PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)
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Item Fontes de fósforo no crescimento e fisiologia de mudas de café arábica(UFVJM, 2019) Sardinha, Levy Tadin; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, André Cabral; Silva, Ricardo Siqueira da; Franco, Miguel Henrique Rosa; Farnezi, Múcio Mágno de MeloUm dos fatores que oneram os custos de produção de mudas de café é a adubação. O uso de fertilizantes de liberação controlada é uma alternativa para produção comercial de mudas produzidas em tubetes com substrato comercial com baixa CTC. Assim, objetivou-se avaliar o crescimento e respostas fisiológicas de mudas de café arábica produzidas em tubetes e submetidas a diferentes doses e fontes de fósforo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos ao acaso, com onze tratamentos e quatro repetições, e com três plantas por parcela. Utilizou-se substrato comercial e tubetes de 100 mL, previamente lavado e a cultivar Mundo Novo IAC 379, de porte alto. Os tratamentos constituíram nas adubações fosfatadas com Osmocote, organomineral peletizado e farelado nas doses de 4, 8 e 12 g/dm³, MAP, MAP revestido, Superfosfato Simples + Ureia e testemunha (sem adubação). Após 180 dias do transplantio avaliou-se o crescimento, os índices de qualidade e fisiológicos das mudas, o teor de fósforo foliar e de clorofila a e b, clorofila total e teor de fósforo lixiviado do substrato. Os maiores teores de matéria seca, relação parte aérea/sistema radicular e índice de qualidade de Dickson foram observados para a adubação com o organomineral na dose de 4 g/dm³ de P2O5, o osmocote e o MAP revestido. Em relação as respostas fisiológicas, a adubação com o organomineral na dose de 4 g/dm³ de P2O5, o osmocote e o MAP revestido foram capazes de alocar maior quantidade de fotoassimilados para as raízes, além de reduzir as perdas de fósforo por lixiviação. De acordo com as equações ajustadas em função das doses do organomineral peletizado e farelado, a dose que maximiza o crescimento e a qualidade das mudas de café é de aproximadamente 6 g/dm³ de P2O5. Diante disso, conclui-se que as adubações utilizando organomineral peletizado e farelado e o MAP revestido obtiveram resultados semelhantes quando comparado ao Osmocote, viabilizando o uso para produção de mudas de café em tubetes.Item Características fisiológicas do cafeeiro após aplicação do Glyphosate.(2011) Carvalho, Felipe Paolinelli de; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, André Cabral; Santos, José Barbosa dos; Silva, Antônio Alberto da; Ferreira, Evander AlvesO herbicida glyphosate não é seletivo e de largo espectro de controle de plantas daninhas, seu mecanismo de ação ocorre com a inibição da enzima 5-enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase (EPSPs), acontecendo o bloqueio da rota do ácido chiquímico, precursor de aminoácidos aromáticos e de outros metabolitos secundários. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações nas características fotossintéticas e do uso eficiente da água por plantas de cafeeiro submetidas à aplicação de glyphosate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando-se três cultivares de café (Coffea arabica): Acaiá (MG-6851), Catucaí Amarelo (2 SL) e Topázio (MG-1190) e três subdoses do glyphosate (0,0; 115,2 e 460,8 g ha-1), em esquema fatorial 3x3, com 4 repetições. Os cultivares de café se diferiram quanto à atividade fotossintética. Com o aumento das subdoses do herbicida, observou-se maiores consequências negativas sobre as variáveis fotossintéticas. Tais efeitos podem ser atribuídos aos danos diretos na atividade fotossintética ou pelos indiretos, afetando o metabolismo da planta. Com a aplicação do herbicida, as plantas de cafeeiro apresentaram reduções de taxa transpiratória e condutividade estomática, porém menor eficiência do uso da água apenas aos 15 DAA na quarta folha. Os cultivares apresentaram efeitos negativos com a aplicação das subdoses de glyphosate, quanto a transpiração e condutância estomática. Pode-se concluir que o cultivar Acaiá apresentou-se mais tolerante, pois não mostrou efeitos prejudiciais na eficiência do uso da água.Item Viabilidade e atividade enzimática de sementes de café submetidas ao teste lercafé.(2013) Nascimento, Rodrigo Marques; Nery, Marcela Carlota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nery, Marcela Carlota; Carvalho, Maria Laene Moreira de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco daO teste LERCAFÉ consiste na imersão de sementes de café em solução de hipoclorito de sódio. O cloro ativo, princípio ativo da solução, reage com o endosperma das sementes, identificando regiões mortas ou lesionadas, colorindo-as de verde escuro. A partir da avaliação da localização da região colorida, é possível classificar as sementes como viáveis ou não viáveis. O teste é rápido e de operação simples, mas a metodologia necessita ser testada para obter melhor precisão e exatidão dos resultados. Objetivou-se com este trabalho, adequar a metodologia do teste LERCAFÉ na determinação da viabilidade de sementes de café (Coffea arabica L.), além de avaliar o perfil isoenzimático em sementes submetidas ao teste LERCAFÉ. Em um primeiro experimento, avaliou-se a eficiência do teste LERCAFÉ na determinação da viabilidade em sementes de café das cultivares Catuaí Amarelo IAC 44, Mundo Novo IAC 376-4, Travessia MGS, e Rubi MG 1192, para isso utilizaram-se soluções de hipoclorito de sódio com teores de 2,5%; 3,5%; 5,0% e 6% de cloro ativo e os períodos de imersão de 2, 3 e 6 horas, a 30 °C. Observou-se pela caracterização do perfil das cultivares, que a velocidade de germinação não variou entre as cultivares, no entanto houve superioridade na germinação da cultivar Rubi em relação à Catuaí Amarela e Travessia. No entanto, pelo teste LERCAFÉ foi possível apenas à separação das cultivares em dois níveis de qualidade, por meio dos tratamentos 2,5% por 3 h, 3,5% por 2 h e 3 h, sendo as cultivares Rubi, Travessia e Mundo Novo de qualidade superior em relação a cultivar Catuaí Amarelo. Na concentração de 2,5% de hipoclorito de sódio por 2 horas, as sementes não apresentaram coloração esverdeada no endosperma. Já nas concentrações de 2,5% por 6 horas, 5% e 6% por 2h e 3h foi observada coloração intensa dificultando a avaliação das sementes. Na busca da adequação da metodologia do teste LERCAFÉ, foi realizado um segundo experimento, utilizando um lote de sementes de café da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99, neste experimento foi realizado a quantificação do teor de cloro ativo da solução de hipoclorito de sódio e posteriormente avaliada a eficiência do teste, utilizando-se concentrações de 1%, 2%, 3%, 4% e 5% de cloro ativo e períodos de 1, 2, 3, 4 e 5 horas, a 30 °C, também foi avaliado o perfil isoenzimática para enzimas Esterase (EST), Malato Desidrogenase(MDH), Superóxido Dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Álcool Desidrogenase (ADH). O teste LERCAFÉ permite a determinação do potencial fisiológico das sementes de café, quando se utiliza solução de hipoclorito de sódio quantificada, pelos tratamentos onde as sementes são imersas em solução com teor de 2% de cloro ativo pelo período de 5 horas e 3% de cloro ativo pelo período de 3 horas, a 30°C. As sementes de café submetidas ao teste LERCAFÉ apresentam alterações na atividade das enzimas EST, MDH, SOD, CAT e ADH, sendo que a ativação ou desativação destes sistemas enzimáticos são variáveis com a concentração e tempo de imersão na solução de cloro ativo.Item Aplicação do ácido cítrico na produção de mudas, no crescimento, estado nutricional e produtividade de café arábica.(2010) Lemos, Vinícius Teixeira; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, Andre Cabral; Silva, Enilson de Barros; Carvalho, Gladyston RodriguesA cafeicultura a partir dos anos 80 expandiu-se para solos muito intemperizados e pobres em nutrientes, o que requer aplicação de elevadas quantidades de fertilizantes, principalmente os fosfatados, além disso, passou a ser necessário se adicionar micronutrientes. Existem compostos hidrossolúveis como o ácido cítrico, que são capazes de formar complexos com Cu, Fe, Zn e Mn e favorecer sua difusão no solo, solubilizar fosfatos de Fe e Al de baixa solubilidade em solos ácidos pobres em P, aumentando a disponibilidade de P pelo bloqueio dos sítios de adsorção. Diante do intemperismo em solo de cafeeiro e da ação positiva do ácido cítrico na liberação de nutrientes no mesmo, faz-se necessário conhecer os reais efeitos desse ácido orgânico em cafeeiros jovens e em produção. Para isso, foram realizados três experimentos visando avaliar o crescimento, estado nutricional e produtividade do cafeeiro, em três estádios de desenvolvimento da planta. O primeiro experimento, visando avaliar o crescimento, qualidade e o teor nutricional de mudas de café cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 submetidas à aplicação de ácido cítrico e concentrações de fósforo no substrato, utilizou-se do esquema fatorial (4x4), sendo o primeiro fator referente à aplicação de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) e o segundo referente às doses de fósforo (0, 450, 900 e 1800 g P2O5 m-3) aplicadas no substrato. A aplicação de 1 a 2 kg ha-1 de ácido cítrico foi a que mais influenciou positivamente o crescimento e a qualidade das mudas sobre a dose de fósforo padrão de 900 g P2O5 m-3 no substrato. Houve aumento nos teores foliares de Ca, N, P, S, Cu, Fe e Zn nas doses de 1,6 a 4,0 kg ha-1de ácido cítrico na ausência de fósforo. No segundo experimento, realizado em casa de vegetação, foram tratadas com quatro doses de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) na presença e ausência de adubação fosfatada de plantio de cafeeiros da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99. As doses entre 1,0 a 2,0 kg ha-1 de ácido cítrico contribuem para o crescimento de cafeeiros até 75 dias após aplicação (DAA) sem o uso de adubação fosfatada na cova. Na presença de adubação fosfatada de plantio as dosagens de ácido cítrico utilizadas não contribuem para o crescimento e melhoria das plantas. A aplicação de ácido cítrico influencia nos teores foliares do cafeeiro independentemente da adubação fosfatada no plantio. O terceiro experimento foi conduzido em campo utilizando-se a cultivar Catuaí Vermelho IAC 44 com sete anos, implantada no espaçamento 3,8 x 0,7m. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) aplicados em dose única anualmente na projeção da saia. A produção de café foi influenciada positivamente quando se adicionou 1,2 e 2,4 kg ha-1 de ácido cítrico para 90% da máxima e a máxima produção, com incrementos de 14,5 e 27,2% em produtividades, respectivamente. A aplicação do produto no solo aumentou a absorção de P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn, refletindo em maiores teores foliares destes nutrientes. As faixas críticas dos nutrientes nas folhas em função das doses aplicadas de ácido cítrico, sendo estas: 0,14-0,15 dag kg-1 para P; 3,12-3,21dag kg-1 para K; 1,14-1,18 dag kg-1 para Ca; 0,16-0,18 dag kg-1 para Mg; 0,27-0,23 dag kg-1 para S; 61,8-57,4 mg kg-1 para B; 48,1-55,8 mg kg-1 para Cu; 86,3-91,6 mg kg-1 para Fe; 87,8-93,6 mg kg-1 para Mn; 49,1-60,0 mg kg-1 para Zn.Item Crescimento e nutrição de plantas de jovens de café tratadas com subdoses de glyphosate(UFVJM, 2013) Barbosa, Edimilson Alves; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Evander Alves; Ronchi, Cláudio PagottoObjetivou-se com esse trabalho avaliar o os efeitos das vias de absorção de subdoses de glyphosate no crescimento e na nutrição de plantas jovens de café. Para isso,plantas de café foram cultivadas em solução hidropônica durante 50 dias após a aplicação (DAA) do herbicida. O trabalho foi conduzido no delineamento em blocos casualizados (DBC), com esquema fatorial 2x4 sendo o primeiro fator referente à via de absorção foliar e radicular e o segundo à avaliaçãodo efeito das doses de glyphosate utilizadas: 0; 115,2; 230,4; e 460,8 g ha-1 correspondentes a 0; 8; 16 e 32 % da dose de 1440 g ha-1 da formulação sal de isopropilamina, com 7 repetições. Os sintomas de intoxicação foram caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar e atingiram 50e 70% para a absorção radicular e foliar, respectivamente. Com o aumento das doses do herbicida até 460,8 g ha-1 ocorreram reduções do comprimento do caule, do número de folhas, da área foliar, da razão de massa foliar, da relação parte aérea raiz, do comprimento das raízes e das massas seca das folhas, do caule, das raízes e total. O número de folhas; área foliar; massa seca da raiz, caule, folha e total e a razão de massa foliar foram menores quando o herbicida foi absorvido pelas folhas. As vias de absorção e as subdoses de glyphosate não alteraram o comportamento do K na planta, mas prejudicaram o desempenho do N, P, Ca e Mg, sendo todos os efeitos mais acentuados quando o herbicida foi absorvido pela parte aérea em relação à absorção radicular.Conclui-se que as vias de absorção e as subdoses de glyphosate não interferem no desempenho do K em plantas jovens de café em condições hidropônicas, mas comprometem o comportamento do N, P, Ca e Mg, reduzindo o crescimento dessas plantas. A absorção e ou translocação do glyphosate é mais eficiente quando absorvido via foliar.Item Influência do glyphosate na anatomia e fisiologia de cultivares de café arábica(UFVJM, 2013) Reis, Lilian Alves Carvalho; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Leonardo David Tuffi; Francino, Dayana Maria TeodoroO manejo das plantas daninhas possui grande importância para a manutenção dos níveis produtivos da cultura do café. O herbicida mais utilizado mundialmente na cultura do café é o glyphosate, por possuir alta eficiência e ser mais barato. Ele atua inibindo a enzima 5-enolpiruvilshiquimato, responsável pela produção de três aminoácidos tirosina, fenilalanina, tryptofano. Influenciando assim a produção de metabolitos secundários, inclusive os relacionados a formação das estruturas anatômicas, metabolitos de defesa e fotossíntese. Objetivou-se no presente trabalho avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphosate sobre a anatomia e fisiologia de cultivares de café arabica. Para isso, fez-se três avaliações diferenciadas visando avaliar modificações primeiramente morfoanatômicas, depois concentrações de fenóis totais, flavonóides, cafeína e por ultimo, florescência, concentrações de clorofilas e quantificações de estômatos. O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com três cultivares de café MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catuaí IAC 144, e cinco doses de glyphosate (0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Trinta dias após a aplicação, foram coletadas doze folhas recém-expandidas do último ramo plagiotrópico do cafeeiro, quatro folhas para as analises anatômicas, quatro para as analises de concentrações de fenóis, flavonoides, cafeína e as quatro ultimas para a quantificação estomática. Nas analises morfoanatômicas observou-se os seguintes resultados: ocorreram sintomas de intoxicação como estreitamento foliar e clorose nas folhas mais jovens das plantas. Com o aumento da dose de glyphosate, a cultivar Catuaí sofreu redução na espessura foliar total, enquanto, que para as demais ocorreu incremento nesta característica. Para as variáveis epiderme adaxial, epiderme abaxial e parênquima lacunoso, ocorreu decréscimo de espessura, contudo ocorreu aumento da espessura do parênquima lacunoso com aumento das doses de glyphosate. Pode-se concluir que as três cultivares quando submetidas à deriva de glyphosate sofrem modificações morfoanatômicas. Com a redução do parênquima paliçádico ocorre redução da taxa fotossintética e consequente redução do crescimento e produção do café. Para as analises de concentrações de fenóis, flavonóides e cafeína, observou-se os seguintes resultados: com aumento das doses de glyphosate houve aumento na concentração de fenóis totais foliares até a dose de 115,2 g ha-1 de glyphosate, para as três cultivares, acima dessa dose as concentrações de fenóis foram reduzidas. No entanto, com aumento das doses de glyphosate a concentração de flavonóides diminuiu até a dose de 115,2 g ha-1 de glyphosate, para as cultivares Travessia e Oeiras, acima dessa dose a concentração de flavonóides para essas duas cultivares aumentaram. Ocorreu aumento da concentração de flavonóides para a cultivar Catuaí quando aplicado a dose de 115,2 g ha-1 de glyphosate, para doses mais altas ocorreu diminuição da concentração de flavonóides totais. Com aumento das doses de glyphosate, as concentrações de cafeína apresentaram comportamento similar entre as cultivares Oeiras e Catuaí, ocorrendo diminuição da concentração de cafeína até a dose de 115,2 g ha-1 de glyphosate e aumento a concentração de cafeína para doses superiores. Observou-se que houve aumento na concentração de cafeína para cultivar Travessia a partir de 115,2 g ha-1 de glyphosate. De acordo com o teste histoquímico todas as três cultivares estudadas apresentaram maiores concentração de fenóis no parênquima paliçádico após a aplicação da deriva de glyphosate. Conclui-se que, quando submetidas a subdoses de glyphosate, as cultivares analisadas apresentaram modificações bioquímicas para as concentrações de fenóis totais, flavonóides totais e cafeína. Com baixas doses 57,6 e 115,2 g/ ha⁻¹ de glyphosate, ocorreu aumento da concentração de fenóis totais aumentando assim a capacidade de defesa das cultivares, entretanto com o aumento das doses de glyphosate ocorreu redução da concentração de fenóis totais. A produção de flavonóides e cafeína possuem efeitos variados para as doses de glyphosate podendo aumentar e diminuir a concentração de forma independente, pois os metabolitos são supridos por outras rotas. Nas analises fisiológicas, observou-se os seguintes resultados: os valores da variável fluorescência máxima (Fm) decresceram de acordo com o aumento das doses de glyphosate, a cultivar Travessia apresentou maior decréscimo que as demais cultivares. Para eficiência fotoquímica máxima (Fv/Fm) ocorreu com o aumento do estresse de acordoo com o aumento das doses aplicadas do glyphosate. As concentrações de clorofila a, b e total sofreram decréscimo de acordo com o aumento das doses aplicadas de glyphosate. Para as variáveis, índice estomático e densidade estomática ocorreram um decréscimo de valores de acordo com o aumento da dose aplicada de glyphosate. A cultivar Travessia apresentou maior queda de valor para o índice estomático e densidade estomática. Conclui-se que as subdoses de glyphosate provocaram danos na fotossíntese de forma direta, pois, ocorreu diminuição das concentrações das clorofilas e da intensidade da fluorescência máxima, promovendo, assim, maior estresse nas cultivares de café. A diminuição do número de estômatos é mais uma das prováveis explicações para a influência na fotossíntese promovida pelo glyphosate