PPGBIO - Mestrado em Biocombustíveis (Dissertações)

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    Fermentação do hidrolisado ácido hemicelulósico da torta de dendê (Elaeis guineensis) tratado com diferentes métodos de destoxificação
    (UFVJM, 2016) Brito, Philipe Luan; Santos, Alexandre Soares dos; Pantoja, Lílian de Araújo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Alexandre Soares dos; Aquino, Sérgio Francisco de; Veloso, Ronnie Von dos Santos
    Nas últimas décadas tem se intensificado o estudo de estratégias que proporcionem melhores rendimentos em etanol a partir do uso de biomassas lignocelulósicas. Neste trabalho foi utilizado o resíduo agroindustrial do processo de beneficiamento do óleo do dendê (Elaeis guineensis) para obtenção de um hidrolisado ácido hemicelulósico para posterior fermentação. O hidrolisado foi obtido através da utilização de ácido sulfúrico diluído o qual se mostrou eficiente na solubilização da hemicelulose. Três métodos de destoxificação dos inibidores foram testados dentre os quais se destacaram os tratamentos por carvão ativado e a combinação do tratamento empregando overliming e carvão ativado, com remoção de compostos fenólicos, furfural e 5-hidroximetilfurfural acima de 90% do hidrolisado. As linhagens de Scheffersomyces stipitis NRRLY 1214 e NRRLY 7124 apresentaram os maiores valores de etanol, com valores correspondentes de 6,2 e 6,13 g L-1, no meio destoxificado por overliming com suplementação. Estas linhagens, neste mesmo meio, alcançaram as maiores taxas de Yp/s (0,32 e 0,33) e Ef (64,46 e 64,89%). Os dados obtidos corroboram que as linhagens estudadas apresentam potencial para a fermentação da fração hemicelulósica da torta de dendê. O uso de meio de hidrolisado ácido da torta de dendê, sem suplementação, se mostra inviável nas condições testadas, pois reflete em valores insignificantes de etanol. Os dados obtidos contribuirão de forma positiva no aproveitamento de resíduos agroindustriais, bem como para os avanços na área de obtenção de etanol de segunda geração.
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    Isolamento, seleção e identificação de leveduras selvagens com capacidade para conversão de xilose a etanol
    (UFVJM, 2016) Valinhas, Raquel Valinhas e; Pantoja, Lílian de Araújo; Santos, Alexandre Soares dos; Vanzela, Ana Paula de Figueiredo Conte; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pantoja, Lílian de Araújo; Silva, Silvana de Queiroz; Molina, Gustavo
    A busca por linhagens de leveduras fermentadoras de pentoses é uma demanda do processo de produção de etanol a partir de substratos lignocelulósicos. A D-xilose, proveniente dos processos de hidrólise da hemicelulose não é metabolizada por linhagens de leveduras, como as da espécie Saccharomyces cerevisiae, convencionalmente utilizadas na maioria dos processos industriais para obtenção de álcool de primeira geração. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo isolar leveduras naturalmente ocorrentes em biomassas vegetais e avaliar sua capacidade para converter D-xilose em etanol. O isolamento foi conduzido em meio sólido contendo D-xilose como fonte de carbono. Os isolados foram triados por teste de produção de gás em meio contendo D-xilose e os que apresentaram resultado positivo foram testados para produção de etanol. Dos 202 isolados de leveduras capazes de assimilar D-xilose para o crescimento, quatro linhagens apresentaram habilidade em fermentar este açúcar. O potencial fermentativo das leveduras selecionadas foi avaliado em meios sintéticos, onde foram monitorados o crescimento celular e consumo dos açúcares. O teor alcoólico foi determinado ao fim de cada ensaio e as variáveis do processo foram calculadas. As linhagens isoladas foram identificadas como Galactomyces geotricum e Candida akabanensis, não havendo nenhum registro de aplicação biotecnológica para produção de biocombustíveis a partir destas linhagens. A produção de etanol foi de 4,7 a 14,0 g L-1 e a eficiência fermentativa de até 69%. O processo de bioconversão da xilose, contida em hidrolisados hemicelulósicos, a etanol surge como perspectiva potencial para eventual aplicação das linhagens de leveduras selecionadas.
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    Fermentação do hidrolisado ácido hemicelulósico da torta de dendê (Elaeis guineensis) tratado com diferentes métodos de destoxificação
    (UFVJM, 2016) Brito, Philipe Luan; Santos, Alexandre Soares dos; Pantoja, Lílian de Araújo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Alexandre Soares dos Santos; Aquino, Sérgio Francisco de; Veloso, Ronnie Von dos Santos
    Nas últimas décadas tem se intensificado o estudo de estratégias que proporcionem melhores rendimentos em etanol a partir do uso de biomassas lignocelulósicas. Neste trabalho foi utilizado o resíduo agroindustrial do processo de beneficiamento do óleo do dendê (Elaeis guineensis) para obtenção de um hidrolisado ácido hemicelulósico para posterior fermentação. O hidrolisado foi obtido através da utilização de ácido sulfúrico diluído o qual se mostrou eficiente na solubilização da hemicelulose. Três métodos de destoxificação dos inibidores foram testados dentre os quais se destacaram os tratamentos por carvão ativado e a combinação do tratamento empregando overliming e carvão ativado, com remoção de compostos fenólicos, furfural e 5-hidroximetilfurfural acima de 90% do hidrolisado. As linhagens de Scheffersomyces stipitis NRRLY 1214 e NRRLY 7124 apresentaram os maiores valores de etanol, com valores correspondentes de 6,2 e 6,13 g L-1, no meio destoxificado por overliming com suplementação. Estas linhagens, neste mesmo meio, alcançaram as maiores taxas de Yp/s (0,32 e 0,33) e Ef (64,46 e 64,89%). Os dados obtidos corroboram que as linhagens estudadas apresentam potencial para a fermentação da fração hemicelulósica da torta de dendê. O uso de meio de hidrolisado ácido da torta de dendê, sem suplementação, se mostra inviável nas condições testadas, pois reflete em valores insignificantes de etanol. Os dados obtidos contribuirão de forma positiva no aproveitamento de resíduos agroindustriais, bem como para os avanços na área de obtenção de etanol de segunda geração.