PPGPV - Doutorado em Produção Vegetal (Teses)

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    Estudos preliminares da utilização de substâncias húmicas na atenuação da fitotoxidez por arsênio
    (UFVJM, 2020) Santos, Jefferson Luiz Antunes; Dobbss, Leonardo Barros; Busato, Jader Galba; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dobbss, Leonardo Barros; Terra, Fabrício da Silva; Heringer, Rodrigo de Almeida; Barral, Uidemar Morais
    O arsênio (As) representa grande risco ambiental e sua fitorremediação tem sido apontada como uma boa técnica para recuperação de ambientes contaminados. Dentro desse ponto de vista, as substâncias húmicas (SH) podem ser utilizadas para amenizar a toxidez por As, contribuindo em sistemas de fitorremediação. O objetivo geral deste trabalho de tese foi avaliar se SH isoladas de vermicomposto apresentam capacidade de amenizar a fitotoxidez de As e aumentar sua fitoextração, utilizando-se eucalipto citriodora (Corymbia citriodora Hill & Johnson) e milho (Zea mays L.) como plantas indicadoras. Neste sentido foram desenvolvidos os seguintes objetivos específicos: (1) Avaliar se SH podem modificar a arquitetura do sistema radicular, estimular o crescimento, aumentar a robustez e aliviar o estresse promovido pelo As em C. citriodora; (2) Verificar se há atenuação de estresses nutricionais e fisiológicos promovidos pelo As em plantas de milho, aumentando seu potencial de fitoextração; (3) Estudar os efeitos das SH na amenização dos efeitos tóxicos do As sobre a bioenergética de plântulas de milho, no âmbito da extrusão radicular de H+ e da atividade de enzimas do estresse oxidativo. Foram realizados três experimentos, sendo o primeiro com plantas C. citriodora e os demais com Z. mays. Os experimentos foram precedidos de ensaios para determinação da melhor concentração-resposta de SH e da concentração tóxica por As e então foram aplicados os tratamentos: Controle, SH, As e As+SH acompanhados de solução nutritiva. No primeiro trabalho foi observado que SH apresentaram capacidade de modificar a arquitetura do sistema radicular, a biomassa, a robustez e aliviar os efeitos danosos do As ao crescimento. No segundo, SH aumentaram a fitoextração de As e atenuaram seu estresse. A taxa de fotossíntese sofreu redução pelo estresse por As e foi atenuado pela ação das SH. A condutância estomática e eficiência do uso da água também sofreram reduções pelo estresse por As, mas não foram atenuadas pelo tratamento com SH. A concentração interna de CO2 aumentou com o estresse por As e foi amenizada pela ação das SH. As elevações das concentrações de P, Fe, Cu, Mn e Ni promovidas em resposta ao estresse por As, foram atenuadas pela ação das SH. As plantas tratadas com SH apresentaram menores concentrações de As, mas, como em contrapartida aumentaram a biomassa, pode-se afirmar que a fitoextração aumentou. No terceiro, foi observado que SH alteraram a bioenergética. Os efeitos do As (extrusão radicular de H+ e da atividade das enzimas do estresse oxidativo) foram aliviados pelas SH. As evidências experimentais obtidas com os resultados deste trabalho de tese evidenciaram que SH apresentaram capacidade de amenizar a fitotoxidez de As e também aumentar sua fitoextração.
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    Qualidade fisiológica e atividade enzimática em sementes de couve
    (UFVJM, 2019) Sales, Thais Silva; Nery, Marcela Carlota; Costa, Márcia Regina da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nery, Marcela Carlota; Costa, Márcia Regina da; Nascimento, Warley Marcos; Pires, Raquel Maria de Oliveira
    A couve, Brassica oleracea var. acephala, apresenta grande importância para pequenos agricultores devido a sua facilidade de propagação e valor econômico, consequentemente tem elevado consumo, aceitabilidade e volume de produção aumentado. Contudo, informações referentes à avaliação do potencial fisiológico das sementes de couve ainda são escassas. Dois experimentos foram realizados: o Experimento I teve como objetivo estudar a qualidade fisiológica e atividade enzimática de sementes de famílias de couve após o teste de envelhecimento acelerado tradicional e com solução saturada de NaCl. De acordo com os resultados foi possível avaliar o vigor de sementes de famílias de couve pelo teste de envelhecimento acelerado, pelo método tradicional por 72 horas a 41°C. As análises isoenzimáticas permitiram uma avaliação dos eventos bioquímicos ocorridos durante o envelhecimento acelerado das sementes de famílias de couve. O Experimento II teve como objetivo desenvolver procedimentos para a condução do teste de tetrazólio para verificar a viabilidade das sementes. O pré-condicionamento das sementes entre papel por 10 horas a 20°C, seguido pela remoção total do tegumento e a utilização de solução de tetrazólio na concentração de 0,2% por 4 horas a 30°C é eficiente na avaliação da viabilidade das sementes de couve.