PPGPV - Doutorado em Produção Vegetal (Teses)
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Item Caracterização molecular e modelagem de nicho ecológico para Bedellia somnulentella (Zeller, 1847) (Lepidoptera: Bedelliidae), praga foliar de batata doce(UFVJM, 2022) Santos, Marinalva Martins dos; Soares, Marcus Alvarenga; Costa, Márcia Regina da; Silva, Ricardo Siqueira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Melo, Janaína de Oliveira; Azevedo, Alcinei Místico; Santos, ThiagoBedellia somnulentella é praga invasiva e com novos registros no território brasileiro alimentando-se de Ipomoea batatas, a batata doce. I. batatas pode proporcionar segurança alimentar e pode amenizar a crise de alimentos pós-pandemia da COVID-19. Este estudo apresenta a caracterização molecular e um exercício de modelagem mecanicista para previsão de riscos globais atuais e futuros de invasão da praga B. somnulentella alimentando-se em I. batatas. Extração e sequenciamento do DNA do gene COI mitocondrial (região COI 5’) de B. somnulentella foram realizadas, analisadas e comparadas com as sequências NCBI e BOLD Systems (Barcode of Life Data Systems). Árvores filogenéticas foram construídas para análise da distribuição biogeográfica e incursões da praga. Para identificar e prever riscos globais de invasão da praga, modelos no software CLIMEX foram projetados. A análise da sequência barcoding do gene COI rotulada como 2_H04.seq identificou o organismo como da espécie Bedellia somnulentella (Zeller, 1847) (Lepidoptera: Bedelliidae), corroborando a indicação prévia feita por análise morfológica, e confirmando sua introdução recente em Diamantina, Minas Gerais, Brasil. As projeções para a praga indicaram que mudanças climáticas poderiam reduzir áreas de alta aptidão na faixa paralela de latitude 0°, o equador. Por outro lado, as regiões temperadas nos paralelos com latitudes acima de 30°S e 30°N podem aumentar o stress quente e húmido e tornarem-se mais adequadas para esta praga. Este levantamento é baseado apenas em dados meteorológicos. Os dados aqui apresentados são úteis para o desenvolvimento de políticas, estudos e estratégias para o manejo da praga B. somnulentella no campo. É importante que organizações de planejamento agrícola e alimentar em vários países façam planos estratégicos e de longo prazo para evitar perdas por ataques de B. somnulentella.Item Melhoramento genético de couve-de-folhas: segundo ciclo de seleção recorrente entre progênies de meios-irmãos(UFVJM, 2020) Silva, Natália Oliveira; Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Costa, Márcia Regina da; Azevedo, Alcinei Místico; Brito, Orlando GonçalvesObjetivou-se com este trabalho estimar os parâmetros genéticos, predizer os ganhos com a seleção dos indivíduos superiores e avaliar a divergência genética entre progênies de meios-irmãos de couve-de-folhas. O trabalho foi realizado em duas etapas referentes à recombinação e obtenção de sementes, e posterior avaliação de 25 progênies meios-irmãos pré-selecionadas do programa de melhoramento da couve-de-folhas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), ambas realizadas no Setor de Olericultura, de janeiro de 2018 a setembro de 2019. O delineamento adotado foi em blocos casualizados com quatro repetições e seis plantas por parcela. As características estudadas foram avaliadas em cada planta da parcela, sendo 12 quantitativas e 15 qualitativas, totalizando 27 características. Considerando as características quantitativas, foi realizada a seleção das progênies via REML/BLUP. O estudo da divergência genética foi realizado por meio de variáveis canônicas para os dados quantitativos. Para os dados quantitativos, qualitativos, e conjuntos, foram realizados dendrogramas pelo método UPGMA, utilizando-se a distância genética de Mahalanobis. A maior herdabilidade individual no sentido restrito (h2a) foi observada para a altura da planta, seguida da massa média por folha. A produtividade de folhas apresentou ganhos de 11,80, 10,39 e 7,68%, para as intensidades de seleção de 10, 15 e 30% dos melhores indivíduos, respectivamente. As progênies de meios-irmãos P1, P2, P3, P4, P5, P9, P11, P15, P18, P20 e P25 foram as mais divergentes e devem ser priorizadas para compor a população recombinante para o terceiro ciclo de seleção recorrente. As cultivares comerciais foram os genótipos mais divergentes pelas técnicas de multivariadas estudadas e há divergência genética entre os genótipos avaliados em segundo ciclo de seleção recorrente.