PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)

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    Quantidade de frutas por cladódios na qualidade e na produtividade comercial de pitaia
    (UFVJM, 2020) Santos, Núbia Cassiana; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Guimarães, Amanda Gonçalves; Pantoja, Lílian de Araújo
    Aumentar a produtividade dos pomares está entre os objetivos dos produtores de pitaia. Entretanto, a quantidade de frutas por planta pode reduzir a produtividade comercial, devido à redução do tamanho, pois, para o mercado de frutas destinadas ao consumo ao natural, o tamanho é uma das principais características relacionadas à qualidade. Dessa forma, avaliar o número de frutas a ser estabelecido por cladódio, sem afetar a produtividade comercial, é fundamental para se estabelecer práticas culturais que visam aumentar a disponibilidade de fotoassimilados, mediante a redução da competição para aumentar a qualidade final das frutas remanescentes e o rendimento. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a influência da quantidade de frutas por cladódio na qualidade e na produtividade comercial de duas espécies de pitaia, em diferentes épocas de colheita. O experimento foi conduzido em condições de campo, em um pomar formado com as espécies Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus com seis anos de idade, no quinto ciclo produtivo. Em cada surto de floração o número de frutas formadas por cladódio foi contado, estabelecendo-se quatro quantidades, sendo duas, quatro, cinco e seis. As avaliações seguiram um esquema de parcela subdividida no tempo, sendo a parcela a quantidade de fruta por cladódio e a subparcela, a época de colheita (dezembro, fevereiro e março), com quatro repetições e uma planta por parcela. A quantidade de frutas que cresce simultaneamente no cladódio interfere no tamanho, na qualidade e na produtividade comercial. Plantas conduzidas com duas frutas por cladódios apresentam maior porcentagem de frutas com tamanho para comercialização. Sem a realização de práticas de manejo que favoreçam a qualidade e aumentem a produtividade comercial, os produtores perdem, em média, 46% da produção, pelo fato de os frutos não apresentarem padrão para a comercialização. Para aumentar a produtividade comercial devem-se considerar a condução de plantas com duas frutas por cladódio e a redução de 40% da quantidade de frutas por planta, ao longo do ciclo produtivo. Os índices de frutificação do final do ciclo produtivo merecem mais atenção, em relação à quantidade de frutas a ser estabelecida, considerando o desgaste das reservas na planta e a competição entre os drenos.
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    Rentabilidade da produção em maracujazeiro-amarelo com aumento da densidade de plantio
    (UFVJM, 2015) Santos, Adriene Matos dos; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Silva, Enilson de Barros; Rufini, José Carlos Moraes; Moreira, Rodrigo Amato; Cruz, Maria do Céu Monteiro
    O cultivo do maracujazeiro-amarelo vem sofrendo constantes oscilações na área plantada, na produção e na produtividade em todo o país. Isto se deve aos altos custos de produção, às variações climáticas, às adubações inadequadas e, ainda, à incidência de pragas e doenças. O adensamento do maracujazeiro-amarelo pode ser uma alternativa para garantir a manutenção do produtor na atividade, visto que pode promover aumento da produtividade nas primeiras safras e compensar o alto custo de produção proveniente das reformas frequentes dos pomares. Nesse sentido, o trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o aumento da densidade de plantio na rentabilidade da produção do maracujazeiro-amarelo, nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha, MG. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da UFVJM, município de Couto Magalhães de Minas, MG, no período de 2013 a 2015. Foram testados cinco espaçamentos entre plantas: 2; 3; 4; 5 e 6 m, e 3 m nas entrelinhas. Durante o período de produção foram realizadas a caracterização físico-química dos frutos para cotação dos preços no mercado, a avaliação da produção por planta, a produtividade, o custo de produção e a rentabilidade nas diferentes densidades de plantio, mediante análise econômica simplificada. Para acompanhamento do estado nutricional das plantas realizou-se a análise dos teores foliares e no solo. O cultivo do maracujazeiro-amarelo no espaçamento de 2 m entre plantas proporcionou a maior produtividade da cultura. A qualidade físico-química dos frutos não foi alterada com o aumento da densidade de plantio. O estado nutricional do maracujazeiro-amarelo foi influenciado com redução dos teores K e Zn e elevação nos teores de Fe e Mn, em virtude do aumento do espaçamento entre plantas. O espaçamento de 2 m entre plantas proporcionou a maior rentabilidade em dois anos de produção, superando em 51,43% a renda que pode ser alcançada utilizando-se o espaçamento convencional no cultivo do maracujazeiro-amarelo.
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    Adubação nitrogenada e potássica em cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha
    (UFVJM, 2017) Oliveira, Jéssica de; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Silva, Enilson de Barros; Moreira, Rodrigo Amato
    As informações sobre o manejo da adubação amoreira-preta no Brasil são incipientes e a recomendação, atualmente, é baseada exclusivamente na análise de solo, sem considerar o estado nutricional das plantas.Isso porque a interpretação da resposta à aplicação de nutrientes é baseada em pesquisas realizadas em outros países. Assim, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os teores foliares de nutrientes em resposta à adubação nitrogenada e potássica que proporcionam maior produção em cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha. Foram realizados três experimentos distintos.No primeiro, a produção de cultivares de amoreira-preta no 3º ciclo produtivo foi avaliada, seguindo o manejo da adubação proposta para as condições brasileiras; no segundo, avaliaram-se as doses de N, 30; 45; 60 e 75 g por planta e no terceiro, doses de K2O, 10; 20; 30 e 40 g por planta foram avaliadas. As cultivares de amoreira-preta avaliadas nos três experimentos foram Brazos, Guarani, Tupy e Xavante. O trabalho foi realizado em Diamantina, MG, localizada a1.384 m de altitude. O clima da região é do tipo Cwb, com temperatura média anual de a 18,3 ºC, precipitação media anual de 1.468 mm e solo classificado como Neossolo Quartzarênico. As características avaliadas nos experimentos foram a produção e os teores foliares de nutrientes das cultivares de amoreira-preta e os atributos químicos do solo. A adubação nitrogenada e potássica recomendada para o cultivo nas condições brasileiras não é suficiente para manter os teores de nutrientes em níveis adequados para o crescimento e a produção das cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha. O aumento da adubação para 75 g por planta de N e 40 g planta de K2O possibilitou a adequação dos teores foliares de N e K, respectivamente. As cultivares de amoreira-preta apresentam demanda distinta por nutrientes, sendo a 'Brazos' a que tem maior exigência nutricional e maior produção. O nitrogênio foi o nutriente observado em maior quantidade na matéria seca das cultivares de amoreira-preta.
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    Adubação fosfatada e potássica no cultivo de pitaia
    (UFVJM, 2016) Fernandes, Denison Ramalho; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Moreira, Rodrigo Amato; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Marques, Virna Braga; Silva, Enilson de Barros
    A pitaia é uma espécie frutífera cujo cultivo é promissor no Brasil. Por se tratar de uma cultura recente no país, informações sobre a adubação mineral são essenciais para subsidiar a adequação do sistema de produção nas condições brasileiras. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de estudar diferentes doses de fósforo e potássio no crescimento inicial e na produção de espécies de pitaia. Dois experimentos foram realizados para avaliar o efeito da adubação fosfatada e a potássica, de forma isolada. O experimento com adubação fosfatada foi conduzido em casa de vegetação, por um período de 14 meses. As espécies de pitaia estudadas foram Hylocereus undatus, Hylocereus polyrhizus e Selenicereus megalanthus, e as doses de P2O5 foram de 0; 90;180 e 360 mg dm-3. O experimento com adubação potássica foi conduzido em condições de campo, no município de Couto Magalhães de Minas, MG. As espécies de pitaia avaliadas foram H. undatus e H. polyrhizus, cultivadas no espaçamento 3 m x 3 m e as doses de K2O 0; 50; 100 e 200 g planta-1. As avaliações foram realizadas nos ciclos produtivos 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016. Na avaliação do crescimento inicial das espécies de pitaia foi observado maior crescimento das plantas com a aplicação de 209 mg dm-3 de P2O5 para S. megalanthus, 195,7 mg dm-3 de P2O5 para H. undatus e 360 mg dm-3 de P2O5 para H. polyrhizus. No pomar adubado com potássio, no primeiro ano de cultivo, a maior produção foi alcançada com as doses de 120 g de K2O, para H. undantus e 200 g de K2O, para H. polyrhizus. A melhor qualidade de frutas foi verificada com a aplicação de 126,6 a 137,4 g de K2O. No segundo e no terceiro ciclo produtivo, a adubação potássica não aumentou a produção e a qualidade das frutas produzidas pela espécie H. polyrhizus e a dose de 200 g de K2O aumentou em 64,6% e 54,2% a produção da H. undantus, respectivamente. A adubação fosfatada favoreceu o crescimento de brotações e do sistema radicular das três espécies de pitaia. As espécies de pitaia apresentam exigências distintas em relação à adubação fosfatada para o crescimento inicial. A adubação potássica aumentou a produção e proporcionou melhoria na qualidade das frutas. A espécie H. undantus apresentou maior exigência em potássio, com maior incremento de produção e no tamanho das frutas.
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    Competição entre mudas de oliveira (Olea europaea L.) e plantas daninhas.
    (2012) Martins, Larissa Madureira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Oliveira, Adelson Francisco de; Ferreira, Evander Alves; Santos, José Barbosa dos
    O entendimento da interferência promovida pelas espéciesexistentesna comunidadede plantas daninhas doolival esuas densidadesrelativas sãoconsiderações importantes nomanejo dessas plantas para manter o equilíbrio da competição, permitindo que o cultivo da oliveira seja beneficiado. A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a capacidade competitiva de mudas de oliveira cultivadas com diferentes espécies e densidades de plantas daninhas sobre o crescimento vegetativo e os teores de nutrientes. Para avaliar a capacidade de competição da oliveira com as plantas daninhas foram conduzidos três experimentos em casa de vegetação do Setor de Fruticultura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG. No primeiro experimento avaliou-se o crescimento inicial de mudas de duas cultivares de oliveira ‘Arbequina’ e ‘Koroneiki’ convivendo com cinco espécies de plantas: Bidens pilosa, Brachiaria brizantha, Cenchrus echinatus,Canavalia ensiformis e Lupinus albus, e um tratamento sem convivência com plantas daninhas por um período de 60 dias. Observou-se que a cultivar Arbequina mostrou-se mais tolerante a interferência das espécies de plantas. B. pilosa, C. ensiformes e L. albus foram as espécies com maior potencial de interferência no crescimento inicial das mudas de oliveira. No segundo, avaliou-se o crescimento de duas cultivares de oliveira, ‘Arbequina’ e ‘Ascolano’ cultivadas com quatro espécies de plantas competidoras, Amaranthus retroflexus, B. brizantha, B. pilosa, e C. echinatus e as testemunhas, que foram as mudas de oliveiras e as plantas daninhas de cada espécie sem competição por um período de 90 dias. A competição com as plantas daninhas interferiu no crescimento e nos teores de nutrientes de mudas de oliveira. A ‘Ascolano’ mostrou-se mais tolerante a competição com as espécies de plantas daninhas. A. retroflexus e B. pilosa foramas espécies com maior potencial de competição com mudas de oliveira. No terceiro experimento, foi avaliada a convivência das mudas de oliveira ‘Arbequina’ e ‘Ascolano’ com cinco densidades de B.brizantha, zero, uma, duas, três e quatro plantas por vaso por um período de 70 dias. Observou-se que a B. brizantha interferiu negativamente no crescimento vegetativo da oliveira. A cultivar ‘Ascolano’ apresentou maior capacidade competitiva com todas as densidades de B. brizantha. O aumento da densidade de B. brizantha interferiu no estado nutricional das mudas de oliveira.