Resposta inflamatória na indução do parto: perfil celular, marcadores inflamatórios sanguíneos e estado redox placentário de parturientes que respondem ou não ao protocolo de indução

dc.contributor.advisorSampaio, Kinulpe Honorato
dc.contributor.authorGuimarães, Isabela Carvalho
dc.contributor.institutionUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJMPt_BR
dc.contributor.refereeSampaio, Kinulpe Honorato
dc.contributor.refereeGarcia, Bruna Caroline Chaves
dc.contributor.refereeDias Peixoto, Marco Fabrício
dc.date.accessioned2024-12-20T21:27:46Z
dc.date.issued2024
dc.date.submitted2024-01-09
dc.description.abstractDe acordo com a OMS, o parto normal é esperado entre a 37ª e 42ª semana de gestação, sendo que alguns sinais indicativos geralmente precedem o trabalho de parto. Contudo, em certas situações, mulheres podem não apresentar esses sinais, justificando a necessidade de indução do parto, especialmente em casos de complicações ou ultrapassagem do tempo ideal de gestação. Métodos comuns de indução incluem o uso de ocitocina e misoprostol. Durante o processo de parto, o sistema imunológico materno adota um fenótipo mais reativo, destacado pelo aumento de citocinas, evidenciando o parto como um evento inflamatório fisiológico. Este estudo propõe avaliar o perfil celular, marcadores inflamatórios e o estado redox placentário em mulheres submetidas à indução do parto, comparando aquelas que respondem ao protocolo (Grupo R) com aquelas que não respondem (grupo NR). Para isso, foi coletado sangue periférico das mães antes da indução do parto e imediatamente após o parto para as análises dos tipos celulares presentes e níveis plasmáticos de IL-6, IL-8 e IL-10, além de fragmentos de placentas para as análises do perfil oxidativo. Observamos que a indução do parto resultou em uma leucocitose em ambos grupos, com um aumento mais acentuado de neutrófilos nas mães que responderam ao protocolo de indução. Já as mães do grupo NR apresentaram aumento significativo de monócitos. Também foi observado que as mães que respondem ao protocolo de indução reduziram os níveis de IL-6 após o parto, os níveis de IL-10 encontravam-se diminuídos e razão IL-8/IL-10 aumentados quando comparados às mães que não respondem ao protocolo de indução. Já as plantas de mães que respondem ao protocolo de indução apresentam níveis mais elevados de espécies reativas de oxigênio e proteínas carboniladas, indicando maiores danos oxidativos, e menores níveis de atividades das enzimas antioxidantes catalase e superóxido dismutase. Os resultados de nossa pesquisa revelaram uma diferença na resposta inflamatória entre mulheres responsivas e não responsivas ao trabalho de parto, sugerindo a perspectiva de que as variações na resposta inflamatória durante a indução podem influenciar distintamente as respostas ao protocolo de indução. Esta diferenciação é crucial para o aprimoramento da prática obstétrica, contribuindo para a compreensão mais ampla das complexidades associadas à indução do parto e permitindo abordagens futuras mais precisas e personalizadas no manejo da indução do trabalho de parto.Pt_BR
dc.description.abstractsAccording to the WHO, normal delivery is expected between the 37th and 42nd weeks of gestation, with some indicative signs typically preceding labor. However, in certain situations, women may not exhibit these signs, justifying the need for labor induction, especially in cases of complications or exceeding the ideal gestation period. Common induction methods include the use of oxytocin and misoprostol. During the labor process, the maternal immune system adopts a more reactive phenotype, highlighted by increased cytokines, demonstrating labor as a physiological inflammatory event. This study aims to evaluate the cellular profile, inflammatory markers, and placental redox state in women undergoing labor induction, comparing those who respond to the protocol (R Group) with those who do not respond (NR Group). Peripheral blood was collected from mothers before induction and immediately after delivery for analysis of cell types present, and plasma levels of IL-6, IL-8, and IL-10, along with placental fragments for oxidative profile analysis. We observed that labor induction resulted in leukocytosis in both groups, with a more pronounced increase in neutrophils in mothers who responded to the induction protocol. Mothers in the NR group showed a significant increase in monocytes. It was also noted that mothers responding to the induction protocol reduced IL-6 levels after delivery, while IL-10 levels were decreased, and the IL-8/IL-10 ratio increased compared to mothers not responding to the induction protocol. Placentas from mothers responding to the induction protocol exhibited higher levels of reactive oxygen species and carbonylated proteins, indicating greater oxidative damage, and lower levels of antioxidant enzyme activities catalase and superoxide dismutase. Our research results revealed a difference in the inflammatory response between responsive and non-responsive women to labor, suggesting the prospect that variations in the inflammatory response during induction may distinctly influence responses to the induction protocol. This differentiation is crucial for enhancing obstetric practice, contributing to a broader understanding of the complexities associated with labor induction and enabling more precise and personalized approaches in labor induction management.en
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Pt_BR
dc.description.thesisDissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024.Pt_BR
dc.identifier.citationGUIMARÃES, Isabela Carvalho. Resposta inflamatória na indução do parto: perfil celular, marcadores inflamatórios sanguíneos e estado redox placentário de parturientes que respondem ou não ao protocolo de indução. 2024. 69 p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2024.Pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufvjm.edu.br/items/8dd19279-7d3e-424b-b501-f9c07eaf8ae8
dc.language.isopor
dc.publisherUFVJMPt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 4.0 Brazilen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.Pt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt
dc.subjectIndução do partoPt_BR
dc.subjectInflamaçãoPt_BR
dc.subjectPlacentaen
dc.subjectCitocinasPt_BR
dc.subjectLeucogramaPt_BR
dc.subjectEspécies reativas de oxigênioPt_BR
dc.subjectLabor inductionen
dc.subjectInflammationen
dc.subjectCytokinesen
dc.subjectLeukogramen
dc.subjectReactive oxygen species.en
dc.titleResposta inflamatória na indução do parto: perfil celular, marcadores inflamatórios sanguíneos e estado redox placentário de parturientes que respondem ou não ao protocolo de induçãoPt_BR
dc.typeThesisen

Files

Original bundle

Now showing 1 - 1 of 1
Thumbnail Image
Name:
isabela_carvalho_guimaraes.pdf
Size:
5.28 MB
Format:
Adobe Portable Document Format

License bundle

Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: