PPGPV - Doutorado em Produção Vegetal (Teses)

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    Época de amostragem foliar e produção fora de época em amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha
    (UFVJM, 2020) Gaurat, Jéssica Oliveira; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Gonçalves, Emerson Dias; Silva, Enilson de Barros; Araújo, Railene Hérica Carlos Rocha
    A época de florescimento da amoreira-preta varia em função das condições climáticas do local de cultivo, devido à baixa ocorrência ou à ausência de frio para a superação de dormência das gemas, influenciando a uniformidade de brotação e de floração das plantas. Outros fatores podem influenciar a brotação e a formação de hastes novas nas plantas, como o manejo nutricional, o qual depende do resultado da análise química foliar. Assim, informações sobre a época de amostragem foliar para a avaliação nutricional da amoreira-preta, nas novas regiões produtoras, são fundamentais. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a melhor época de amostragem foliar e a produção fora de época de cultivares de amoreira-preta em condições de baixa incidência de frio. Os experimentos foram realizados em uma região localizada a 1.387 m de altitude, nas coordenadas 18º 14 '56 "S e 43º 36' 0" W, que apresenta clima Cwb, classificado como úmido-temperado e inverno é ameno. No primeiro experimento foram avaliadas diferentes épocas de amostragem foliar nas cultivares ‘Brazos’, ‘Guarani’, ‘Tupy’ e ‘BRS Xavante’. As amostragens foliar foram realizadas nas fases de crescimento vegetativo, no início do florescimento e na frutificação. A melhor época foi determinada a partir do nível crítico de nutrientes e da produtividade. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro blocos e cinco plantas por parcela. No segundo experimento foram avaliadas a poda convencional e a poda drástica com aplicação de cianamida hidrogenada na produção fora de época das cultivares ‘Brazos’, ‘Tupy’ e ‘BRS Xingu’. A resposta das plantas foi avaliada pelas mudanças fenológicas, formação de hastes, brotação efetiva, produtividade e qualidade de frutas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro blocos e três plantas por parcela. A melhor época de amostragem foliar para avaliar o estado nutricional em amoreira-preta é no início do florescimento. Os níveis críticos propostos para os macronutrientes (g kg-¹) são de 25,5 para N; 2,0 para P; 11,2 para K; 2,9 para Ca; 2,9 para Mg e 0,3 para S e, para os micronutrientes (mg kg-¹, são de 15,5 para B; 9,7 para Cu; 79,6 para Fe; 116,4 para Mn e 22,9 para Zn. Os níveis críticos de P, K, Ca, Mg, S e B ficaram abaixo das faixas consideradas adequadas para a amoreira-preta. A poda drástica realizada no inverno proporciona alteração no período reprodutivo das cultivares de amoreira-preta. Nas condições edafloclimáticas deste estudo a brotação e a floração ocorreram após 70 dias, mas a formação de hastes, a produção e a qualidade das amoras foram afetadas. No ciclo seguinte, somente a cultivar Brazos antecipou a brotação e a floração. Em região de inverno ameno, a poda drástica no inverno, com aplicação de cianamida hidrogenada nas novas hastes no verão, não favorece a produção fora de época.