilizada em sistemas agrossilvipastoris. Espécie que também é empregada para reflorestamento de áreas degradadas podendo controlar erosões hídricas e eólicas, além de melhorar as condições ambientais. Além disso, leucena pode ser usada em quebra-vento, o que poderá influenciar na distribuição de pragas e inimigos naturais e dificultar a localização de plantas hospedeiras. A distribuição desses insetos na planta poderá ocorrer de acordo com fatores extrínsecos (ex.; vento, insolação), o que varia com a região que a cultura foi cultivada, e intrínseca (ex.; componentes físico-químicos) relacionados com genética da planta. O objetivo deste trabalho foi avaliar durante dois anos, a distribuição espacial de insetos fitófagos e de seus inimigos naturais ao longo da estratificação vertical do dossel (partes apical, média, basal e no tronco) e horizontal (orientação dos galhos quanto à exposição do sol nas faces norte, sul, leste e oeste) e da face foliar (adaxial e abaxial) em L. leucocephala. As avaliações foram realizadas estando L. leucocephala em quebra-vento com 100 metros de comprimento, disposto com duas fileiras centrais de Acacia mangium Willd. (Leguminosae) (espaçamento 3 x 3 m) e duas fileiras de L. leucocephala, uma de cada lado da A. mangium, com espaçamento de 3 m entre fileiras e 2 m entre plantas. Foram avaliados os números de insetos fitófagos, polinizadores e inimigos naturais, contados quinzenalmente, em 20 árvores de L. leucocephala (16 meses de idade) durante o período experimental. Essa contagem foi realizada por visualização direta, nas faces foliares (adaxial e abaxial)/folha, na parte apical, média e basal do dossel e nos galhos posicionados nas faces norte, sul, leste e oeste, entre 7 e 11 h da manhã. Além disso, os insetos foram contabilizados no tronco das 20 árvores/avaliação. Avaliaram-se os índices ecológicos (número de indivíduos, riqueza, diversidade e abundância de espécies). A fórmula de Colina foi usada para calcular a diversidade. Abundância e riqueza de espécies (S) foram calculadas pela fórmula de Simpson. Dominância-K foi calculada traçando a abundância percentual cumulativo contra log classificação de espécies. Os valores de dominância-K indica a distribuição de dominância e uniformidade dos indivíduos entre as espécies. As frequências de cada espécie de inseto nas amostras foram classificadas como constante, comum e rara. No geral, foi observado baixos índices de insetos em L. leucocephala, sendo encontradas 18 espécies raras, 3 comuns e 1 constante. Os maiores números de indivíduos tanto de fitófagos, quanto de inimigos naturais e polinizadores quanto à estratificação horizontal do dossel, foram observados na posição norte dos ramos. Para os índices de riqueza específica e diversidade de fitófagos foram observados maiores valores nos galhos voltados a oeste e, para os inimigos naturais, nos galhos voltados para norte/sul e oeste, respectivamente. Para as variáveis, número de indivíduos, riqueza específica e índice de diversidade quanto à estratificação vertical do dossel, os maiores valores para fitófagos foram observados na parte apical de L. leucocephala; e de inimigos naturais nas partes apicais e medianas, respectivamente. Os maiores valores de indivíduos, riqueza específica e índice de diversidade tanto para os fitófagos como os inimigos naturais, foram observados na face abaxial de L. leucocephala. Quanto à variável abundância, fitófagos mastigadores obtiveram maior índice na posição norte dos ramos, já sugadores, na posição oeste. Maior abundância de formigas foi encontrada na posição norte, e maior abundância de abelhas da espécie Tetragonisca angustula Latreille (Hymenoptera: Apidae) na posição oeste dos ramos do dossel de L. leucocephala. Quanto à estratificação vertical do dossel, maiores valores de abundância de fitófagos mastigadores e sugadores foi na região apical do dossel, o que também foi para formigas, já as abelhas T. angustula em maior abundância na região mediana do dossel de L. leucocephala. Quanto à face foliar, no geral, para todos os índices avaliados, os maiores valores foram encontrados na face abaxial das folhas de L. leucocephala. Com este estudo, podem-se estabelecer estratégias de monitoramento, sabendo-se que fitófagos, inimigos naturais e polinizadores estão em maior número de indivíduos na posição norte da região apical do dossel. Já a riqueza específica e diversidade, encontram-se maiores índices de fitófagos, inimigos naturais e polinizadores na posição oeste da região apical do dossel e no geral, encontrados na face abaxial das folhas de L. leucocephala.Item Diversidade de acessos de jabuticabeira Sabará em Diamantina/MG por meio da caracterização biométrica e físico-química dos frutos e fisiológica das sementes.(2009) Guedes, Mayara Neves Santos; Rufini, José Carlos Moraes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Brandão Júnior, Delacyr da Silva; Belicuas, Silvia Neto Jardim; Pinto, Nísia Andrade Villela DessimoniA jabuticabeira é uma espécie frutífera, bastante cultivada em pomares domésticos em Minas Gerais. No município de Diamantina/MG, apresenta relevante importância socioeconômica pelo grau de aceitabilidade de seus frutos e multiplicidade de uso. Todavia, ainda não existem variedades recomendadas para o plantio comercial, sendo que para a formação de novos pomares é necessário dispor de material que reúna características favoráveis. O presente trabalho teve como objetivo realizar a caracterização biométrica e físico química de frutos e fisiológica de sementes de acessos de jabuticabeiras ‘Sabará’ em Diamantina/MG, visando identificar materiais promissores para uso comercial e para futuros trabalhos de melhoramento genético. De acordo com os resultados obtidos, os acessos de jabuticabeira (Myrciaria jabuticaba Berg), apresentam variabilidade para todas as características estudadas. Foi evidenciada a adequação de suas características biométricas e físico-químicas para consumo in natura e agroindustrial, sendo as melhores os frutos provenientes dos acessos A1, A2, A4, A22 e A23, enquanto os frutos dos acessos A8, A9, A13, A16 e A17, detêm de características antioxidantes naturais, podendo ser utilizada pela indústria alimentícia. Através das características fisiológicas das sementes, os acessos A13, A20 e A17 se destacaram como fonte de material propagativo, por deter de maior vigor perante as características avaliadas. Os descritores relação DL/DT, número de sementes, relação SST/ATT da polpa, umidade da polpa,diâmetro longitudinal, flavonóides da casca, relação SST/ATT da casca, tanino da casca, umidade da casca, ATT da polpa e poliembrionia, foram os que mais contribuíram para a formação de grupos de acessos com características fenotípicas similares identificadas pela análise de agrupamento. Poucos são os estudos dessa espécie, deve-se ainda realizar um conjunto maior de pesquisas que parte da botânica e da genética, incluindo acessos superiores, formas de propagação e melhor desenvolvimento, incorporação de produtos agroindústrias e seus valores comerciais.Item Fungos micorrízicos arbusculares em sempre-viva pé-de-ouro (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland.).(2008) Costa, Hesmael Antonio Orlandi; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Gomes, Eliane aparecida; Silva, Enilson de Barros; Nunes, Ubirajara RussiA sempre-viva Syngonanthus elegans, é uma espécies endêmica dos Campos Rupestres que está ameaçada de extinção devido ao extrativismo, que busca sua beleza natural como matéria prima para confecção de produtos ornamentais com alto valor comercial. Existem poucas informações sobre a ecologia desta espécie e nenhuma sobre a ocorrência de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência e a diversidade de FMAs em Syngonanthus elegans. Dez plantas com raízes e solo rizosférico foram coletadas, em julho de 2007, de locais de ocorrência natural em Diamantina – MG: Nascente do Córrego do Soberbo e Parque Nacional das Sempre-vivas. Em cada local foi selecionada uma área de 100 x 100m. Estas áreas apresentam semelhança quanto à fertilidade do solo e ao clima. Como controle, foram coletadas três exemplares das espécies Loudetiopsis chrysothrix e Xyris sp. Em S. elegans foram observados estruturas fúngicas como hifas, vesículas arbusculos e esporos; alta porcentagem de raízes colonizadas (75 %) e 24 espécies de FMAs morfologicamente distintos. Mais da metade dos FMAs observados neste estudo não puderam ser identificadas a nível de espécie, sendo que algumas destas são possivelmente novas para ciência, como Acaulospora sp.3, Scutellospora sp.1, Scutellospora sp.3 e Scutellospora sp. 4. As famílias de FMAs que ocorreram em S. elegans foram Gigasporaceae, Acaulosporaceae, Glomeraceae e Archaeosporaceae, sendo que as famílias Acaulosporaceae (47 %) e Gigasporaceae (35 %) foram predominantes nas duas áreas. Foram observados cinco gêneros de FMAs em S. elegans ocorrendo nas áreas estudadas, Scutellospora, Gigaspora, Acaulospora, Glomus e Archaeospora, sendo que o gênero predominante no Soberbo foi Acaulospora (47 %) e Glomus (26 %) e no Parque Acaulospora (35 %), Glomus (29 %) e Scutellospora (24 %). No Parque, apesar de menor índice de diversidade e equitabilidade, observou-se maior riqueza de espécies de FMAs. Essa maior riqueza de FMAs, aliada a melhor distribuição de espécies por gênero, indica que esta área apresenta uma comunidade de FMAs mais estável. S. elegans é uma planta micorrízica e apresenta alta porcentagem de raízes colonizadas e diversidade de FMAs. Algumas espécies observadas podem ser novas para a ciência. Novos estudos deverão avaliar a importância dos FMAs no estabelecimento e sobrevivência de S. elegans.