Avaliação da extração de madeira de eucalipto com o forwarder em áreas declivosas

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2013

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UFVJM

Abstract

Objetivou-se com o desenvolvimento dessa pesquisa, determinar a faixa de estradas secundárias adequada, visando minimizar o custo de produção da madeira por intermédio da racionalização do binômio estradas/extração florestal. Os dados foram coletados em áreas de colheita florestal pertencentes a uma empresa produtora de celulose, situadas nos municípios de Guanhães e Sabinópolis, MG, durante o mês de setembro de 2012. Foram avaliados 10 operadores de Forwarder sendo que destes, dois trabalhavam no projeto “Cachoeira Alegre” (CA1), madeira de 6 metros sem casca (Guanhães), quatro no projeto “Cachoeira Alegre” (CA2), madeira de 3 metros com casca (Guanhães) e, quatro no projeto “Água Rasa” (AR), madeira de 6 metros sem casca (Sabinópolis). Para as comparações entre os projetos e entre o tipo de sistema (toras curtas, madeira de 6 metros sem casca e madeira de 3 metros com casca) utilizou-se a média dos valores encontrados e, estas, foram comparadas a valores determinados por outros autores que trabalharam com os mesmos sistemas de colheita e máquinas semelhantes, além de áreas/povoamentos distintos. As principais informações/variáveis levantadas referiram-se aos tempos das operações (total do ciclo, de carregamento, de deslocamento com e sem carga, de descarregamento), distâncias percorridas (com e sem carga) e velocidade média (com e sem carga), desenvolvidadas pelo Forwarder, sendo determinado posteriormente a eficiência operacional das máquinas, a densidade ótima de estradas DOE, a distância média de extração (DME) e os custos correspondentes (de estradas, de extração e de perda de área produtiva). Para as variáveis anteriores obtidas perante os projetos estudados verificou-se por intermédio do teste t-Student se havia diferença estatística entre os valores médios encontrados. O carregamento e o descarregamento de toras com o Forwarder foram as variáveis do ciclo operacional de extração que consumiram maior tempo. Os rendimentos operacionais da extração de madeira foram considerados altos, mesmo comparativamente a outros estudos em áreas planas. O projeto “AR” foi o que apresentou um menor custo de extração e, as melhores DOE e DME. A faixa de estrada de 7 metros foi considerada mais adequada do ponto de vista técnico-econômico e de segurança no trabalho, correspondendo a uma redução de custo médio por hectare para os projetos estudados de R$ 17,99, comparativamente a largura de 8 metros adotada pela Empresa. Nesse contexto, há um ganho global estimado de R$125.930,00/ano, considerando-se um corte anual de eucalipto de 7.000 hectares, para atendimento da demanda de madeira da Empresa.

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SOUZA, Maria Carolina de. Avaliação da extração de madeira de eucalipto com o forwarder em áreas declivosas. 2013. 66 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2013.

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