PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)

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    Resistência de genótipos de Ipomoea batatas (L.) (Solanales: Convolvulaceae) ao ataque de Bedellia somnulentella (Zeller, 1847) (Lepidoptera: Bedelliidae)
    (UFVJM, 2021) Cabral, Maria Jéssica dos Santos; Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Costa, Elizangela Souza Pereira; Ferreira, Evander Alves
    A batata doce, Ipomoea batatas (Solanales: Convolvulaceae), é um alimento de grande importância no mundo. Porém a expansão de áreas de produção de I. batatas pode resultar no aumento populacional de pragas e causar danos e perdas econômicas. O objetivo do trabalho foi identificar a preferência de oviposição, mensurar intensidade de ataque e caracterizar morfo e fisiologicamente os genótipos de I. batatas resistentes e suscetíveis a Bedellia somnulentella (Lepidoptera: Bedelliidae). Onze genótipos de I. batatas foram utilizados para os experimentos. Caracteres morfológicos que podem estar envolvidos no processo de resistência a B. somnulentella como, o número de tricomas foliares, área foliar consumida e morfologia das folhas foram analisados nos onze genótipos de I. batatas. Os genótipos de I. batatas, apresentaram diferentes graus de resistência a B. somnulentella, o genótipo UFMG 3, foi altamente suscetível, UFVJM 18, 526 e Brazlândia branca suscetíveis e os demais pouco suscetíveis a B. somnulentella para oviposição. A área foliar consumida dos genótipos UFVJM 1, 4, 18 e Rubssol foram as maiores, seguidos daquelas de UFVJM 2, 3, 291, 526 e Brazlândia branca. A resistência ou suscetibilidade a B. somnulentella não apresentou relação com a densidade de tricomas foliares. Folhas hastadas, sagitadas e deltoides obtiveram maior preferência por B. somnulentella. Genótipos de I. batatas atacados por B. somnulentella apresentaram alterações na fluorescência inicial da clorofila a (F0), houve um aumento da (Fm) e uma correlação negativa entre Fm/F0, mostrando estresse fotossintético nas plantas.
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    Relato da ocorrência no Brasil, biologia e registro de inimigo natural de Bedellia somnulentella (Lepidoptera: Bedelliidae) praga de batata doce Ipomoea batatas (Solanales: Convolvulaceae)
    (UFVJM, 2018) Santos, Marinalva Martins dos; Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Menezes, Claubert Wagner Guimarães de
    O cultivo de batata doce Ipomoea batatas (Solanales: Convolvulaceae) é promissor para os próximos anos, por ser nutritiva e de fácil cultivo e pelo potencial em produção de biocombustível. Porém a expansão de áreas de produção, com monoculturas, de I. batatas pode resultar no aumento populacional de pragas e causar danos e perdas econômicas. Indivíduos de um minador de folhas, exótico para o território brasileiro, foram observados em plantas de I. batatas em casa de vegetação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina, estado de Minas Gerais, Brasil. Adultos obtidos em laboratório foram identificados como Bedellia somnulentella (Zeller 1847) (Lepidoptera: Bedelliidae) pelo taxonomista Dr. Vitor Osmar Becker (Departamento de Zoologia da UNB). B. somnulentella é uma praga especialista em Convolvulaceae, importante no cultivo de I. batatas na América do Norte e Europa. Danos causados às plantas hospedeiras ocorrem durante a fase larval, minando folhas jovens e maduras. B. somnulentella tem danos potencializados em locais com temperaturas próximas a 23,3°C, mas podem ocorrer em temperaturas de até 29,4°C. O objetivo do trabalho foi relatar a primeira ocorrência de B. somnulentella em território brasileiro, descrever o ciclo biológico dessa praga em I. batatas e registrar novo espécime de inimigo natural. Este é o primeiro relato de B. somnulentella danificando I. batatas em território brasileiro. A presença dessa praga no Brasil, merece atenção e sua inclusão em programas de monitoramento de pragas. O ciclo de desenvolvimento foi de aproximadamente 32,5 ± 0,21 dias, cujos períodos médios das fases de ovo, larva, pré-pupa, pupa e adultos foram de 9,58 ± 0,40, 8,91 ± 0,16, 1 ± 0, 5,68 ± 0,09 e 7,34 ± 0,99 dias, respectivamente. A fase larval de B. somnulentella apresenta cinco instares. Em casa de vegetação, pupas de B. somnulentella foram parasitadas por Conura sp. (Hymenoptera: Chalcididae), sendo identificado como uma nova espécie desse gênero. Este é o primeiro registro de Conura em pupas de B. somnulentella em I. batatas. A espécie de parasitoide, ainda desconhecida para a ciência, foi descrita neste trabalho e nominada como Conura diamantinenses Tavares, dos Santos & Soares 2018.