Avaliação de sistemas de cultivo das sempre vivas Comanthera elegans (Bong.) L.R. Parra & Giul. E C. bisulcata (Körn) L.R. Parra & Giul.

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2010

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As sempre vivas são plantas das famílias Eriocaulaceae, Xyridaceae, Cyperaceae, Amaranthaceae e Rapataceae. As principais espécies comercializadas dentro de Eriocaulaceae pertencem ao gênero Comanthera e muitas se encontram ameaçadas de extinção. O extrativismo de sempre vivas gera emprego e renda no Vale do Jequitinhonha e regiões circunvizinhas. A falta de conhecimento sobre a espécie é citada como a principal causa da não elaboração de normativas que estabeleçam os procedimentos de manejo. A inexistência de normativas tem contribuído significantemente para a coleta indiscriminada dessas espécies. Objetivou-se com o presente trabalho: caracterizar o desenvolvimento de C. elegans em sistema de cultivo; estabelecer dentro de três sistemas de cultivos propostos (canteiro, faixa e área total) o que mais favorece o desenvolvimento de C. elegans e de C. bisulcata. O trabalho foi desenvolvido em Galheiros-MG, no período de janeiro de 2009 a junho de 2010. O material proveniente do processamento de capítulos contendo sementes foi lançado diretamente sobre a superfície do solo gradeado. A emergência de plântulas de S. elegans se iniciou no final de fevereiro de 2009 e em maio ocorreu a antese dos capítulos. Na segunda fase reprodutiva, a produção de escapos se iniciou em dezembro de 2009 e a antese dos capítulos ocorreu em abril de 2010. A produção de escapos/planta foi de 3,33 e 48,8, na primeira e na segunda floração, respectivamente. O comprimento dos escapos e o diâmetro dos capítulos foram de 24,25 e 40 cm, 8,45 e 12 mm na primeira e segunda, respectivamente. Na primeira floração, a produção de sementes ocorreu a partir de agosto e a maior taxa de germinação (71,79 %) e o melhor desenvolvimento pós-seminal foram observados para sementes de capítulos coletados em novembro de 2009. O sistema de cultivo em canteiro apresentou maior densidade de plantas floridas e maior produção de escapos (peso e número) por área em C. elegans e C. bisulcata. Nas duas espécies, a produção de escapos por planta (peso e número) não diferiu de forma significativa entre os três sistemas de cultivo. Portanto, a maior produtividade por área observada no sistema em canteiro está associada à maior densidade de plantas estabelecidas nesse sistema de cultivo na época da floração.

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MOREIRA, Fernanda da Conceição. Avaliação de sistemas de cultivo das sempre vivas Comanthera elegans (Bong.) L.R. Parra & Giul. E C. bisulcata (Körn) L.R. Parra & Giul. 2010. 85 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2010.

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